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Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 80 CAPÍTULO VII PÓRTICOS PLANOS I . ASPECTOS GERAIS Pórtico são estruturas formadas por barras, que formam quadros entre si. Existem quatro tipos fundamentais de quadros isostáticos planos, que associados entre si, da mesma forma com que associamos vigas simples para formar vigas compostas (GERBER), formam os chamados quadros compostos. São eles: II. CÁLCULO DAS SOLICITAÇÕES: O estudo de suas reações externas já foi realizado anteriormente, portanto, podemos passar ao estudo dos diagramas solicitantes. Em estruturas lineares horizontais (vigas) haviamos adotado uma convenção para as solicitações baseados nos conceitos de à esquerda e à direita da seção em estudo. No estudo dos pórticos, utiliza-se uma nova notação, visto a existência de barras verticais, horizontais e inclinadas, onde definimos os lados externos e internos das barras que constituem a estrutura. Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 81 Identifica-se os lados internos das barras com a parte inferior de uma estrutura linear horizontal, baseados no artifício de linearizar a estrutura, ficando desta forma possível utilizar-se as convenções já adotadas. Costuma-se tracejar o lado interno das barras, bem como a parte inferior das vigas, identificando-se fàcilmente as convenções. Linearizar a estrutura é apenas um artifício usado para a adaptação das convenções já estabelecidas, porém não é válida para o cálculo das solicitações, pois estaria-se alterando, com a mudança de direção das barras, o funcionamento da estrutura. O cálculo das solicitações, assim como em vigas, pode ser realizado pelo método das equações ou pelo método direto. Deve-se ressaltar o fato de que o eixo longitudinal (x) de cada barra, continua sendo o eixo que passa pelo centro de gravidade das seções transversais, e os eixos y e z, perpendiculares à este e contidos pela seção de corte (eixos principais centrais de inércia). O método das equações torna o estudo dos pórticos muito demorado, pois além de cortarmos a estrutura por uma seção antes e outra depois dos pontos de transição já definidos, quando há mudança de barra também deve ser interrompida a equação, pois uma carga que produz esforço normal em uma barra vertical, produz esforço cortante na barra horizontal perpendicular e ela, e vice-versa. Poderíamos encarar esta mudança de direção como um novo ponto de transição, examinando seções antes e depois deles. Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 82 No pórtico ao lado, teríamos por exemplo seis seções a serem analizadas. Vamos então estudar as solicitações em pórticos diretamente pelo método do pontos. Deve-se salientar o fato de que ao considerarmos a seção de uma barra qualquer de um pórtico, devem ser consideradas todas as cargas externas aplicadas à direita ou à esquerda da seção, inclusive as cargas que atuam em outras barras que não a em estudo. EXERCÍCIOS: 1. . VA = 70 kN VB = 0 HB = 10 kN (← ) DIAGRAMAS: Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 83 2. VA = 25,13 kN VB = 46,87 kN HB = 6 kN (←) DIAGRAMAS: Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 84 3. Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 85 4. Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 86 5. Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 87 6. Estruturas Isostáticas – DECivil . PUCRS- Profas: Maria Regina Costa Leggerini / Sílvia Baptista Kalil 88
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