Apostila_4_GProd_2013

Prévia do material em texto

08/03/2013
1
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Curso
Logística Aeroportuária
Gestão Empresarial
DISCIPLINA
Gestão da Produção
Prof. Dr. Wagner Däumichen Barrella
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Sistemas Modernos 
de Produção
Os sistemas “modernos” buscam se destacar
pelos diferenciais, tais como: flexibilidade, a
rapidez, alto índice de qualidade, eliminar
desperdícios.
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Produção Enxuta - Sistema Toyota 
A Produção Enxuta (Lean Production), também conhecida
por Sistema Toyota, procura aumentar a eficiência da
produção pela eliminação contínua de desperdícios.
Os lotes de produção são pequenos, permitindo uma
maior variedade de produtos. Ex: ao invés de produzir um
lote de 50 sedans brancos, produz-se 10 lotes com 5
veículos cada, com cores e modelos variados.
Os trabalhadores são multifuncionais, ou seja, conhecem
outras tarefas além de sua própria e sabem operar mais
que uma única máquina.
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Produção Enxuta
Os 7 desperdícios que o sistema visa a eliminar:
1. Superprodução;
2. Tempo de espera, materiais aguardando em filas;
3. Transportes (externos);
4. Operações desnecessárias;
5. Estoques de matéria-prima;
6. Movimentação (interna);
7. Defeitos (desperdício de material, mão-de-obra e outros).
A base de sustentação da Lean Production é a
absoluta eliminação do desperdício e os dois pilares
necessários à sustentação é o Just-in-Time e a
Autonomação.
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Just In Time - JIT
É uma filosofia de produção que determina que nada deve ser
produzido, transportado ou comprado antes da hora.
É aplicável em qualquer organização, para reduzir estoques e
os custos.
Com essa filosofia o material chega ao local de utilização no
“momento” em que for necessário.
Os produtos devem ser fabricados (ou entregues) a tempo de
serem vendidos (ou usados).
O conceito de just in time está relacionado ao de produção
por demanda, onde a “operação seguinte” coordena o ritmo
de fabricação.
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Just In Time - JIT
As fábricas que possuem o just in time, o estoque de matéria
prima é mínimo e suficiente para poucas horas de produção.
Os fornecedores devem ser treinados, capacitados e
conectados para fazer entregas de pequenos lotes e na
frequência desejada.
A redução do número de fornecedores para o mínimo possível
é um dos fatores que mais contribui para alcançar os potenciais
benefícios da política just in time.
Entretanto, essa redução gera vulnerabilidade e eventuais
problemas de fornecimento, já que fornecedores alternativos
foram excluídos.
08/03/2013
2
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Just In Time - JIT
Muitas das modernas fábricas de automóveis são
construídas em condomínios industriais, onde os
fornecedores just in time estão a poucos metros e
fazem entregas de pequenos lotes, na mesma
frequência da produção da montadora, criando um
fluxo contínuo.
A manufatura adapta-se mais facilmente às
montadoras de produtos onde a demanda de peças é
relativamente previsível e constante, sem grandes
oscilações.
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Kanban
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Kanban
Surgiu no Brasil nos anos 80 e, desde então, vem sendo
muito utilizado na indústria brasileira.
Parte da aplicação da gestão visual no controle de
produção e estoques, com a função principal de viabilizar
a produção "Just in Time".
É composto por quadros e cartões que auxiliam o
planejamento da produção e o controle de estoques.
De acordo com a quantidade de cartões disponíveis nos
quadros, são tomadas as decisões priorização de
produção, setup de máquinas e paradas de linha para
manutenção.
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Kanban – (placas visíveis)
Método dos Cartões de Sinalização que controla os fluxos de
produção ou transportes em uma indústria. Os cartões podem
ser substituídos por luzes, caixas e até locais demarcados.
O kanban permite agilizar a produção e a entrega de peças,
podendo ser usado em todas as indústrias, desde que o nível
de produção não oscile muito.
Os kanbans físicos (cartões ou caixas) podem ser de
Produção ou de Movimentação e transitam entre os locais de
armazenagem e produção, substituindo formulários e outras
formas de solicitar peças, permitindo que a produção se realize
Just in time.
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Kanban - Produção
O Kanban de Produção é simples e muito
utilizado pelas empresas. É o sinal que autoriza
a produção de determinada quantidade de um
item.
Os cartões são afixados junto às peças após a
produção e retirados após o consumo,
retornando ao processo para autorizar a
produção e reposição dos itens consumidos.
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Kanban – Movimentação
O Kanban de movimentação controla o looping
de movimentação, sinalizando o transporte para
outras áreas, unidades ou distribuidores.
A produção só recebe o aviso de necessidade se
o produto efetivamente saiu da empresa.
A lógica é um pouco mais complexa e a
implementação mais trabalhosa, por isso poucas
empresas utilizam o Kanban completo (Produção
e Movimentação).
08/03/2013
3
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
JIDOKA
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
AUTONOMAÇÃO (automação com autonomia)
Autonomação (Jidoka) é a "automação inteligente'"
ou "automação com toque humano".
Essa automação implementa algumas funções de
supervisão antes das funções produtivas.
Em outras palavras, se surgir uma situação anormal,
as máquinas são desligadas e os operários param a
linha para solucionar o problema.
Autonomação evita produtos defeituosos, elimina
superprodução e se concentra na compreensão do
problema, assegurando que ele não se repita.
Prof. Dr. Eng. W D Barrella Gestão da Produção
Theory Of Constraints (TOC)
A Teoria das Restrições é uma filosofia baseada na
aplicação de princípios científicos e do raciocínio lógico
para guiar organizações.
A teoria é baseada em perguntas estratégicas e
ferramentas lógicas para identificar as restrições e suas
causas, sendo aplicável em todas as áreas,
principalmente a produção.
De acordo com essa teoria, toda organização tem pelo
menos uma restrição, que em um dado momento limita o
desempenho do sistema em relação a sua meta (neste
caso a organização).