Buscar

Resumo Semana 02 Orgãos Trabalhistas e Formas Solução Conflito

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

RESUMO SEMANA 02 
Estrutura: 
I- Solução dos Conflitos Trabalhistas: autodefesa, autocomposição e heterocomposição; 
II- Das Comissões de Conciliação Prévia (Jurisdição Voluntária). Podem ser criadas pelas empresas e sindicatos.
III-Do Judiciário Trabalhista: Poder Judiciário; Organização, composição e funcionamento da Justiça do Trabalho. 
ORGÃOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO: órgão judiciais e extrajudiciais.
ORGÃOS JUDICIAIS:
Na primeira Instância: vara do trabalho (órgão) enquanto que o juiz do trabalho (ou de direito) é quem preside o órgão (a vara trabalhista). Esse órgão era chamado de junta de conciliação e julgamento (JCJ). NÃO EXISTE MAIS, fora substituída por vara trabalhista
Na segunda Instância. É composta pelo TRT’s (Tribunais Regionais do Trabalho). O Brasil possui 8 TRT’S espalhados.
Na terceira Instância. É composta pelo TST (tribunal superior do trabalho). 16 ministros (pleno)
Art. 690 - O Tribunal Superior do Trabalho, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o território nacional, é a instância suprema da Justiça do Trabalho.     
Parágrafo único - O Tribunal funciona na plenitude de sua composição ou dividido em Turmas, com observância da paridade de representação de empregados e empregadores. 
Obs: cumpre esclarecer a participação do ministério público do trabalho (MPT). Em alguns casos haverá sua participação.
Mas afinal, O que é Instância?
A hierarquia do Poder Judiciário do Brasil baseia-se em três instâncias. A decisão de uma instância inferior pode ser modificada por uma instância superior, mediante recurso.
A primeira instância, onde em geral começam as ações judiciais, constitui-se de juízes monocráticos: o juiz de direito de cada comarca, juiz do trabalho.
A segunda instância, onde são julgados recursos contra decisões de primeira instância e alguns processos originários (por exemplo, os dissídios coletivos são iniciados no TRT)
A instância superior é constituída pelos tribunais superiores (Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral), que julgam recursos contra decisões dos tribunais de segunda instância.
Na prática, porém, o Supremo Tribunal Federal tem funcionado como uma "quarta instância".
ORGÃO EXTRAJUDICIAL: São as jurisdições voluntárias, não obrigatórias.
Comissão de Conciliação Prévia (CCP).
Arbitragem.
E o MINISTÉRIO PÚBLICO?
DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO (procuradoria regional e procuradoria geral)
Art. 736 - O Ministério Público do Trabalho é constituído por agentes diretos do Poder Executivo, tendo por função zelar pela exata observância da Constituição Federal, das leis e demais atos emanados dos poderes públicos, na esfera de suas atribuições.
Art. 737 - O Ministério Público do Trabalho compõe-se da Procuradoria da Justiça do Trabalho e da Procuradoria da Previdência Social aquela funcionando como órgão de coordenação entre a Justiça do Trabalho e o Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, ambas diretamente subordinadas ao Ministro de Estado.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
I.1- Competência 
I.1.1- em razão da matéria; 
I.1.2- em razão das pessoas; 
I.1.3- em razão do lugar ou territorial 
I.1.4- funcional ou hierárquica 
Competência em razão da matéria trabalhista. O que a justiça trabalhista vai julgar? Competência quanto a matéria separada à justiça trabalhista está elencada no artigo 114, CF. Cabe informar que o Ministério Público do Trabalho (MPT) poderá ajuizar ação coletiva, competindo à justiça do trabalho resolver. Quando? Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão à coletividade.
Competência em razão do lugar: Qual o lugar devemos propor a ação trabalhista? Competência em razão territorial ou de foro. 
Regra geral: a vara do trabalho que deverá ser ajuizada a ação trabalhista será o lugar onde o empregado prestou seus serviços, mesmo que tenha sido contratado no exterior.
Exceções: 
Sendo o empregado agente ou viajante comercial. O foro trabalhista será:
O local que tiver agência ou filial, ou não tendo, será
O local do domicilio do empregado ou
O local mais próximo do empregado
Competência em razão das pessoas ou prerrogativa de foro: Existem pessoas que devido a um interesse público que representam gozam do privilégio de serem submetidas a julgamento por determinados juízes especializados.
Competência em razão das pessoas:  A Justiça do Trabalho tem competência para dirimir conflitos entre trabalhadores e empregadores, que farão parte, respectivamente, do pólo ativo e passivo da reclamação trabalhista. Os trabalhadores são: empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos, trabalhadores temporários, servidores públicos regidos pela CLT. Os servidores estatutários (aprovados em concurso público) não serão julgados na justiça trabalhista.
FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
Os conflitos trabalhistas podem ser resolvidos:
Autodefesa: é fazer a Justiça com as próprias mãos e só pode ser utilizada quando da legítima defesa
Autocomposição: é quando as próprias partes solucionam o problema, ou seja, a solução não é dada pelo juiz e nem árbitro. Tipos de autocomposição:
Acordo Individual judicial ou extrajudicial. Acordo judicial é dado na audiência de conciliação, enquanto que o acordo extrajudicial é o acordo feito entre o empregado e empregador que poderá ser homologado pelo juiz. O juiz não é obrigado a homologar o acordo individual extrajudicial.
Acordo coletivo ou convenção coletiva. Solução dada pelo sindicato e empregados (acordo coletivo) ou solução dada pelos sindicatos do empregado e sindicato do empregador (convenção coletiva).
Heterocomposição: a solução é dada por um terceiro, ou seja, pessoa de fora da briga trabalhista e não pelas partes. Podendo ser feito pelo:
Órgão judicial: pelo juiz quando sentencia o processo.
Órgão extrajudicial: 
Cláusula de arbitragem ou arbitragem: o árbitro é uma pessoa escolhida pelas partes, em comum acordo, para solucionar o conflito. a arbitragem é escolhida antes mesmo do conflito aparecer, é prévia.
comissão de conciliação prévia (CCP).
Acordos coletivos: feitos pelos Sindicatos: acordo coletivo ou convenção coletiva.
Acordos individuais entre empregado e empregador.
Acordo judicial: é o realizado pelos órgãos judiciais (vara do trabalho e TRT (ação coletiva).
Acordo extrajudicial: são os acordos realizados pelos sindicatos, empregado e empregadores. 
DO PROCESSO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
PARA HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL
Art. 855-B.  O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.
§ 2o  Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.                      
Art. 855-D.  No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença. ( o juiz não é obrigado a homologar).
DA COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representante dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho.  Parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical. 
Art. 625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu proposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes.                    
Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.

Outros materiais