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3 Gestão educacional Discursivas

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GESTÃO EDUCACIONAL – DISCURSIVAS
 A escola organizada nos moldes faiolistas apresenta dimensões administrativas e pedagógicas separadas e, desta forma, níveis de ação e de autoridade distintas. Nesta perspectiva quais as principais características deste molde? 
Com a escola organizada nos moldes faiolistas, os termos concepção e execução constituem atividades distintas, requerendo competências também diferentes. Assim, alguns planejam, decidem, enquanto outros executam, obedecem. As dimensões administrativas e pedagógicas estão separadas, constituem níveis de ação e de autoridade distintas. Os fundamentos desse modelo podem ser definidos: aprender é adquirir conhecimentos, de fora para dentro. O professor deve ser um bom transmissor, dominar o conteúdo da matéria; a avaliação consiste na verificação de quanto o aluno aprendeu, quantidade de conhecimento; o aluno tem atitude passiva diante do conhecimento; o professor é o transmissor, e valores e atitudes não constituem parte de suas intenções de ensino: esperase que aconteçam como decorrência. A função da escola é ser reprodutora do modelo de sociedade existente; guardiã do patrimônio cultural, a sua qualidade é medida em função de sua competência propedêutica. O papel do diretor resumese em manter a ordem, cumprir a legislação, garantir o cumprimento das obrigações, resolver problemas que não podem ser solucionados pelo professor ou que envolvam outras instâncias, representar a escola junto aos níveis superiores do sistema de ensino.
 A escola “X”, da rede municipal de ensino, apresentou altos níveis de evasão escolar e indisciplina. Tanto a equipe de professores quanto os pais estão insatisfeitos com essa situação, e os professores acreditam que isso acontece devido a familiares e culturais dos alunos. Eles alegam a existência de “famílias não estruturadas”, “pouca escolarização dos pais”, “falta de pulso dos pais”, entre outras condições. Já os pais acreditam que a escola não trabalha direito com seus filhos, não colocando limites e não os ensinando adequadamente.
Após um trabalho realizado pela diretora, todos os envolvidos perceberam que estavam equivocados com a ideia que faziam da situação apresentada, e aceitaram repensar o projeto pedagógico concretizando um modelo de gestão democrático e autônomo.
Esse texto nos apresenta uma postura democrática que busca a participação efetiva de todos os envolvidos. Quais princípios regem a gestão participativa? Como trabalhar para conseguir uma transformação das atitudes e posturas de todos que participam do processo educacional? Os princípios são – 1- Democracia é vivência social comprometida com o coletivo; 2- Construção do conhecimento sobre a realidade escolar é resultado da construção dessa realidade; 3- A participação é uma necessidade humana; 4- A participação implica uma visão global do processo social. 
O gestor, ao promover a participação, lida com alguns limites e existem formas de lidar com esses limites. A participação dá às pessoas a oportunidade de assumir autoria sobre o trabalho e sentirem-se responsáveis pelos resultados. 
A gestão democrática participativa valoriza a participação de toda a comunidade escolar no processo de tomada de decisão, visando à construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola por meio do diálogo. É necessário que haja integração entre as partes e todos devem coordenar suas ações para a melhoria do processo educacional. Pressupõe que só é possível transformar o processo educacional na medida em que os envolvidos tomem consciência de que são responsáveis por essa transformação.
 A ideia taylorista acabou extrapolando o mundo da empresa e penetrando em todos os aspectos da vida do século XX. Ele partiu do "chão da fábrica", mas alçou voo e acabou condicionando a cultura do século. A partir do exposto, aponte os principais pontos de abordagem da teoria de Taylor. A visão de Taylor focada na eficiência e eficácia operacional, remuneração baseada na produção. Sua teoria causou uma revolução no sistema produtivo. Os quatro princípios fundamentais da administração cientificam de Taylor são princípio do planejamento, substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos, princípio do preparo dos trabalhadores, seleção conforme aptidões, princípio do controle, fiscalizar se o trabalho está sendo realizado conforme escopo, princípio da execução, distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.
 A Literatura editada no Brasil e a pratica d a gestão nas escolas públicas apresentam no geral algumas formas de escolha de diretor das escolas tanto na educação básica quanto no ensino superior. Pode se estabelecer por fim de analise quatro categorias de escolha de diretores escolares. Nomeie as quatro formas e disserte sobre cada uma delas, fazendo uma análise crítica: A prática da gestão nas escolas apresenta quatro formas de escolha de diretor, são elas: Nomeação, concurso, eleição e esquemas mistos. Nomeação – Feita através de indicação política, é estratégico de campanhas políticas em troca de favorecimento eleitoral, fragilizando a competência e os objetivos do ensinar e aprender, comandar e delegar; Concurso Público – Segue um ideal democrático; Eleição direta – Delega maior autonomia para a escola e a comunidade, trata-se da escolha do gestor via eleições diretas e livres representando uma forma democrática e participativa, é a manifestação da vontade da comunidade escolar. Se bem aplicada pode ser o meio mais eficiente e plural que atenda as necessidade da escola.
 A gravura e os textos a seguir comentam o panorama da educação nos dias atuais.
“Vivemos na era da globalização da economia e das comunicações, mas também numa época de acirramento das contradições inter e intra povos e nações [...] de que tipo de educação necessitam os homens e mulheres dos próximos 20 anos para viver neste mundo diverso? ” Certamente eles e elas necessitam de uma ética da diversidade e de uma cultura da diversidade. [...] o professor deverá promover o entendimento com os diferentes e a escola deverá ser um espaço de convivência entre os sujeitos. ” (GADOTI; ROMÃO, 2002).
Na entrevista dada à revista VEJA n°2160 de 14/04/2010 James Cameron, promotor de AVATAR comenta: “As pessoas estão se afastando não apenas da natureza, mas do contato humano. Os jovens têm as suas interações sociais on-line, em vez de pessoalmente. As aventuras acontecem em jogos de computador, não mais fora de casa. A interação com a realidade, com outras e com a natureza, está diminuindo. A tecnologia permite isso. ”
Com base na leitura dos textos motivadores, que refletem sobre a questão da relação entre escola e cidadania, elabore um texto com caráter dissertativo-argumentativo sobre o tema a seguir:
O diretor-educador como cidadão e a escola como lugar de formação de agentes de transformação.
Aborde o tema sob um enfoque interdisciplinar, lembrando-se dos textos estudados. Os dois eixos a seguir devem estar presentes na sua redação para que você alcance as expectativas que a professora tem em relação à sua resposta:
I- Fundamentos que amparam o paradigma de um diretor-educador, levantando pontos de uma gestão autoritária e descentralizada.
II- Participação como um processo político.
Hoje a gestão escolar brasileira se baseia principalmente em um modelo autoritário de gestão, na qual a direção da escola é centralizada em apenas um indivíduo, o diretor. As decisões são tomadas de cima para baixo, obedecendo a uma hierarquia previamente estabelecida, dificultando a participação da comunidade escolar. Após reconhecerem a atual situação do ensino público em nosso país, a ideia de gestão democrática vem sendo difundida, como quando a LDB nº 9394/96, defende que deve haver um fortalecimento da descentralização do poder.
Para realizar uma gestão democrática é fundamental que as relações entre educadores e a sociedade sejam mais flexíveis e menos autoritárias. E o diretor tem um papel fundamental nisso, pois deixade ser a autoridade única da escola e passa a ser o articulador das ações e interesses de todos os segmentos. 
Porém, não é tão simples assim lidar com a gestão democrática, pois lidar com pessoas e ideias diferentes não é fácil. Faz parte da participação de cada elemento aprender a conviver com o diferente, com as idéias contrárias as suas. Nesse tipo de gestão todos saem ganhando, o aprendizado acontece em mão dupla, pois a participação da família nos assuntos que dizem respeito à educação é um grande aliado dos professores, que podem aprender muito a respeito de seus alunos e conhecê-los melhor, além de ser um estímulo aos próprios alunos ao verem suas famílias contribuindo com medidas e soluções. 
 Assim como o nome de Taylor está associado à administração científica, o nome de Henry Ford (1863-1947) está associado à linha de montagem móvel – embora esse tenha sido apenas um dos inúmeros avanços que ele criou e que deixaram sua marca na teoria e prática da administração. Foi Henry Ford quem elevou ao mais alto grau os dois princípios da produção em massa, que é a fabricação de produtos não diferenciados em grande quantidade. Explique os dois princípios que revolucionaram a indústria, fundamente-os. 
Ford soube compreender as características da sociedade americana da época. O modelo fordista reconheceu o modo de organização e atuação dos sindicatos dos trabalhadores, utilizando políticas salariais ousadas como um elemento de sua estratégia.
Padronização – Na produção massificada, cada peça ou componente pode ser montado em qualquer sistema ou produto final. Para alcançar a padronização, Ford passou a utilizar o mesmo sistema de calibragem para todas as peças, em todo o processo de manufatura. Esse princípio deu origem ao controle da qualidade, cujo objetivo era assegurar a uniformidade das peças. 
Especialização – Na produção massificada, o produto é divido em partes e o processo de fabricá-lo é dividido em etapas. Cada etapa do processo produtivo corresponde à montagem de uma parte do produto. Cada pessoa e cada grupo de pessoas, num sistema de produção em massa, têm uma tarefa fixa dentro de uma etapa de um processo definido.
 Brandão (2004) afirma que: “A concepção de educação, segundo o conjunto de obras que regem atualmente a educação brasileira, advoga que ela abrange todos os processos de formação do indivíduo. Ademais, esses processos formativos podem se desenvolver nos mais diferentes ambientes sociais, como familiar, na convivência humana, nos locais de trabalho, nas instituições de ensino e de pesquisa, nos movimentos sociais, nas organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. Diante da colocação do autor, disserte sobre as oportunidades que você observa para o futuro pedagogo. 
A Pedagogia sendo a ciência que estuda os princípios da educação, trata de um conjunto de técnicas, princípios, métodos e processos voltados para a formação integral do ser, visando sempre seu aperfeiçoamento. Por muitas décadas, a Pedagogia possuía um campo de trabalho restrito, voltado para atividades ligadas apenas ao ambiente escolar, em instituições de ensino formais.
Atualmente, a formação em pedagogia oferece um grande leque de oportunidades, como, atuação em consultorias e assessorias, editoras de livros didáticos, empresas produtoras de conteúdo EAD e escolas de idiomas.
Ainda pode atuar em hospitais e clínicas, prestando assistência e auxiliando na continuidade das atividades educacionais de pessoas que não podem frequentar normalmente as aulas. Em espaços culturais, como bibliotecas, museus e brinquedotecas, podendo agir como ludo educador e em ONGs exercendo funções na área de pedagogia social. Em órgãos públicos, como educadores sociais e podendo realizar também treinamento e coordenação em instituições privadas. As novas matrizes curriculares do curso auxiliaram na renovação da carreira e expansão das atividades.
Apesar das diversas novas oportunidades, o formado não deixa de ser o protagonista na administração escolar. Nesta atividade, trabalhando em conjunto, para o progresso do currículo e organização das práticas pedagogias e administrativas, sendo o responsável pela instituição. Independentemente da escolha de atuação, a paixão por educar e o lecionar deve ser o combustível que move todos os pedagogos.
 Conforme Brandão (2004), a concepção de educação, segundo o conjunto de normas que regem atualmente a educação brasileira, alega que ela abrange todos os processos de formação do indivíduo. Explique em quais espaços a educação acontece e cite exemplos.
A Pedagogia sendo a ciência que estuda os princípios da educação, trata de um conjunto de técnicas, princípios, métodos e processos voltados para a formação integral do ser, visando sempre seu aperfeiçoamento. Por muitas décadas, a Pedagogia possuía um campo de trabalho restrito, voltado para atividades ligadas apenas ao ambiente escolar, em instituições de ensino formais.
Atualmente, a formação em pedagogia oferece um grande leque de oportunidades, como, atuação em consultorias e assessorias, editoras de livros didáticos, empresas produtoras de conteúdo EAD e escolas de idiomas.
Ainda pode atuar em hospitais e clínicas, prestando assistência e auxiliando na continuidade das atividades educacionais de pessoas que não podem frequentar normalmente as aulas. Em espaços culturais, como bibliotecas, museus e brinquedotecas, podendo agir como ludo educador e em ONGs exercendo funções na área de pedagogia social. Em órgãos públicos, como educadores sociais e podendo realizar também treinamento e coordenação em instituições privadas. As novas matrizes curriculares do curso auxiliaram na renovação da carreira e expansão das atividades.
Apesar das diversas novas oportunidades, o formado não deixa de ser o protagonista na administração escolar. Nesta atividade, trabalhando em conjunto, para o progresso do currículo e organização das práticas pedagogias e administrativas, sendo o responsável pela instituição. Independentemente da escolha de atuação, a paixão por educar e o lecionar deve ser o combustível que move todos os pedagogos.
 Conforme consta no livro-texto, mais especificamente na unidade II, existem alguns elementos fundamentais para a implementação da gestão escolar democrática. Nesses termos, Maria Teresa Leitão Melo (2000) destaca que a atual política da gestão educacional, fundamentada nas teses neoliberais das leis do mercado, chega às escolas e ao cotidiano dos trabalhadores em educação utilizando-se das mais variadas estratégias para se consolidar a democracia escolar. Assim, argumenta que há uma sutil, porém essencial, diferença entre compartilhar a gestão e democratizar a gestão. Com base no que você estudou em nossa disciplina, bem como em outras leituras, faça uma comparação entre ambas de forma fundamentada. Isso significa dizer que, na gestão compartilhada, apesar de haver espaço para participação da comunidade (líderes locais, empresários e voluntariado), a solução dos problemas pedagógicos e financeiros é atribuída à própria escola. Na prática da gestão compartilhada, o gestor tem envolvido e conseguido apoio da comunidade escolar e de outros setores sociais, incluindo o voluntariado, na luta para melhorar o desempenho e a imagem da escola. A gestão democrática-participativa envolve o reconhecimento de que a escola é um espaço de conflitos onde convivem interesses diversos e é, por meio do debate, que se constrói o consenso possível para a implementação do seu projeto político-pedagógico. É importante ressaltar que a gestão democrática-participativa está longe de ser uma prática com a finalidade de levar a comunidade a se responsabilizar pela manutenção da escola, por meio da arrecadação de recursos. Pelo contrário, a gestão democrática deveria ser entendida como direito, e a ampliação de recursos deveria ser expressão do controle social “exercido pelo coletivo escolar organizado e representado que exerce pressão junto ao Estado no sentido de se fazer garantir políticas públicasde direito na escola e para a escola”.
 Conforme estudado no livro-texto, o papel da administração na sociedade, ao longo do tempo, tem sido relevante para o avanço das empresas e da economia como um todo, até porque a organização e o funcionamento da sociedade têm se especializado cada vez mais e exigido conhecimento mais elaborado por parte daqueles que se propõem a geri-las contudo é importante ressaltar que, para chegar neste ponto ao qual se encontra, administração percorreu milhares de anos e sofreu inúmeras mudanças, acompanhando as transformações da sociedade do homem. Nos últimos cem anos, essas modificações ficaram mais rápidas e por que não dizer, “técnicas”, em virtude da grande quantidade de estudos e especialistas no assunto. Trace o caminho percorrido pela administração de 1903 até os tempos contemporâneos, localizando a escolha na discussão da administração. No início, a administração tinha ênfase nas tarefas executadas pelos operários da fábrica (Administração Científica de Taylor, em 1903); logo em seguida, em 1916, a ênfase passou a ser na estrutura (Teoria Clássica de Fayol); mais tarde, em 1932, as relações humanas começaram a ser identificadas como fator principal da atividade administrativa. Logo depois, veio a Teoria Estruturalista, no ano de 1947; já no ano de 1972, observou-se o nascimento da Teoria da Contingência e, a partir de 1990, a administração focou-se nas novas abordagens, como a busca de gestão mais eficaz, a sistemática dos sistemas de informações gerenciais, a qualidade da gestão de pessoas e a aplicação de ferramentas estratégicas que gerem maior controle, organização, foco nos negócios e diferenças frente aos concorrentes. Com as mudanças aceleradas observadas nos últimos anos, em especial no século XX, a administração tornou-se essencial na condução da sociedade moderna, consistindo em fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma, com o menor custo e com eficiência e eficácia; esse tem sido o caminho adotado pelos gestores contemporâneos.
 Considere o trecho: Sabe-se que Taylor é considerado o pai da administração científica, por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial. Sua orientação cartesiana extrema é, ao mesmo tempo, sua força e fraqueza. Seu controle inflexível, mecanicista, elevou enormemente o desempenho das indústrias em que atuou, todavia, igualmente gerou demissões, insatisfação e estresse para seus subordinados e sindicalistas. (RIZZO; MIRANDA; MACHADO, 2013, P. 21-2). A partir da leitura desse excerto, em que concerne a racionalização do trabalho, segundo os princípios da administração científica, e de que forma ela influenciou a organização e gestão escolar? A Administração Científica tinha em sua essência o intuito de aplicar a ciência à administração. Possuía ênfase nas tarefas, buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção. Com o objetivo de garantir uma melhor relação custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da época. Taylor buscava, com isso, uma forma de gestão que fizesse com que o trabalhador produzisse mais em menos tempo, sem elevar os custos de produção da empresa. A administração científica de Taylor influenciou a organização e gestão escolar pela importância da aplicação de uma metodologia sistemática na análise e na solução dos problemas de organização. Sendo entendida a atividade administrativa como intervenção para a busca de objetivos estabelecidos, a administração na educação precisa ter em primeiro plano de suas preocupações a natureza da educação que se procura oferecer e obter. Os fins que se tem em mente e o produto que se busca realizar são elementos imprescindíveis na consideração dos meios de atingi-los.
 Como você deve ter notado ao ler a unidade I do livro texto, saber que os trabalhadores devem ser motivados é sem dúvida de suma importância. A questão é compreender como se dá esse processo e quais linhas de pensamento existem nesse contexto tendo em vista que no contexto da atualidade a escola tem sido um ambiente desmotivador. Por que isso acontece e o que o diretor da escola poderia fazer para reverter o quadro? É preciso ter em mente que motivação é baseada na emoção, por experiências positivas contra as negativas. O que temos hoje no contexto escolar é um ambiente preposto de uma motivação instrumental no concerne da escolha de seus gestores, já que estes têm relações de satisfação política. Motivação é o desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a certos objetivos condicionados a atender objetivos individuais. No tocante, o diretor escolar deve ser um líder que possa influenciar positivamente todo o contingente escolar, sempre impulsionando positivamente esses atores e ainda exercendo as funções de organização, antecipar mudanças indo além e empreender um planejamento eficaz. Para um diretor, é preciso que haja uma percepção visual do ambiente escolar a fim de poder identificar que tipo de motivação deverá ser aplicado àquele contexto, pois considerando um ambiente desmotivador, este deverá reverter uma situação que conota salas numerosas, higiene precária, ambiente cansativo e sem manutenção necessária, profissionais descontentes, relação com os educandos complexas levando em conta a comunidade que esta instituição esteja instalada. Os desafios são muitos e por isso o gestor deve ser uma pessoa proativa que entenda o contexto e colabore com a comunidade escolar implantando e avaliando os ciclos motivacionais. 
 Empenhada em implementar uma gestão democrática e participativa, bem como a produção coletiva de conhecimento pedagógico frente as novas propostas de trabalho para uma gestão educacional de qualidade, a diretora de uma escola convoca reuniões com pais, alunos, professores e funcionários para expressarem suas insatisfações e receberem as normas de funcionamento da escola, organizar grupos de estudos para os pais sobre regras na educação familiar – ressaltando o papel regulador da família no comportamento dos filhos – valoriza a produção coletiva e interdisciplinar do material didático-pedagógico – colocando para os professores suas exigências e atendendo às demandas do contexto sociocultural da escola – estimula as reuniões de professores de diversas áreas, indicando previamente a pauta da discussão.
A- Analise o tipo de gestão educacional encontrada nessa escola.
B- Caracterize as iniciativas do diretor que confirmam seu tipo de gestão.
A diretora promove reuniões abrindo o diálogo e mobilizando a comunidade a participar. Promove integração entre as partes das estruturas organizacionais, direção, coordenadores, alunos, professores, pais e comunidade devem coordenar suas ações para melhoria do processo educacional. A gestão democrática é a maneira de garantir a melhora na qualidade do ensino, pois a participação efetiva de toda a comunidade escolar traz diversos benefícios. Uma gestão democrática gera um processo educativo que desperta para a participação, gera uma organização do sujeito que vai se enxergando capaz de tomar decisões, reivindicar e opinar, desenvolvendo um cidadão ativo.
 Falar em administrar é falar em administrativo – pelo menos é o que nos diz o professor César Amaro Maximiano, pesquisador de Ciências Sociais Aplicadas com ênfase em Administração. Mas como se dá esse processo? Faça um organograma e explique-os.
De acordo com esse autor, o quadro abaixo ilustra esse pensamento.
Recursos – São os meios que uma organização dispõe para poder funcionar e operar adequadamente;
Objetivos – É a capacidade de alcançar com eficiência resultados, com o mínimo de recursos, de energia e de tempo.
Decisões – É a capacidade de alcançar com eficácia os resultados e os objetivos propostos.
Ao administrar qualquer coisa, deve-se tomar uma série de decisões tendo como referência os objetivos e os recursos disponíveis. O ato administrativo é inerente a qualquer situaçãoonde existem pessoas que usam recursos para garantir algum tipo de objetivo. No caso específico da educação, poderíamos nos ater aos serviços, pois as escolas são organizações que prestam serviços à comunidade. Porém, não é bem assim, pois as escolas estão inseridas em um contexto maior que é a sociedade como um todo e, se restringirmos a análise ao ambiente escolar por acreditar que apenas nosso entorno nos interessa, estaríamos navegando contra o progresso. Portanto, não adianta o administrador pensar que está tudo como ele quer e que nada vai mudar, afinal o mundo muda e obriga as organizações a se reinventarem. Com as escolas não é diferente.
 Fayol sempre afirmou que seu êxito se deva aos métodos que empregava, e não só as suas qualidades pessoais. Exatamente como Taylor Fayol empregou os últimos anos de sua vida a tarefa de demonstrar que, com previsão e métodos adequados de gerência, resultados satisfatórios eram inevitáveis. Assim como nos Estados Unidos a Taylor Society foi fundada para divulgação e desenvolvimento da obra de Taylor, na França, o ensino e o desenvolvimento da obra de Fayol deram motivo para fundação do Centro de Estudos Administrativos. Fayol faleceu em Paris em 1925, vivendo as consequências da Revolução Industrial e, mais tarde da I Guerra Mundial. Fayol parte da proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos de funções essenciais (Chiavenato, 1993). Quais são eles? Funções técnicas (relacionadas com a produção de bens e serviços), funções comerciais (relacionadas com compra e venda), funções financeiras (relacionadas com a procura e a gerencia de capitais), funções de segurança (proteção e preservação de bens e pessoas), funções contábeis (inventários, registros, balanços e estatísticas), funções administrativas (relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções.
 Formar um profissional adequado às exigências sociais é responsabilidade do curso de Pedagogia, cujos projetos pedagógicos tem de atender as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais – Resolução CNE/CP nº 1/2006. É fundamental que isso aconteça porque o papel do gestor de uma escola é melhorar o desempenho dos alunos, além de exercer um tipo de liderança que promova essa finalidade. Para tanto, o que o gestor deve promover?
A gestão escolar é reconhecida, hoje, como um dos elementos determinantes do desempenho de uma escola. O conceito de gestão é compreendido como a coordenação dos esforços individuais e coletivos em torno de objetivos comuns. 
É necessário que o gestor garanta a participação das comunidades interna e externa, a fim de que assumam o papel de corresponsáveis na construção de um projeto pedagógico que vise ensino de qualidade para os sujeitos envolvidos nela. Nos aspectos legais, pode-se perceber que no artigo 206 da Constituição Federal Brasileira é determinado, por imposição legal, a gestão democrática, que tem como finalidade a construção de um ambiente democrático e participativo. Em suma, é preciso considerar que a gestão democrática da educação formal deve estar associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação universalizada, são questões que estão relacionadas nesse debate. Esses processos devem garantir e mobilizar a presença dos diferentes atores envolvidos, que participam no nível dos sistemas de ensino e no nível da escola.
 “Gestão é a palavra certa para o funcionário colaborar”, diz Clemente Nóbrega (2008). As empresas e as organizações precisam criar ambientes motivadores. Peter Drucker é o pai da gestão moderna e nos traz contribuições importantes que podem ser inspiradoras para a gestão educacional. Aponte os princípios propostos por Drucker e como eles se relacionam com a frase de Clemente Nóbrega. Uma organização bem-sucedida é orquestrada por seres humanos e estes na visão de Drucker, devem estar bem preparados, organizados, motivados e sintonizados sob um objetivo comum que é a eficiência e resultados. Drucker contemplou a sociedade com ensinamentos que muito tem a enriquecer os gestores e aspirantes a: Autogerenciamento – Cada profissional tem de saber exatamente qual é o seu trabalho e aproveitar o tempo destinado para isso para fazê-lo, e da melhor forma possível. Drucker dizia que devemos constantemente nos perguntar: Quais são as minhas forças? Quais são os meus valores? Onde pertenço? Qual deve ser a minha contribuição? O que fazem os líderes eficientes? 
Os líderes eficazes desenvolvem planos de ação. Eles assumem a responsabilidade por suas decisões. Eles estão focados em oportunidades ao invés de problemas. Eles gerenciam reuniões produtivas. E eles pensam e dizem "nós" ao invés de dizer "eu". A disciplina da inovação: Quanto de inovação é inspiração e quanto é trabalho pesado? A criatividade dos empreendedores, segundo Drucker, nasce do comprometimento com a prática constante da inovação. Em relação com a questão vale dizer que pessoas bem lideradas, motivadas, resultam em atores focados, eficientes que se inspiram nas ações de liberadas pelo gestor. A disciplina da inovação defendida por Peter Drucker é hoje uma regra e seus ensinamentos são pertinentes a todas as áreas que necessitem integração de pessoas. Foco, capacitação, trabalho em equipe, integração.
 Henri Fayol foi…. Explique a definição de empresa para esse autor e levante os 14 princípios gerais da gestão desenvolvidos por ele. Definiu a empresa como uma organização que começa por um plano estratégico ou uma definição de objetivos, evolui para um a estrutura para colocar o plano em prática, atua de forma controlada entre o líder e a força de trabalho, que dependerá das qualidades do líder. Os 14 princípios gerais sobre gestão, definidos por ele são: Divisão do trabalho (especialização), Autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção (um único plano para cada conjunto de atividades, com o mesmo objetivo), subordinação dos interesses individuais aos da organização, remuneração de pessoal (justa e garantida), centralização (da autoridade no nível superior) cadeia escolar (considerando a linha de autoridade desde os níveis mais elevados). Ordem (para cada coisa em seu lugar), Equidade (amabilidade e justiça para conquistar lealdade), estabilidade do pessoal, iniciativa (assegurar que um plano será realizado e espírito de equipe. Define a empresa como uma organização que começa por um plano estratégico e evolui para uma estrutura que põem o plano em prática, atua de forma controlada entre o líder e a força de trabalho, harmoniza o trabalho dos departamentos por meio da coordenação sujeitas a avaliações e controle de eficácia. Fez ligação entre estratégia e a teoria empresarial e destacou a necessidade de aprofundar a gestão e de cultivar qualidades de liderança. 
 Leia o texto a seguir: “Vivemos na era da globalização da economia e das comunicações, mas também numa época de acirramento das contradições inter e intra povos e nações [...] de que tipo de educação necessitam os homens e mulheres dos próximos 20 anos para viver neste mundo diverso? ” (GADOTI; ROMÃO, 2002).
A imagem apresentada a seguir ironiza os trabalhadores, o que representa uma concepção de educação. O fragmento de texto acima, no entanto, ao questionar “de que tipo de educação necessitam os homens e mulheres dos próximos 20 anos?”, nos leva a pensar: qual o papel da educação nisso tudo?
Com base na imagem e no texto, reflita sobre o registro como deverá ser a gestão que poderá garantir a adequadacondução da formação dos homens e mulheres que as próximas décadas necessitam.
A autonomia da escola é essencial na gestão democrática, participação de seus atores é o ponto de partida de uma renovação educacional. É necessário refletirmos sobre o conceito de autonomia e suas implicações: A autonomia traduz a liberdade de gerir, construída com base na inter-relação, em busca da própria identidade. Vale ressaltar que a autonomia está relacionada com a globalização e com a mudança de paradigma nas concepções de gestão escolar e nas suas ações. É preciso compreender que as concepções de descentralização do ensino, democratização da escola e autonomia da gestão escolar estão atreladas a gestão democrática e sempre amparada pelas leis.
 Leia o texto abaixo atentamente. 
AUTONOMIA DA ESCOLA: DIMENSÕES E CONTRADICÕES NO SISTEMA MUNICIPAL DE RECIFE (Alfredo Macedo Gomes – UFPE / Edson Francisco de Andrade – UFPE)
[...] O exercício da autonomia da escola tem sido colocado como um dos requisitos imprescindíveis à implementação do paradigma da gestão escolar democrática. Pesquisas realizadas sobre a gestão escolar (MENDONÇA, 2001; MARTINS 2002) vêm apontando a necessidade de um maior envolvimento dos membros da comunidade como forma de garantir a ação autônoma das unidades de ensino, ao mesmo tempo em que tal envolvimento deve invocar a materialização de princípios da gestão democrática contidas na legislação educacional nacional compreendem aspectos e amplos, destacando-se, entre eles, a participação, a autonomia e a decisão partilhada, que se apresentam como valores universais orientadores da gestão democrática. Por isso, observa-se que a Constituição Federal (BRASIL, 1988) e a Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional (BRASIL, 1996) não estabeleceram mecanismos específicos para o exercício da gestão escolar democrática para o país como um todo, deixando em decorrência, para Estados e municípios a responsabilidade de formular as formas e os mecanismos mediante os quais a gestão democrática deva ocorrer. [...]
Diante do texto apresentado, exponha as características relevantes a serem levantadas em consideração a elaboração do projeto pedagógico de uma escola pública. Articular e construir espaços participativos, produzir no coletivo um projeto que diga não apenas o que a escola é hoje, mas também aponte para o que pretende ser, exige método, organização e sistematização. Não se constrói um projeto sem objetivos, sem direção; é uma ação orientada pela intencionalidade, compromisso coletivamente firmado. É esse compromisso do PPP com os interesses da escola que materializa seu caráter político e pedagógico, essas duas dimensões são indissociáveis, ao afirmar que a “dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica”. 
Características: É um movimento de luta em prol da democracia da escola; não esconde as dificuldades, os pessimismos da realidade educacional, mas não se deixa imobilizar por estes, procurando assumir novos compromissos em direção a um futuro melhor; orienta a reflexão e ação da escola; Está voltado para a inclusão – observa diversidade de alunos, suas origens culturais, suas necessidades e expectativas educacionais; Por ser coletivo e integrador, é necessário, para sua elaboração, execução e avaliação, o estabelecimento de um clima de diálogo, de cooperação, de negociação, assegurando-se o direito de as pessoas intervirem e se comprometerem na tomada de decisões de todos os aspectos que afetam a vida da escola; Há vínculo muito estreito entre autonomia escolar e PPP; Sua legitimidade reside no grau e tipo de participação de todos os envolvidos com o ambiente educativo; supõe continuidade de ações; apresenta uma unicidade entre a dimensão técnica e política; preocupa-se com trabalho pedagógico, porém não deixa de articulá-lo com o contexto social (articulação da escola com a família e comunidade).
 Leia o trecho a seguir para responder à questão proposta: O processo de administrar, ou melhor, o ato administrativo é inerente a qualquer situação onde existem pessoas para garantir algum tipo de objetivo. Ademais, “a finalidade última do processo de administrar é garantir a realização de objetivos por meio da aplicação de recursos”. (MAXIMIANO, 2006, p. 26). O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o principal indicador da qualidade do ensino básico no Brasil. Em uma escala de 0 a 10, sintetiza dois conceitos, a aprovação escolar e o aprendizado em português e matemática. Considerando-se que o Ideb é um indicador de gestão e que a finalidade do processo administrativo é garantir a realização de objetivos por meio da aplicação de recursos, de que forma um diretor de escola pode fazer uso dos recursos do Ideb para definir metas para médio e longo prazo? O Ideb é um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população. É um dado concreto, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. A partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente. Na criação do Ideb, foram calculadas metas de melhoria da Educação. Ou seja, se o País tem mais estudantes com boas notas e mais aprovados na escola, isso é sinal de que houve melhora no aprendizado e no sistema educacional. Porém, as metas das escolas não são todas iguais. Estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir, em conjunto, para que o Brasil chegue à meta que é 6. Mesmo quem já tem um bom índice deve continuar a evoluir. No caso das redes e escolas com maior dificuldade, as metas preveem um esforço mais concentrado, para que elas melhorem mais rapidamente, diminuindo, assim, a desigualdade. Estudos apontam que as escolas que têm foco na gestão apresentam melhor desempenho. Gerenciar escolas como se fossem empresas pode parecer controverso, mas há especialistas que defendem a alternativa como forma de aumentar o desempenho dos alunos. A inclusão de práticas gerenciais nas instituições de ensino pode ter impactos positivos no desempenho dos alunos. A escola não pode ser considerada diferente de outras organizações, por isso precisa estabelecer metas e estratégias. Desse modo, um bom gestor é aquele que conhece os indicadores da sua escola, da sua cidade, do seu estado e do seu país e traça estratégias para melhorá-los. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, é um desses indicadores, e oferece metas que os gestores podem se apoiar para traçar seus objetivos.
 Leia os trechos a seguir: Planejar é uma atividade que faz parte do ser humano [...]. Planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto, é fazer algo incrível, essencialmente humano o real comandado pelo ideal [...]. Planejar ajuda concretizar o que se almeja (relação teoria-prática), aquele algo que planejamos é possível acontecer podemos, em certa medida, interferir na realidade [...]. (VASCONCELOS, 2002, p. 16-35). Após a promulgação da LDB (Lei Federal n°9.394, de 20 de dezembro de 1996), intensificou-se a discussão em torno do Projeto Político-Pedagógico (PPP ou Proposta Pedagógica) para a escola. Diante do exposto, qual é a importância do PPP na gestão da escola contemporânea? A elaboração do projeto político-pedagógico é de suma importância para a instituição escolar que busca qualidade; o próprio projeto deve prever as atividades escolares, do pedagógico ao administrativo, priorizando a construção de uma gestão democrática integrada às necessidades e aos desejos da comunidade, que também participa ativamente de sua confecção e operacionalização, atingindo um resultado positivo referenciado por professores, técnicos, pais, representantes de alunos, funcionários e outros membros da comunidade escolar. Assim, toda instituição deve construir seu PPP com base nas leis de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional e no Plano Nacional de Educação. O PPP deve ser construído coletivamente. Nele, devemos encontrar os objetivos e as propostas dos profissionais da educação que estão atuando na instituição e as medidas do que se pretende mudar nela. A construção do PPP exige o comprometimento e a participação de todos os envolvidos e sua prática deve estar embasada em concepções teóricas sólidas, buscando o aperfeiçoamento e a formação dos agentes envolvidos no processo. Dessa forma, as resistências sobre as novas práticas educativas serão rompidas, levando à conquista coletiva, ao exercício da autonomia e à melhoria na qualidade do ensino.
 Nesses termos, entendemos que a aprendizagem é importante, na medida em que se observa que a aquisição, a troca e a aplicação do conhecimento por toda a organização formam, segundo Mayo, o que é conhecido como administração do conhecimento. Essa é uma parte essencial da cultura de uma organização de aprendizagem e, portanto, vital para o crescimento humano. Frente ao exposto, cabe alguns questionamentos: O que está por trás da gestão do conhecimento? Qual é sua concepção? Tomando como referência as contribuições de educadores, em especial, do professor Paulo Freire, podemos afirmar que tradicionalmente a educação para a formação profissional foi compreendida como uma etapa de instrumentalização para o exercício da profissão. 
Na atualidade, este paradigma, amplamente dominante, gerou outra visão, que concebe a educação como um processo de construção com e para a autonomia, centrado em valores humanos, na formação do cidadão, na visão crítica e criativa. Nesse sentido, a dinâmica do conhecimento é compreendida em seu sentido mais amplo e o educador como mediador deste processo. Trata-se de organizar a assimilação produtiva de um conjunto de instrumentos e conhecimentos que só poderão funcionar efetivamente com a mudança cultural. A transformação é de forma e de conteúdo.
A relação ensino-aprendizagem é orientada, de certa forma, pela demanda, o que torna as pessoas sujeitos da sua própria formação. Não se trata mais de gerar o currículo adequado a partir de instâncias “superiores”, mas de corresponder às necessidades efetivas dos sujeitos e sua interação com o mundo.
Trata-se de associar o processo educacional de uma comunidade com o conjunto dos seus esforços de modernização, desenvolvimento, cidadania e humanização. Não se trata de questionar o universo formal de conhecimentos, e sim de integrá-lo com o processo real de transformação do cotidiano que os sujeitos demandam e veem sentido e significado.
Em outros termos, trata-se menos de oferecer um "pacote" fechado de conhecimentos, e mais de se colocar a educação a serviço de uma comunidade, que moldará o universo de conhecimentos de que necessita segundo os momentos e a dinâmica concreta do seu desenvolvimento.
Numa outra perspectiva, sabemos que a aprendizagem tem sido cada vez mais uma necessidade no interior das empresas e com isso a gestão do conhecimento se faz cada vez mais uma necessidade iminente. Para ilustrar nosso pensamento, tomamos como exemplo uma pesquisa feita em 2004 pela E-Consulting Corp com executivos de 200 empresas sediadas no Brasil (nacionais e multinacionais). Estas empresas praticam a gestão do conhecimento e com base na pesquisa constatamos evidente que, preferencialmente, as organizações usam o próprio conhecimento organizacional como principal fonte de conhecimento. Ou seja, as empresas reconhecem que o conhecimento necessário para as manter competitivas no mercado e melhorar significativamente o seu desempenho já se encontra, em boa parte, dentro da própria empresa. No entanto, na maioria das vezes, esses conhecimentos são perdidos nos departamentos, depositados nos bancos de dados, sem nenhum gerenciamento.
Frente ao exposto, acreditamos que se faz cada vez mais necessário o gerenciamento e o compartilhamento do conhecimento nas empresas. De acordo com Mayo (2003), o compartilhamento do conhecimento traz por si só a inovação à medida que ideias são estimuladas por meio da interação. A gestão sistemática do conhecimento, portanto, ajuda tanto na questão da lucratividade, como na criação de novo capital humano, acrescenta o autor.
Para compreender melhor o exposto, apresentamos a seguir algumas propostas acerca da gestão e compartilhamento do conhecimento, se é que podemos assim dizer, pois, em tese, a gestão já pressupõe o compartilhar.
 No dia a dia, a palavra educação é empregada por todos nós com uma frequência tão grande que, a priori, parece não haver tipo algum de dúvidas quanto ao seu significado. Dessa forma, julgamos prudente conhecer sua etimologia para depois analisarmos as diferentes concepções que, em certa medida, já estão cristalizadas entre nós no que se refere ao termo educação. Educação, em latim significa: educativo, sinônimo da ação de criar ou de nutrir, cultura, cultivo. Diante dessa colocação, qual o papel do professor e da escola nesta perspectiva? 
Educação também significa o ato ou processo de educar ou educarse, e o conhecimento e desenvolvimento resultantes desse ato ou processo. Dessa forma, alguém que educa e alguém que é educado estão unidos pela palavra educação, sendo que é possível a uma pessoa educar a si mesma, ou seja, ser educador e educando de uma só vez, por exemplo, a partir da observação, da experiência da vida social. Essa lógica nos remete à relação professoraluno, mas não em uma perspectiva tradicional de educação, pelo contrário, de libertação e autonomia, tal como o grande mestre Paulo Freire ensinou. Ainda segundo ele não há docência sem discência. Nesses termos, a escola, lugar destinado ao ensino, é um espaço muito importante quando falamos em educação no contexto da atualidade.
 O diretor de uma escola contratou um consultor especialista na redação de regimentos e projetos pedagógicos para a elaboração do projeto de sua escola. Explique porque esta prática não condiz com a LDB n°9.394/96. A LDB nº 9394/96, defende que deve haver um fortalecimento da descentralização do poder. Para realizar uma gestão democrática é fundamental que as relações entre educadores e a sociedade sejam mais flexíveis e menos autoritárias. E o diretor tem um papel fundamental nisso, pois deixa de ser a autoridade única da escola e passa a ser o articulador das ações e interesses de todos os segmentos. Ao contratar um consultor ele descumpre o seu papel, uma vez que a redação do projeto é uma atividade que só tem sentido quando sai do papel para a prática, feita com a participação dos profissionais da escola e dos membros da comunidade, portanto, trata-se de uma atribuição exclusiva dos docentes que atuam na unidade escolar.
 O princípio da autoridade explorado por Barnard contrapõem o conceito de autoridade definido por Weber. Qual o conceito utilizado por Barnard? 
O princípio da autoridade foi explorado por Barnard (apud KWASNICKA, 2006), e esse autor, contrapondo o conceito de autoridade definido por Weber, identifica a autoridade como um aspecto político do comportamento do indivíduo, baseada no conceito de aceitação de comando ou da persuasão. Nesse sentido, o que se verifica é que Barnard desenvolveu uma teoria a respeito da autoridade na perspectiva da abordagem comportamental, que se contrapõe aos ensinos da teoria clássica. A conclusão do autor é que a autoridade não vem de cima para baixo, mas repousa na sua aceitação pelos seus subordinados. Temse aí uma diferença fundamental em relação ao postulado clássico. Enquanto a organização formal entende a autoridade no papel de chefe/subordinado, a teoria da aceitação da autoridade enfatiza o papel do subordinado, cabendo ao chefe a tarefa de “conquistarlhe” o consentimento para fins de legitimar-lhe a obediência. Desse modo, o subordinado passa a aceitar a decisão superior quando houver vantagens em aceitar. Se há desvantagens, não há aceitação. As relações de autoridade passam a depender dos motivos pelos quais os indivíduos aceitam as decisões e ordens superiores. Por outrolado, quando nos referimos ao ambiente escolar, temos de tomar alguns cuidados para não confundirmos autoridade com autoritarismo.
 O senso comum afirma que a técnica em administração não é um escopo de trabalho pedagógico... com base no livro texto, e em Maximiano explique como o tema administração está presente no contexto escolar. A administração estuda a aplicação e coordenação de recursos humanos, materiais, de informação e tecnológicos numa organização, de modo a atingir determinados objetivos e resultados com eficiência e eficácia. Falar em administrar é falar em administrativo. De acordo com Maximiano, o processo de administrar, é inerente a qualquer situação na qual existem pessoas que fazem uso de recursos para garantir algum tipo de objetivo. Portanto, a finalidade última do processo de administrar é garantir a realização de objetivos por meio da aplicação de recursos, da eficiência, da eficácia e recurso para produzir bens e serviços. Assim, poderíamos nos ater aos serviços, pois as escolas são organizações que prestam serviços à comunidade e é com a comunidade que se tem um contato mais direto como educadores. Vale lembrar que empresas se dividem de forma geral entre serviços e indústria. A dinâmica do mundo moderno se posta a condição das instituições e pessoas interagirem entre si, isso faz com que as escolas estejam em constante mudança.
 Os problemas com a qualidade do ensino não serem o objetivo precípuo de discussão deste texto, devem ser mencionados, pois há muitas críticas quanto ao fato de que as escolas não tem cumprido seu papel de formadora de capital humano, conforme as necessidades de mercado. Esse ponto de vista está fundamentado na premissa de que a escola deve atender as necessidades da sociedade, com determinados objetivos. Descreva os objetivos. 
• Formar indivíduos capazes de pensar e de aprender permanentemente em um contexto de avanço das tecnologias de produção, de modificação da organização do trabalho, das relações contratuais, capital trabalho e dos tipos de emprego; 
• Prover formação global que constitua um patamar para atender à necessidade de maior e melhor qualificação profissional, de preparação tecnológica e de desenvolvimento de atitudes e disposições para a vida numa sociedade técnicoinformacional. 
• Desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício autônomo e crítico da cidadania; 
• Formar cidadãos éticos e solidários.
 Para Brandão (2004), a concepção de educação escolar é pautada por duas diretrizes, ou seja, pela sua constante vinculação com o mundo do trabalho e com a prática social, entendida, principalmente, como o exercício pleno da cidadania. Diante do texto, Brandão que a educação escolar está pautada por duas diretrizes, explique-as. 
Para Brandão, a concepção de educação escolar é pautada por duas diretrizes, ou seja, pela sua constante vinculação com o mundo do trabalho e com a prática social, entendida, principalmente, como o exercício pleno da cidadania. Portanto, a educação escolar não é só a educação que se realiza na escola como espaço físico, mas o que a caracteriza, essencialmente, é o fato de ela se realizar por meio do ensino. Isso significa que todos os outros processos de ensinoaprendizagem que se dão fora da escola também podem e devem ser considerados como Educação, mas não necessariamente como Educação escolar. 
 Peter Ferdinand Drucker é o mais reconhecido entre os pensadores do fenômeno dos efeitos da globalização na economia em geral e em particular nas organizações. Suas teorias, métodos e conselhos são aplicados e estudados tanto por altos executivos como por aspirantes a administradores. Ele elenca alguns princípios da administração, caminhos e indicações bastante pertinentes e resultantes de intensas pesquisas na área. Diante do texto apresentado e a leitura do livro-texto, apresente os pressupostos discutidos pelo autor. Os pressupostos da educação segundo Drucker – A administração trata dos seres humanos. Sua tarefa é capacitar as pessoas a funcionarem em conjunto, efetivar suas forças e tornar irrelevantes suas fraquezas. A administração está inserida na cultura. Toda empresa requer compromisso com metas comuns e valores compartilhados. A empresa tem de ter objetivos, missão e metas simples e claros. A administração deve também capacitar a empresa e cada um de seus componentes a crescer e a se desenvolver na medida em que mudem as necessidades e as oportunidades. Toda empresa é uma instituição de aprendizado e de ensino. Treinamento e desenvolvimento precisam ser instituídos em todos os níveis e ser constantes. Deve estar ancorada na comunicação e na responsabilidade individual. Posição no mercado, inovação, produtividade, desenvolvimento do pessoal, qualidade, resultados financeiros, são cruciais ao desempenho de uma organização e à sua sobrevivência. Também as instituições não lucrativas necessitam de medições para avaliar seu desempenho. A coisa mais importante a se lembrar sobre qualquer empresa é que resultado de uma empresa é um cliente satisfeito. O resultado de uma escola é um aluno que aprendeu alguma coisa e colocou em funcionamento dez anos mais tarde. A administração, segundo Drucker, é considerada como uma arte liberal. É arte porque é prática e aplicação, e é liberal porque trata dos fundamentos do conhecimento, autoconhecimento, sabedoria e liderança. 
 Qual o papel do pedagogo seja exercendo a supervisão escolar, coordenação pedagógica e orientações de uma escola de periferia ou de áreas carentes de recursos socioeconômicos... poderá exercer para contribuir em seu espaço de atuação e que reflexões seriam necessárias para realmente enfrentar os problemas nela existentes e lograr êxito em sua ação e suas dimensões de trabalho. 
Na área da educação existem lacunas e interpretações errônea quanto ao oferecimento da educação em qualquer esfera seja ela escolar ou não. Sabe-se que alunos internados e debilitados por algum tipo de patologia em hospitais, participantes de ONGs, etc, têm o direito ao conhecimento garantido por leis e pela constituição.  O Pedagogo ao fazer parte deste processo muitas vezes se vê despreparado uma vez que em sua vida acadêmica não participou de práticas e teorias ligadas a estes contextos não escolares. 
A alternativa seria a elaboração, execução de um projeto em que se valorizasse esse profissional com políticas eficientes. A ética que esses profissionais precisam defender na educação não escolar e escolar e no mundo, é a ética humana, aquela que promove o desenvolvimento tendo como objetivo o bem-estar dos humanos. Não basta aprender conceitos e discutir pontos de vista, é preciso também, mudar as atitudes, colocar os valores aprendidos em ação. Outro papel do Pedagogo é protagonizar o processo educacional sem negar a sua dinamicidade, os seus conhecimentos e qualidades e as falhas e fragilidade. 
Ter ética é saber que ensinar e aprender são muito mais do que dar uma receita para ser desenvolvida sem erros: é antes de tudo ser referência de homem e de mulher diante dos problemas que a vida impõe, assumindo uma atitude de respeito, solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e discriminações. 
Outro fator importante é saber que o ensino-aprendizagem não tem a função doutrinária e o papel do Pedagogo passa a ser o de mediar, trazendo para a sala de aula várias posições sobre determinados assuntos, provocando o exercício da descentralização, a possibilidade de conhecer distintas opiniões e de formar a sua a partir das discussões e da análise dos aspectos positivos e negativos referentes a cada assunto, e isto é uma questão de ética profissional em educação.

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