Talassemia e Anemia Ferropriva em Gestantes Adolescentes

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
MAICON LUANO GONÇALVES NUNES 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
“Talassemia & Anemia Ferropriva” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP 
SET/2015 
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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
MAICON LUANO GONÇALVES NUNES 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
“Talassemia & Anemia Ferropriva” 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado 
à Univesidade Paulista – UNIP, 
como requisito para elaboração do 
trabalho de conclusão de curso. 
 
Docente: Profª Ma. Kethi Squecola 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP 
SET/2015 
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SUMÁRIO 
 
1. TEMA .................................................................................................................... 4 
1.1. Talassemia & Anemia Ferropriva ................................................................... 4 
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA ................................................................................... 4 
2.2. Talassemia e Anemia Ferropriva; em gestantes adolescentes e seus 
diferentes diagnósticos. ........................................................................................... 4 
3. PROBLEMA ......................................................................................................... 4 
4. HIPÓTESE ............................................................................................................ 4 
5. OBJETIVOS GERAIS........................................................................................... 5 
6. OBEJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 5 
7. JUSTIFCATIVA .................................................................................................... 5 
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 6 
9. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................. 8 
10. CRONOGRAMA DE PESQUISA ...................................................................... 9 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 10 
 
 
 
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1. TEMA 
 
1.1. Talassemia & Anemia Ferropriva 
 
 
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA 
 
 
2.2. Talassemia e Anemia Ferropriva; em gestantes adolescentes e seus 
diferentes diagnósticos. 
 
 
3. PROBLEMA 
 
Diferentes diagnósticos e suspeitas idênticas entre a Anemia Ferropriva e 
Talassemia e a liberação de exames falsos-positivos. 
 
4. HIPÓTESE 
 
A talassemia é uma doença hereditária de graves complicações; mas sendo 
uma doença de pouco conhecimento perante a sociedade, podendo ocasionar em 
uma anemia grave, como por exemplo, à anemia ferropriva. Tais doenças 
ocasionadas em adolescentes em gestações não planejadas podem trazer várias 
consequências; para mãe piora da anemia, restrição do crescimento fetal, 
necessidade transfusional aumentada, entre outros problemas; como morbidade e 
mortalidade materna e fetal. Para o conhecimento do clínico e paciente, esta doença 
ocasionará uma bateria de exames para um melhor diagnóstico. 
 
 
 
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5. OBJETIVOS GERAIS 
 
Enfatizar o conhecimento da sociedade, que na maioria das gestações não 
planejada na adolescência, a gestante e o feto poderá sofrer várias consequência. 
 
6. OBEJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Adquirir informações do histórico de vida do paciente, para melhor 
diagnostica-lo. 
 
 Instruir a gestante que poderá ser solicitada a realização de outro tipo de 
exame. 
 
 
7. JUSTIFCATIVA 
 
 A anemia ferropriva tem sido uma das doenças mais prevalentes da 
sociedade e com ocorrência ainda maior em gestantes adolescentes; pois o 
aumento da necessidade da produção de ferro para o organismo da gestante, não 
será mais o mesmo, pois a produção de ferro será para dois indivíduos, para a 
gestante e o feto. 
 A falta de produção de ferro e a necessidade do mesmo para o organismo 
tem facilitado o desenvolvimento à deficiência de ferro; podendo trazer uma série de 
complicações, entre elas está à anemia ferropriva, que em uma gestante pode 
ocasionar uma gestação prematura entre outros fatores de interferência. 
Em lugares mais escassos, onde não há a possibilidade da gestante estar em 
constante contato com um clínico obstetra, por falta de conhecimento uma simples 
suposição de anemia e a automedicação, pode ocasionar ainda mais a situação da 
gestante e principalmente a do feto. 
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No então, a talassemia é uma doença muito complexa e de graves 
complicações, ao não ser diagnosticada e tratada adequadamente. Porém tem sido 
de pouca importância para sociedade, pela falta de conhecimento sobre a doença, 
por esse motivo em áreas precárias o índice desta doença é maior, pois o seu 
diagnóstico é bem mais especifico, e não pode ser diagnosticado por um simples 
exame rotineiro de anemia. No entanto, um exame complementar pode ser pedido 
para as gestantes, para uma melhor avalição e diagnóstico. 
 
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Na maioria dos casos envolvendo gestantes adolescente, em consultas de 
pré natal, o diagnóstico para a anemia ferropriva e para a talassemia se restringe ao 
hemograma, principalmente pela avaliação da hemoglobina e do hematócrito, sendo 
este, exame para dosagem dos estoques de ferro. Sendo a talassemia uma doença 
hereditária, podendo ou não ser diagnosticada na gravidez, de acordo com á 
hipótese e suspeita do clínico. 
 
Segundo School, a anemia por deficiência de ferro está intimamente 
relacionada com o trabalho de parto prematuro e o baixo peso ao 
nascimento, com frequência duas vezes maior quando se compara à 
população normal, não havendo relação tão predominante com a 
anemia por outras causas (SCHOOL, 1998, P. 161). 
Beard, afirma que mais de 70% da população de gestantes 
adolescentes tem ferropenia quando se realiza o melhor exame para 
diagnóstico do estado de ferro corporal, que seria a punção de 
medula óssea; entretanto, este não é um exame de indicação 
rotineira (BEARD, 1994, P. 502). 
 
Através dos estudos de Sachol, podemos afirmar que a anemia por 
deficiência de ferro, em gestantes adolescentes, está relacionada sim ao parto 
prematuro e baixo peso ao nascimento, pelo fato de que, o organismo da gestante 
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não foi capaz de produzir uma quantidade adequada de ferro para o próprio 
organismo e para o feto. 
Enquanto Beard (1994, p. 510) afirma que “[...] 70% das gestantes 
adolescentes é acometida de ferropenia quando um exame mais especifico é 
realizado [...]” 
Sabemos que Beard e Sachol estão totalmente corretos. Entretanto se o 
clínico solicitar um simples exame de anemia ferropriva, de acordo com o 
conhecimento e relatos da gestante, este exame poderá ser liberado como um 
resultado falso-positivo para a talassemia. 
Para entendermos um pouco mais sobre a talassemia, será necessário 
termos conhecimentos de alguns conceitos básicos sobre o sangue. O sangue é 
caracterizado por duas porções, sendo elas uma porção líquida e outra sólida, a 
porção líquida é denominada plasma e a porção sólida denominada de elementos 
celulares, sendo os elementos celulares: glóbulos vermelhos (GV), glóbulos brancos 
(GB) e plaquetas. Os GV também conhecido como hemácia ou eritrócito; é o 
elemento presente em maior quantidade no sangue, e para obter sua coloração 
avermelhada é necessária uma proteína chamada de hemoglobina. 
A talassemia é uma doença hereditária, caracterizada pela redução ou 
ausência de um dostipos de cadeias de globinas, que formam a hemoglobina, 
caracterizada também, por um defeito genético em uma das quatros cadeias de 
globinas, sendo duas delas denominada alfa  e as outras duas denominadas beta 
Este problema nas cadeias de globina, impedem a fabricação de hemoglobinas 
normais. 
A talassemia pode ser classificada em dois grupos, o primeiro como 
TALASSEMIA MINOR, e o segundo, TALASSEMIA MAJOR. Para a solicitação de 
um exame é necessário o clínico saber o histórico da gestante, há quanto tempo 
esse problema vem se acometendo, se há parentes na família com o mesmo 
problema, sintomas da gestante entre outros. 
 A talassemia têm como seu quadro clínico: cansaço, sonolência, Cefaléia, no 
entanto os sintomas da anemia ferropriva, também tende a apresentar o mesmo 
quadro clínico. 
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Entretanto um hemograma completo, que será possível avaliar um esfregaço 
de sangue periférico, dosagem de ferro ou ferretina para melhor diagnóstico ou uma 
punção de medula óssea, não resolvera absolutamente nada se a gestante estiver 
acometida por talassemia, pois para seu diagnóstico é necessário exames 
complementares como, por exemplo, o exame de eletroforese em acetato de 
celulose ou eletroforese de da hemoglobina de Bart’s. Após a realização destes 
exames específicos o laudo deve ser liberado com seu verdadeiro diagnóstico. 
Podemos observar que, ao realizarmos um exame para detecção de anemia 
férrica, como um hemograma ou uma punção da medula óssea, este indicará 
apenas algumas informações, e de acordo com o quadro clínico da gestante o 
clínico pode trata-la como anemia ferropriva. 
Ambas as doenças procedem ao mesmo quadro clínico, porem para melhor 
diagnostica-la é necessário exames totalmente diferentes, por isso se faz necessário 
um conhecimento mais amplo em determinadas áreas da saúde. 
 
9. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
O método que foi utilizado para aprofundamento é do tipo qualitativo, pois a 
pesquisa foi priorizada somente conhecimento significativo de cada item, sem a 
utilização de dados estatísticos. 
O projeto de pesquisa teve sua base em artigos científicos atuais sobre à 
anemia ferropriva e talassemia em gestantes adolescentes, visando seus diferentes 
tipos de diagnósticos e causas. 
Para auxiliar no embalsamento teórico foram utilizados alguns livros 
específicos contendo informações sobre anemia ferropriva e a talassemia. 
 
 
 
 
 
 
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10. CRONOGRAMA DE PESQUISA 
 
Especificação/Ano 2015 
Meses Agosto Setembro Outubro Novembro 
1. Tema x 
2. Delimitação do 
Tema 
x 
3. Problema x 
4. Hipótese de 
Estudo 
 x 
5. Objetivos x 
6. Justificativa x 
7. Fundamentação 
Teórica 
 x 
8. Procedimentos 
Metodológicos 
 x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Beard Jl, A anemia por deficiência de ferro na grávida adolescente: 
Comparação entre métodos laboratoriais. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [Internet]. 
2003 [citado 2003 set. 28]; 25(10): 731-732. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032003001000006 
 
VASCONCELOS M. M. Guia profissionais para doenças. 7. ed., 2005. Editora 
Guanabara Koognan. Rio de Janeiro.