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1 
 
Origem da Vida e Teoria Celular; Células eucariontes e procariontes. 
 
 Todas as coisas vivas são feitas de células: pequenas unidades limitadas por 
membranas preenchidas com uma solução aquosa e outros compostos; capacidade de 
criarem cópias delas mesmas; 
 Células são as principais unidades da vida; 
 Células não são todas semelhantes, porém, compartilham algumas características 
em comum; 
 Em todos os seres vivos, as informações genéticas – genes – estão armazenadas 
nas moléculas de DNA. O DNA é igual, em todas as células de um organismo. O DNA 
é formado por nucleotídeos, amarrados uns aos outros em diferentes sequências; 
carregam informações que são lidas, ou transcritas, pelo RNA; 
 As moléculas de RNA possuem uma variedade de funções, mas a principal 
classe serve como RNA mensageiro: as mensagens carregadas por essas moléculas são 
então traduzidas em proteína; 
 Proteínas são as principais responsáveis pelo comportamento das células; são 
constituídas a partir de aminoácidos; cada ser vivo utiliza o mesmo grupo de 20 
aminoácidos para sintetizar suas proteínas; 
 Todas as células atuais evoluíram a partir de um mesmo ancestral; 
 Uma célula se reproduz pela duplicação de seu DNA e depois se divide em duas, 
passando uma cópia das informações genéticas para suas células filhas; 
 Base de evolução – alteração e seleção genética, aplicados repetidamente 
durante bilhões de gerações de células. Isso permite que as espécies vivas se 
modifiquem gradualmente e se adaptem ao seu meio de maneira cada vez mais 
sofisticada; 
 Teoria da célula: Todas as células vivas são formadas a partir de células 
existentes; 
Componentes celulares 
 Membrana plasmática: membrana externa que delimita a célula; 
 Núcleo: grande corpo redondo saliente no meio da célula; 
 Citoplasma: em volta do núcleo, preenchendo o interior da célula; 
2 
 
 Organelas – estruturas distintas com funções específicas delimitadas por 
membranas internas; 
 
Células procariontes e eucariontes 
 
 Procariontes: Células mais simples; 
 Ex.: Bactérias – tem a estrutura mais simples e quase chegam a nos mostrar a 
vida desnuda até o seu âmago; não contém organelas e nem sequer um núcleo; 
 Organismos Eucariontes: organismos cujas células tem um núcleo definido; 
 Organismos Procariontes: organismos cujas células NÃO tem um núcleo 
definido; 
 
Células procariontes 
 
 Parede celular: cobertura protetora resistente envolvendo a membrana 
plasmática, que envolve um único compartimento contendo o citoplasma e o DNA, ou 
seja, não apresenta uma estrutura óbvia organizada; 
 Reproduzem-se rapidamente, dividindo-se em duas, quando os nutrientes são 
abundantes; 
 
Células eucariontes 
 
 Maiores e mais elaboradas; 
 Unicelulares (amebas e leveduras) ou multicelulares (mais complexos); 
 Possuem um núcleo e organelas (estruturas subcelulares que realizam funções 
especializadas) 
 
Principais organelas das células eucariontes 
 
 Núcleo: contém material genético dentro do envelope nuclear (carioteca); 
 Mitocôndrias: geram energia a partir de nutrientes; contém seu próprio DNA e 
se reproduzem dividindo-se em duas; 
3 
 
 Teoria da endossimbiose: como as mitocôndrias se parecem com as bactérias em 
vários aspectos, supõe-se que elas derivam de bactérias que foram englobadas por 
algum ancestral das células eucariontes atuais e isso criou uma relação simbiótica, ou 
seja, uma relação em que um eucarionte hospedeiro e a bactéria englobada se ajudaram 
para sobreviver e se reproduzir; 
 Mitocôndrias produzem ATP: combustível químico básico que energiza a 
maiorias das atividades na célula; consomem oxigênio e liberam gás carbônico: 
respiração celular; 
 Cloroplastos: apenas em células vegetais e algas; possuem pilhas internas de 
membranas contendo o pigmento verde clorofila; 
 As plantas podem obter a sua energia diretamente a partir da luz solar, e os 
cloroplastos são as organelas que permitem que isso aconteça; fotossíntese: captura da 
energia solar em moléculas de clorofila e liberam oxigênio; 
 Também apresentam seu próprio DNA; supõe-se que também foram 
desenvolvidos a partir de bactérias (fotossintéticas); 
 Retículo endoplasmático: está envolvido na síntese de proteínas e lípidos, na 
desintoxicação celular e no transporte intracelular; 
 Aparelho de Golgi: recebe as moléculas sintetizadas no Retículo endoplasmático 
e as direcionam para o exterior da célula ou outros locais dentro da célula; 
 Lisossomos: digestão intracelular; libera nutrientes a partir de partículas de 
alimentos e degrada moléculas indesejáveis; 
 Peroxissomos: responsáveis pelo armazenamento de enzimas que catalisam o 
peróxido de hidrogênio, mais conhecida por água oxigenada (H2O2), substâncias 
tóxicas para a célula, fonte de radicais livres; 
 Endocitose: Quando as células englobam partículas muito grandes ou até mesmo 
células inteiras; 
 Exocitose: processo reverso à endocitose; vesículas no interior da célula se 
fusionam com a membrana plasmática e liberam seus conteúdos para o meio externo; 
 Citosol: gel aquoso que preenche o citoplasma; local de várias reações químicas 
fundamentais para a célula; 
 Citoesqueleto: responsável pela estrutura celular. 
 
4 
 
 
 
 
 
Composição química das células e organismos 
 
Ligações químicas 
 
 A matéria é feita de combinações de elementos; 
 A menor partícula de um elemento é o átomo; 
 Os átomos dos elementos podem se ligar entre si, formando moléculas; 
 Cada átomo tem um núcleo central com carga positiva e, a uma certa distância, é 
rodeado por uma nuvem de elétrons com carga negativa, os quais são mantidos em 
órbita ao redor do núcleo; 
5 
 
 O núcleo dos átomos é constituído por 2 tipos de partículas subatômicas: 
prótons, que são positivos e nêutrons, que são neutros; 
 Existem no total 92 elementos, cada um deles diferenciando dos demais pelo 
número de prótons e elétrons dos seus átomos; 
 Organismos vivos: Formados principalmente por 4 elementos: Carbono (C), 
Hidrogênio (H), Nitrogênio (N) e Oxigênio (O) 
 Corpo humano: H – 60%; O – 25%; C – 9%; N – 3%; 
 
 
Como os átomos interagem? 
 
 Os Elétrons (camada mais externa) é que vão determinar; 
 Os gases querem suas camadas preenchidas para ter maior estabilidade; 
 Todos os átomos encontrados nos tecidos vivos possuem suas camadas 
eletrônicas mais externas incompletas e assim são capazes de doar, aceitar ou 
compartilhar elétrons uns aos outros, formando moléculas; 
 Os átomos que possuem uma camada mais externa incompleta tem maior 
tendência de interagirem com outros átomos, doando ou perdendo elétrons; 
 Essa troca pode ser por transferência (ligação iônica) ou pelo compartilhamento 
de elétrons (ligação covalente). 
 
Ligações iônicas 
 
 Ganha ou perda de elétrons; 
 Quando um elétron “pula” de um átomo para outro, ambos se tornam íons 
eletricamente carregados; 
 Quem perdeu um elétron tem carga positiva, quem ganhou um elétron tem carga 
negativa; 
 Íons positivos são chamados de cátions e íons negativos são chamados de 
ânions; 
Ligações covalentes 
 
6 
 
 Compartilhamento de elétrons; 
 Os elétrons compartilhados completam sua camada mais externa por 
compartilhamento, e não por trocas; 
 Quando há o compartilhamento de elétrons, um átomos pode atrair o elétron 
mais fortemente que o outro, neste caso, temos uma ligação covalente polar; 
 Uma estrutura polar, é uma estrutura com carga mais positiva, ou seja, na 
ligação covalente, atrai mais fracamente o elétron; 
 Aestrutura apolar, é a mais negativa, ou seja, atrai mais fortemente o elétron; 
 
Importância da água 
 
 Em soluções aquosas, as ligações covalentes são mais intensas; 
 Algumas moléculas se dissolvem mais facilmente na água, e são chamadas 
hidrofílicas; outras, são insolúveis em água, e são chamadas hidrofóbicas; 
 Moléculas que doam íons de hidrogênio (H+) para a água são chamadas de 
ácidos, eles podem ser fortes ou fracos, dependendo do quão facilmente doam H+ para a 
água; 
 Base é o oposto de ácido. Quando a molécula é capaz de receber íons de H+, é 
chamada de base; 
 O interior das células é mantido perto da neutralidade, pela presença de tampões: 
ácidos ou bases fracas que podem liberar ou aceitar prótons para deixar a solução perto 
do pH 7, mantendo o ambiente celular relativamente constante sob várias condições; 
 
 
As moléculas nas células 
 
 De maneira geral, as células contém 4 famílias principais de moléculas orgânicas 
pequenas: açúcares, ácidos graxos, aminoácidos e nucleotídeos; 
 
Açúcares (carboidratos) 
 
 Forma mais simples: monossacarídeos 
7 
 
 Dois monossacarídeos unidos por ligações covalentes formam um dissacarídeo; 
 Oligossacarídos: mais de 2 monossacarídeos (trissacarídeos, tetrassacarídeos...); 
 Polissacarídeos: milhares de monossacarídeos; 
 Glicose: importante fonte de energia para as células; quando degradada, produz 
energia; 
 Glicogênio: reserva de energia a longo prazo; 
 
 
Ácidos Graxos (lipídios) 
 
 Componentes da membrana celular; 
 Sua degradação produz 6x mais energia que a degradação da glicose; 
 Armazenada no citoplasma sob a forma de triacilglicerol: 1 molécula de glicerol 
e 3 de ácidos graxos; 
 AG e seus derivados são exemplos de lipídios; 
 Função mais importante nas células: participar da formação das membranas; 
também rodeiam as organelas internas; 
 Principalmente os fosfolipídios: apresenta a cabeça (glicerol) hidrofílica e duas 
caudas hidrofóbicas; 
 Membrana células: Bicamada fosfolipídica; 
 
Aminoácidos 
 
 
 Cadeia de 2 ou mais aminoácidos: polipeptídeos; 
 Proteínas: cadeia maior de aminoácidos; 
 20 tipos; 
 Diversas funções. Ex.: Especificidade das células; 
 
Nucleotídeos 
 
8 
 
 Principal função na célula: armazenamento e disponibilização da informação 
biológica; 
 Servem como “blocos de construção” para os ácidos nucleicos; 
 2 tipos de ác. Nucleicos: DNA e RNA; 
 RNA – contém as bases nitrogenadas: A, G, C e U 
 DNA – contém as bases nitrogenadas: A, G, C e T 
 A sequência dos nucleotídeos no DNA e no RNA codifica a informação 
genética; 
 
 
Coloração e microscopia de células 
 
 Permitiu o melhor estudo das células, diferenciando as eucariontes das 
prcariontes 
9 
 
 
Aula 4 – Proteínas 
 Proteínas são moléculas grandes formadas a partir de pequenos blocos de 
moléculas denominadas aminoácidos; 
 20 tipos de aminoácidos, que podem ser reunidos em um número quase infinito 
de combinações; 
 Aminoácidos se formaram a partir das primeiras moléculas (metano CH4, 
amônia NH3, hidrogênio H2 e vapor de água H2O) da Terra primitiva; 
10 
 
 Todos os aminoácidos tem uma estrutura básica similar: um átomo de carbono 
(carbono alfa) central liga-se a um átomo de hidrogênio (H), a um grupo amina (NH2), 
a um grupo carboxila (COOH) e a um grupo de átomos designados como “R”, que é 
diferente em cada um dos aminoácidos; 
 Em função dos diferentes grupos R, cada um dos diferentes tipos de aminoácidos 
reage com outras moléculas de modo único; 
 O corpo humano não sintetiza 9 dos 20 aminoácidos que formam as proteínas; 
 Esses 9, devem ser ingeridos através de proteínas da dieta, são chamados 
aminoácidos essenciais; 
 Os demais são aminoácidos não essenciais (ou naturais), ou seja, nosso corpo é 
capaz de produzir; 
 Os aminoácidos podem associarem-se uns aos outros, formando: 
 Peptídeo: 2 a 9 aminoácidos; 
 Polipeptídeo: 10 a 100 aminoácidos; 
 Proteína: mais de 100 aminoácidos; 
 
Formas estruturais da proteína 
 A sequência de aminoácidos em uma proteína é denominada estrutura primária; 
é geneticamente determinada e essencial para a sua função adequada; 
 Após a formação da cadeia de aminoácidos, esta adquire a sua estrutura 
secundária, que corresponde ao arranjo espacial dos aminoácidos; Este arranjo pode ser 
em formato de uma hélice (α-Hélice), ou em formato de uma lâmina (lâmina pregueada 
β); 
 A forma tridimensional de uma cadeia de aminoácidos, corresponde a sua 
estrutura terciária; algumas proteínas enrolam-se numa espécie de bola quando os 
grupos R de aminoácidos que estão organizados em hélice atraem-se; 
11 
 
 Estrutura quartenária: A estrutura quaternária de uma proteína é a conformação 
espacial da molécula dada pela interação entre diferentes cadeias polipeptídicas de uma 
proteína. Somente proteínas feitas de duas ou mais cadeias polipeptídicas apresentam a 
estrutura quaternária; exemplo: hemoglobina e insulina. 
 
 
 
 
Desnaturação proteica 
 Quando essas conformações espaciais são alteradas ou destruídas, dizemos que a 
proteína foi desnaturada ou ocorreu uma desnaturação proteica, mantendo somente a 
estrutura primária, formada pela sequência de aminoácidos ligados entre si; 
12 
 
 A estrutura está estritamente ligada à sua função. Dentre as milhares de 
proteínas, cada uma delas têm funções específicas; 
 O processo de desnaturação proteica ocorre quando o meio é alterado de forma 
que mude a estrutura tridimensional da proteína, afetando sua atividade biológica; 
 Altas temperaturas: proteínas não suportam uma grande variação de temperatura 
no meio em que estão ativas. Cada uma delas suporta um limite de calor específico, que 
quando ultrapassado sofrerá mudanças em sua estrutura. 
 PH: PHs extremos podem levar ao rompimento das ligações de hidrogênio e 
consequentemente à mudança estrutural da proteína; 
 Cada proteína trabalha tem um PH específico. Algumas desnaturam em pH 
ácidos, outras não; 
 Exemplo: adicionar ácido no leite induz desnaturação proteica, originando a 
coalhada.

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