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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ENG 01201 – MECÂNICA ESTRUTURAL I QUESTÕES DE PROVAS QUESTÕES APROFUNDADAS CISALHAMENTO CONVENCIONAL TEORIA TÉCNICA DO CISALHAMENTO TORÇÃO SIMPLES SOLICITAÇÕES COMPOSTAS Prof. Eduardo Bittencourt Prof. João Ricardo Masuero Porto Alegre Janeiro de 1999 QUESTÕES DE PROVAS M-1) Dimensionar os pinos de seção circular das rótulas A e B da viga Gerber abaixo, para um coeficiente de segurança 2,5 por Guest. O material dos pinos tem tensão de escoamento igual a 250 MPa. M-2) Dimensionar os pinos de seção circular das rótulas A e B da viga Gerber abaixo, para um coeficiente de segurança 2,5 por Guest. O material dos pinos tem tensão de escoamento igual a 250 MPa. M-3) Entre as teorias de St. Venant, Rankine e Guest, qual a mais adequada para o dimensionamento dos pinos das rótulas abaixo? Com a(s) teoria(s) escolhida(s) acima, dimensionar os pinos das rótulas A, B, C e D Tensão de Escoamento : 250 MPa. 1000 Kgf A B C D 50 cm 50 cm 70 cm E M-4) Entre as teorias de St. Venant, Rankine e Guest, qual a mais adequada para o dimensionamento dos pinos das rótulas abaixo? E para dimensionar o cabo? Justifique. Com a(s) teoria(s) escolhida(s) acima, dimensionar o cabo, os pinos das rótulas A, B, e os cordões de solda em A para um coeficiente de segurança 3. O eixo da polia em B está submetida à corte duplo. Cabo, Chapas e Pinos: σe = 250 MPa Solda: σe = 280 MPa 50 kN/m A B C D 3 m 3 m 5 m Rótula B Rótula A 50 kN A B C D 2m 3m 6 m Rótula B Rótula A 3m 3m 150 kN 3000 kgf A B a b c 5 mm5 5 Detalhe de "A" M-5) Calcular para a treliça abaixo a) o alongamento total da barra AB; b) o diâmetro do pino da rótula B; c) o diâmetro da barra AB d) as dimensões da seção transversal da barra BC, sabendo que a mesma é feita com uma chapa de 12 mm de espessura; Dados: E = 210.000 MPa: ν = 0,3; σe = 250 MPa; SGuest = 3 800 mm 600 mm 20000 N60o VISTA FRONTAL A BC B A BC VISTA INFERIOR VISTA LATERAL h 12 mm φ φ M-6) Calcular as tensões de cisalhamento devido à flexão na seção AB. Dados: Iz = 175833 cm4. σT=1,2 kN/cm2; σC= -2,0 kN/cm2 80 kN.m 30 kN/m 2 m 4 m 2 m 30 cm 10 cm 10 10 cm10 Gz A B15 cm 4 cm M-7) Verificar a segurança da viga abaixo. Calcular as tensões de cisalhamento devido à flexão na seção AB. Dados: Iz = 175833 cm4. σT=1,2 kN/cm2; σC= -2,5 kN/cm2 90 kN.m 30 kN/m 6 m 2 m 30 cm 10 cm 10 10 cm10 Gz A B15 cm 7 cm M-8) Dimensionar os parafusos da peça ao lado para um coeficiente de segurança igual a 2 por von Mises, considerando somente as tensões tangenciais. σe= 3200 kgf/cm2. M-9) Verificar a segurança da treliça abaixo (diâmetro das barras 8 mm) e dimensionar os pinos A e C (segurança = 1,5). Empregar von Mises. σ esc MPa= 500 .: 1000 Kgf 5000 Kgf 90 cm 20 cm Pino A Pino C 500 Kgf P = 500 Kgf AB C D 5m 5m 5m N-1) Utilizando a teoria de Guest, encontrar o diâmetro da barra BC para S=2 e verificar a barra AB. Calcular o ângulo total de torção entre A e C utilizando o diâmetro calculado. As barras ABC são de seção circular cheia. N-2) Utilizando a teoria de Guest, encontrar o diâmetro da barra BC para S=2,5 e verificar a barra AB. Calcular o ângulo total de torção entre A e C utilizando o diâmetro calculado. As barras ABC são de seção circular cheia. N-3) Verificar à torção o corpo do parafuso de uma roda de automóvel e dimensionar à torção a chave de roda utilizada para apertá-lo, utilizando um coeficiente de segurança igual a 5 por von Mises. Tanto a chave como o parafuso são feitos em aço com tensão de escoamento de 250 MPa. As barras da chave de roda tem seção coroa circular com o diâmetro interno igual a 0,8 do diâmetro externo. O parafuso tem diâmetro igual a 10 mm (1 cm) . Parafuso Chave de Roda 45 Kgf 45 Kgf 30 cm 20 cm N-4) Dimensionar a barra AB de seção circular cheia e a barra BC de seção coroa circular com diâmetro interno igual à metade do diâmetro externo, para um coeficiente de segurança igual a 4 por von Mises. Calcular o ângulo total de torção ao longo de AB e AC; Dados: E = 210.000 MPa: ν = 0,3; σe = 250 MPa A B C 300 Kgf 300 Kgf 2 m 3 m 1,5 m 1,5 m 1600 Kgf.m 8 cm A B C 500 Kgf 500 Kgf 4 m 5 m 1,5 m 1,5 m 2600 Kgf.m 12 cm 850 mm 450 mm 2300 N 2300 N 350 mm 200 mm 3000 Nm A B C N-5) Dimensionar a barra ABC de seção circular cheia para um coeficiente de segurança igual a 4 por von Mises. Calcular o ângulo total de torção da seção A em relação à seção B e à C; Dados: E = 210.000 MPa: ν = 0,3; σe = 250 MPa; 950 mm 300 mm 350 mm 200 mm 4000 Nm A B C N-6) Dimensionar as barras AB e BC à direita para um coeficiente de segurança 3 por von Mises. Calcular o ângulo total de torção entre A e C. OBS.: O diâmetro externo dos tubos pode resultar diferente, apesar disto não estar indicado no desenho. N-7) O eixo da figura abaixo tem, no intervalo AB, seção transversal circular cheia com diâmetro de 10 cm. No intervalo BC tem seção retangular vazada de pequena espessura. O material do setor AB tem módulo de elasticidade E = 105.000 Mpa e coeficiente de Poisson 0,20; o do setor vazado BC tem um G = 80.000 Mpa e tensão de escoamento σe = 150 Mpa. Determinar: a) as tensões máximas nas duas seções; b) o coeficiente de segurança da seção vazada usando a teoria de Guest; c) a rotação total do eixo. C A B 10 kN 10 kN 20 kNm 1,2 m 2 m 1 m E = 210.000 MPa = 0,3ν σ = 100 MPae E = 180.000 MPa = 0,2ν σ = 400 MPae R int = 0,7 R ext 1m 1m 1m 2m 10 KNm 2 KN 2 KN 5 150 5 Seção BC (cm) 3 184 3 A B C O-1) Determinar a tensão de escoamento para a coluna ao lado, para que a mesma tenha um coeficiente de segurança igual a 5. Posicionar a linha neutra sobre a seção mais crítica. Desprezar os efeitos do esforço cortante. O-2) Qual deve ser a tensão limite à tração e à compressão para o pilar abaixo para um coeficiente de segurança por Coulomb igual a 2?. Calcular a posição da linha neutra e esboçá-la sobre a seção.E = 10.000 kN/cm2. ν = 0,3 5 cm 20 cm 5 cm 4 cm 4 cm3 cm 50 kN 4 cm 3 cm 320 cm O-3) Descrever a posição da linha neutra em relação ao baricentro e eixos pfrincipais centrais de inércia de uma seção, com relação à inclinação e posição, para as seguintes situações de carga: a) Somente esforço normal b) Somente momento fletor em torno de 1 eixo principal central de inércia c) Esforço normal e momento fletor em torno de 1 eixo principal central de inércia d) 2 Momentos fletores, cada um em relação a um eixo principal central de inércia e) Momento fletor em relação a um eixo qualquer baricêntrico que não é principal central de inércia f) Esforço normal e 2 momentos fletores em torno dos eixos principais centrais de inércia. 80 kN 15 kN/m 1,5 m 20 cm 10 cm 4 cm g) Na situação f), o que acontece com a linha neutra à medida que o esforço normal cresce em comparação com os momentos fletores? h) Na situação f), o que acontece com a linha neutra à medida que um dos momentos fletores cresce em relação às demais solicitações? O-4) Desprezando o esforço cortante, qual a tensão de escoamento que deve ter o material da a peça ao lado para que o coeficiente de segurança utilizando a teoria de von Mises seja igual a 5. Qual a teroria de resistência que resulta no menor coeficiente de segurança para o caso ao lado, e por que? O-5) Determinar a tensão de escoamento para a peça abaixo, para um coeficiente de segurança 2 (desprezar o efeito do cortante; empregar a teoria de Guest-Tresca).10000 kgf 20000 kgf 1500 kgf 200 cm 20 cm 20000 kgf 10000 kgf 1500 kgf Seção Transversal 20 cm espessura = 1 cm 18 cm 10 cm 0,8 m 50 KN 3 cm 10KNm P-1) Determinar a tensão de escoamento para a coluna ao lado, para que a mesma tenha um coeficiente de segurança igual a 4. Posicionar a linha neutra sobre a seção mais crítica. Desprezar os efeitos do esforço cortante. P-2) Dimensionar o cabo e os parafusos, e a espessura da parede do cilindro central à torção para para σe = 250 MPa e S = 4 por von Mises. O conjunto pode girar livremente em torno do eixo AB. Considerar o cilindro central como tubo de parede fina. 1000 kgf 15 cm 15 cm 40 cm A B P-3) Verificar a segurança da estrutura ao lado, utilizando a teoria de Guest. Indicar a seção crítica e os pontos críticos nesta seção. Desprezar os efeitos do esforço cortante. Dados: σe= 2800 Kgf/cm2 Diâmetro de AB = 8,0 cm Diâmetro de BC = 8,0 cm. P-4) Verificar a segurança da estrutura abaixo, utilizando a teoria de Guest. Indicar a seção crítica e os pontos críticos nesta seção. Desprezar os efeitos do esforço cortante. 500 Kgf/m 0,9 m 3 cm 10000 Kgf 10000 Kgf 10000 Kgf 20 cm 10 cm 1,5 cm P 1000 Kgf 100000 Kgf.cm A B C 50 cm 130 cm Dados: σe= 3500 Kgf/cm2 Diâmetro de AB = 8,0 cm Diâmetro de BC = 6,0 cm. 25 Kgf/cm 150000 Kgf.cm A B C 70 cm 150 cm 250000 Kgf.cm P-5) Verificar a segurança da estrutura abaixo, utilizando a teoria de Coulomb. Indicar a seção crítica e os pontos críticos nesta seção. Desprezar os efeitos do esforço cortante. Dados: σT= 1400 Kgf/cm2 σC= -2800 Kgf/cm2 Diâmetro de AB = 13,0 cm Diâmetro de BC = 8,0 cm. 25 Kgf/cm 150000 Kgf.cm A B C 70 cm 150 cm 250000 Kgf.cm P-6) Verificar a segurança da estrutura abaixo, utilizando a teoria de Guest. Indicar a seção crítica e os pontos críticos nesta seção. Desprezar os efeitos do esforço cortante. Dados: σe= 3500 Kgf/cm2 Diâmetro de AB = 8,0 cm Diâmetro de BC = 6,0 cm. 800 Kgf 100000 Kgf.cm A B C 80 cm 150 cm P-7) Dimensionar a barra AB ao lado para S=3 por von Mises, sabendo que a mesma tem seção transversal coroa circular com raio interno igual a 70% do externo. Verficar a barra BC por von Mises. σe= 2500 kgf/cm2 . Desprezar os efeitos do esforço cortante. P-8) Dimensionar a barra AB ao lado para S=3 por von Mises, sabendo que a mesma tem seção transversal coroa circular com raio interno igual a 80% do externo. Verficar a barra BC por von Mises. σe= 2500 kgf/cm2 . Desprezar os efeitos do esforço cortante. P-9) Verificar a segurança do tubo à direita por von Mises. F=10000 N; φ ext = 15 cm; φ int = 10 cm; σ e = 200 MPa. 1.000 Kgf 150.000 Kgf.cm A C B 120 cm 5 cm 150 cm Seção BC 10 cm 15cm1 cm 2 cm 1.200 Kgf 120.000 Kgf.cm A C B 80 cm 5 cm 150 cm Seção BC 12 cm 16cm1 cm 3 cm F 1 m 2 F 5F 0.5 m 0.5 m P-10) Verificar a segurança do trecho AB na grelha abaixo onde σ e = 200 Mpa com seção circular de 10 cm de raio. (Desprezar o efeito do cortante; empregar teoria de von Mises). 3m 1m 1m 1m1m 40KN 20KN/m 10KN30KN 36,6KN 20KN 83,3KN A B B QUESTÕES APROFUNDADAS 1) Uma prateleira para suportar livros é sustentada por duas mãos-francesas em suas extremidades. A carga de projeto é de 45 kgf/m de comprimento da prateleira. Considerando isoladamente os efeitos de esforço normal e de corte, dimensionar os parafusos necessários para a fixação da prateleira, sabendo que os mesmos são todos de um mesmo diâmetro. As bitolas disponíveis para os parafusos são 4, 5, 6.3, 8, 10 e 12.5 mm. As buchas plásticas de fixação correspondentes são de diâmetro 5, 6, 8, 10, 12 e 14 mm. Os parafusos são encontrados com comprimentos de 5, 10 e 15 diâmetros. A tensão de escoamento dos parafusos é de 230 MPa e o atrito entre a bucha e a parede é de B/160 kgf/mm2. Utilizar um coeficiente de segurança 4 por Guest. 2500 mm (350+A.20)mm 200 mm 150 mm 50 mm 120 mm 45 kgf/m 45 kgf/m 2) Qual a perda da capacidade resistente em tensões e deformações do eixo abaixo se fosse aberto um rasgo no sentido longitudinal ao longo de todo o seu comprimento? Espessura da parede: 5 mm. 20 mm 20 mm30 mm 20 mm 20 mm 30 mm rasgo : 1mm 3) Escolher a bitola dos parfusos da tampa do vaso de pressão abaixo de modo que se tenha um coeficiente de segurança mínimo de 3 utilizando von Mises. A pressão interna no vaso de pressão é de 0,5 N/mm2 As bitolas padronizadas dos parafusos são 4, 5, 6.3, 8, 10, 12.5, 16, 20, 22.2 e 25 mm, podendo ser encontrados em duas classes: σe = 600 MPa e σe = 1000 MPa. A espessura da chapa utilizada para o vaso de pressão e para a tampa é de (A.5) mm. 6000 mm 1500 mm (B+10).25 mm (A+20).25mm 4) Dimensionar, utilizando um coeficiente de segurança igual a 3 por von Mises, os seguintes componentes: A espessura da chapa do cilindro central, à flexão e à torção; a alavanca CDE à flexão, esforço normal e torção, sendo a mesma de seção circular cheia; os rebites em função do esforço normal e de corte, sabendo que os mesmos foram colocados a 150 oC acima da temperatura de operação. As solicitações indicadas acima agem simultanemente em cada componente. Tensão de escoamento: 2700 kgf/cm2. α = 0,0001 oC -1 B*100 + 1500 kgf 13 cm A+16 cm A B 70 cm C D E 16 cm 40 cm 70 cm 30 o 40cm 35 35 80 cm 120 cm F FF F QUESTÕES DE PROVAS RECENTES Calcular a segurança ao cisalhamento da viga abaixo por Rankine. σrt=5 MPa; |σrc|=30 MPa Dimensionar o pilar AB do pórtico plano abaixo (desprezar a solicitação cortante) por Coulomb, σrt=3 MPa; |σrc|=30 MPa, s=2. Com a dimensão que você encontrou acima, ainda desprezando a solicitação de corte, recalcular a segurança do pilar AB se uma força em z de 10 kN atua na seção B. (Considerar a força saindo da folha da prova e que em A todos os 6 graus de liberdade estejam bloqueados) Dimensionar a estrutura abaixo, de seção circular, pela seção crítica. Empregar Von Mises. σesc =500 MPa; s=2. Desprezar a solicitação cortante. z h x y Seção transversal AB x 60cm 4m 3m3m 6m 40KN/m 40KN/m A B 2 m Fy=10 KNFz=20 KN z x y 1 m 280 120 150 15080 Seção transv. (mm) 60 KN/m 4 m1 m3 m 30 KN/m 1 m Calcular a segurança ao corte da viga abaixo (desprezar o momento fletor) por Rankine. σrt=10 MPa; |σrc|=30 MPa. Calcular a segurança do pilar AB do pórtico plano abaixo (desprezar a solicitação cortante) por Coulomb, σrt=5 MPa; |σrc|=30 Mpa. Desenhar a distribuição de tensões (σy) da seção crítica. A estrutura abaixo representa, de forma aproximada, uma marquise de um prédio. Dimensioná-la pela seção crítica, admitindo seção quadrada. Empregar Rankine. σrt=5 MPa; |σrc|=30 MPa; s=1,5. Desprezar a solicitação cortante. Todas as barras têm 2 m de comprimento. z 30 cmx y Seção transversal AB x 40cm 4m 6m 15KN/m 15KN/m A B 90 KN/m 2 m 1 m 2 m 60 KN/m 220 80 100 10080 Seção transv. (mm) pz=10 KN/m z x y
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