Buscar

Dentística II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2014 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
Universidade do Estado do Amazonas 
16/12/2014 
Dentística II 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Helinaldo Correa nasceu em Manicoré Amazonas em 19-11-1985 
Cursou até o 3 º período de Matemática na UFAM Campos Humaitá – Am 
Foi monitor de Prótese Parcial Removível entre Agosto a Dezembro de 2014 
Atualmente cursa Odontologia na UEA Campos Manaus – Am. 
Curriculum Lattes: 
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4462273Y5 
Blogger: http://correamani.blogspot.com.br/ 
Wordpress: http://helinaldouea.wordpress.com 
Twitter: https://twitter.com/Aldohelinaldo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
 
Sumário 
1. Diagnóstico de cárie 
2. Restauração Anterior em Resinas Compostas 
3. Restaurações Posteriores em Resinas compostas 
4. Plano de Tratamento 
5. Proteção Pulpar II 
6. Sistemas Adesivos 
7. Controle Químico do Biofilme 
8. Manutenção e Longevidade de restaurações Diretas 
9. Restaurações com cimento de ionômero de vidro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
(Aula I) Diagnóstico de cárie 
O termo cárie dentária é usado para descrever os resultados – sinais e sintomas – de uma 
dissolução química da estrutura dentária causada pelos eventos metabólicos ocorrendo 
no Biofilme (placa dentária) que cobre a área afetada. A destruição pode afetar esmalte, 
dentina e cemento. (FEJERSKOV, 2011). 
Cárie dentária 
Indivíduo = Índice Knutson 
CPO = 0 Livre de cárie 
CPO > ou = 1 
C= cariados, P= perdidos e O= obturados ou restaurados. 
É um índice que utilizamos em um levantamento epidemiológico seja em saúde publica 
ou mesmo em promoção de saúde. Entender o que esta acontecendo na população para 
instituir o tratamento mais adequado. Esse é um índice do número médio de dentes 
permanentes: cariados, perdidos, obturados ou restaurados. 
Dente => Índice CPOD/ CEO (Dentição Mista) Foi proposto por Klein & Palmer em 
1937 e representa a média do número total de dentes permanentes cariados, perdidos e 
obturados em um grupo populacional. Em um único indivíduo, o CPO - D será a soma 
das condições encontradas em cada dente. 
Superfície => Índice CPOS 
Lesão => Severidade da Lesão – ICDAS (International Caries Detection and 
Assessment System) avalia se está acontecendo mancha branca, cariado em esmalte ou 
dentina. É detecção e avaliação, pois primeiro identifica e depois dar um diagnóstico. 
Ele começou em 2005 com um sistema de detecção e avaliação da carie que foi 
desenvolvida por um grupo internacional de pesquisadores no período de 2002 a 2005. 
São usados dois códigos o X (restauração ou selante) e Y (lesão de cárie), e também um 
terceiro código para dizer mancha de carie se estaria ativa ou inativa. 
CPO avalia a história passada e a presente. No individuo tem a soma de CPO e na 
comunidade é o a media do CPO das pessoas avaliadas. 
A OMS trabalha que o CPO em crianças de 12 anos é classificado como prevalência de 
muito baixa (0,1 a 1,1), baixa (1,2 a 2,6), moderada (2,7 a 4,4), alta (4,5 a 6,5) e muito 
alta ( ≥ 6,6). 
Bioquímica da cárie 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
A saliva é muito importante porque ela tem a função de ser antimicrobiana, lubrificação, 
digestiva, reparo na mucosa e também não esquecendo a (capacidade tampão) => a 
saliva possui bicarbonato que é básico e que neutraliza o PH ácido da boca, por isso, é 
muito importante termos muita saliva. Atualmente o fluxo salivar é objeto de estudo 
como proteção da doença cárie. 
Capacidade Tampão => É a capacidade que a saliva tem de neutralizar os ácidos 
produzidos pelos microrganismos cariogênicos presentes no Biofilme. 
PH quanto mais acido ele for mais prevalecerá a proliferação de bactérias 
PH crítico quanto mais baixo ele for mais tende a acontecer a desmineralização 
PH crítico 
• Sem ausência de Flúor 
Esmalte----------------------------------------------------------------Dentina 
 
 
 
5,5 6,5 
• Com Flúor 
Esmalte 
 
 
 
4,5 
O pH critico para iniciar a desmineralização sem a presença de flúor deverá esta em 
5,5. Já na presença de flúor este pH deverá esta em 4,5. O pH crítico é o pH que marca o 
inicio da desmineralização ou remineralização. 
Processo Des X Re 
Processo de alternância entre Desmineralização e Remineralização. Lembrando que o 
pH neste caso fica em torno de 5, 5, ou melhor, pH < 5,5 (pH critico) (concurso) 
 
 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
 
 
 
Alteração no esmalte (tempo) 
1 semana: Alterações ultra - estruturais 
2 semana: Lesão subsuperficial ( visível com a secagem e quando vista no 
microscópio) 
3 semana: Alterações macroscópicas visíveis sem secagem com ar. Aumento 
progressivo da lesão. 
Mancha branca em esmalte 
Ativa: Opaca e rugosa 
Inativa: Brilhante e lisa e / ou pigmentada e escura. 
Película Adquirida em 24 horas 
Fatores comportamentais 
• Também chamado de fatores secundários ou modificadores 
• Aumentam ou diminuem a defesa do hospedeiro pela ação ao substrato 
• Alteram o potencial cariogênico do substrato. 
• Alteram a microflora bacteriana. 
Diagnostico de Cárie 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
• Diagnóstico (palavra grega) = decisão (EKSTRAND, 2000) 
A pessoa apresenta a doença cárie? 
 
 
sim Não 
 
 
Livre da doença Manchas Brancas Cavidades 
 
 Restauração 
Método para diagnóstico da cárie oclusal. 
• Risco de cárie=> susceptibilidade 
• Atividade de cárie=> Manifestação 
Risco de cárie 
• Período específico 
Método utilizado para a prevenção de cárie dental 
1. Promoção de saúde e Educação em saúde 
2. Dieta 
3. Controle do Biofilme 
4. Flúor: I---Sistêmico 
 II-- Tópico 
5. Selantes 
Diagnóstico 
Deplacagem=> seco=>iluminado= Diagnóstico de cárie. 
Descrição dos métodos 
Visual e tátil 
(Aula II) Restauração Anterior em Resinas Compostas 
A reprodução de características dos dentes naturais, mais especificamente de cor e 
forma, sempre foi uma das intenções das técnicas e materiais restauradores. 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
A partir do uso de micro retenções mecânicas em estruturas dentais preparadas com 
tratamento ácido, BUONOCORE (1955) e o surgimento de resinas ditas compostas, 
uma evolução crescente foi presenciada nas possibilidades clínicas destes materiais. 
Estas melhorias se apresentavam não só no campo das características mecânicas como 
também nas ópticas (DIETSCHI & DIETSCHI, 1996). Uma sequência lógica dispondo 
das diversas possibilidades de técnicas e escolha do material restaurador é desejável 
principalmente como forma de tornar mais previsível o processo de reconstrução dos 
dentes anteriores. Este trabalho possui o objetivo claro de expor uma sequência clínica 
de reconstrução de dentes anteriores, que servirá como base para diversas situações de 
restauração de dentes anteriores, descrevendo os materiais e variações técnicas, 
embasando o texto em artigos existentes. 
Matiz. Ela representa a cor dominante (isto e, comprimento de onda) do espectro de luz 
de uma fonte. As possíveis cores são violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e 
vermelho. As três cores principais, das quais todas as outras cores podem ser 
produzidas são o vermelho,o verde e o azul. Esse fato e usado nos televisores para criar 
uma imagem totalmente colorida apenas de três cores distintas. 
Croma. Ele é à força do matiz, em outras palavras, o quão intensa é a cor. Na 
televisão, ele pode ser representado pelo ajuste de cor. 
Valor. Ele é o brilho ou o escurecimento de um objeto, e varia do preto ao branco 
para objetos que dispersam ou que refletem, e do escuro ao claro para objetos 
translúcidos. 
Ao passo que o matiz e o croma são propriedades de um objeto, o valor dependera da 
incidência da luz, do polimento da superfície do objeto e do fundo, ou seja, se o material 
transmite luz. Por esta razão, e importante que a identificação da cor seja realizada sob 
diversas fontes de luz, com a luz do dia sendo a melhor opção. 
Assim, na Odontologia, um sistema mais simples baseado numa escala foi 
desenvolvido, no qual a escala VITA e uma das mais usadas. A escala de cores da VITA 
e estruturada no principio da matiz, valor e croma. Existem quatro matizes básicos, 
representadas por A (avermelhado-marrom), B (avermelhado-amarelo), C (cinza) e D 
(avermelhado-cinza). Observação: 80% da população é matiz A. O valor e a escala de 
cinza e a escala de cores pode ser arrumada de acordo com o quão claro (branco) ou 
quão escuro (preto) e um dente. O terceiro elemento da escala de cores e o croma, que 
representa a intensidade da cor principal como e indicado pelo numero associado a cor 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
principal (matiz), que e A1-A4, B1-B4, C1-C4 e D1-D4. E importante que a escala 
selecionada corresponda ao material restaurador usado. O ideal e que a escala de cores 
fosse fabricada com o mesmo material usado para a confecção da restauração. O fato de 
os objetos serem capazes de mudar a cor sob influencia de diferentes fontes de luz e 
conhecido como metamerismo. O metamerismo ocorre quando dois objetos com 
propriedades de reflexão de luz diferentes (gráficos do espectro) apresentam uma 
aparência de cor idêntica em condições de iluminação e observação especificas, e 
parecem diferentes quando as condições de iluminação ou observação são alteradas. A 
maior parte dos consumidores sabe que a tentativa de combinar cores de duas pecas de 
roupa e mais bem sucedida se realizada sob luz do dia ao invés da luz fluorescente da 
loja. Outra característica importante da luz e que alguns objetos são capazes de absorver 
luz de um comprimento de onda próximo a faixa ultravioleta (300-400nm), e depois a 
liberam como uma luz de comprimento de onda maior (400-450 nm). Essa propriedade 
e a fluorescência, e ocorre naturalmente no esmalte dentário. 
(Aula III) Restaurações Posteriores em Resinas compostas 
 
(Anusavice, 2012) 
A resina composta para uso em dentes posteriores tem sido ao longo das últimas 
décadas, um dos materiais dentários mais intensamente pesquisados. Esse fato se deve a 
diversos fatores, tais como a solicitação cada vez maior dos pacientes por uma 
restauração agradável do ponto de vista estético, a constante busca por procedimentos 
restauradores menos invasivos e a controvérsia relacionada ao uso do Amálgama. 
(Conceição, 2007) 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Em Resina composta, não fazemos escultura, principalmente em dentes posteriores. Não 
ficamos passando espátulas para lá e para cá. Resinas composta em dentes posteriores 
devem ser posicionadas de forma correta o porquê seria a escultura natural de acordo 
com a anatomia do elemento dental. 
Acabamento e polimento das resinas compostas => O tempo transcorrido entre a 
polimerização da resina composta e o acabamento e polimento afetam as características 
de superfície e a resistência a infiltração. Alguns autores defendem uma espera para 
realização do acabamento da restauração de resina composta de pelo menos 24 horas, 
pois a polimerização estaria incompleta no momento da restauração, embora os 
fabricantes recomendem o acabamento imediato. Estudos mostram que acabamento 
tardio pode de fato aumentar a infiltração marginal e não promove nenhum efeito nas 
características superficiais, quando comparado ao acabamento imediato. Acabamento 
tardio também tem um efeito mínimo sobre a dureza. Portanto, para todas as aplicações 
clínicas, praticamente todas as restaurações de resina composta devem ser acabadas e 
polidas logo após sua inserção, na mesma consulta, embora o polimento deva ser 
realizado após 15 minutos da polimerização. (Anusavice, 2005) 
 
Temos quatro paredes: axial, gengival, vestibular e lingual e apenas uma parede livre. 
Logo, o fator C será 4 dividido por 1. Então, temos: 4. Esse fator C é muito alto. O ideal 
seria entre 0,5 e 1. 
(Aula IV) Planejamento clinico integrado 
Quem é mais indicado para fazer o plano de tratamento, dentista ou o paciente? 
Devemos mostrar ao paciento que os acontecimentos na cavidade oral do mesmo, não é 
uma simples consequência, mas sim um processo de doença. 
Um dos passos mais importante neste momento é o diagnóstico correto, um diagnóstico 
errado neste momento induziria o profissional a um plano de tratamento também errado, 
não importando a conduta o tratamento estará sujeito ao fracasso. 
Diagnostico > controle da doença > reabilitação estética e funcional. 
1. Diagnostico: 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
• Anamnese, uma boa anamnese irá direcionar o profissional no plano de 
tratamento, ouvir o paciente. 
• Exame físico 
• Exames complementares 
O planejamento envolve fatores como: 
Socioeconômicos: oferecer ao paciente o que tiver de mais atual em termos de 
tratamento, porem opções de tratamento de acordo com as condições econômicas, 
evitando frustrar o mesmo. 
Cultural: não adianta passar determinado tratamento estético para ao paciente, se o 
ambiente cultura que ele vive não condiz com a realidade do tratamento. 
Qualidade de vida: principalmente para os idosos, muitos pacientes buscam retomar 
funções que foram perdidas, assim como melhorar sua qualidade de vida. 
Plano de tratamento 
“Lista ordenada de procedimentos que objetivam solucionar os problemas clínicos dos 
pacientes, atendendo deste modo suas necessidades e expectativas.” 
Estabelecer/esclarecer ao paciente: 
• Riscos 
• Custos 
• Benefícios 
Decisão terapêutica: esclarecer para o paciente diante do diagnostico o que deve ser 
feito, que ele está dentro daquela situação atual, quais são os custos que ele precisa ter 
para passar pelo tratamento, geralmente mais de um tipo de plano de tratamento, para 
que ele tenha opções do que e melhor dentro de suas condições, pois existem as 
vantagens e desvantagens de cada plano, e isso deve ficar claro para o paciente. 
Fatores inerentes ao paciente: 
• Preferencias, o que ele Deseja algo mais estético ou funcional, 
• Seu estado de saúde sistêmica. 
• Motivação/Emocional 
• Funcional. 
Fatores inerentes ao profissional: 
• Conhecimento cientifico. 
• Experiência/Conduta em esclarecer de maneira clara e objetiva o plano de 
tratamento para o paciente, bem como possíveis consequências após o 
tratamento. 
• Treinamento técnico, habilidade na execução dos procedimentos, 
• Suporte laboratorial 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
• Relacionamento com o paciente, passar confiança para o paciente. 
• Integração interdisciplinar, trabalhar em conjunto com outras especialidades. 
Decisão do tratamento deve preencher os seguintes itens: 
• Máxima prevenção 
• Preservação 
• Mínima intervenção 
2.Controle da doença: 
• Carie que é o mais comum 
• Doença periodontal 
• Lesão de tecidos moles / duros etc. 
• Estéticos/ortodônticos 
• AMB= adequação do meio bucal. 
Adequação do meio: sequência de procedimentos que objetivam motivar, reduzir o 
nível deinfecção do paciente, e avaliar progressivamente o grau de perda de estrutura 
dentaria para depois fazer a restauração. 
• Instrução de higiene oral 
• Controle do biofilme, químico / mecânico 
• Uso de flúor 
• Orientação da dieta 
• Remoção dos fatores retentores de placas 
• Intervenção operatória 
Questão da prova: 
Quais são as funções do fechamento de cavidade? 
R= Proteção do órgão paralisar o processo de progressão da lesão e diminuir os focos de 
infecção. 
“Uma nova restauração no meio bucal tem as suas margens imediatamente colonizada 
por microorganismos, favorecendo a carie secundaria.” 
3. Reabilitação estética e funcional. 
Dentística Prótese Cirurgia estética / corretiva 
Clareamento PT 
Restauração PPR 
 PPF 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
O que tira da rotina de tratamento padrão: URGÊNCIA 
Dor e trauma prioridade na sequencia operatória, 
Devemos seguir os seguintes parâmetros: 
Anamnese exames/diagnostico (causa) 
 Dor 
Decisão Acompanhamento 
No diagnostico devemos saber qual a origem da doença: 
• Origem dentaria pulpar 
• Origem periodontal 
• Origem não ontogênica 
 Não cair no ciclo restaurador repetitivo! 
Fazendo restaurações que você acha que estão boas e não estão, e repetindo-as 
novamente. Devemos procurar estar atualizados, para não cair neste ciclo, o qual vai 
aumentando o tamanho da área restaura em cada intervenção até a perca total do 
elemento dentário. 
(Aula V) Proteção Pulpar II 
Objetivo da proteção pulpar � proteger o complexo dentinho-pulpar e manter sua 
vitalidade, isso não quer dizer só na fase de colocar o material, mas qualquer coisa ou 
ação sua tentando prevenir uma agressão a polpa faz parte da proteção pulpar. Então o 
fato de você usar uma broca nova, remoção de tecido cariado sem força, usar uma broca 
pra preparo com irrigação, fazer uma limpeza de cavidade de maneira adequada. 
A polpa tem 4 funções principais: 
1. Formativa – é a fase inicial da odontogênese, onde a papila dental que vai dá 
origem a polpa estimula a formação de dentina. 
2. Indutiva – faz a diferenciação de epitélio oral em lâmina dental. 
3. Nutritiva – responsável pelos metabólitos dos tecidos conjuntivos. 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
4. Protetora – temos células de defesa, mecanismos de sensibilidade da dor e 
fornece sinal que algum dano está acontecendo aquele tecido. 
Polpa jovem Polpa envelhecida 
Rica em células Fibrose pulpar 
Pouca fibrosa Tecido conjuntivo denso 
Tecido conjuntivo frouxo Hialinização (formação de cartilagem) 
Processos metabólicos facilitados Presença de calcificação difusa 
 Dificuldade no processo metabólico 
 
As diferenciações entre uma polpa jovem e a envelhecida podem ter como 
base essa ideia pra tomar decisão de fazer ou não uma terapia pulpar 
conservadora. Por exemplo: paciente que você tá removendo tecido cariado, ocorreu 
uma exposição acidental, você vai agir da mesma maneira quando acontecer isso em um 
paciente jovem ou paciente adulto normal ou paciente mais idoso? Tecnicamente de 
fazer o procedimento é igual, mas tem que lembrar que onde você está atuando é um 
tecido que vai diferenciar em um paciente jovem e um adulto. Paciente jovem tem 
câmara mais ampla, quando você vai remover uma cárie, uma lesão, a chance de você 
expor é maior, além disso, em contrapartida aquele tecido tem uma resposta de reparo 
melhor do que uma polpa mais idosa, de um paciente mais velho, por quê? Lá você tem 
mais células, o tecido conjuntivo não esta tão hialinizado, esta mais frouxo, circula 
melhor os fluidos superficiais, a vascularização é melhor, então todo metabolismo do 
reparo, a atividade celular ela é mais intensa e uma polpa jovem, então todos os 
processos metabólicos são facilitados em uma polpa jovem, então você vai fazer uma 
pulpotomia, uma proteção pulpar direta, no paciente jovem tem grande chance de dar 
sucesso. Já no paciente de mais idade você pensa duas vezes, “será que vai dar certo”?, 
Pode até tentar, mas a chance de dar certo é menor. Já na polpa envelhecida é o 
contrário, nós temos uma grande quantidade de fibras já dentro da polpa, por conta 
disso um tecido conjuntivo denso, frouxo, então a circulação dos fluidos, dos 
metabólitos, da própria nutrição celular já fica dificultada, podemos ter a presença de 
algumas áreas de hialinização e calcificação distróficas também na polpa, algumas áreas 
da polpa já se encontram até calcificadas, com algum centro de calcificação, então tudo 
isso na polpa de um paciente mais idoso. As vezes polpa envelhecida não quer dizer que 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
o paciente tenha 70 anos, mas uma polpa envelhecida pode ser no paciente mais jovem 
também, num dente que esteja recebendo o trauma exagerado, por exemplo: um molar 
sofreu mesialização, ou pré-molar onde teve uma perda do 1° molar e dois pré-molares 
se movimentarem e acabaram recebendo toda carga mastigatória posteriores desses dois 
pré-molares, então aquele trauma, aquele excesso de força exagerada, leva a uma 
retração, uma formação em dentina secundária, consequentemente aqueles pré-molares 
vão ter uma polpa com dentina envelhecida mesmo paciente sendo jovem, não ta só 
relacionado a idade, mas a questão do próprio estímulo que acaba interceptando na sua 
função. Então todo processo aqui é dificultado na condição da polpa envelhecida. Então 
se quiser colocar um hidróxido de cálcio pra ponte de dentina também não acontece essa 
formação por ter um metabolismo mais lento com mais dificuldade. 
Relacionado a isso nós temos diferentes graus de estimulação da polpa, ou seja, 
diferentes tipos de agressão que acontece naquele tecido. 
Grau I seria o estímulo mais discreto, mais comum que a gente vai se deparar 
que é aquela cárie crônica, então, acontece a lesão de cárie, é a própria lesão de cárie 
esta com uma quantidade bacteriana liberando toxinas que estão promovendo uma certa 
agressão, um estímulo, então nesse primeiro grau você tem degeneração das 
extremidades odontoblásticas, ou seja, o processo odontoblástico dentro do canalículo 
dentinário vai se degenerando e vai retraindo, na tentativa de quê? Mineralizar e 
obliterar aquele túbulo dentinário para aumentar a distância do estímulo agressivo em 
direção ao tecido pulpar, na formação de dentina esclerosada reacional. 
Grau II seria a completa degeneração do prolongamento dos odontoblástos, 
teremos ai o quê? A presença de tratos mortos que são aqueles túbulos dentinários que 
não contém mais a célula odontoblástica ali dentro (dentina infartada), e a nível pulpar 
temos uma formação na tentativa de aumentar também a distância do estímulo agressor 
em direção ao tecido conjuntivo frouxo da polpa, formação de dentina ocupando parte 
da câmara pulpar, onde existia anteriormente aquele tecido. 
� Nível Dentina 
� Nível Pulpar: dentina diminui de tamanho (restauração que infiltra, mas o 
paciente possui boa higiene bucal) 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Grau III seria a morte completa dos odontoblástos, uma matriz altamente 
calcificada, tubular e inibição da capacidade de defesa da polpa. 
� Nível pulpar: Matriz atubular calcificada, inibição da capacidade de defesa da 
polpa. 
Quais são os tipos de dentina que a gente vai se deparar durante o atendimento 
clínico? 
Dentina primária que é aquela que é formada durante a odontogênese, então 
durante a formação do órgão dental, você terá, a papila dental que vai começar a formar 
a pré - dentina, essa dentina vai mineralizar, então, essa dentina que é formada 
durante a odontogênese é a dentina primária e vai ser formada até a hora que o dente 
entra em função, o dente rompe na cavidade bucal, ouseja, dentina formada antes da 
erupção do dente. 
A partir daí teremos a dentina secundária/ esclerose fisiológica que sofre com 
o tempo uma esclerose fisiológica, ou seja, é normal, é natural o órgão dental que os 
túbulos dentinários com o passar da idade, com o passar dos anos eles venham a se 
esclerosar, o que é esclerosar? É até um termo assim que se pode pensar pejorativo, mas 
esta relacionado a envelhecimento, então com o passar do tempo, com o passar dos anos 
esses túbulos vão se obliterando, vai havendo uma deposição de mineral no túbulo, ele 
vai sendo obliterado, fechado, então esse é o mecanismo natural, fisiológico. 
Mecanismo pelo qual ocorre através de estímulos de baixa intensidade. 
Dentina terciária, também chamada reparadora, irritacional, ou uma 
esclerose reacional ou uma esclerose patológica que os autores chamam, nós teremos 
uma formação de uma dentina em resposta a um estímulo agressivo, então esses 
túbulos vão estar presentes às vezes são túbulos irregulares, tortuosos, em menor 
número, geralmente ela se localiza em uma área onde esta havendo uma agressão, 
então se tem um corno poupar que está recebendo um estímulo agressivo em uma lesão 
de cárie, logo abaixo você vai terá essa dentina reacional, dentina terciária sendo 
formada em resposta àquela defesa, reacional quer dizer que esta reagindo em relação à 
agressão que esta acontecendo. 
Por que a dentina reacional fica escurecida? 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Porque quando há perda de mineral do tecido dentinário o colágeno fica exposto e entra 
em contato com o açúcar fermentável, esse colágeno começa a se degenerar, sofre 
alteração molecular no colágeno que o leva ao escurecimento da dentina. Assim sendo, 
temos o processo de Miller. 
Permeabilidade da dentina 
� Tipo de dentina 
� Número de túbulos por mm2 
� Diâmetro dos túbulos 
� Presença de Smear Layer 
� Agressão bacteriana 
Esses tipos de dentina possui permeabilidade, então qual o tipo de dentina que você 
acha que é mais permeável? Qual a importância da permeabilidade dentinárias? A 
permeabilidade dentinária é importante porque quanto mais permeável for aquele 
tecido, mais facilmente qualquer substância que eu coloque em contato com aquele 
tecido, pode pela permeabilidade alcançar o tecido pulpar. Então por exemplo a dentina 
vai ter permeabilidade em seus diferentes tipos: primária, secundária e terciária. Na 
dentina primária num paciente jovem, numa dentina hígida que você vai ter a dentina 
amarelinha, branquinha é altamente permeável. Talvez uma cavidade média necessite 
ali de uma proteção com ionômero. Já um paciente quando você tem uma dentina 
terciária, reacional, dentina bem esclerosada, também não é necessidade você colocar 
ionômero, a resina vai relevar em consideração outros pontos: o volume do material a 
ser preenchido na restauração, por isso que é importante a permeabilidade. Então 
depende também do número de túbulos por mm2, ou seja, se sabe que quanto mais 
próximo da polpa, maior a quantidade de túbulos dentinários e mais esses túbulos estão 
abertos, então ali você tem a saída do prolongamento do odontoblástos da camada 
odontoblástica que esta dentro da dentina, então os túbulos ali estão mais abertos, 
presença celular dentro desses túbulos e a presença de Smear Layer, se você faz o 
preparo cavitário, você produz uma lama dentinária, essa lama dentinária fica ali sob as 
paredes do preparo, então essa lama possui restos de bactérias, restos celulares, resto de 
restauração, se tiver feito a remoção de uma restauração e essa lama dentinária, pode 
obliterar o túbulo dentinário e cobrir aquela entrada dos túbulos e mesmo penetrar 
dentro do túbulo numa certa profundidade, se ela tiver presente , ela diminui a 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
permeabilidade, mas nem sempre a gente quer manter essa lama dentinária, porque a 
presença dela interfere também em outras características, como por exemplo: a 
possibilidade de uma adesão química de um material como ionômero na parede do 
tecido dentinário, uma reação do cálcio, ela impede e dificulta também o mecanismo de 
adesão dos sistemas adesivos que vamos ver na próxima aula. 
* Aluno: a morfologia de progressão da lesão de cárie em dente anterior e posterior é 
diferente? , porque em dente anterior a cárie vai progredindo como se fosse um 
triângulo com a base... 
Professor: Você esta falando a dinâmica de progressão da cárie? Não. Quando você tem 
uma cárie de sulcos e fissuras, na região oclusal, na região do sulco ela tende a progredir 
como se fosse um triangulo com o ápice voltado pra fissura/sulco e a base pra junção 
amelodentinária. Depois da junção amelodentinária ela se estende, por isso que gera 
essa base mais ampla do triângulo, e em direção a polpa forma de novo um ápice. Na 
região de superfície lisa é o contrário, geralmente começa larga formando o ápice do 
triangulo para a junção amelodentinária, depois ela se propaga de novo e vai com ápice 
do triângulo em relação a polpa. 
A característica tubular da dentina, dos túbulos dentinários, interfere 
extremamente na permeabilidade dentinária e por consequência devemos lembrar-nos 
disso quando estiver colocando qualquer substância na dentina. Substância de irrigação, 
lavagem, medicamento, próprio material de preenchimento, quando for fazer uma 
cimentação de uma peça protética ou provisória e o dente for vital, dependendo da 
profundidade do preparo de coroa ou onlay você vai ter uma intima relação entre a 
parede do preparo e a câmara pulpar. 
Estrutura Tubular 
 
 
 
 
Profundidade Número de túbulos Diâmetro % do volume de 
dentina 
Junção esmalte-dentina 10.000 a 20.000 0,87 4% 
Próximo a polpa 45.000 a 50.000 2,50 28% 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Com essas características aqui você já tem uma noção da permeabilidade do tipo de 
dentina, próximo a junção amelodentinária e próximo ao tecido pulpar. Além disso, uma 
parede de fundo localizada próximo a polpa, com essas características aqui, vai ser uma 
cavidade onde o mecanismo de adesão do sistema adesivo vai ser bem mais desafiante 
do que na região amelodentinária. 
*Perguntas 
Quanto mais próximo à polpa mais túbulos dentinário e maior o diâmetro. Eu achava 
que tinha menos dentina, seria menor a porcentagem de dentina. 
Professor: A dentina tem a porção peritubular que envolve o túbulo e a dentina 
intertubular que está entre os túbulos, então como tem mais túbulo a quantidade de 
dentina intertubular é bem menor, mais área ocupada pelos túbulos dentinários. Por isso 
que nessa região próximo a polpa a permeabilidade é bem maior. Quando na tabela fala 
28% está se referindo a quantidade de túbulos que representa volume total, enquanto na 
junção esmalte-dentina se fizermos um corte e contar a quantidade de túbulo vamos ter 
apenas 4% e se for próximo a polpa vou encontrar muito mais representando 28%. 
 Na minha cabeça clínica, o que deverei saber? Quanto mais profundo minha 
cavidade mais permeável ela é. Mais relação vai existir com qualquer substancia que eu 
coloque e a polpa dental. Muitas vezes uma cavidade profunda com meio milímetro de 
distancia já tem micro exposição pulpar em termos de microscópio, não tenho 
sangramento visível clinicamente, mas já considero que já existe alguma relação direta 
entra a substancia, entre o adesivo e a própria polpa. 
Espessura dentinária 
Isoladamenteé o fator mais importante na prevenção de reações pulpares 
Isso que muitas vezes a gente chega e pergunta já fez a radiografia? Você tem que ter 
uma noção de profundidade. Muitas vezes você tem uma via de entrada com uma 
cavidade pequena e você radiografa e tem uma lesão maior lá dentro, tem que ter noção 
quando for remover tecido cariado da relação que existe entre fundo da cavidade e teto 
da câmara pulpar. Se estiver muito próxima, se tem risco de expor a polpa, tudo isso vai 
interferir na sua decisão clinica. Vou remover todo tecido, tentar fazer tratamento 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
expectante, há risco de fazer uma exposição pulpar, que restauração que vou fazer se de 
ionômero ou resina ou amalgama. 
2mm remanescentes: resposta pulpar mínima aos procedimentos restauradores 
0,5mm remanescentes: reduz o nível de toxicidade de um material em 75% 
1,0mm remanescentes: idem em 90% 
É pra decorar isso pra prova. Quanto mais dentina, menor a chance de está agredindo a 
polpa com algum material que coloque ali, dai importância de se fazer um preparo 
conservador, sempre que possível. 
Capacidade de tamponamento 
Além disso, quanto mais dentina tiver vou ter túbulos dentinários, esses túbulos vão está 
com liquido intersticial, então se eu colocar algum agente agressivo tem a capacidade 
tampão desse líquido intersticial de tamponar aquela substancia. Porque que quando vou 
fazer uma rest. Resina composta coloca ataque ácido ou vai dissolvendo até chegar na 
polpa? O ácido penetra até uma distancia na dentina, dentro do túbulo também e depois 
é tamponado e vai perdendo seu poder de penetração, pois o pH vai sendo aumentado. 
Técnicas 
1. Proteção indireta (capeamento pulpar indireto) 
2. Proteção direta (capeamento pulpar direto) 
3. Tratamento expectante 
Ainda existe também curetagem, pulpotomia. 
Proteção indireta visa prevenção de trauma e cárie; colocar o material pra evitar 
estímulos elétricos e térmicos (boa barreira elétrica e térmica), cuidados durante o 
preparo cavitário (menos atrito e menos calor), boa limpeza da cavidade, utilização 
de selantes como sist. adesivo, forramento ou base (ionômero de vidro principalmente) 
sobre a dentina hígida. É uma lesão profunda que tem uma relação mais intima com a 
câmara pulpar, então você vai colocar material de proteção. Toda vez que você for usar 
hidróxido de cálcio é ideal é que você cubra com outro material como o ionômero ou 
pra fazer amalgama ou a resina. Porque o amalgama? Porque você vai fazer 
condensação e esse ato pode gerar fratura desse material, não resiste tanto à 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
compressão. Se for fazer resina, fez o hidróxido de cálcio e for fazer ataque ácido em 
cima, esse material é altamente alcalino, se tá colocando ácido vai antagonizar pra 
reação que você quer que ele atue, ele pode acabar não remineralizando aquela região. 
Outro ponto ele é hidrossolúvel, o que você faz depois do ácido? Lava. Então vai 
interferir na ação desse material, precisa cobrir ele com ionômero de vidro. Você tem 
duas opções: ou coloca hidróxido de cálcio e ionômero de vidro esperar 7 min pra 
pressa inicial e faz a restauração de resina, ou coloca hidróxido de cálcio e preenche 
tudo com ionômero e na outra sessão faz a restauração que é o ideal, porque o ionômero 
de vidro tomou pressa durante 24hr, adesão química vai ser melhor, quando for fazer o 
preparo vai resistir melhor a trepidação da caneta e da broca. 
Qual seria o objetivo de usar um adesivo na parede de fundo pra fazer rest. de 
amalgama? 
O amalgama tem uma característica de sofrer corrosão durante tempo e essa corrosão 
libera sais de prata que vai pigmentando o tecido dentinário e em algumas áreas pode se 
tornar antiestético, então o adesivo atua como verniz cavitário que era utilizado pra 
amalgama antigamente pra impedir a pigmentação por prata causada pela corrosão do 
amalgama. E o adesivo também é um bom isolante elétrico e térmico. Se trabalhar só 
com amalgama não é obrigatório isolamento absoluto, enquanto se você for trabalhar 
com adesivo e amalgama tem que fazer. Seria uma desvantagem, outra seria se você já 
teve todo trabalho das etapas de resina, porque vai fazer com amalgama? 
 
(Busato, 2005) 
Proteção pulpar direta (Acidental) aqui você já tem exposição pulpar em condições 
favoráveis ou não. Por exemplo: você está removendo tecido cariado, cavidade 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
altamente contaminada e expões a polpa é uma condição desfavorável; ou você já 
removeu tecido cariado e vai fazer um preparo de amalgama e acabou expondo a polpa 
é uma situação mais favorável, pois tem menos contaminação. 
Nessa técnica o ideal é que você tenha (radiografia interproximal – Técnica de 
Bitwing), isolamento prévio, porque vai trabalhar diretamente na polpa evitando 
contaminação ao máximo que vai interferir no processo de reação pra formar barreira de 
ponte de dentina na tentativa de fechar a exposição. Então você vai fazer remoção total 
da cárie, depois lavagem da cavidade com água de Cal – Hidróxido de Cálcio PA + 
água destilada, somente usar a parte que esta em suspensão, (lavagem é pra tentar 
paralisar o sangramento, como é uma solução associada a hidróxido de cálcio e este tem 
PH altamente alcalino descontaminando a região e preparando o meio para ação do 
hidróxido de cálcio PA); aplicação de hidróxido de cálcio PA (pó) vai tentar fazer uma 
necrose superficial do tecido pulpar exposto e estimulando formação de novo tecido 
dentinário (ponte dentinária); aplicação do cimento de hidróxido de cálcio (Porque não 
coloca logo o cimento? Porque ele diretamente na polpa não vai ficar aderido; então o 
pó consegue se aglutinar com liquido intersticial da polpa pra formar um tampão e 
depois colocar o cimento, mas a ação dos dois é a mesma); colocação de cimento 
temporário (CIV) modificado por resina; MTA, radiografia mediata e após 45-60 dias 
radiografar de novamente para comparar e verificar formação de ponte de dentina. 
Qual o grau de exposição pulpar que vou usar como critério pra escolher qual proteção 
direta vai fazer? Se a exposição for muito grande vai partir pra curetagem. 
Nessa exposição pulpar tem sangramento? Sim 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
 
 
(Busato, 2005) 
Tratamento expectante (Expectativa que remineralize). (prova 2014/1) 
Objetivo principal – preservar a polpa em lesões de cárie profunda com risco de 
exposição pulpar e sem sinais clínicos de inflamação pulpar irreversível. É importante 
que você faça uma radiografia prévia a sua intervenção, se você observa que existe um 
intimo contato entre o fundo da cavidade e a câmara pulpar, ou seja, existe um risco de 
exposição pode lançar mão do tratamento expectante. Mas quando vou fazer tratamento 
expectante ou não? O que vai me guiar são os sinais clínicos da condição pulpar que o 
paciente apresenta. Se o paciente tem dor espontânea, dor de longa duração, dente dói 
sem motivo nenhum, dor pulsátil, quando vai deitar aumenta a dor sendo sinais clínicos 
de pulpite irreversível, então não adianta fazer trat. expectante. Agora se é uma dor 
causada por estímulo, se radiografou e não tem espessamento do ligamento periodontal, 
ainda tem toda a presença da lamina dura no periápice essa polpa ainda está com 
vitalidade tendo potencial de regeneração. Primeiro saber essa decisão clinica do 
diagnostico pulpar. 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Distinção entre dor dentinária e pulpar 
-- Dor dentinária – aguda lancinante e localizada, provocada por estímulo (frio, quente, 
açúcar, ácido). 
-- Dor pulpar – advém lentamente, é pulsátil e difusa, aumenta com o paciente em 
decúbito,espontâneo. 
Técnica 
Remoção parcial de cárie deixando dentina cariada afetada/interna; aplicação de 
cimento de hidróxido de cálcio se não tiver o cimento pode ser o pó também; colocação 
de restauração provisória (CIV ou OZE); Radiografar; Radiografar e reabertura após 45-
60 dias; remoção total da cárie e forramento finalizando com a restauração definitiva. 
 
Qual a diferença entre o trat. expectante e a proteção pulpar indireta? 
Na proteção pulpar indireta você não vai tentar remineralizar e vai remover todo tecido 
cariado, no expectante você não removeu toda a cárie, você tentou remineralizar sendo 
feito em duas etapas, enquanto, proteção pulpar indireta vai fazer em uma sessão. 
Proteção do complexo dentino pulpar 
Cavidade rasa – tratamento conservador, sist. adesivo e resina. 
Cavidade média – mesma coisa. 
Cavidade profunda – dependendo da relação com a polpa fazer só hibridização ou 
colocação de ionômero de vidro + sist. Adesivo + restauração. 
Cavidade bastante profunda – menos de meio milímetro cimento de hidróxido de 
cálcio + ionômero de vidro + sist. Adesivo + restauração. 
Exposição pulpar – fazer capeamento pulpar direto. 
Outros dois tratamentos conservadores da polpa 
Curetagem pulpar você tem lesão de cárie e essa lesão já está expondo a polpa, mas as 
características são de pulpite reversível. 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Exposição pulpar em condições favoráveis; ampliação do orifício, em seguida remoção 
da polpa (1,5mm); lavagem com soro fisiológico ou água de Cal; hemostasia; corticoide 
(OSTOPORIN) 10 a 15 min; aplicação do hidróxido de cálcio PA; cimento de hidróxido 
de cálcio; ionômero de vidro e restauração. 
Qual a diferença entre a curetagem e proteção pulpar direta? Na curetagem tem a 
remoção parcial da polpa e na prot. Pulpar direta não. 
Pulpotomia vai fazer também uma proteção pulpar, só que tem um grau maior de 
degeneração. E porque vai fazer pulpotomia e não pulpectomia? Porque muitas vezes o 
dente acabou de erupcionar e a rizogênese dele ainda não está completa, então se for 
feito pulpectomia e retirar aquela polpa o ápice pode não se formar totalmente. Então 
tentamos um tratamento de manter a polpa radicular pra que haja rizogênese completa e 
depois se não deu certo com a raiz completa pode fazer pulpectomia total e tratar canal. 
Pulpotomia é muito utilizada em pacientes jovens que a raiz ainda não esta completa. 
Técnica 
Remoção do teto da câmara pulpar; excisão da polpa coronária e 0,5 mm da entrada dos 
canais; lavagem; hemostasia; aplicação corticoide; aplicação do hidróxido de cálcio PA; 
cimento de hidróxido de cálcio; ionômero de vidro e restauração. 
Indicação de pulpotomia 
Favoráveis 
• Sangramento normal, cor vermelho vivo. 
• Polpa consistente ao corte pastosa 
• Coroa dentária com paredes 
Desfavoráveis 
Justamente o contrário 
• Sangramento ausente ou escuro. 
• Com processo inflamatório avançado 
• Polpa de consistência degradável, quase liquefeita. 
• Grande destruição coronária 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Dentina Cariada: Quando não removê-la. 
� Órgão dental capaz de sofrer reparo – Total Cicatrização 
� Reparo Celular 
� Cicatrização 
� Dor-Estimulo da Polpa 
Resposta Imunológica 
O órgão dental é capaz de sofrer reparo? 
� Esmalte remineraliza – Processo físico-químico – mancha branca. 
� Dentina Remineraliza – Processo Biológico – Esclerose dentinária, reparo 
pulpar. 
� Polpa se recupera – De um processo inflamatório de baixa intensidade (por 
exemplo contato pré-maturo) 
 
Histologia do complexo dentino-pulpar 
� Polpa: Tec. Conjuntivo frouxo (facilidade de metabolismo, troca de metabolitos, 
entre as células, não tem fibras presentes), espaço entre célula, zona rica em 
células, zona acelular, zona de diferenciação, tec. da pré-dentina (rica em 
proteína). O contato estimula a diminuição da câmara pulpar. 
� Especializada 
� Alta capacidade de reparo (funções) 
� Aprisionada por paredes rígidas 
 
Mecanismo de 
Defesa de 
Defesa/Reparo 
 
1* Sensibilidade 
Dentinária 
� 
smose pH baixo 
� 
rio 
� Calor 
� pH baixo 
 
2* Mineralização 
Fibras N. Delta C 
Prolongamento Dentinário 
Fraturas
Dentina Exposta
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
� Esclerose dentinária (fisiológica) acontece durante toda a vida do dente. 
� Dentina terciaria (esclerose dentinária patológica) acontece frente alguma 
agressão ou estimulo. 
 
 
 
 
 
 
3* Inflamação Aguda Crônica 
� RESPOSTA CELULAR (Fagocitose Bacteriana) 
� SISTEMA CIRCULATÓRIO, faz com que haja células de defesa na área, caso 
do corpo estranho, ele é fagocitado e excretado (excreção) 
 
 Injúria Pulpar 
 
 
 
 
 
 
Carie Dental 
- O dano irreversível a polpa é um evento muito tardio no processo carioso mesmo se a 
destruição for grande e profunda. 
- A polpa tende a ser normal sob uma lesão cariosa paralisada antiga, mesmo se a 
destruição for grande e profunda. 
- As alterações patológicas são insignificantes quando a distância entre o fronte 
bacteriano (fundo da cavidade) e a polpa é de 1 mm ou mais. 
Dentina cariada Superficial ou externa (INFECTADA): (prova 2014/1) 
• Irreversivelmente desnaturada (PODRE) 
• Não remineralizavel 
Lesão 
Dentina Terciária Câmara Pulpar 
Dentina esclerosa 
Acumulo 
bacteriano 
Ácidos orgânicos 
Desmineralização 
> Permeabilidade 
Aumenta a Difusão dos 
Agressores para polpa 
Reversível ou Irreversível 
Resposta inflamatória 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
• Muito infectada 
• Não sensível e Morta 
 
Dentina cariada profunda (AFETADA), Não sofreu desnaturação das fibras colágenas 
(parte proteica do tecido), parcialmente afetada, sensível e vital: (prova 2014/1) 
 
• Reversivelmente desnaturada 
• Remineralizável 
• Pouco infectada 
• Sensível e vital 
 
Dentina cariada ativa = Úmida, aspecto de lama, esbranquiçada opaco. 
Dentina cariada inativa = Dura, escurecida, irregular 
 
Sinais e sintomas 
 
Exame Radiográfico 
#HIPEREMIA # INFLAMAÇÃO IRREVERSÍVEL DA 
POLPA 
- Ausência de lesão periapical + Pode apresentar lesão apical 
- Pode apresentar espessamento do 
ligamento periodontal 
+ Espessamento do ligamento periodontal 
- Presença de remanescente sob lesão 
cariosa (Tem dentina em baixo da lesão) 
+ Lesão cariosa profunda sem 
remanescente de dentina visível (o escuro 
da dentina se comunica com o escuro da 
câmara pulpar) 
Dor (sintomatologia) 
Dor dentinária Dor Pulpar 
- Provocada + Espontânea 
- Interrompe com a remoção do estimulo + Não passa com remoção do estimulo 
- Curta duração + Continua e pulsátil 
- Analgésicos eficazes + Analgésicos não eficazes 
Exames de tecidos moles 
- Ausência de fistulas ou abcessos 
relacionados ao dente 
+ Presença de fistulas ou abcessos 
relacionados ao dente 
- Ausência de dor a palpação + Presença de dor a palpação 
Exames de Percussão 
- Pode não apresentar a dor a percussão 
vertical. 
+ Pode ou não apresentar dor a percussão 
vertical. 
 + Lesão periapical aguda 
* Obs: Também quando positivo pode ser pericementite, que é uma condição 
reversível, talvez ocasionada por um contato pre-maturo. Inicialmente hiperemia, mas 
pode evoluir para uma inflamação 
 
# HIPEREMIA # INFLAMAÇÃO IRREVERSÍVEL DA 
POLPA 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
- Sangramento (quando exposta), 
tratamento pulpotomia. 
+ Sangramento (quando exposto), 
tratamento endodôntico 
- Vermelho vivo. + Amarelado, seroso ou escuro (vinho 
tinto) 
- Hemostasia controlada(água de cal, 
Ca(OH)2 P.A. 
+Quando ausente, Necrosado 
+ Quando abundante, difícil controle da 
hemostasia. 
- Polpa consistente ao corte + Polpa degrada facilmente 
 
 (Aula VI) Sistemas Adesivos 
Sistemas adesivos 
Esmalte Dentina 
Água 10% Água 25% 
Orgânico 2% Orgânico 25% 
Mineral 88% Mineral 50% 
O esmalte e a dentina têm composições diferentes. O esmalte possui quase 90% de 
conteúdo inorgânico (ou mineral). É justamente nessa área inorgânica do esmalte que o 
condicionamento com ácido fosfórico atua. A dentina, apesar de possuir 50% de matéria 
inorgânica, é uma estrutura com bastante água e que ainda possui considerável conteúdo 
orgânico. Essa composição diferenciada interfere na forma como os adesivos utilizados 
irão funcionar. 
Adesão ao Esmalte 
Buanocore 1955 – Observou que o ácido fosfórico aplicado a superfícies metálicas 
melhorava a adesão de tintas e resinas 
Buanocore é o pai da Odontologia moderna. 
O material estético utilizado antigamente era a resina acrílica, material que apresenta 
grande contração de polimerização. 
Condicionamento com ácido fosfórico 40% 
Pode ocorrer grande desmineralização pelo uso do ácido e o adesivo não conseguir 
chegar ao fundo de toda a área desmineralizada � área de fragilidade na união adesiva 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Desmineralização superficial dos primas de esmalte 
Superfície irregular – aumento da área de retenção 
Alta energia de superfície – melhor mobilidade superficial 
Tags resinosos – adesão 
Tempo de aplicação 
Tempo de 15s a 30s (rugosidade de superfície) 
Deverá ser realizada lavagem por pelo menos o dobro do tempo de aplicação 
Desmineralização excessiva 
Protocolo clínico 
Isolamento absoluto do campo operatório (saliva, óleo) 
Adesão à dentina 
Composição 
O grande problema do condicionamento ácido na dentina é a quantidade de água 
presente. 
A dentina é uma estrutura úmida, e nela precisa-se colocar o adesivo. O adesivo penetra 
nas reentrâncias. Os adesivos iniciais não conseguiam grande resistência de união 
porque o condicionamento ácido não era efetivo na dentina. 
Hibridização: de alguma forma o adesivo precisa chegar a área desmineralizada, é 
preciso tirar essa água presente de alguma maneira. Para isso, existem solventes que são 
unidos ao sistema resinoso. Os primeiros sistemas adesivos que começaram a funcionar 
foram os chamados de “condicionamento total.” 
Condicionamento ácido em dentina: desmineralização da parte orgânica e exposição de 
colágeno. 
Quando se trabalha em dentina, deve-se considerar a quantidade, a qualidade e as 
características específicas que essa dentina possui. Existem dentinas diferentes. Numa 
dentina normal (uma dentina que não é reacional, não reparadora, que não está 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
respondendo a um estímulo agressivo) há uma condição diferenciada de túbulos 
dentinários ao longo dessa estrutura. 
Smear layer 
Dentina intertubular – menos mineralizada 
Dentina peritubular – mais mineralizada 
Profundidade/densidade tubular 
+ distante da polpa densidade tubular dentina intertubular 
+ próximo a polpa densidade tubular dentina intertubular 
Quanto maior a profundidade, pior a qualidade de adesão. 
Junto a junção amelodentinária, há túbulos dentinários de diâmetro menor. Junto à 
polpa, há túbulos dentinários de diâmetro maior. A quantidade de túbulos dentinários 
também é menor junto a JAD e maior mais próximo a polpa. 
Próximo a JAD tem-se mais dentina intertubular, com menor número de túbulos 
dentinários e túbulos de diâmetro também menor. Próximo a polpa há maior quantidade 
(densidade) de túbulos dentinários, menor quantidade de dentina intertubular e túbulos 
dentinários de volume maior. A importância desses fatos consiste em que a maior 
quantidade de resistência de união que se consegue obter, é baseada não na resina que 
irá entrar nos túbulos dentinários, mas na resina que irá se unir às fibras colágenas entre 
os túbulos, que é chamada dentina intertubular. 
Essa trama de matriz colágena que se tem solta entre os túbulos dentinários, que é a 
dentina intertubular, é a maior responsável pelo nível de resistência da união que será 
obtido, e não a dentina que é desmineralizada dentro do túbulo. Portanto, não é a resina 
que vai entrar no túbulo que vai dar maior resistência e sim a resina que irá se imbricar 
nesses espaços entre os túbulos, formando a chamada camada híbrida. 
Quanto mais profunda é uma restauração, pior será a qualidade de união adesiva obtida, 
pois quanto mais profunda a restauração, menor a presença de dentina intertubular, 
havendo mais túbulos dentinários e maior quantidade de dentina peritubular, que não é a 
dentina que irá oferecer maior qualidade. Além desse fator, normalmente um dente que 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
apresenta uma cavidade profunda, foi atingido por cárie ou possui uma restauração 
antiga, então a dentina presente não é uma dentina normal. Por ser um dente que já 
sofreu agressões bacterianas, mecânicas, químicas ou físicas, a dentina responde através 
da formação de dentina esclerosada e dentina reparadora, que possuem características 
diferenciadas, tendo aspectos irregulares, com mineralização diferenciada, onde não há 
formação de túbulos de forma adequada. Nessas dentinas, quando for feito o 
condicionamento, não se conseguirá obter a mesma qualidade do condicionamento 
obtido em uma dentina normal. Tudo isso interfere no funcionamento do sistema 
adesivo. É por isso que às vezes quando se tem uma restauração muito profunda com 
uma dentina muito esclerosada, coloca-se um forramento de ionômero de vidro, para 
melhorar a capacidade de união adesiva (união química). 
Composição da dentina 
Água, matéria orgânica, colágeno tipo I 
Smear layer 
Restos de material orgânico e inorgânico 
Hidroxiapatita, colágeno, óleo e bactérias. 
Todas as vezes que se trabalha com uma caneta de alta rotação e com micromotor, gera-
se aquecimento (mesmo utilizando com irrigação adequada). O corte causa esse 
aquecimento que é tão grande que parte do material é derretido e não sai, ficando por 
cima da dentina onde se está trabalhando, em cima da dentina interbular e dos túbulos 
dentinários. Antigamente, quando se fazia o condicionamento ácido apenas em esmalte, 
na área onde se tinha dentina o adesivo era colado sobre essa estrutura, que é chamada 
de smear layer (lama dentinária) e essa estrutura não tem grande resistência de 
aderência. A smear layer é uma camada de farelos (pedaços de esmalte, colágeno, óleo, 
bactérias etc.) que fica dura sobre a dentina, mas não está colada de forma adequada a 
ela. A resistência de união dessa lama dentinária a dentina é, portanto muito baixa, 
então no passado a infiltração ocorria facilmente nas resinas compostas, sendo o grande 
motivo das falhas das restaurações. 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Em suma, os antigos sistemas adesivos tinham baixos valores de resistência de união, 
pois o condicionamento ácido era feito apenas em esmalte e o adesivo era colado sobre 
a smear layer que possui baixa resistência de união. 
Diminuição da permeabilidade dentinária (86%) 
No passado, o condicionamento ácido em si não fazia mal a polpa, ele abria os túbulos 
dentinários e os componentes das resinas que penetravam agrediam a polpa. 
Atualmente os adesivos usam o sistema de condicionamento total (a maioria). Os 
adesivos mais modernos trabalham nessa camada de lama dentinária, ou removendo 
totalmente essa camada ou modificamessa camada penetrando nela. 
A grande problemática dos sistemas adesivos é primeiramente a característica da 
dentina possuir considerável quantidade de água e é preciso que o adesivo penetre em 
todos os espaços criados. 
Utiliza-se o condicionamento ácido, lava-se bem esse ácido e após coloca-se uma 
bolinha de algodão com água no interior da cavidade, para não ressecar muitos as fibras 
colágenas, que muito secas iriam se assentar e fechar os espaços que devem ficar 
abertos. Para que o adesivo possa penetrar nos espaços, ele contém solventes. 
Evolução dos sistemas adesivos 
Diferentes gerações 
Sistemas adesivos de condicionamento total 
Condicionamento ácido do esmalte e da dentina 
Remoção da smear layer 
Desmineralização da dentina subjacente 
Abertura dos túbulos dentinários 
Exposição das fibras colágenas (dentina intertubular) 
Lavagem do ácido 
Manutenção de superfície úmida e brilhante 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Dissecação: colapso da rede de colágeno exposta – sensibilidade 
Acúmulo de água – solubilização do adesivo 
Bolinhas de algodão umedecidas / papéis absorventes 
Sistemas adesivos de condicionamento total 
Fibras colágenas expostas = baixa energia de superfície 
Aplicação do primer 
Monômeros bifuncionais � Radical hidrófobo/ Radical hidrófilo 
Reestabelecimento da energia de superfície 
Primers e solventes 
Os primers são usados até hoje, contendo monômeros resinosos e solventes. Após 
aplicação do adesivo joga-se um pouco de ar sobre ele antes de fazer a polimerização 
para volatilizar o solvente. O jato deve ser leve para não afinar a camada de adesivo, 
porque se ela for afinada, ela não irá polimerizar, pois o oxigênio presente no ambiente 
impede que essa camada se polimerize totalmente. 
O solvente depende do adesivo usado, mas na grande maioria dos casos há álcool ou 
acetona. O solvente persegue a água que está no meio das fibras colágenas soltas e 
substitui essa água pelo solvente. Quando ele substitui a água, leva com ele o 
monômero resinoso, e quando a água sai ele ocupa esse espaço. Quando se joga o jato 
de ar, o solvente volatiza e fica apenas o monômero. 
Quando é realizado o condicionamento ácido, não se busca o ressecamento da dentina, 
por isso coloca-se a bolinha de algodão na cavidade para que não ocorra fechamento dos 
espaços. A cavidade deve ficar apenas úmida, e não cheia de água, pois se ela ficar 
cheia de água a quantidade de solvente presente no adesivo não será suficiente para 
expulsar toda a água, então esse adesivo ficará diluído em água, tornando-se fraco. 
Portanto, não se deve ter excesso de água, apenas umidade. Essa umidade não vai deixar 
as fibras colágenas caírem, mas vai permitir que o solvente penetre atrás da água 
levando o monômero. 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Solventes de acetona e de álcool são diferentes, devendo ser consultada a bula do 
produto para saber como utilizar cada adesivo. Deve ser aplicada boa quantidade de 
adesivo e devem ser aplicadas várias camadas (principalmente nos que contém solvente 
de acetona). Aplica-se o adesivo e aguarda-se um tempo para permitir que os solventes 
penetrem, substituam a água e levem o monômero, por volta de 20 a 30s, não se deve 
aplicar o jato de ar imediatamente e nem fotopolimerizar. O jato de ar aplicado não 
deverá ser intenso, para não afinar a camada de adesivo. Os primers que tem solvente a 
base de álcool são um pouco menos sensíveis, podendo ser aplicadas menos camadas. 
O ácido na dentina é colocado por 15s, pois se ela for condicionada demais, a 
profundidade de desmineralização dessa dentina será muito grande e possivelmente o 
primer (ou o adesivo) não irá conseguir penetrar na profundidade em que foi conseguida 
a desmineralização. Assim, haverá uma área no fundo onde existirá dentina que foi 
desmineralizada e fibras colágenas expostas, onde haverá apenas ar, pois o adesivo não 
conseguiu alcançar aquele espaço. Isso causará facilidade de infiltração, fragilidade da 
união adesiva e possibilidade de sensibilidade pós-operatória. Portanto, o tempo de 
condicionamento ácido na dentina é muito sensível. 
O monômero que existe dentro dos primers é um monômero diferenciado, chamado de 
bifuncional, pois um lado dele apresenta um radical hidrofílico (afinidade pela água) e 
outro lado apresenta um radical hidrófobo (não tem afinidade pela água). Essa 
característica é necessária porque a dentina possui grande quantidade de água (por isso a 
presença da região hidrofílica) e o adesivo é hidrofóbico, assim como a resina composta 
utilizada (que sofre degradação na presença de água). Ou seja, é necessário um lado 
hidrofílico para se unir a dentina e um lado hidrofóbico para se unir ao adesivo. 
Frasco único 
Simplificação da técnica 
Incorporação do primer e Bond em um único frasco 
Atualmente, os adesivos utilizados não necessitam de primers. A técnica foi 
simplificada, colocando-se os primers e os adesivos em um único frasco. 
Sistemas adesivos autocondicionantes 
Infiltração de monômeros ácidos através da smear layer na dentina subjacente 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Sem condicionamento ácido prévio 
Ausência do fator crítico – umidade da dentina 
Ideia de simplificação do processo. Ao invés de se remover a smear layer, é provocada 
modificação nela, não sendo necessário condicionamento ácido prévio e nem lavagem 
do ácido. Isso funciona bem na dentina, mas não no esmalte, resolve-se o problema na 
dentina e surgiu um problema no esmalte, pois o condicionamento (que antes tinha 
resistência de união alta, era fácil de controlar e se o condicionamento ácido ficasse por 
mais tempo não causava grandes problemas), passou a não ser tão eficaz. 
Menor profundidade de desmineralização 
Classificação 
Primers autocondicionantes 
Adesivos autocondicionantes 
Sistemas adesivos atualmente 
Condicionamento total 
Sistema Convencional: condicionamento ácido + adesivo. 
Primers autocondicionantes 
Condicionamento ácido no esmalte pode ou não ser feito e na dentina há uso de primer 
condicionamento + adesivo. 
Adesivos autocondicionantes 
Mistura de dois frascos de adesivo e o condicionamento é realizado pelo próprio 
adesivo. 
All in one. 
A maioria desses sistemas não é muito bom ainda. 
Os primers e adesivos que já fazem condicionamento ácido funcionam, porém 
apresentam custo mais elevado. 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Como se confecciona um bisel? Vamos utilizar as pontas diamantadas bem finas, pode 
ser a 1111, 3165, semelhante a uma ponta de lápis. A espessura de desgaste vai de 0,25 
a 1,0 mm quanto mais para incisal mais largo e para cervical mais estreito. A angulação 
da broca é a 45° em relação à superfície externa do dente. Margem cavossuperficial 
biselado. 
• A estratégia para operação na classe III é sempre preservar o esmalte na 
vestibular, sempre que possível o acesso tem que ser pela lingual para manter a 
estética natural do esmalte na vestibular, essa é a razão principal. 
 
(Mondelli, 2011) 
Quando o acesso vai ser pela vestibular? Quando a própria lesão cariosa estiver na 
vestibular; quando os dentes estiverem apinhados (um em cima do outro); quando 
existir um contato oclusal na área do preparo pela palatina; e quando já existir uma 
restauração pré-existente. O restante dos casos deve ser palatino. 
Ex.: cavidade classe III, difícil acesso, foi feito um pré-afastamento com elástico 
ortodôntico pelo menos por dois dias para afastar os dentes e ter o acesso ao dente. É a 
técnica do pré-afastamento. 
Se você for remover uma restauração preexistente ou for remover esmalte sem apoio 
você vai precisar remover com uma broca esféricadiamantada de tamanha pequeno 
1010, 1012, 1014 e pra confecção do bisel aquelas que agente já falou em alta rotação. 
Para remoção de tecido cariado, vamos utizar colher de dentina 1, 2, 3 depende do 
tamanhão da cavidade e brocas esféricas Carbide (laminadas, de 8 laminas em baixa 
rotação) ¼, ½, 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12, o tamanho da broca varia de acordo com o tamanho 
de acesso da lesão. Em seguida confecciona – se o bisel marginal na porção vestibular 
do ângulo cavossuperficial. 
Sempre proteger o dente vizinho (matriz de aço) 
Depois de confeccionar o bisel vamos partir vamos partir para a execução da 
restauração. Onde iremos ter o condicionamento ácido para remover o Smear Layer da 
cavidade, ou seja, a lama dentinária com acido fosfórico a 35 % ou 37 %. Deve ficar no 
máximo 15 segundos em dentina e no máximo 30 segundos em esmalte. Após esse 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
tempo, vamos lavar o ácido, somente água sem ar, pelo mesmo tempo de 
condicionamento para neutralizar a acidez do meio, no caso, 30 segundos. 
Secagem da cavidade – com papel absorvente. 
Aplicação do sistema adeviso – de acordo com a recomendação do fabricante. 
Depois da aplicação do sistema adesivo você pode jogar um pouco de jato de ar para 
evaporar o solvente do adesivo. 
Foto ativação do sistema adeviso – 20 a 40segundos. 
Inserção da resina e adaptação na cavidade – a cada incremento nós vamos fazendo a 
foto ativação nesse incremento. 
Qual a função do condicionamento ácido? 
• Permitir a desmineralização dos tecidos dentais 
• Expor os túbulos dentinários e fibras colágenas para a adesão 
• Aumenta a permeabilidade dentinária (remove a porção mineral do dente 
deixando a dentina mais permeável a qualquer substância). Quando a cavidade 
for muito profunda devemos fazer proteção pulpar com ionômero de vidro ou 
hidróxido de cálcio. 
 
 
O sistema adeviso vai entrar nesses espaços preenchendo esses micro poros, tanto 
dentro dos túbulos como desses micros espaços criados pelo condicionamento ácido, é 
através desses mecanismos que agente consegue a adesão micromecânica. 
Lavagem 
Remoção com jato de agua, remoção do excesso da umidade com papel absorvente 
para manter a umidade dentro da dentina, se perdemos a umidade dentinária vamos ter o 
colabamento das fibrilas colágenas e o sistema adeviso não vai penetrar naquele espaço 
que tínhamos conseguido antes. Exemplo: Macarrão (se você deixar para secar o 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
macarrão as fibras irão se grudar umas nas outras, o mesmo acontece na dentina quando 
ressecada). Nunca jogue jato de ar dentro da cavidade! 
Aplicação do sistema adeviso – vai depender do fabricante 
Fazer uma aplicação ativa do sistema adeviso, ou seja, significa que eu tenho que 
aplicar o sistema adeviso esfregando ativamente nas paredes cavitárias para permitir 
uma boa penetração do sistema adeviso criado pelo condicionamento ácido. 
Após a aplicação do sistema adeviso, faz a foto ativação com o aparelho foto ativador e 
vamos obter a formação da camada híbrida, aí vamos ter a união tanto física como 
química entre o dente e a restauração. Alguns sistemas adesivos possuem monômeros 
que se aderem quimicamente ao cálcio do dente outros não, os que não têm monômero, 
fazem apenas união física micromecânica. Os outros fazem união tanto física quanto 
mecânica. 
Camada híbrida: (isso pode cair na prova) foi proposta por NAKABAYASHI em 
1982. 
É a porção desmineralizada preenchida por adesivo; 
Ocorre após uma desmineralização da superfície dentinária (se escrever dentária esta 
tudo errado) com um condicionador ácido, expondo uma trama de fibrilas (não são 
fibras, são fibrilas) colágenas com micro porosidade interfibrilares que posteriormente 
serão preenchidas por monômeros resinosos de baixa viscosidade. Trata-se de uma zona 
insolúvel e ácido resistente, ou seja, não será dissolvida no meio bucal e não sofrerá 
perda de solução pelo ataque bacteriano. 
Camada híbrida: Camada intermediária de resina, colágeno e dentina, produzida por 
condicionamento ácido da dentina e infiltração da resina na dentina condicionada 
(ANUSAVICE, 2005). 
Resina composta – é uma resina foto ativável, ou seja, ela vai começar a sofrer o 
processo de polimerização por uma ativação por luz, uma ativação física. Essa luz tem 
um comprimento de onda de 450 manômetros, que nós visualizamos essa luz pela cor 
azul. Essa luz vai excitar uma substância que esta dentro da resina chamada 
canforoquinona (prova) essa canforoquinona vai começar a reagir com a amina 
terciaria da resina composta, essa amina terciaria é formado por varias cadeias de 
carbono, na hora que ela reage com a canforoquinona ela vai deixar uma porção dessa 
cadeia livre, chamado de radical livre que fica livre pra se unir com outro átomo um 
mero, dos meros, tri mero, penta mero, nona mero até formar os polímeros. Resina 
composta é apenas um tipo de polímero, temos a resina acrílica que é outro tipo de 
polímero, silicone. 
Inserção do material dentro da cavidade: 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Contração de polimerização – É a diminuição do espaço que existia entre um átomo e 
outro antes da união. Então houve polimerização nós vamos ter a contração dessa 
polimerização, para que a gente não tenha uma contração muito grande nós vamos 
utilizar pequenos incrementos. Por que é importante isso? (cair na prova) Porque 
quanto maior for à contração de polimerização maior é a possibilidade de ruptura da 
união entre o dente e restauração, com essa ruptura vai ocasionar o aparecimento de 
micro fendas (infiltração marginal), por essas micro fendas nós vamos ter a penetração 
bacteriana que vai levar a recorrência da lesão cariosa. 
 
Figura (Baratieri) 
Fator C => Fator de configuração ou relação entre a área de superfície aderida de uma 
restauração de resina composta e a área não aderida ou área de superfície livre 
(ANUSAVICE, 2005). 
Adaptação às paredes da cavidade: se por um acaso você não adaptar corretamente o 
material, vai ficar uma bolha de ar que pode causar sensibilidade pós operatória e falha 
na restauração. 
Uso de tiras de poliéster ou fita de policarbonato – nos casos de restaurações 
proximais. Na hora de fazer o condicionamento acido e não protegeu o dente vizinho 
com uma fita de poliéster, o condicionamento pode encostar no dente vizinho aí 
condicionar o esmalte do dente vizinho. Na hora que você aplica o sistema adeviso, 
pode encostar no dente vizinho, aí não vai passar fio dental, vai acumular placa (aí tem 
que tirar tudo). 
Cunha de madeiras – pra afastar os dentes. Agente dar preferência para as de madeiras 
e não as de plásticos, porque a madeira absorve a água e leva a expansão. As de 
plásticos geralmente machucam as gengivas, tem umas arestas cortantes. 
Inserção do material – Temos que nos preocupar em não unir mais de duas paredes no 
mesmo incremento. Quanto mais paredes a gente envolver no mesmo incremento maior 
será a contração de polimerização. No último incremento eu faço um abraçamento com 
a tira de poliéster (Classe III) para a resina ficar mais lisa, isso vai permitir um melhor 
polimento e vai ter menos excesso para remover na proximal (lâminas de bisturi Nº 15). 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Depois faz acabamento e polimento 
SEQUÊNCIA DE PREPARO CLASSE IV. 
CLASSE IV - Acomete as faces interproximais dos dentes anteriores com o 
envolvimento do angulo. 
Sequencia clinica : profilaxia, escolha de cor, anestesia, remoção de tecido cariado, se 
houver, bisel do cavossuperficial e isolamento absoluto, bisel do cavossuperficial e 
isolamento absoluto. 
Profilaxia - Podemos usar: Taça de borracha e escova de Robson (visa retirar resíduose 
placas bacterianas residual no local da restauração, evitar usar pasta profilática com 
flúor, pois pode interferir na adesão do sistema adesivo). 
Escolha de cor (é uma etapa muito importante), principalmente em dentes anteriores e 
pra fazer uma boa escolha de cor o dente deve estar sem o isolamento, porque se você 
isolar e for escolher a cor o dente vai sofrer desidratação, vai perder umidade para o 
meio e vai ficar sempre o branco, sempre opaco, mesmo dente escuro, ele vai ficar 
branco. Outra coisa importante é fazer a polimerização da resina (a polimerização deve 
ser feita antes de ser colocado no dente, pois a polimerização causa alteração da cor na 
própria resina, isso só para verificar a cor) A2 e A3, por exemplo. 
Anestesia 
Remoção de tecido cariado (acesso a cavidade com alta rotação e refrigeração, 
remoção de dentina cariada com curetas ou com brocas esfericas carbide em baixa 
rotação, o importante na remoção com baixa rotação é não fazer pressão durante o corte, 
é deixar que a própria broca remova o tecido.) Observe: Matriz de aço 
Bisel do cavossuperficial (com pontas diamantadas em alta rotação, posição da broca 
em 45 graus. A extensão do bisel na incisal é maior, na cervical é menor de 0,5 a 2,0 
mm varia de autor para autor). 
Isolamento absoluto 
Proteção pulpar (Se houver necessidade) 
Processo todo da restauração 
1. Ataque ácido 
2. Sistema adesivo 
3. Reconstrução de dentina 
4. Reconstrução de esmalte 
5. Polimento e acabamento 
Restauração com resinas compostas Classe I e II em dentes posteriores 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
A resina possui 2 características peculiares sendo que a primeira é a estética e a 
segunda é que não precisa de um preparo cavitário especifico, vai somente remover 
tecido cariado desse preparo. 
Para saber se vai restaurar com resina precisa responder essas questões: quando 
restaurar? Qual resina empregar? E de que forma ele é empregado? 
A resina se da através de adesão micromecânica nas paredes da cavidade com a 
utilização de um sistema adesivo 
Ele é um material que tenta substituir esmalte e dentina, ambas com características 
especificas. Por exemplo, o esmalte é translucido e a dentina é mais opaca então como 
usar uma resina que possua estas características? 
A resina composta nada mais é que um compósito. O compósito é um material que 
combinam diferentes substancias formando um material melhor do que aquela 
substancias se usadas isoladamente. 
Compósito: material que une diversas componentes 
A resina tem em sua composição diferentes fases, diferentes estruturas e cada fase dessa 
composição determina uma característica mecânica, uma característica física desse 
material. 
Composição: duas fases: 
Fase orgânica (BIS-GMA, UDMA, TEGDMA) é importante porque ele determina a 
quantidade que o material vai contrair durante a polimerização ou não. 
Fase inorgânica (carga) quartzo, vidro de bário. São colocadas na resina para melhorar 
as características mecânicas do material. 
Silano: adesivo agente de união que permite a adesão química entre a porção orgânica 
da resina e sua porção inorgânica 
Todo material a base de resina (monômeros de copolímero) ele sofre uma contração na 
hora que a reação química acontece, se essa contração for muito grande, ou seja, tiver 
valor muito alto onde a resistência da união acaba sendo rompida levando a uma falha, 
vai ter o aparecimento de fenda entre a interface dente e restauração e depois uma 
microinfiltração levando a um insucesso do tratamento. 
Fase orgânica: contração de polimerização (é ponto fundamental para o sucesso da 
restauração) 
Sorção de agua- dependendo do tipo de componente que tem nessa fase o material vai 
absorver muita agua e toda vez que falar em sorver agua você pode colocar também 
incorporações da dieta e dos hábitos do paciente como fumo, vinho, café 
Coeficiente de expansão térmico linear alto- se existir uma diferença muito grande entre 
o coeficiente do material e do tecido como a dentina pode ter problemas na restauração. 
Alto desgaste 
 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
Componente principal: 
BIS-GMA (BASTANTE VISCOSO)- molécula de alto peso, molécula resinosa mais 
utilizada em resinas compostas e ela tem uma alta contração de polimerização. 
UDMA 
BIS-EMA- recentemente utilizadas que tem características melhoradas em relação à 
contração de polimerização. 
 Características: 
 Alto peso molecular (viscosos) e menor contração de polimerização que o 
metilmetacrilato. 
O BIS-GMA é um material muito viscoso e fica praticamente impossível do CD 
trabalhar com ele, então os fabricantes incorporaram diluentes que tornam o material 
sensível à luz e manipulável quimicamente 
Diluentes: TEGDMA aumentam a contração de polimerização (característica 
negativa) EDMA 
Inibidor de polimerização: hidroquinona (0,1% peso) 
Pigmentos (1) e opacificadores (2): 1- dióxido de titânio 
 2- óxido de alumínio 
Pigmentos porque o dente natural tem uma variabilidade de cores 
Opacificadores porque com o tempo o paciente retorna ao consultório ai você faz uma 
tomada radiográfica e pode –se observar se a restauração infiltrou ou não. 
Fase inorgânica: (porção das partículas que são inseridas dentro do material ). Quanto 
maior for a quantidade de partículas que são inseridas dentro do material menos 
contração o material vai ter durante a polimerização, ou seja, é um ponto positivo. 
Consequentemente se eu tenho mais partículas eu tenho menos fase orgânica então tem 
menos sorção de agua então menos risco de pigmentação com o tempo. 
Consequentemente diminui o coeficiente de expansão térmico linear que diminui o 
volume da fase orgânica e eu aumento a resistência ao desgaste dessa restauração. 
Baixa contração de polimerização 
Baixa sorção de agua 
Baixo coeficiente de expansão linear 
Alta resistência ao desgaste 
Melhor resistência à tração, compressão, abrasão, modulo de elasticidade. 
Partículas de carga: quartzo, sílica coloidal, vidro de fluorsilicato de alumínio (para dar 
mais translucidez e melhorar a estética) 
Radiopacidade: bário e estrôncio 
 
Helinaldo Correa da Conceição 
helinaldouea@gmail.com 
 
o ideal é que o material tenha uma Radiopacidade diferente do esmalte e da dentina para 
identificar o quê que é material e que é dente. 
Silanos: agente de união – unem quimicamente a superfície da carga inorgânica à matriz 
orgânica. Se não existisse o Silano a medida que a resina aumentasse seu tempo de uso 
com a mastigação essas partículas inorgânicas da superfície iam sendo deslocadas ou se 
soltando e poderiam criar microfendas na superfície fraturando a restauração. E aqueles 
poros abertos criados pelas saídas das partículas iam causar alta pigmentação, mau odor. 
Organosilanos / titanatos/ zirconatos 
Dento do material existem os iniciadores de polimerização, por exemplo, a resina 
composta pode ser classificada quanto a sua forma de polimerização em ALTO 
POLIMERIZAVEL ou FOTOPOLIMERIZAVEL e ainda existem materiais que se 
apresentam nas duas formas. 
Iniciadores: 
-compósitos quimicamente ativados 
Pasta base- amina terciaria 
Pasta catalizadora- peroxido de benzoíla 
-Compósitos fotopolimerizáveis: luz visível canforaquinona Reação 
com amina terciaria 
 Reação de polimerização iniciada pela luz pelo comprimento de ondas azul 
Canforaquinona é o fotoiniciador porque esse elemento é sensível ao comprimento de 
onda azul, se não tivesse esse elemento ao simplesmente expor a resina a luz ambiente 
ele começaria a polimerização. 
No entanto, na luz do dia existem pequenas frações desses comprimentos de onda azul e 
se deixar

Outros materiais