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Uninter
Lajeado/RS
Pedagogia
Trabalho de portfólio da UTA- Fundamentos pedagógicos fase I Didática e Libras.
Débora Feijó (RU 1217450)
Karen Daniele Mangine (RU 1178420)
Greci Ghilardi Breitenbach(RU 1211261)
Lajeado
2015
Débora Feijó (RU 1217450)
Karen Daniele Mangine (RU 1178420)
Greci Ghilardi Breitenbach (RU1211261)
Trabalho de portfólio da UTA- Fundamentos pedagógicos fase I Didática e Libras.
Monografia apresentada como exigência para obtenção do grau de Bacharelado em Pedagogia da Uninter.
Tutora Local: Caren Luana Castro da Silva
Lajeado
�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO"A INCLUSÃO DE SURDOS NA PERSPECTIVA DOS
ESTUDOS CULTURAIS.".......................................................................................................5
DESENVOLVIMENTO"CLUBE DO IMPERADOR"........................................................ 9
CONCLUSÃO "SURDOS NA PERSPECTIVA DOS ESTADOS CULTURAIS".......12
CONCLUSÃO "CLUBE DO IMPERADOR"...............................................................	.....14
REFERÊNCIAS......................................................................................................................15
�
 INTRODUÇÃO
A pesquisa relata sobre a introdução dos surdos nas escolas, fazendo com que tenham amplo acesso ao ensino escolar em escolas que sejam normais, só que para isso acontecer professores terão que capacitar-se, fazendo cursos de libras, adaptando a escola para que possam ter conhecimentos linguísticos e boa convivência com os demais colegas.
Assim como no filme CLUBE DO IMPERADOR, onde vemos um professor dedicado e competente naquilo que faz, quando se depara com um aluno rebelde sente-se desafiado para moldar aquele aluno fazendo com que passe a gostar da matéria.
Com isso surge a importância de uma reflexão, onde a inclusão de alunos diferentes na escola é um assunto difícil pois não se trata somente de possibilitar a entrada e garantia de valores para o ensino de alunos considerados diferentes, em especial dos surdos em escolas diferentes.
Isto nos mostra como temos que a cada dia nos capacitar para que possamos fazer a inclusão destas pessoas tanto na vida real como na ficção, no caso o filme que também fala a dificuldade de um professor competente que tem um aluno que é considerado rebelde em vista dos demais, e este professor tenta fazer com que ele seja incluído na turma de forma que fique capaz como o resto da turma, temos que parar e pensar uma forma de inclusão para que todos possam participar de forma coerente e satisfeita para todos.
DESENVOLVIMENTO
"A INCLUSÃO DE SURDOS NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS."
O objetivo do texto" A inclusão de surdos na perspectiva dos estudos culturais, é analisar a situação em que os alunos surdos são visto no ambiente escolar, analisando em especial se as escolas se estão preparadas para a inclusão dos alunos surdos em sala de aula. Se estão capacitados, para suprir as necessidades, tal com: a falta do conhecimento, comportamentais linguísticas e sociais. E para ajudar a diminuir com algumas necessidades e dificuldades sendo possível levar em consideração as opiniões e sugestões desses alunos.
Onde surge a importância de uma reflexão, onde a inclusão de alunos diferentes na escola é um assunto difícil pois não se trata somente em possibilitar a entrada e a garantia de valores para o ensino dos alunos diferentes em especial a de surdos à escola regular, e sim em uma visão mais ampla, promovendo movimentos pedagógicos curriculares na escola que envolvam todos, em especial sobre a percepção dos professores envolvidos neste processo, de modo que possam proporcionar o direito da pessoa incluída o exercício da cidadania e a capacidade de se tornar crítico de acordo com a sua própria realidade.
Na cidade de João Pessoa-PB, uma pesquisa foi realizada com três escolas da rede pública regular de ensino, sendo duas do Ensino Fundamental e uma do Ensino Médio, onde 12(doze) dos participantes foram alunos surdos incluídos, com objetivo de investigar um núcleo central e que respondiam diretamente à questão, das dificuldades quanto a inclusão e visão sobre o “Ser Surdo” em relação a comunicação surdo ouvinte. E através dos conteúdos e das falas dos entrevistados foram registrados, para analisar e buscar e assim poder desvendar o que estava por trás dos conteúdos manifestados, com objetivos de serem mais claros, utilizando uma forma de diálogo e o corpus selecionado.
. Este termo era designado, ao processo a integrar o aluno à escola, gerando meios para que o aluno com necessidades especiais integre-se, graças ao atendimento oferecido, e sendo educado e ensinado como qualquer outro esquecendo a diferença, ou seja ao invés de a escola ter que se adequar ao aluno, o aluno é que deve se adequar-se à escola.
Entendendo que a integração seja uma forma para a ampliação da participação
Do sujeito nas situações comuns e a possibilidade do exercício da cidadania.
Com o posicionamento favorável das políticas públicas perante a inclusão para possibilitar a todas ações independentes de suas necessidades e peculiaridades ao ingresso a escolas regulares, com a LBD (Lei 9394/1996) em seu capítulo V, artigo 58, prevendo o serviço de apoio especializado e professores especializados ou capacitados para atender aos portadores de necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Como meio de sanar o problema de comunicação no ambiente escolar, valorizando o intérprete de Libras. Aliado a reformas curriculares vêm sendo implantadas.
É importante ressaltar que a inclusão começa pela família e pela escola, onde as crianças, os jovens e os adultos devem manter uma convivência com todos, em vez de se afastar desses grupos. E com a declaração dos alunos surdos só prova quanto eles sofrem com as enormes limitações comunicativas com seus professores e colegas por isso fazem referências ao intérprete sendo indispensável para obterem as comunicações satisfatórias. O currículo pode ser apresentado em diferentes formas de aprender, a elaborar e manifestar sobre o conhecimento, exigindo uma interação dialógica constante, sendo um aspecto fundamental para os procedimentos técnicos-formais: interpretação da língua a cargo profissional.
Não podemos interpretar que o currículo seja uma forma de trabalharmos para os grupos “especiais”, pois isso ainda é exclui-los, mas sim trabalhar com eles na construção da concepção de sujeito, do conhecimento e do mundo em que o currículo envolve. Não se trata apenas dos alunos com necessidades educativas especiais, mas também dos “culturalmente diferentes” da norma de performer em que a escola espera os, “culturalmente desfavorecidos” em relação à cultura dominante. Através do diálogo ele reconquista o direito de se pronunciar e que produza a sua própria história.
O artigo começou, com uma entrevista onde os entrevistados ,12(doze) alunos eram surdos e recebiam nomes factivos usando a palavra “Surdo” como a letra inicial, em detrimento do uso de códigos (letras, e /ou números), sendo um roteiro previamente elaborado. As entrevistas foram gravadas em áudio e transcritas. Foi feita a transcrição passo a passo, para que fosse possível registrar os depoimentos de forma digna, onde os dados coletados foram classificados a partir da leitura que permitiu captar as ideias centrais dos relatos e das descrições sobre o tema em foco, análise de dados serviu para a condução do processo descritivo.
Os alunos surdos ouvintes questionaram que a comunicação utilizada entre os ouvintes, era recorrer basicamente, ao intérprete, além de usar a leitura labial, mímica e oralização, mostrando que a língua de sinais se torna muito importante para possibilitar a inclusão dos surdos nas escolas, para alunos e professores. Além de enfrentar uma série de dificuldades encontradas sendo a falta de instrutor, aprendizado da Língua Portuguesa, sobre a falta dainfraestrutura do ambiente escolar, número insuficiente de intérprete, falta de capacitação dos professores para aprendizado das Libras, falta de material didático específico. Sendo que os outros alunos relataram por não enfrentar nenhum problema.
Pelos depoimentos feitos, fica claro que a inclusão deve ser acrescentada na atual rotina escolar, e fazendo com que as experiências dos surdos sejam levadas em conta na construção de um novo conheci meto a adicionar para a prática curricular. Para o processo educacional é muito importante que a aceitação do surdo em sua totalidade e em sua individualidade. A língua de sinais sendo incluída na grade curricular, será considerada uma nova dimensão para a comunicação, mas não é somente isso que resolverá essa inclusão, mas sim a interação da comunicação dá duas línguas: Língua de Sinais e Língua Portuguesa, como fatores culturais, nos diálogos e práticas em sala de aula.
Pois está sendo mais comum vermos a entrada de alunos com necessidades especiais nas escolas normais, mas mesmo tempo que vemos esta entrada é muito importante, manter o acompanhamento e a sua permanência, se há um trabalho voltado para atender suas necessidades. Caso isso não ocorra estamos propostos a ver uma exclusão ainda pior. É importante que trabalhos futuros sobre educação inclusiva se concentrem nas questões referentes à sua implementação na rotina escolar, tendo como objetivo de delinear praticas pedagógicas, adaptações nos conteúdos e metodologias de ensino, com o intuito de tornar a escola um espaço verdadeiramente democrático.
Buscar dados sobre trajetórias escolares de alunos especiais, bem como mudanças na atuação docente e implicações acadêmicas e sociais para a escola como um todo.
Todo esse contexto nos remete a uma análise, nesse processo inclusivo dos alunos surdos, como eles se expressam na escola e quais práticas pedagógicas são voltadas para este tipo de inclusão social.
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 "CLUBE DO IMPERADOR"
O filme “Clube do Imperador”, nos mostra um professor com belo exemplo na sua vocação profissional, pelos seus princípios, e valore morais. Um exemplo que serve para refletirmos sobre as coisas que consideradas pequenas de pouca importância mas que sempre tem uma razão, pois se pararmos para pensar tudo em nossa vida tem uma razão.
Um bom professor permanece nas vidas de seus alunos, conduzindo o caminho da aprendizagem mesmo que sejam aqueles alunos arrogantes e interdisciplinar porque isto sempre existira em salas de aulas, ser professor é ter esperança e a confiança na educação devendo ser insistente para que o professor possa também refletir na sua atuação em sala de aula.
Pois o professor William, querendo moldar seus alunos para que sejam pessoas com propicio-os, a ética e o caráter, mas com a intenção de ajudar um do seu aluno passou por cima de seus princípios. Pois na intenção de acertar de um lado acabou errando duas vezes do outro, a primeira foi por ter passado por cima de tudo aquilo que ele acreditava, e a segunda foi por querer promover um aluno em cima do mérito de outro aluno. Provando que o ser humano sempre será imperfeito, a falta de caráter e a desonestidade existem em todos os lugares, mas acredito o ser humano pode ser melhor, tornando-se um erro crucial do professor.
Pois o verdadeiro estímulo para os alunos desenvolver o conhecimento é o professor tornar o estudo além de ser explicado, tem que se tornar envolvente, intrigante e interdisciplinar, mostrando para o aluno a importância daquele conteúdo para sua formação tanto de vida como de cidadão não para servir de desculpa engrandecimento pessoal e profissional e não formar um concurso para disputar a capacidade deles.
O filme também nos mostrou a importância em que a didática se torna na educação um instrumento em que os professores busquem soluções para que possam resolver os problemas em salas de aula. Priorizando a importância real de uma educação e que esteja direcionada a uma formação para cidadania dando ênfase ao aprendizado de valores e cultura que a sociedade de insistem a impedir. É possível observar no filme a ação pedagógica refletida nas normas presentes no modelo de educação apresentado, bem como a contribuição da didática quando o professor forma o “O Clube do Imperador” para que os alunos se sintam estimulados a estudar e aprender, sobre à história da cultura greco-romana.
Este concurso escolar “Júlio César”, foi uma competição em que a ética era esquecida e fazendo em que o aluno sentisse como se fosse DEUS, quando os seus próprios valores eram colocados como prioridade, pois a competição mostrava um aluno glorificando-se perante o grupo. Pois este tipo de disputa foge do conceito escolar porque não está contribuindo para uma boa convivência, sadia e harmônica e nem para desenvolver a cidadania, sendo este objetivo da escola estimulando o respeito, o afeto e o companheirismo perante os outros.
E esta forma de competição foge desses conceitos despertando o senso de rivalidade, um com outro, fazendo que o outro aluno com mais dificuldades na educação, sintam-se menosprezados, e os mais favorecidos pela inteligência como se fossem superiores.
Aluno como Belo infelizmente são encontrados muitos em nossas escolas, por uma forma que a nossa sociedade vive, diante de um processo de degradação tornado desajustes com números elevados de separações, com o aumento de drogas usadas pelos jovens, alcoolismo, descontroles emocionais causando violência, a forma da sexualidade mostrada pelas mídias.
Isso tudo está comprova que ser professor, é ter uma profissão com desafios envolvido com adrenalina pois tendo que saber qual é o aluno que mesmo o aluno desinteressado seja envolvido para o ensino tendo que esculpi-lo lentamente para ver o resultado obra (caráter) esculpida.
Pois a imagem de bom professor deixada por William ficará registrada para sempre na vida de seus alunos, mas também ficará registrado na vida do professor que a tentativa de ajudar seu aluno se destinou em uma missão desfrutação e fracasso pois querer ajudar quem não quer ser ajudado não funcionou. A respeito da confiança e credibilidade e com a decepção que o professor depositou em seu aluno mostrando o quanto que ele é um ser humano tendo o direito a cometer acertos e erros no desempenho de sua profissão.
Pois ser um bom professor, não quer dizer que o professor não pode errar mas ao contrário, um bom professor não está em torno de padrões e regras, e espalhar somente informações e nem só os alunos ficarem absorvendo tudo o que professor passa. Mas sim valores determinantes para serem cidadãos com princípios, todas as estruturas de educação, sendo com todos os tipos de alunos e professores sendo para o bem ou para o mal, tanto para facilitar ou dificultar na aprendizagem vão deixar marcados nas lembranças de cada um.
Pois todo professor devera saber que ¨A educação nada serve se não puder ser revertida em crescimento e desenvolvimento pessoal e coletivo, pois o educador na medida do possível, de acordo com Paulo Freire, deve educar para as mudanças na busca da autonomia e da liberdade para promover as capacidades de aprendizagem, propiciando uma formação a direcionada à cidadania do consciente e as responsabilidades políticas e sociais, por ser um ser social educando e educador, ao mesmo tempo.
“Por mais que tropeçamos, o fardo de um professor é sempre esperar que o aprendizado faça a diferença para mudar o caráter de um aluno e assim mudar do homem.”�
CONCLUSÃO
“SURDOS NA PERSPECTIVADOS ESTADOSCULTURAIS"
A Inclusão de Surdos na Perspectiva dos Estados Culturais
A inclusão dos deficientes auditivos na escola pública é um direito constitucional num regime democrático em que vivemos no nosso País apesar das constantes formas de exclusão social por que passamos. Diante disso vemos as políticas públicas intensificando a inserção dos alunos surdos às escolas.
Além da inserção dos alunos deficientes auditivos às escolas é mister termos políticas públicas adequadas para, além de inserir, manter esses alunosde maneira permanente e com qualidade nas escolas públicas, demonstrando, assim, a preocupação das entidades e do governo com a consolidação democrática almejada por esse País.
É necessário para a concretização desse desejo público que se desenvolvam práticas curriculares que venham atender ao desejo de implementação da inclusão dos alunos deficientes auditivos num sistema escolar de qualidade que atenda o público alvo em todas as suas necessidades. O não atendimento às essas necessidades será uma exclusão doída, pois ocorreria dentro do sistema escolar sem ser percebida.
Para a concretização dessa meta é necessário que às escolas envolvidas nesse processo de inclusão união o aspecto teórico-legal à subjetividade apresentada pela vivência de cada aluno. Para isso é necessário que às escolas criem espaços onde os alunos elaborem suas próprias descobertas e criações. Esses alunos devem ter espaço para serem agentes de sua própria formação. Essas criações são denominadas estudos culturais.
A pesquisa descrita no texto foi realizada na cidade de João Pessoa-PB em três escolas públicas regular de ensino fundamental e médio onde havia alunos surdos incluídos. Os dados foram obtidos através de entrevistas. As categorias eleitas foram: comunicação surdo-ouvinte, dificuldades quanto à inclusão e visão sobre o surdo.
Os alunos surdos, questionados sobre a forma de comunicação com os ouvintes disseram que recorriam, basicamente, ao uso de intérprete, além de usar a leitura labial, mímica e oralização. Um deles disse não haver nenhum tipo de comunicação. Na amostragem percebeu-se o desconhecimento da língua de sinais por parte dos docentes e colegas. Há enormes limitações comunicativas desses recursos para os alunos surdos.
É fundamental a visão abrangente de currículo que transforme os alunos em sujeitos do próprio conhecimento. A interação entre professores e alunos ouvintes, alunos surdos e processo de aprendizagem são os fundamentos básicos para a sustentação de um tipo de ensino que valoriza a experiência cotidiana.
A língua de sinais é o passo inicial à viabilização da inclusão dos alunos surdos com o objetivo de dar os direitos que hoje lhes são negados para a formação de um cidadão. Para a formação de um aluno crítico e autônomo é preciso mais interação e participação. Quando a comunicação se dá através de intérprete pode haver um eco na comunicação verdadeira.
Os alunos surdos apresentaram várias dificuldades no processo inclusivo: falta de instrutor; aprendizado da língua Portuguesa, inadequação do ambiente escolar, número insuficiente de intérprete; falta de capacitação dos professores no ensino de Libras; falta de material didático específico.
Foi constatado um sistema educativo brasileiro deficitário quanto à inclusão de alunos surdos. É necessário a concretização de todos para a questão inegável da diferença, princípio fundamental para a promoção da igualdade. É importante a escuta dos diferentes. Levar em consideração suas histórias, corpos, como desafios ao intercâmbio do saber.
A representação do ser surdo nos depoimentos dos próprios surdos assinalou aspectos como a normalidade x deficiência. Fizeram referência à limitação imposta pela falta de audição; características de surdo, evocando a normalidade; sentimento de tristeza por ser surdo e ao fato do surdo ser tratado como especial. Também foram anotadas as questões que valorizam o ser normal em detrimento do surdo como de menos valia.
“CLUBE DO IMPERADOR"
Conforme o filme “Clube do Imperador” temos um professor imbuído da ideia de mudar um aluno arrogante tentando apresentar-lhe valores que o levassem à valorização de si mesmo. Para conseguir isso o professor reconhecido pela sua retidão e aptidão chega ao trapacear num jogo tentando aproximar-se do aluno.
Como o professor não consegue passar seus princípios para o aluno ele entra em conflito interno sobre o que são vitórias e derrotas.
Mais tarde, o aluno já crescido, tenta implementar em sua cidade o campeonato e apresenta seu mau caráter, o professor condena o aluno. O filme deste aluno fica contra o pai e o pai se converte e pede desculpar ao professor.
Em Educação não pode o educador dar-se por derrotado, deve sempre insistir com seus princípios que em algum momento notará que a fé move moinhos.�
REFERÊNCIAS
REMÍGIO, A. N. M. F.J. A INCLUSÃO. 2006. 14f. Monografia (Bacharelado em AINCLUSÃO DE SURDOS NA PERSPECTIVADOS ESTUDOS CULTURAIS.) UFPB/PPGE, Google, 2006.
Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org> Acesso em: 22 set. 2015

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