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BRENDA RODRIGUES GENÉTICA 3° SEMESTRE • Apresentam grande morbidade e mortalidade • 5% da população mundial apresenta algum distúrbio da hemoglobina; estima-se que exista cerca de 270 milhões de portadores de hemoglobinopatias e cerca de 300 – 500 mil casos de nascimentos de crianças com anemia falciforme e formas severas de talassemia • Responsáveis por considerável morbidade e mortalidade, essas doenças tiveram suas origens a partir de mutações na sequência dos genes das globinas e/ou devido a processamentos indevidos das moléculas de ácidos ribonucleicos mensageiros (RNAm) desses mesmos genes • A hemoglobina é uma substância presente no sangue que é responsável por transportar oxigênio dos pulmões para as células, sintetizada inicialmente no saco vitelino e, posteriormente, no fígado, baço e medula óssea • O grupo prostético heme confere as proteínas que está ligado a uma característica, e é constituído por uma parte orgânica e um átomo de ferro no estado ferroso [Fe(II)] • É constituída por 4 cadeias polipeptídicas, duas α- globinas e duas β-globinas unidas a uma fração heme, codificadas por 6 genes (quatro cadeias α no cromossomo 16 e duas cadeias β do cromossomo 11) o Os genes do tipo beta apresentam 146 aminoácidos, enquanto os do tipo alfa apresentam 141 aminoácidos • Na vida fetal forma-se a HBF (2ά2γ) o Nos adultos, é restrita a uma população de células vermelhas chamadas de células F o Corresponde à 0,5 – 1% da Hb do adulto • 95% da Hb total corresponde a Hemoglobina adulta HbA (2α2β) o Responsável por fazer a oxigenação adequada das células corpóreas; tem a forma arredondada e é a mais flexível • Após o parto são sintetizadas as Hemoglobinas adultas HBA2 (2ά2δ), que corresponde a 2,5% da Hb total • Hemoglobinas embrionárias: o Gower 1; ζ2ε2 o Gower 2; α2ε2 o Portland; γ2γ2 • As anomalias da Hb podem ser estruturais, quando há uma modificação estrutural de um tipo de cadeia globínica (falciformação dos eritrócitos, anemia hemolítica, policitemia ou cianose) ou quantitativas, quando se verifica uma alteração quantitativa na síntese de um tipo de cadeia globínica (síndromes talassêmicas e persistência hereditária de HbF – PHHF), o As anomalias estruturais correspondem a mais de Hb’s anormais e são classificadas de acordo com a mutação Variantes estruturais da Hb Hb anormal Mutação Resultado e efeitos clínicos Heranç a HbS Substituiçã o de um único nucleotíde Falciformação HbS desoxigenada polimeriza → células AR BRENDA RODRIGUES GENÉTICA 3° SEMESTRE o (Glu6Val) falciformes → oclusão vascular e hemólise HbC Substituiçã o de um único nucleotíde o (Glu26Lis) Cristais de Hb Mutação → Hb anormal (cristalizada) e com síntese diminuída (splicing anormal do RNA) → talassemia branda/anemi a hemolítica AR HbM (Boston) Substituiçã o de um único nucleotíde o (His92Tir) A substituição torna o ferro oxidado da heme resistente à meta- hemoglobina redutase → HbM, não pode transportar oxigênio → cianose (assintomátic o) AD HbH Hammersmit h Phe42Ser Hb instável → precipitação da Hb → hemólise; também baixa afinidade pelo oxigênio AD Hb Kempsey Asp99Asn A substituição mantém a Hb na estrutura de seu estado de alta afinidade pelo oxigênio → menos oxigênio para os tecidos → policitemia AD • Mutações no gene da β-globina: o Causam mais doenças que mutações no gene da α- globina o Uma única mutação no gene da β-globina afeta 50% das cadeias β o Sem consequências pré-natais • Mutações no gene da α-globina: o Uma única mutação no gene da α-globina afeta 25% das cadeias α o Com consequências na vida fetal e pós-natal • Descrita pela primeira vez em 1904 por James Herrick, é a hemoglobinopatia mais comum no Brasil • É uma anemia hemolítica crônica grave, não contagiosa, decorrente do encurtamento da vida do eritrócito • A AF é uma das poucas condições que exibem homogeneidade (HbβS) genética em seres humanos; o Uma pessoa é homozigota para um gene específico se ambas as cópias desse gene apresentarem a mesma sequência (se duas cópias forem do mesmo alelo) • Ocorre com mais frequência em pessoas com ascendência africana e mediterrânea; existem evidencias que essa maior incidência se deve a uma vantagem do heterozigoto que, inclusive, confere resistência à malária o Tanto homozigotos quanto heterozigotos para o alelo da anemia falciforme apresentam uma proteção parcial contra a infecção da malária, porque as hemácias falcêmicas se rompem antes que o parasita consiga se reproduzir ▪ Isso é considerado um exemplo de vantagem dos heterozigotos devido á ocorrência de malária no ambiente (selecionando contra os homozigotos com Hb normal que são mais susceptíveis) e à anemia falciforme (selecionando contra os homozigotos para o alelo falcêmico) • A presença da hemoglobina F em homozigose (2ά2δ) induz os eritrócitos a transformarem-se em células em forma de foice, que são prontamente destruídas pelo sistema monocítico macrofágico • A mutação ocorre no 6 códon no gene da β-globina (GAG → GTG; alteração de adenina para timina) no cromossomo 11, alterando o ácido glutâmico (glutamato) por valina, resultando no enovelamento anormal da Hb que, por sua vez, distorce (polimeriza) a forma das hemácias de bicôncava para um formato irregular descrito como forma de foice (falcização – Hb falciforme α2β2S), um tetrâmero instável na forma desoxigenada BRENDA RODRIGUES GENÉTICA 3° SEMESTRE o A mutação da AF é um polimorfismo de nucleotídeo único (SNP), e ocorre no nucleotídeo da posição 334 (rs334) o Hemácias rígidas e deformadas bloqueiam os pequenos capilares, produzindo múltiplos microinfartos no tecido, principalmente nos ossos e nos rins; além disso as hemácias se rompem com facilidade ▪ Os sintomas clínicos devido a estas oclusões vasculares incluem dor grave e incapacitante, congestionamento e destruição do baço, sintomas somáticos múltiplos e crescimento deficiente; em alguns casos, a vaso-oclusão pode ocorrer na região do cérebro e, consequentemente AVC (derrame) ▪ Outros sintomas característicos da AF são a febre, icterícia (olhos amarelos – indica doença no fígado, que acontece porque a hemácia é destruída mais rapidamente, produzindo mais bile), úlcera de perna, priapismo (ereção dolorosa e prolongada do pênis), cansaço, apatia, comprometimento da concentração e síndrome torácica aguda (dor no tórax, tosse, dificuldade respiratória e febre) • A anemia falciforme também é a base de um fenótipo que é afetado por condições ambientais; a falcemização das hemácias ocorre quando as concentrações de oxigênio no sangue são baixas, e a hemoglobina começa a cristalizar dentro das células o Pode acontecer durante atividade física intensa, na qual os níveis de O2 nos músculos se reduzem, ou durante viagens aéreas ou para grandes altitudes, onde a pressão atmosférica é baixa • A anemia provoca o aumento da demanda em tecidos produtores de hemácias na medula óssea, o que pode alterar o tamanho e a forma dos ossos • As pessoas com traço falciforme (HbAHbS) são heterozigotas para a condição e podem apresentar um pouco de falcemização de hemácias o Uma pessoa é considerada heterozigota quando as duas cópias de um gene apresentam sequências diferentes (há dois alelos diferentes) • Existem dois alelos principais, HbA e HbS, que codificam dois diferentes tipos de hemoglobina, que diferem em um único aminoácido e ambos são sintetizados no heterozigoto (traço falcêmico) o O alelo HbA é dominante; no heterozigoto, um único alelo HbA produz Hb funcional suficiente para prevenir a anemia o Em relação ao formato da hemácia, existe dominância incompleta, conforme demonstrado pelo fato de que, no heterozigoto, muitas das células apresentamformas de foice o Em relação à Hb, existe codominância ao nível molecular Genótipos possíveis para a AF Genótipo Fenótipo HbA/HbA (βAβA) αA2βA2 (HBA) Normal; os eritrócitos nunca se tornam falciformes HbS/HbS (βAβS) αA2βS2 (HbS) Anemia grave, com frequência fatal; a Hb anormal faz com que os eritrócitos apresentem um formato falciforme HbA/HbS (HbAS) αA2βA2, αA2βS2 (HbA e HbS) e αA2βAβ Nenhuma anemia ou assintomáticos; os eritrócitos tornam-se falciformes apenas sob baixas concentrações de oxigênio Há relatos de morte súbita e complicações clinicas, tais como hematúria, hipostenia, embolismo pulmonar e infarto esplênico, especialmente quando os portadores são expostos a baixa tensão de O2, como ocorre em exercícios físicos • As manifestações clínicas das síndromes falciformes em geral iniciam-se aos 6 meses de idade devido à diminuição da síntese de hemoglobina fetal (HbF) BRENDA RODRIGUES GENÉTICA 3° SEMESTRE • O exame padrão-ouro para o diagnóstico da AF é a eletroforese de hemoglobina normal e mutante; os tipos A e S da Hb são separados por meio da eletroforese, uma vez que apresentam cargas elétricas diferentes – a HbS se movimenta mais lentamente ao longo do campo elétrico o O diagnóstico também pode ser feito através da amostragem do sangue fetal ou análise de DNA das células obtidas por amniocentese ou amostragem das vilosidades coriônicas ▪ A alteração de carga entre as hemoglobinas HbA e HbS são decorrentes do fato do ácido glutâmico ser carregado negativamente, enquanto a valina é um aminoácido neutro, resultando numa mobilidade mais lenta da HbS na eletroforese o Além disso, a AF também é diagnosticada através da Triagem Neonatal (teste do pézinho), realizado na UBS até o 5° dia de vida. ▪ O diagnóstico precoce possibilita que a doença seja monitorada desde os primeiros dias de vida; é importante que o paciente siga corretamente o tratamento para que a doença não se desenvolva • O tratamento é feito através da imunização contra infecção, suplementação com ácido fólico, reposição de líquidos, O2 e analgésicos, transfusão sanguínea, transplante de medula óssea e quimioterapia com hidroxiuréia (reduz significativamente o potencial de falcização das hemácias, por meio da indução da síntese de HbF) • Herança genética da Anemia Falciforme • Ao receber os genes da mãe e do pai que tem a hemoglobina S (Hb S), a pessoa terá o padrão genético para hemoglobina S (Hb SS= homozigoto) – Anemia Falciforme • Ao receber os genes da HbS apenas de um dos pais e a HbA do outro, a pessoa será padrão HbAS e não terá doença – Traço Falciforme • Talassemia classifica um grupo de doenças sanguíneas crônicas, congênitas e não contagiosas, caracterizadas pela redução ou ausência de síntese das cadeias de globina normais e consequente diminuição da síntese da hemoglobina, produzindo hemácias hipocrômicas (diminuição da coloração), microcíticas (diminuição do tamanho), com aniso (desiguais) e poiquilocitose (alteração no formato), formação de células alvo, policromasia e ponteado basófilo o A redução significativa da síntese de um tipo de cadeia globínica altera o equilíbrio normal entre as cadeias α e β, conduzindo à acumulação intracelular de uma delas, resultando em efeitos patológicos ▪ Eritrócitos que suportam esse transtorno maturativo apresentam precipitados abundantes de cadeia globina em excesso que, invariavelmente, diminuem o seu tempo de vida em circulação • As talassemias são denominadas α-, β-, γ-, δ-, δβ, ou ɛγδβ-talassemias, e elas podem resultar de deleções de parte do gene e até da sua totalidade (α-talassemia), ou de uma pequena deleção mutação do gene (β- talassemia) o Tais deleções decorrem como consequência de trocas desiguais entre duas regiões homologas entre os genes α-1 e α-2 o Os quadros clínicos mais severos, surgem quando estas mutações afetam ambos os genes HBB ou 3-4 dos genes HBA • O quadro clínico caracteriza-se por sintomas como cansaço, apatia e palidez em decorrência da anemia o Quando a anemia é grave, há uma hipóxia nos tecidos e atraso no desenvolvimento e crescimento do paciente ▪ A presença de Hb alterado tipo Hb de Bart, HbH e HbF agravam a hipóxia, pois todas tem grande afinidade pelo oxigênio e não libera o mesmo nos tecidos, como a HbA ▪ O aumento da eritropoiese intramedular leva à expansão das cavidades medulares, causando deformidades ósseas com risco de fraturas patológicas o Devido ao aumento do metabolismo intramedular, pode-se também encontrar hiperucemia (depósito de ácido úrico no sangue e em tecidos, formando cristais de urato nas articulações periféricas) e deficiência de folatos • A hereditariedade das talassemias apresenta um padrão autossômico recessivo, sendo a sua frequência BRENDA RODRIGUES GENÉTICA 3° SEMESTRE na população mundial bastante elevada. Em alguns países mediterrâneos as talassemias constituem um grande problema de saúde publica que obriga a implantação de programas de prevenção e diagnostico pré-natal • O diagnóstico das talassemias é feito por hemograma e eletroforese de hemoglobina, além do estudo de mutação genética especifica Classificação das Talassemias Tipo de Talassemia Cadeia ou cadeias com síntese reduzida Hb’s sintetizadas numa taxa diminuída Alfa: α+ ou α0 α A, A2 e F Beta: β+ ou β0 β A Gama: γ γ F Delta: δ+ ou δ0 δ A2 Delta Beta: δβ0 ou δβ+ δ e β A e A2 Gama Delta Beta: γA δβ0 γ, δ e β A e A2 Epsilon, Gama Delta Beta: ɛγ G γ A δβ ɛ, γG ,γA ,δ e β A, A2 e F Hb Lepore δ e β A e A2 α • É um distúrbio da molécula da hemoglobina, de herança autossômica recessiva, geralmente causada pela deleção de genes de globina-α e pelo excesso de cadeias beta e gama, resultando em tetrâmeros instáveis de hemoglobina H(β4) e de hemoglobina de Bart (γ4), as quais tendem a se precipitar, formando uma hemoglobina anormal que, consequentemente, resulta na destruição das hemácias e consequente anemia • Caracteriza-se por grave anemia, excesso de líquido e morte intrauterina o A talassemia alfa abrange 4 apresentações clinicas, conforme alteração genética apresentada no cromossomo 16 ▪ Portador silencioso (traço silencioso α+) ▪ Traço talassêmico alfa (anemia leve) o Devido à microcitose e discreta anemia, são comumente tratados com medicamentos ferrosos e, em casos de tratamentos prolongados, podem eventualmente resultar em acúmulo de ferro com possíveis alterações clínicas e laboratoriais. ▪ Doença da hemoglobina H – apresentam anemia grave, associados a infecção, hemólise e esplenomegalia (devido à destruição aumentada das hemácias – estado hemolítico, podendo agravar-se a um quadro de hiperesplenismo) ▪ Síndrome da hidropisia fetal da HbB (Hb. Bart’s); deleção de todos os genes de cadeia alfa – anemia muito grave (eritroblástica) e incompatível com a vida (identificada somente no recém-nascido, pode apresentar-se a partir da metade da gestação) Genótipos da α-talassemia Condição clínica N° de gene s α funci onais Genótipo gene da α-globina Pro duç ão de ca dei a α Fenótipo Normal 4 αα/ αα 100 % Normal Portador silencioso 3 αα/ α- 75% Sem anormalidade s hematológica s Apresentam pequena BRENDA RODRIGUES GENÉTICA 3° SEMESTRE quantidade de Hb. Bart e no estudo eletroforético mostram níveis normais de HbA1 e HbA2. Traço de α- talassemia 2 αα/ - - ou α-/α- 50 % Microcitose, hipocromia, anemia leve ou ausente Na eletroforese pode-se encontrar HbA normal ou levemente diminuída. Doença de Hemoglobi na H 1 α-/- - 25 % Anemia hemolítica leve a moderadame nte grave, eritropoiese ineficaz (devido à morte intramedular dos eritroblastos), baço palpável, possíveis ulcerações nas pernas e cálculos biliares; às vezes assintomáticos, com desenvolvime nto e vida normal até uma gravidez, quando se tornam sintomáticos Hidropisia fetal ou Hb. Bart 0 - - / - - 0 Abortos ou natimortos com anemia hemolítica β • É um distúrbio da molécula da hemoglobina, de herança autossômica recessiva, que ocorre com mutações que resultam em uma produção diminuída da β-globina estruturalmente normal, produzindo geralmente apenas α-globina, causando uma anemia microcítica hipocromia e precipitação das cadeias α em excesso nas células precursoras das hemácias, resultando numa eritropoiese ineficaz o Esse precipitado altera a membrana celular e a célula assim alterada é fagocitada precocemente pelo sistema reticuloendotelial o Maior incidência no norte da África, sudeste da Ásia e da Índia • Pode ocorrer a produção de α2γ2 ou α2δ2 o Muitas das mutações que levam β-talassemia ocorrem na região promotora ou em sítios de splicing; assim, uma proteína estruturalmente normal é produzida em quantidades reduzidas] • Apresenta-se como: o Talassemia maior – mutação previne a produção de cadeia de globina β (o RNAm está ausente ou presente na forma não funcionante); denomina-se Talassemia β0 ▪ A anemia pode ser mínima ao nascer, mas ao longo dos anos torna-se grave, com diminuição dos glóbulos, alterações da forma (células em alvo, poiquilocitose, ponteado basófilo), presença de normoblastos e reticulocitose no sangue periférico; há hiperplasia da medula, podendo levar a deformidade do esqueleto, protusão malar, distorção das vértebras e costelas e frequente fratura patológica de ossos longos; hepatoesplenomegalia progressiva, cálculos biliares, úlceras crônicas das pernas e hiperesplenismo, crescimento e desenvolvimento sexual retardados ▪ Depende de transfusões; se manifesta por volta dos 6 meses BRENDA RODRIGUES GENÉTICA 3° SEMESTRE o Talassemia intermediária – mutação permite que o gene seja produzido, mas em quantidade reduzida; denomina-se Talassemia β+ ▪ Em geral é assintomática, e o diagnóstico se faz quando se detecta uma anemia hipocrômica na ausência de deficiência de ferro ou outras causas; esplenomegalia leve ou moderada (1/3 dos casos); pode haver reticulocitose, sobrevida das hemácias pouco encurtada, presença de células em alvo e ponteado basófilo; medula apresentando hiperplasia da série vermelha e aumento de sideroblastos (mitocôndrias perinucleares dos eritroblastos com acúmulo de fero) ▪ Não dependente de transfusão o Talassemia menor – heterozigotos assintomáticos ou traço talassêmico (geralmente assintomáticos, apresentando anemia branda) • Essa talassemia interfere na maturação das hemácias que serão destruídas pelo baço o O aumento da destruição das hemácias junto à eritropoiese reduzida resulta em anemia hemolítica grave • Essa talassemia caracteriza-se por deformidades esqueléticas, aumento da pigmentação da pele, atraso no crescimento, aumento da absorção intestinal de ferro e hepatoesplenomegalia o Sem transfusão sanguínea, pode evoluir para óbito ▪ Transfusões podem levar à hemosiderose, sendo necessário a combinação de transfusão com sessões de quelação (desferrioxamina) para a retirada do ferro em excesso acumulado no - organismo, principalmente no fígado e no coração
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