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VENTILAÇÃO MECÂNICA EM NEONATOLOGIA Israel Figueiredo Junior UFF 2009 israel@vm.uff.br ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA OBJETIVOSOBJETIVOS OXIGENAR VENTILAR MANTER pHOXIGENAR VENTILAR MANTER pH PaO2PaO2 PaCO2 PaCO2 pH N pH N ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA HISTÓRICOHISTÓRICO n 1800 - 11800 - 1oo relato de IOT associada a VM relato de IOT associada a VM n 1887 - O’Dwyer : ventilação pressão positiva 1887 - O’Dwyer : ventilação pressão positiva utilizada em RN a termoutilizada em RN a termo n Até 1950 - pressão negativa e ventilação com Até 1950 - pressão negativa e ventilação com pressão positivapressão positiva n 1950 - epidemia de poliomielite - Drinker - 1950 - epidemia de poliomielite - Drinker - tanques de pressão negativatanques de pressão negativa ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA HISTÓRICOHISTÓRICO n 1953 - Era moderna da VM em RN 1953 - Era moderna da VM em RN n Entre 1950 e 1970 - os aparelhos de VPP Entre 1950 e 1970 - os aparelhos de VPP utilizados eram modificações dos de adulto com utilizados eram modificações dos de adulto com fluxo intermitente de gásfluxo intermitente de gás n Até 1971 - Gregory - CPAPAté 1971 - Gregory - CPAP n 1971 - primeiros protótipos utilizando fluxo 1971 - primeiros protótipos utilizando fluxo contínuo de gás com sistema controlado por contínuo de gás com sistema controlado por tempo para oclusão expiratória da peça T-tempo para oclusão expiratória da peça T- AIRESAIRES ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA GOLDSMITH/88GOLDSMITH/88 n Década de 60 : 33% sobrevivência Década de 60 : 33% sobrevivência n 1970 até final da década de 80 : 80 a 90% 1970 até final da década de 80 : 80 a 90% de sobrevivência em RN sob VM e acima de sobrevivência em RN sob VM e acima de 95% em RN > 1500gde 95% em RN > 1500g ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA GOLDSMITH/88GOLDSMITH/88 n 10 a 20%10 a 20% de todos os RN sob VM de todos os RN sob VM morremmorrem n 10%10% de todos os RN desenvolvem de todos os RN desenvolvem Displasia BroncopulmonarDisplasia Broncopulmonar ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA TERMINOLOGIATERMINOLOGIA : : Modalidades VentilatóriasModalidades Ventilatórias n CPAP : Continuous Positive Airway PressureCPAP : Continuous Positive Airway Pressure n IPPV ou B : IPPV ou B : Intermittent Positive Pressure Ventilation ou BrethingIntermittent Positive Pressure Ventilation ou Brething n PEEP : Positive End-Expiratory PressurePEEP : Positive End-Expiratory Pressure n IMV : Intermittent Mandatory VentilationIMV : Intermittent Mandatory Ventilation n IDMV : Intermittent Demand Mandatory VentilationIDMV : Intermittent Demand Mandatory Ventilation n HFPPV : High Frequency Positive Pressure VentilationHFPPV : High Frequency Positive Pressure Ventilation n VHFOV : Very High Frequency Oscilation VentilationVHFOV : Very High Frequency Oscilation Ventilation ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA TERMINOLOGIATERMINOLOGIA : : Modalidades VentilatóriasModalidades Ventilatórias n Freqüência Lenta : 20-30 cpmFreqüência Lenta : 20-30 cpm n Freqüência Rápida : 60-80 cpmFreqüência Rápida : 60-80 cpm n Hiperventilação : 100-140 cpmHiperventilação : 100-140 cpm n Ventilação Oscilatória de Alta FreqüênciaVentilação Oscilatória de Alta Freqüência : : 1800 cpm1800 cpm ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA TIPOS DE RESPIRADORES TIPOS DE RESPIRADORES Classificação GeralClassificação Geral Pressão PressãoPressão Pressão Negativa PositivaNegativa Positiva Volumétrico PressóricoVolumétrico Pressórico ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA TIPOS DE RESPIRADORES : FluxoTIPOS DE RESPIRADORES : Fluxo n IntermitenteIntermitente : gás na inspiração : gás na inspiração n ContínuoContínuo : gás na ins e expiração : gás na ins e expiração n Intermitente por Demanda ControladaIntermitente por Demanda Controlada : : gás na ins e expiração com cç acionando a pressãogás na ins e expiração com cç acionando a pressão ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA TIPOS DE RESPIRADORES : CiclagemTIPOS DE RESPIRADORES : Ciclagem n VolumétricosVolumétricos : : insp. termina qdo volume é administradoinsp. termina qdo volume é administrado n Pressão : Pressão : insp. termina qdo pressão inspiratória é atingidainsp. termina qdo pressão inspiratória é atingida n Tempo : Tempo : pressão insp. por um determinado período de tempo pressão insp. por um determinado período de tempo RespiradoresRespiradores respiradores de fluxo contínuo, ciclados por respiradores de fluxo contínuo, ciclados por PediátricosPediátricos tempo e pressão limitada - acionado tempo e pressão limitada - acionado pneumaticamente e eletronicamente controlado pneumaticamente e eletronicamente controlado ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA RESPIRADORES : FuncionamentoRESPIRADORES : Funcionamento Ar + O2 no aparelho monitor de pressão misturador Ar/O2Ar + O2 no aparelho monitor de pressão misturador Ar/O2 fluxômetro controle limite pressão + válvula interna de alíviofluxômetro controle limite pressão + válvula interna de alívio Ar + O2 fora do aparelho filtro de bactérias + termo umidificadorAr + O2 fora do aparelho filtro de bactérias + termo umidificador circuito do paciente.circuito do paciente. n Fase Inspiratória : elevação da pressão + válvula de exalação fechadaFase Inspiratória : elevação da pressão + válvula de exalação fechada n Fase Expiratória : abertura da válvula de exalaçãoFase Expiratória : abertura da válvula de exalação n Pressão : qdo pressão é atingida o excesso de gás é eliminado por esse Pressão : qdo pressão é atingida o excesso de gás é eliminado por esse controle, limitando a pressão no circuito (“Plateau”)controle, limitando a pressão no circuito (“Plateau”) n PEEP : é mantida por um venturi de jato invertido na parte superior da PEEP : é mantida por um venturi de jato invertido na parte superior da válvula de exalaçãoválvula de exalação ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA T de AIRES Criança Fluxo contínuo de gás Ramo inspiratório Ramo expiratório ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA CONTROLES DO RESPIRADORCONTROLES DO RESPIRADOR 1- Oxigênio Inspirado (FiO2)1- Oxigênio Inspirado (FiO2) n A concentração deve ser a suficiente para assegurar A concentração deve ser a suficiente para assegurar uma PaO2 dentro do normal; deve ser umidificado e uma PaO2 dentro do normal; deve ser umidificado e aquecido (31 a 32aquecido (31 a 32oo)) n PaO2PaO2 : : RN : 50 a 80 mmHg 1 a 6 meses : 60 a 80 mmHgRN : 50 a 80 mmHg 1 a 6 meses : 60 a 80 mmHg 6 m a 1 ano : 70 a 90 mmHg acima 1ano : 80 a 97 mmHg6 m a 1 ano : 70 a 90 mmHg acima 1ano : 80 a 97 mmHg n Cálculo : FiO2 = Cálculo : FiO2 = Fluxo Ar x 0,21 + Fluxo O2 x 1Fluxo Ar x 0,21 + Fluxo O2 x 1 Ar + O2 (litros)Ar + O2 (litros) ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA CONTROLES DO RESPIRADORCONTROLES DO RESPIRADOR 2- Pico de Pressão Inspiratória (PIP)2- Pico de Pressão Inspiratória (PIP) Baixo (menor 30 cmH20)Baixo (menor 30 cmH20) Alto (maior 30cmH2O)Alto (maior 30cmH2O) Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens não prejudica crescimento pulmonar ventilação insuficiente ( PaCo2) reexpande atelectasias associadacom pneumotorax, BDP pode levar atelectasia PaO2 PaCO2 menos efeitos colaterais pode levar PaO2 baixas hipertensão arterial pulmonar retorno venoso ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA CONTROLES DO RESPIRADORCONTROLES DO RESPIRADOR 3-Pressão positiva no Final da Expiração (PEEP)3-Pressão positiva no Final da Expiração (PEEP) Baixo (0 - 3 cmH20) Médio (Baixo (0 - 3 cmH20) Médio ( 4 -7 cmH2O)4 -7 cmH2O) Alto (8 -10 cmH2O)Alto (8 -10 cmH2O) Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens Uso durante o desmame Baixa para manter volume pulm. Reespande atelectasias distensão pulm. Se complacência for normal Impede colapso alveolar Pneumotórax retorno venoso Retém CO2 resistência vasc. Pulm. Mantém volume pulmonar ( CRF) Retenção de CO2 vol. pulm. na deficiência surfactante Melhora a distribuição ventilação complac. Distenão Excessiva ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA CONTROLES DO RESPIRADORCONTROLES DO RESPIRADOR 4 - Freqüência de Ciclagem4 - Freqüência de Ciclagem Baixa (abaixo 40 cpm)Baixa (abaixo 40 cpm) Alta (acima 60 cpm)Alta (acima 60 cpm) Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens Usado para desmame Para FR é necessário PIP Uso em PCF Alcalose respiratória Usado com onda quadrada (I:E invertida) Para manter PIP requer fluxo Pode aumentar oxigenação Pode necessitar de paralização PaCO2 Tempo de esvaziamento insuficiente (PEEP indesejável) ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA CONTROLES DO RESPIRADORCONTROLES DO RESPIRADOR 5 - Relação Inspiração : Expiração ( Rel. I:E)5 - Relação Inspiração : Expiração ( Rel. I:E) Inversa (3:1; 2:1) Igual (1:1) Prolongada (1:2; 1:3) Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens Pa O2 Tempo de svaziamento insuficiente Natural Com FR tempo de esvaziamento pode ser insuficiente Usado em aspiração meconial TI insuficiente pode causar VC Pressão média Air Trapping Melhor balanço em FR altas Necessidade de fluxos maiores Melhora distribuição ventilação Usado em desmame retorno venoso Uso em membrana hialina severa Ventilação do espaço morto Contra-Indicações H.P., card. cianótica, pneumotorax, Dç resistência vascular aumentada ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA CONTROLES DO RESPIRADORCONTROLES DO RESPIRADOR 6 - Fluxo de Gás6 - Fluxo de Gás Baixo (0,5 a 3 l/min)Baixo (0,5 a 3 l/min) Alto (4 a 10 l/min)Alto (4 a 10 l/min) Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens T. insp. + lento PaCO2 se fluxo não for suficiente Onda Quadrada Barotrauma Onda Sinusoidal Previne retenção de CO2 Menos Barotrauma EM FR + Fluxo pode não haver PIP Necessário para PIP se FR estiver alta ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA CONTROLES DO RESPIRADORCONTROLES DO RESPIRADOR 7 - Formato da Onda Inspiratória7 - Formato da Onda Inspiratória SinusoidalSinusoidal QuadradaQuadrada Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens PIP de modo suave Pressão Média Pressão Média Pode retorno venoso se Rel. I:E invertida for usada Semelhante a respiração normal Em longo tempo de PIP melhora distribuição Atelectasias ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA CONTROLES DO RESPIRADORCONTROLES DO RESPIRADOR 7 - Formato da Onda Inspiratória7 - Formato da Onda Inspiratória SinusoidalSinusoidal QuadradaQuadrada ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA CONTROLES DO RESPIRADORCONTROLES DO RESPIRADOR Influências na Pressão Média InspiratóriaInfluências na Pressão Média Inspiratória aa) PIP ) PIP bb) Rel. I:E Invertida) Rel. I:E Invertida cc) PEEP) PEEP d) d) Formato de Onda - Quadrada Formato de Onda - Quadrada 3030 aa 2020 cmcm d d bb H2OH2O 3 3 cc TempoTempo 1 seg. 2 seg.1 seg. 2 seg. ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações A1 - A1 - CPAP CPAP (Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas)(Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas) n Consiste na aplicação de uma pressão positiva contínua Consiste na aplicação de uma pressão positiva contínua durante todo o ciclo respiratóriodurante todo o ciclo respiratório n Três ajustes devem ser realizados:Três ajustes devem ser realizados: ## Fluxo : Fluxo : F = 3 x VF = 3 x Vmm ml/min ml/min VVmm = FR x V/c ml/min V/c = 6 a 8 ml x peso (kg) = FR x V/c ml/min V/c = 6 a 8 ml x peso (kg) ## FiO2 : FiO2 : o parâmetro é a última [ ] de O2 do RN no Hood (0,6 a 0,8)o parâmetro é a última [ ] de O2 do RN no Hood (0,6 a 0,8) ## Pressão : Pressão : não devem ser utilizadas pressões acima de 10 a 12 cmH2Onão devem ser utilizadas pressões acima de 10 a 12 cmH2O ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações A2 - A2 - CPAP CPAP (Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas)(Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas) n AdministraçãoAdministração ** Métodos : Métodos : Respirador Mecânico ou Método GregoryRespirador Mecânico ou Método Gregory * * PacientePaciente Prongas Nasais CPAP Prongas Nasais CPAP Tubo Traqueal a 3 cm na Nasofaringe NasalTubo Traqueal a 3 cm na Nasofaringe Nasal Tubo Inserido na Traquéia CPAP TraquealTubo Inserido na Traquéia CPAP Traqueal ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações A3 - A3 - CPAP CPAP (Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas)(Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas) n Efeitos do CPAPEfeitos do CPAP Vantagens (4-8 cmH2O)Vantagens (4-8 cmH2O) Desvantagens (10-12 cmH2O) Desvantagens (10-12 cmH2O) Capacidade Residual FuncionalCapacidade Residual Funcional Débito Cardíaco e Retorno Venoso Débito Cardíaco e Retorno Venoso Trabalho Muscular RespiratórioTrabalho Muscular Respiratório Débito Urinário e Filtração GlomerularDébito Urinário e Filtração Glomerular PaO2PaO2 Pressão Intra-Craniana Pressão Intra-Craniana Resistência Vascular PulmonarResistência Vascular Pulmonar Complacência, V Complacência, Vm m , V , V cc e Ventilação e Ventilação PaCO2 PaCO2ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações A4 - A4 - CPAP CPAP (Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas)(Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas) n Aplicações do CPAPAplicações do CPAP Dçs com Tendência Atlectasiante (Síndrome Desconforto Dçs com Tendência Atlectasiante (Síndrome Desconforto Respiratório), Aspiração de Mecônio(não aumenta índices de Respiratório), Aspiração de Mecônio(não aumenta índices de pneumotórax), Apnéia da Prematuridade e do Sono, Pós-pneumotórax), Apnéia da Prematuridade e do Sono, Pós- operatório (toratotomia, onfalocele, etc.), PCA (outras com shunt operatório (toratotomia, onfalocele, etc.), PCA (outras com shunt esq/dir), Desmame, Teste Hiperóxia (8-10 cmH2O + 0,9 a 1,0 de esq/dir), Desmame, Teste Hiperóxia (8-10 cmH2O + 0,9 a 1,0 de FiO2 = PaO2 acima de 150 mmHg)FiO2 = PaO2 acima de 150 mmHg) ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações A5 - A5 - CPAP CPAP (Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas)(Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas) n Indicações Gerais do CPAPIndicações Gerais do CPAP # # PaO2 abaixo de 50 mmHg em FiO2 de 0,4-0,6PaO2 abaixo de 50 mmHg em FiO2 de 0,4-0,6 # # Edema Pulmonar Edema Pulmonar ## Apnéia Recorrente Apnéia Recorrente ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações A6 - A6 - CPAP CPAP (Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas)(Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas) n Manejo do CPAPManejo do CPAP Iniciar pressão de 5-6 cmH2OIniciar pressão de 5-6 cmH2O Gaso Gaso PaO2 50 PaO2 50 15-20 min.15-20 min. FiO2 5 a 10% até 100%FiO2 5 a 10% até 100% PaO2 PaO2 Gaso Gaso Máximo Máximo Aumentar Aumentar 50 50 15-20min15-20min Traqueal: 10Traqueal: 10 cmH2OcmH2O 2 2 cmH2OcmH2O por vez por vez Nasal: 12Nasal: 12 cm H2Ocm H2O ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações A7 - A7 - CPAP CPAP (Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas)(Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas) n Falência do CPAPFalência do CPAP PaO2 abaixo de 50 mmHg em FiO2 de 1,0 com Pressão PaO2 abaixo de 50 mmHg em FiO2 de 1,0 com Pressão de 10 a 12 cmH2O (?)de 10 a 12 cmH2O (?) ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações A8 - A8 - CPAP CPAP (Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas)(Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas) n Desmame do CPAPDesmame do CPAP == FiO2 reduzido 3 a 5% periodicamente se PaO2 normal até FiO2 0,4FiO2 reduzido 3 a 5% periodicamente se PaO2 normal até FiO2 0,4 == Pressão reduzida 2 cmH2O a cada 2 a 4 h até 2 a 3 cmH2O Pressão reduzida 2 cmH2O a cada 2 a 4 h até 2 a 3 cmH2O (pressão 0 não é recomendada pois aumenta trabalho respiratório)(pressão 0 não é recomendada pois aumenta trabalho respiratório) == Hood com FiO2 de 0,45-0,5 (10% acima da FiO2 anterior) Hood com FiO2 de 0,45-0,5 (10% acima da FiO2 anterior) obs.: obs.: Apnéia da Prematuridade : P = 3-4 cmH2O e diminuir FiO2 até 0,21Apnéia da Prematuridade : P = 3-4 cmH2O e diminuir FiO2 até 0,21 ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações B1 - VMC (Ventilação Mecânica Controlada)B1 - VMC (Ventilação Mecânica Controlada) n IndicaçõesIndicações = = ApnéiaApnéia == PaCO2 acima de 65 mmHg ou subindo acima de 10 mmHg/horaPaCO2 acima de 65 mmHg ou subindo acima de 10 mmHg/hora == PaO2 abaixo de valores para idade em FiO2 de 0,6-0,8 PaO2 abaixo de valores para idade em FiO2 de 0,6-0,8 PaO2 : RN : 50 a 80 mmHg 1 a 6 meses : 60 a 80 mmHgPaO2 : RN : 50 a 80 mmHg 1 a 6 meses : 60 a 80 mmHg 6 m a 1 ano : 70 a 90 mmHg acima 1ano : 80 a 97 mmHg6 m a 1 ano : 70 a 90 mmHg acima 1ano : 80 a 97 mmHg ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações B2 - VMC (Ventilação Mecânica Controlada)B2 - VMC (Ventilação Mecânica Controlada) n Sequência no RespiradorSequência no Respirador == Colocar o controle na posição IPPB Colocar o controle na posição IPPB = = Ajustar controle do limite de pressãoAjustar controle do limite de pressão == Ajustar o nível desejado do PEEP Ajustar o nível desejado do PEEP == Selecionar [ ] de O2 desejada - sempre o mínimo possível Selecionar [ ] de O2 desejada - sempre o mínimo possível == Colocar o controle da FR na posição desejada Colocar o controle da FR na posição desejada RN : 60-40 Lact. : 35-25 PE : 25-20 E : 20-16RN : 60-40 Lact. : 35-25 PE : 25-20 E : 20-16 == Ajustar o controle razão I:E e tempo inspiratório de modo a não piscar Ajustar o controle razão I:E e tempo inspiratório de modo a não piscar == Calcular o volume minuto e fluxo para iniciar ventilação Calcular o volume minuto e fluxo para iniciar ventilação ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Operações e IndicaçõesOperações e Indicações C - IMV (Ventilação Mandatória Intermitente)C - IMV (Ventilação Mandatória Intermitente) n Seqüência no RespiradorSeqüência no Respirador == Seguir todos os passos da operação do VCM Seguir todos os passos da operação do VCM == Girar o controle de FR até freqüência desejadaGirar o controle de FR até freqüência desejada == Ajustar o controle de Tempo Máximo de Inspiração até o TI Ajustar o controle de Tempo Máximo de Inspiração até o TI desejado - manobra obrigatória (risco de hiperdistensão desejado - manobra obrigatória (risco de hiperdistensão pulmonar e escape aéreo).pulmonar e escape aéreo). ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Parâmetros VentilatóriosParâmetros Ventilatórios n NeonatologiaNeonatologia Parâmetros Pulmão Sadio SDR SAM HPP Pneumonia 1500g 1500g PIP 12-15 15-20 20-30 25-30 25-35 20-30 PEEP 2-3 3-4 4-5 3-4 0-2 3-4 TI 0,3-0,5 0,3-0,5 0,5-0,7 0,3-0,4 0,2-0,3 0,5-0,7 FR 15/30 30/40 20/25 40-60 60-80 20-30 ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Parâmetros VentilatóriosParâmetros Ventilatórios n PediatriaPediatria ## Doenças ObstrutivasDoenças Obstrutivas ( ( ResistênciaResistência) : ) : asma, bronquiolite, asma, bronquiolite, pneumonias virais e bacterianas.pneumonias virais e bacterianas. == PIP elevado : 25-40 cmH2O com onda quadrada PIP elevado : 25-40 cmH2O com onda quadrada == TI longo : 1 a 1,5 segundos TI longo : 1 a 1,5 segundos = = TE também longoTE também longo == FR relativamente baixa : 20 a 28 cpm FR relativamente baixa : 20 a 28 cpm == FiO2 elevada : 0,5 a 0,8 FiO2 elevada : 0,5 a 0,8 == Relação I:E : 1:1 ou 1:1,5 Relação I:E : 1:1 ou 1:1,5 == PEEP : 2 a 3 cmH2O; alguns utilizam PEEP elevado PEEP : 2 a 3 cmH2O; alguns utilizam PEEP elevado sedação; paralisação e analgesiasedação; paralisação e analgesia ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Parâmetros VentilatóriosParâmetros Ventilatórios n PediatriaPediatria ## Pneumopatias com Diminuição da ComplacênciaPneumopatias com Diminuição da Complacência:: pneumonias virais e intersticiais, SARA, edema pulmonarpneumonias virais e intersticiais, SARA, edema pulmonar == PIP elevado : pode chegar a 40-50 cmH2O (onda quadrada) PIP elevado : pode chegar a 40-50 cmH2O (onda quadrada) == TI longo : em torno de 1 segundo (0,8 a 1,5 seg..) TI longo : em torno de 1 segundo (0,8 a 1,5 seg..) = = TE : não necessita ser longo (condições de adequar FR com PCO2)TE : não necessita ser longo (condições de adequar FR com PCO2) == FR : em torno de 20 cpm (18 a 22 cpm) FR : em tornode 20 cpm (18 a 22 cpm) == FiO2 elevada : 0,7 a 0,9 FiO2 elevada : 0,7 a 0,9 == Relação I:E : 1:1,5 a 1:2 Relação I:E : 1:1,5 a 1:2 == PEEP ( capacidade residual funcional) : 6 a 12 PEEP ( capacidade residual funcional) : 6 a 12 cmH2O (excepcional 15)cmH2O (excepcional 15) ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Parâmetros VentilatóriosParâmetros Ventilatórios n PediatriaPediatria ## Pneumopatias com Mínimo Comprometimento PulmonarPneumopatias com Mínimo Comprometimento Pulmonar:: Envolvimento SNC, intoxicação exógenaEnvolvimento SNC, intoxicação exógena, , coma, coma, HICHIC, , paralisias ascendentesparalisias ascendentes == PIP menor : 15-25 PIP menor : 15-25 cmH2OcmH2O com onda sinusoidal com onda sinusoidal == TI curto : 0,7 a 1,2 segundos TI curto : 0,7 a 1,2 segundos == FR entre 15 a 20 cpm FR entre 15 a 20 cpm == FiO2 elevada : 0,21 a 0,4 FiO2 elevada : 0,21 a 0,4 == Relação I:E : 1:2 a 1:4 Relação I:E : 1:2 a 1:4 == PEEP fisiológica: 2 a 3 PEEP fisiológica: 2 a 3 cmH2OcmH2O ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Manuseio dos GasesManuseio dos Gases PaO2PaO2 50 mmHg50 mmHg 50-80 mmHg50-80 mmHg 80 mmHg80 mmHg - - FiO2 manter - FiO2FiO2 manter - FiO2 - PIP - PIP- PIP - PIP - PEEP - PEEP- PEEP - PEEP - Rel.I:E invertida- Rel.I:E invertida ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Manuseio dos GasesManuseio dos Gases 40-50 mmHg40-50 mmHg PaCO2 - FRPaCO2 - FR 50 mmHg50 mmHg 35-40 mmHg35-40 mmHg 35 mmHg35 mmHg - FR manter - FR- FR manter - FR - PIP - PIP- PIP - PIP - PEEP - PEEP - Rel.I:E- Rel.I:E ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Complicações da Ventilação MecânicaComplicações da Ventilação Mecânica ## Vias AéreasVias Aéreas : extubação, oclusão, edema, estenose : extubação, oclusão, edema, estenose ## InfecçãoInfecção : traqueíte necrosante, broncopneumonia, sepsis : traqueíte necrosante, broncopneumonia, sepsis (Fontes : mãos, catéteres,umidificadores, etc)(Fontes : mãos, catéteres,umidificadores, etc) # # PulmonaresPulmonares : atelectasias, pneumotórax, enfisema, outras : atelectasias, pneumotórax, enfisema, outras ## MecânicasMecânicas : desconexões, tubo dobrado, falta de energia, : desconexões, tubo dobrado, falta de energia, vazamentosvazamentos Deterioração no Respirador (hipotensão, hipercapnia, bradicardia, cianose) 2 médicos ao lado do paciente Remover a criança do respirador - Ambu com manômetro Checar respirador Checar Criança sem pressão com pressão MV adequado MV não adeq. - desconexão tubo - hipoventilação - barotrauma - neb. com escape - obstrução parcial - obst. tubo - mau funcionamento do tubo - outras complic. ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Verificação da IntubaçãoVerificação da Intubação l Intubação Oro-traqueal 1- Movimento simétrico do Tórax 2- Ausculta simétrica do Murmúrio Vesicular 3- Ausência de Murmúrio a nível de estômago 4- Condensação de gás no tubo durante expiração obs.: fazer RX de tórax para confirmar a posição do tubo ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Desmame do Respirador n Redução dos Parâmetros : FiO2 - 0,05; PIP - 2 cmH2O; PEEP - 1 cmH2O; TI - 0,1-0,2; FR - 2-4 cpm n Seqüência 1o Diminuir pressão inspiratória (abaixo de 25) - 2 a 3 cm H2O por vez 2o Diminuir FiO2 vagarosamente até 0,6 (efeito Flip-Flop) 3o Diminuir PEEP (abaixo de 5 cmH2O) 4o Diminuir FR (abaixo de 30 cpm) - observar TI e razão I:E Instalar IMV Diminuir PIP abaixo de 20, FiO2 abaixo de 0,5 e FR até 5 cpm Instalar CPAP Diminuir CPAP até 2 cm H2O e FiO2 abaixo de 0,4 Extubar ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Extubação - SeqüênciaExtubação - Seqüência n Desmamar até o mínimo de CPAP (abaixo 4 Desmamar até o mínimo de CPAP (abaixo 4 cmH2OcmH2O) e FiO2 de 0,4) e FiO2 de 0,4 n Esvaziar o estômagoEsvaziar o estômago n Aspirar o tubo traqueal, boca e narinasAspirar o tubo traqueal, boca e narinas n Insuflar os pulmões com ar enriquecido de O2Insuflar os pulmões com ar enriquecido de O2 n Extubar com pressão negativaExtubar com pressão negativa n Aspirar nariz e bocaAspirar nariz e boca n Administrar adrenalina racêmica ou a comumAdministrar adrenalina racêmica ou a comum n Realizar fisioterapia torácicaRealizar fisioterapia torácica n Colocar oxigênio em [ ] 5 a 10% superior a anteriorColocar oxigênio em [ ] 5 a 10% superior a anterior n Monitorizar gases arterial e capilarMonitorizar gases arterial e capilar n Realizar RX 2 horas após a extubaçãoRealizar RX 2 horas após a extubação n Observar estado clínico freqüentementeObservar estado clínico freqüentemente ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Drogas na ExtubaçãoDrogas na Extubação n Adrenalina n Aminofilina n Cortisona n Oxigênio
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