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fratura transtrocanterica e fratura de colo de femur

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Fraturas Transtrocanteriana
e Colo do Fêmur
Hospital Evangélico de Londrina
Aluno interno em Ortopedia: Mário Sérgio Correa
Fratura Transtrocanteriana
 INTRODUÇÃO:
 As fraturas transtrocanterianas são extracapsulares e ocorrem entre o trocânter
MAIOR o trocânter MENOR
 As fraturas podem ser estáveis ou instáveis  grau de cominuição da cortical
póstero-medial que excede a fratura isolada do pequeno trocânter ou pelo
traço invertido da fratura (fratura subtrocantérica).
 A frequência das fraturas instáveis aumenta com a idade e a osteoporose
 fraturas estáveis apresentam uma taxa de complicação MENOR
Fratura Transtrocanteriana
 EPIDEMIOLOGIA:
 RAZÃO entre gênero M:H 2-8:1
 Comorbidade presentes maior o risco de mortalidade
 Osteoporose pós-menopáusica na mulher e ao processo senil nos homens 
traumatismos de baixa energia (mais frequentemente por queda da própria
altura)
 As fraturas trocantéricas antes dos 50 anos: (↓ frequentes 3% do total de fraturas do
fêmur proximal  Trauma de alta energia (acidentes de transito, queda de planos
elevados)
Fratura Transtrocanteriana
 MECANISMO DA FRATURA:
 O ambiente mecânico a que está sujeito o
fêmur proximal durante as atividades de vida
diária decorre das tensões estáticas e
cíclicas, oriundas do carregamento produzido
pela contração muscular e suporte de carga
Fratura Transtrocanteriana
 MECANISMO DA FRATURA:
Fratura Transtrocanteriana
 DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
 Fratura trocantérica COM desvio  Aumento de volume da coxa + membro
inferior afetado encurtado e rotação externa
 Deambulação e posição ortostática de difícil realização
 Dor a compressão suave
 Palpação dos pulsos pedioso e tibial posterior para avaliação
 Aferir dorsiflexão e a flexão plantar ativa e passiva do pé
 Avaliar sensibilidade tátil
 PACIENTE SEM DESVIO: dor de intensidade variável na virilha, estado
ambulatório com ou sem suporte, ou ainda em cadeira de rodas.
Fratura Transtrocanteriana
 DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:
 IMAGEM em projeção ântero-
posterior da pelve + plano sagital
do fêmur afetado
 Aplicação de discreta tração e
rotação interna do membro
inferior
 Radiografia efetuada somente no
plano frontal é na maioria das
vezes insuficiente para uma
classificação adequada da fratura
Fratura Transtrocanteriana
 DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:
 Observar o quadril contralateral para
comparação dos traços de fratura de
difícil visualização
 avaliação da altura do centro de rotação
(CR) da cabeça femoral  parâmetro de
redução intraoperatória
Fratura Transtrocanteriana
 CLASSIFICAÇÃO AO:
 TRATAMENTO:
 Tratamento do idoso:
 reabilitação precoce
 Procedimento padrão: Tratamento Cirúrgico com Fixação Interna da Fratura
 Fixação externa  indicada para pacientes com risco cirúrgico mais elevado
 Tratamento conservador com mobilização precoce  associada à elevada mortalidade.
 Pacientes de alto risco e comorbidades significativas, o risco de morte (49.4%),
 mortalidade de 21.6% pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico (com comorbidades significativas
 evitar as complicações: mortalidade,
pneumonia, úlceras de decúbito
Fratura Transtrocanteriana
 Estabilização do membro inferior:
 (A e B) revestido com espuma e dotado de
um recesso (setas) para evitar o contato
direto do calcanhar com o aparelho. (C): a
extensão do suporte dá apoio também à
coxa e joelho, e resistência através de
paredes laterais de aglomerado, o que
confere grande conforto, sem os
inconvenientes da tração cutânea do
membro.
 Suporto desenvolvido pelo serviço de
cirurgia e reabilitação Ortopédica-
Traumotológica de Batatais-SP (caso HEL)
Fratura Colo do Fêmur
 INTRODUÇÃO:
 É uma fratura comum no paciente idoso e a alta incidência de pseudoartrose e
necrose avascular tardias são responsáveis pelo grande número de maus
resultados.
 Segundo o Swedish National Hip Fractures Register:
 fraturas do colo femoral constituem 53% das fraturas do quadril
 ¾ dos pacientes são mulheres caucasianas, idade média 81 anos e tem
redução da densidade mineral óssea
Fratura Colo do Fêmur
 EPIDEMIOLOGIA:
 RAZÃO entre gênero M:H 3-4:1
 Fatores de risco: Idade avançada, raça branca e osteoporose
 O trauma de baixa energia é o mecanismo mais freqüente para fratura no idoso
 3% a 5% destas fraturas acometem pessoas com menos de 50 anos de idade,
sendo o trauma de alta energia o grande responsável nos pacientes mais jovens
Fratura Colo do Fêmur
Fratura Colo do Fêmur
 CLASSIFICAÇÃO AO:
Fratura Colo do Fêmur
 CLASSIFICAÇÃO GARDEN:
 Garden I - fratura incompleta ou impactada, onde as
trabéculas do colo inferior ainda estão intactas. Geralmente
apresenta abdução devido à impactação abduzida.
 Garden II - fratura completa sem desvio.
 Garden III - fratura completa com desvio parcial, ocorrendo
freqüentemente encurtamento; rotação externa da perna
permanece intacta.
 Garden IV - a fratura apresenta um desvio total do foco de
fratura.
Fratura Colo do Fêmur
 DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
 Fratura colo do femur COM desvio  Aumento de volume da coxa + membro
inferior afetado encurtado e rotação externa (apresentação mais comum) ou
interna (depende do mecanismo de fratura)
Fratura Colo do Fêmur
 DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:
 radiografia não mostrar uma
imagem muito clara, uma
tomografia computadorizada ou
uma ressonância magnética
podem ser solicitados para
esclarecer a dúvida
Fratura Colo do Fêmur
 TRATAMENTO:
 O risco de desvio e a alta taxa de necrose avascular são suficientes para que o
tratamento conservador esteja contraindicado para fraturas do colo femoral
agudas impactadas ou transversas.
 Nos raros casos conservadores o tratamento consiste em limitar a atividade a
um nível isento de dor, muitas vezes com muletas e sustentação do peso
parcial. Uma vez os sintomas tenham desaparecido e o tempo suficiente (6 a 12
semanas) tenha decorrido para a consolidação da fratura, a retomada
progressiva da atividade normal é iniciada
Fratura Colo do Fêmur
 TRATAMENTO:
 No paciente idoso, deve-se levar em consideração vários fatores antes da
escolha de qual método será utilizado no tratamento..
 A opção entre artroplastia e fixação interna tem sido intensamente questionada
 Nos casos em que a fratura não apresenta desvio, o tratamento recomendado é
a fixação interna,
 Já nas fraturas com desvio em pacientes com densidade óssea adequada,
emprega-se também a osteossíntese. A substituição protética está reservada aos
casos de pacientes mais velhos fisiologicamente (nos quais é improvável a
fixação interna ter sucesso), e naqueles com osteopenia acentuada, cominução
da fratura ou ambas
Fratura Colo do Fêmur
 TRATAMENTO:
Osteossíntese com parafusos canulados.
Artroplastia total.
Fratura Colo do Fêmur
 COMPLICAÇÕES:
 As principais complicações são:
 necrose avascular
 a falha na fixação
 a pseudoartrose (em torno de 25% nas fraturas desviadas)
 falha na artroplastia
 fratura subtrocantérica abaixo da entrada dos parafusos
 úlceras de pressão em pacientes muito tempo acamados

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