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Prof. Carlos Eduardo Souza – CINESIOTERAPIA – 2018.1 Amplitude de Movimento - ADM Movimento completo possível de uma determinada articulação. Segmento em movimento envolve: - Músculos - Fáscias - Vasos - Nervos - Pele? (GAINO E MOREIRA, 2010). ADM O movimento de um segmento corporal ocorre quando os músculos ou forças externas movem os ossos. Os ossos movem-se um em relação ao outro nas conexões articulares. A estrutura das articulações, assim como a integridade de flexibilidade dos tecidos moles que passam pelas articulações, afetam a quantidade de movimento que pode ocorrer entre dois ossos. O movimento completo possível é chamado de Amplitude de movimento. (KISNER E COLBY, 1998). • Comprimento adequado dos tecidos: Mobilidade Passiva • Habilidade Neuromuscular • Condições Biomecânicas favoráveis: Mobilidade Ativa ADM Normal ADM MÚSCULOS FÁSCIAS SUPERFÍCIES ARTICULARES CÁPSULAS LIGAMENTOS NERVOS VASOS ADM Anatômica • Quantidade de movimento disponível para uma articulação dentro dos limites anatômicos de sua estrutura. • SNC: Informações fornecidas por receptores sensoriais – ADM fisiológica. • Pouco menor que a ADM anatômica. • ADM fisiológica não for atingida, ou se a ADM anatômica for excedida, tem-se a ADM patológica. Amplitude Articular Amplitude Muscular Amplitude Articular • Para descrever a ADM articular são usados os termos flexão, extensão, abdução, adução e rotação. • São geralmente medidas pelo goniômetro e registradas em graus. Medida da ADM - Goniometria Amplitude Muscular • Relaciona-se com a excursão funcional dos músculos. • Excursão Muscular: É a distância que um músculo é capaz de encurtar após ter sido alongado ao máximo. • Diretamente influenciada pela articulação que o músculo cruza. Fatores para diminuir a ADM • Doenças: Sistêmicas Articulares Neurológicas Musculares Ósseas • Agressões cirúrgicas ou traumáticas • Simples inatividade ou imobilização Insuficiência Ativa e Passiva • Ativa: Quando um músculo encurta em sua amplitude máxima, ou seja, esse é o extremo ativo de sua amplitude. • Passiva: quando um músculo é alongado em sua amplitude máxima, ou seja, esse é o extremo passivo de sua amplitude. ADM Passiva • Movimento dentro da ADM livre. • Produzido inteiramente por força externa. • Ocorre pouca ou nenhuma contração. • Força Externa: Gravidade Aparelho Outra pessoa Pode ocorrer o movimento auto-passivo. Indicações da ADM passiva • Tecidos com inflamação aguda. • Quando o paciente não é capaz ou não está autorizado a movimentar ativamente. • Paciente comatoso. • Paciente paralisado. • Manter a mobilidade articular e tecidos adjacentes. • Auxiliar a circulação e dinâmica vascular. • Ajuda a manter a percepção dos movimentos. Movimento Passivo Contínuo (CPM) Movimento Passivo Contínuo (CPM) ADM Ativa • Movimento dentro da ADM livre. • Movimento produzido pela contração ativa dos músculos que cruzam a articulação. • Divididos em: Ativo-assistido Ativo livre Ativo resistido Indicações e metas da ADM ativa • Perda de elasticidade fisiológica e contratilidade dos músculos participantes. • Fornecer feedback sensorial provenientes dos músculos em contração. • Fornecer estímulos a integridade dos ossos e dos tecidos articulares. • Favorecer a circulação e prevenir a formação de trombos. • Desenvolver a coordenação e as habilidades motoras para atividades funcionais. Precauções e Contra-Indicações para os exercícios de ADM • Quando interferirem de modo negativo no processo de cicatrização. • Cuidado com movimentos excessivos, de velocidade inadequada ou errados que podem aumentar a dor e inflamação. ADM nos padrões funcionais • Determine qual padrão de movimento é desejado e então mova o membro naquele padrão usando assistência manual, mecânica ou auto-assistida. • Este padrões podem ser benéficos para iniciar o ensino de AVD e atividades instrumentais da vida diária. MOBILIDADE ADM FUNCIONAL MOBILIDADE FUNCIONAL FLEXIBILIDADE DICA CLÍNICA • A ADM necessária para o desempenho de atividades funcionais não significa necessariamente uma ADM completa ou “normal”. FLEXIBILIDADE Flexibilidade • Capacidade de mover uma ou mais articulações de modo suave e com facilidade ao longo de uma ADM sem restrições e indolor. • É determinada pelo comprimento do músculo junto à integridade articular e a extensibilidade dos tecidos moles periarticulares. Flexibilidade “É a qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de: - Amplitude angular máxima - Por articulação ou conjunto de articulações - Dentro dos limites morfológicos - Sem risco de provocar lesão.” (DANTAS) Flexibilidade • Ativa – é a máxima amplitude que se pode obter através de movimentos efetuados pelos músculos de forma voluntária. • Passiva – é a máxima amplitude articular que se consegue em um movimento através de uma ação de uma segunda pessoa, aparelhos, força da gravidade, etc. Fatores que influenciam a Flexibilidade • Idade • Sexo • Individualidade Biológica • Tonicidade Muscular • Hora do dia • Temperatura ambiente Causas do encurtamento muscular • Imobilização prolongada • Mobilidade restrita • Doenças de tecido conectivo ou neuromusculares • Processos patológicos devido a traumas • Deformidades ósseas congênitas e adquiridas Encurtamento Muscular • Contratura: Encurtamento de estruturas contráteis e não contráteis. • Retração/Espasmo: Contratura transitória leve. • Contratura Irreversível: Perda permanente da extensibilidade , substituição por tecido fibrótico ou osso. • Espasticidade : Hipertonicidade devido a lesões no SNC. • Adesões ou Aderências: Diminuição da mobilidade devido ao desarranjo das fibras de colágeno e o aumento das ligações cruzadas no músculo. Espasmo Aderência Contratura Adesões • Aderências entre as fibras de colágeno causadas por ausência de movimento e aumento nas ligações cruzadas. Adesões • Adesões cicatriciais: causada por cicatrizes, resposta à lesão, resposta inflamatória. Contratura Irreversível • Perda permanente da extensibilidade dos tecidos moles que é substituído por tecido ósseo ou fibroso. Espasticidade • Causada por alteração do tônus muscular. - Paralisia, aumento da atividade reflexa dos tendões musculares e hipertonia muscular. Hipomobilidade • Mobilidade restrita causada pelo encurtamento adaptativo dos tecidos moles podendo ocorrer como resultado de vários distúrbios ou situações. Hipomobilidade Propriedades dos tecidos moles • Músculos, tecido conectivo (tendões e ligamentos) e pele. • Características mecânicas e neurofisiológicas dos tecidos contráteis e não contráteis afetam o alongamento. Respostas mecânicas da unidade contrátil I. Alongamento: se de curta duração tende a retornar ao seu estado inicial – elasticidade. II. Imobilidade:↓de proteínas e mitocôndrias – atrofia e fraqueza. III. Imobilidade na posição alongada: nº de sarcômeros – forma plástica do músculo. IV. Imobilidade na posição encurtada:↓nº de sarcômeros e de tecido conectivo. A adaptação dos sarcômeros às posições alongadas é transitória se for permitido ao músculo voltar ao comprimento após imobilização. Respostas mecânicas da unidade contrátil Plasticidade • Novo comprimento muscular, após ter sido eliminada a força do alongamento. Alongamento Alterações Elásticas Alterações Plásticas Força do material • A força do material de cada tecidoestá relacionada à sua capacidade de resistir à carga o sobrecarga. a) Sobrecarga É a força por unidade de área. A sobrecarga mecânica é a reação interna ou resistência a uma carga externa. Existem três tipos de sobrecarga: 1. Tensão 2. Compressão 3. Atrito 1. Tensão: Uma força de tensão que é aplicada perpendicularmente à área de secção transversa de um tecido em direção contrária ao tecido. A sobrecarga de tensão é uma força de alongamento. 2. Compressão: uma força compressiva que é aplicada perpendicularmente à área de secção transversa do tecido em direção ao tecido. A sobrecarga de compressão ocorre dentro das articulações, com a contração muscular e durante a sustentação de peso, quando se coloca uma carga sobre a articulação. 3. Atrito: uma força paralela à área de secção transversa do tecido. b) Distensão É a quantidade de deformação que ocorre quando é aplicado uma carga (sobrecarga). c) Curva sobrecarga-distensão 1. Amplitude Elástica: Inicialmente a distensão é diretamente proporcional à capacidade do material de resistir á força. O tecido retorna ao seu tamanho e formato original quando a carga é liberada. 2. Limite Elástico: O ponto além do qual o tecido não retorna ao seu formato e tamanho original. 3. Amplitude Plástica: a amplitude além do limite elástico que estende-se até o ponto de ruptura. 4. Força de rendição: a carga além do limite elástico que produz deformação permanente dentro do tecido. Quando o ponto de rendição é alcançado, ocorre falha sequencial do tecido com deformação permanente (remodelamento), e o tecido passa a amplitude plástica da curva de sobrecarga-distensão. A deformação pode ser devido a uma única carga ou á somação de várias cargas subcríticas. 5. Força Máxima: A maior carga que o tecido pode sustentar. Quando a carga máxima é alcançada, ocorre aumento na distensão (deformação) sem aumento na sobrecarga. 6. Pescoço: Região onde existe enfraquecimento considerável do tecido, é necessário menor força para deformação, e a falha rapidamente é conseguida. 7. Força de rompimento: a carga na hora em que o tecido falha. 8. Falha: Ruptura da integridade do tecido. c) Curva sobrecarga-distensão Kisner C. exercícios terapêuticos. 5ed. (2009) Comportamento mecânico do tecido não contrátil • Depende da proporção de colágeno e elastina e estrutura das fibras. • Podem alterar o colágeno: – Imobilidade – Inatividade – Idade – Corticosteróides ALONGAMENTO Alongamento • Termo geral usado para descrever qualquer manobra terapêutica elaborada para aumentar o comprimento de estruturas de tecidos moles patologicamente encurtados e desse modo aumentar a ADM. (KISNER E COLBY, 1998) Alongamento "Forma de trabalho que visa à manutenção dos níveis de flexibilidade e a realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física possível” (DANTAS) Alongamento 1. Passivo: Enquanto o paciente está relaxado, uma força externa, aplicada manualmente ou tecnicamente, alonga os tecidos encurtados. 2. Inibição Ativa: O paciente participa na manobra de alongamento para inibir o tônus em um musculo retraído. 3. Exercícios de Flexibilidade: Os termos exercícios de alongamento e exercícios de flexibilidade são geralmente usados como sinônimos. Alongamento Seletivo Processo através do qual a função geral de um paciente pode ser melhorada com a aplicação seletiva de técnicas de alongamento ao mesmo tempo que se permite a ocorrência de certa limitação na mobilidade de outros músculos ou articulações. Tipos de Alongamentos Alongamento Estático: 15 a 60 segundos (HALL, BRODY, 2001). De forma lenta e gradual. (BRANDY, 2003). Vantagens: Contribui para o alivio das dores musculares e para melhora da flexibilidade. (ALLSEN,1999). Reduzem o gasto de energia global, diminuem a possibilidade de ultrapassar a extensibilidade tecidual e diminui a possibilidade de causar dores musculares. (HALL & BRODY, 2001). Reduz a atividade dos fusos musculares e aumenta consideravelmente a atividade dos órgãos tendinosos de golgi (OTG). (BRANDY, 2003). Tipos de Alongamentos • Alongamento Ativo Uso voluntário dos músculos sem ajuda. Ativo Livre: músculos produzem movimentos sem aplicação de resistência externa. Ativo Resistido: Contrações musculares voluntárias para mover-se contra uma resistência aplicada. Tipos de Alongamentos • Alongamento Passivo 1. Passivo Manual Deve-se observar a compreensão do tempo – Tempo x Tração; 2. Passivo Mecânico Prolongado Baixa intensidade – peso do cliente ou por sistemas mecânicos (tração, pesos, polias e gesso) 3. Passivo Mecânico Cíclico Alongamento repetitivo por meio de dispositivo mecânico (COELHO, 2007) Tipos de Alongamentos • Alongamento Passivo 1. Passivo Manual Deve-se observar a compreensão do tempo – Tempo x Tração; 2. Passivo Mecânico Prolongado Baixa intensidade – peso do cliente ou por sistemas mecânicos (tração, pesos, polias e gesso) 3. Passivo Mecânico Cíclico Alongamento repetitivo por meio de dispositivo mecânico (COELHO, 2007) Hiperalongamento • É um alongamento bem além da ADM normal de uma articulação e tecidos mole vizinhos, que resulta em hipermobilidade. • Pode ser necessário: Esportistas que necessite de grande flexibilidade (Força e estabilidade normais). • Prejudicial quando as estruturas em volta da articulação e força muscular são insuficientes e não podem manter a articulação estável e funcional – Fraqueza por alongamento. Fatores determinantes da flexibilidade Existem diferentes fatores determinantes da flexibilidade, que podem ser influenciados por fatores neurofisiológicos, biomecânicos e térmicos. Os principais fatores neurofisiológicos que influenciam na flexibilidade são as ações do fuso muscular e do Órgão Tendinoso de Golgi (OTG), além do mecanismo de inibição recíproca. (ALTER, 2001). Fatores Neurofisiológicos As fibras do fuso muscular ou intrafusais estão localizadas paralelamente às fibras musculares extrafusais e são responsáveis por detectar alterações no comprimento muscular, bem como a velocidade destas alterações. Há dois tipos de resposta reflexa de alongamento: Fásica Tônica Resposta Fásica Ocorre quando um músculo é rapidamente alongado, o que aumenta a taxa de disparo do fuso muscular, provocando o reflexo de estiramento. Quando este reflexo é eliciado, ocorre uma contração reflexa proporcional à velocidade de alongamento, que irá produzir uma resistência ao movimento articular e consequentemente ao alongamento muscular. Resposta Tônica A resposta tônica está relacionada ao ajuste postural. A manutenção de uma determinada postura é garantida pela percepção do movimento (cinestesia) e do posicionamento articular (senso posicional). As fibras intrafusais são capazes de perceber alterações cinestésicas e posicionais, provocando uma contração muscular a fim de corrigir a postura (ALTER, 2001). Órgão Tendinoso de Golgi (OTG) São mecanorreceptores localizados na junção miotendínea, sensíveis ao aumento de tensão no músculo e no tendão. Função: • Informar sobre a tensão causada pelo alongamento e contração muscular. • Mecanismo de proteção que inibe a contração • Limiar baixo para contração. • Limiar alto para alongamento. OTG OTG Se o alongamento ou contração forem mantidos por um período superior a seis segundos, os OTGs são ativados, promovendo um relaxamento reflexo do músculo, facilitando o seu alongamento. Este mecanismo é chamado de inibição autogênica (PRENTICE, 2002). Reflexo Miotático Inverso (Estiramento Inverso) • Variação na tensão do tendão. • OTG estímulos à medula pelas fibras aferentes IB.• Excita as fibras alfa • Relaxamento da musculatura agonista e a contração da antagonista • O exemplo pode ser o mesmo do reflexo de estiramento, mas ao invés de lançar um livro usa-se um peso de, por exemplo, 100 Kg. • O resultado será o relaxamento da musculatura flexora e a contração da extensora do cotovelo, pois a tensão gerada será muito alta e a musculatura não suportaria esta carga. Reflexo Miotático Inverso (Estiramento Inverso) Inibição Recíproca Inibição recíproca, provocado pela inervação recíproca, um circuito neuronal que inibe os músculos antagonistas durante a contração de um músculo ou grupo muscular. Esta inibição diminui o tônus muscular do antagonista, facilitando o seu alongamento (GUYTON & HALL, 2002). Fuso Neuromuscular (FNM) • Órgão sensitivo presente na massa muscular. • Composto por fibras intra e extrafusais em paralelo. • Função: Monitorar a velocidade e duração do alongamento e detectar as alterações no comprimento do músculo. Inervação Muscular • Neurônios Motores Alfa: responsáveis pela excitação da unidade motora. • Neurônios Motores Gama: responsáveis pela inervação das fibras intrafusais. Reflexo de Estiramento (Miotático) • Sempre que o músculo for estirado rapidamente haverá excitação dos fusos causando contração reflexa para evitar a lesão. • O Fuso Muscular envia estímulos à medula pela fibra aferente IA. • Excita a fibra alfa. • Provoca a contração da musculatura agonista e relaxamento da antagonista. Reflexo de Estiramento (Miotático) Exemplo 1: Lançamento de um livro sobre as mãos de alguém com os cotovelos fletidos à 90º. Ocorrerá um estiramento (estímulo) da musculatura flexora e imediata contração para sustentar o livro, assim como o relaxamento dos extensores do cotovelo. Exemplo 2: Reflexo Patelar Reflexo de Estiramento (Miotático) Fatores Biomecânicos Entre os fatores biomecânicos a serem considerados, o comportamento mecânico do tecido muscular possui um papel fundamental para a compreensão da flexibilidade. O tecido muscular é composto pelo elemento contrátil (EC) e pelo elemento elástico (EE) do músculo. Fatores Biomecânicos O EC é representado pelo componente ativo formados pelos miofilamentos de actina e miosina e o EE é representado pelo componente passivo, formado pelo tecido conectivo. Estes elementos resistem à deformação do músculo e do tendão quando são submetidos a uma força de tração, limitando a flexibilidade Temperatura A temperatura muscular afeta as propriedades biomecânicas do músculo. O calor é capaz de aumentar a extensibilidade do tecido conectivo, facilitando o relaxamento ao estresse e permitindo maior deformação ao alongamento. Temperatura Alguns recursos que atuam na temperatura tecidual têm sido propostos na prática clínica, no intuito de potencializar a eficácia do alongamento, tais como: – Crioterapia – Calor Superficial (compressa quente, IV) – Ondas Curtas – Atividade física (precedendo o alongamento) Indicações para o uso do alongamento • A ADM está limitada por perda da extensibilidade dos tecidos moles periarticulares, aderências, encurtamentos ou contraturas. • Antes e/ou após exercícios vigorosos. • Prevenção de lesões musculoesqueléticas. Contra-indicações para o alongamento • Bloqueio ósseo. • Fratura recente em consolidação. • Processo inflamatório agudo ou infeccioso. • Cicatrização aguda do tecido mole. • Dor aguda com o movimento de alongamento. • Hipermobilidade. Técnicas de alongamento • Alongamento passivo (estático, intermitente ou cíclico, balístico) • Alongamento assistido • Auto-alongamento • Alongamento com Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) • Energia muscular (Muscle Energy) • Mobilização/manipulação articular • Mobilização com movimento (Mulligan) • Mobilização e manipulação de tecidos moles (massagem transversa, liberação miofascial, pontos gatilhos) • Mobilização neural Alinhamento e estabilização Exemplos Intensidade do alongamento (força) • Baixa intensidade por meio de uma carga leve. • Mais eficiente baixa intensidade associado a longa duração. Duração do alongamento • Tempo de aplicação de um ciclo de alongamento. • Quanto mais curta a duração, maior o número de repetições. • Cipriani (2003) 2 X 30” = 6 X 10” • Roberts (1999) 3 X 15” ≠ 9X 5” • Ideal entre 15 e 60”(30”) para intermitentes. • Ideal 5 a 15 min para estático ou mantido. Velocidade do alongamento • Para garantir relaxamento o alongamento deve ser feito lentamente. • No caso do balístico, um alongamento rápido e forçado com alta velocidade no final da ADM é comumente utilizado em praticantes de esportes que necessitam de aumento e manutenção da flexibilidade máxima. • Cuidado com o balístico pois causa maior trauma aos tecidos. Posicionamentos para alongar o Iliopsoas Pinheiro IM, et al. Efeitos imediatos do alongamento em diferentes posicionamentos. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 4, p. 593-603, out./dez. 2010. Alongamentos
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