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CICLO MENSTRUAL (endocrinologia) – NÃO DA SLIDES CICLO MENSTRUAL: PROCESSO QUE ENVOLVE CRESCIMENTO D FOLICULO EM RESPOSTA DAS GONODATROFINAS, A PRODUÇAO DE ESTEROIDES SECUAIS E AS MODIFICAÇOES UTERINAS E SISTEMICAS PRODUZIDAS POR ESSES PRODUTOS. Compartimentos:5 compartimentos ver certinho depois 1. Endométrio que descama. 2. Compartimento ovariano “principal hormônio do ovário androgênio” (dois processos 1. Folículo gênese, formação e desenvolvimento 2. 3. Compartimento do sistema nervoso central (hipofese: na adenohipofise, FSH e LH. Controlados pelo hipotálamo: liberação de GrNH) 4. ??? Compartimento do SNC • Suprahipotalamico: libera em pulsos o GnRH estimula a hipófise que por sua vez estimula o ovário C18 estrogênio C21 Progesterona Amenorreia hipotalâmica: anorexia, exercícios em excesso, nervosismo em provas por exemplo, doenças crônicas (renais, hepáticas) E2-poupador gonadotroinas hiofisaria P4-liberador de gonadotrofinas hipof GnRH é em pulsos de 90 a 120 minutos (o anticoncepcional bloqueia o eixo e não possui pulso) Compartimento ovariano • Esteroidogenese (formação hormonal) • Foliculogenese (formação do folículo) -regulaçao intracnea - Concomitantes e dependentes dos compartimentos NUMERO DE OOCITOS Na infância o oocitos ficam em quiessencia, até a adolescência o número de oocitos cai drasticamente. Exama para dosagem de oocitos: FSH do terceiro dia, hormônio antimileriano(identifica os oocitos primordiais e pequenos), contagem dos folíuclos antrais. Precisa desses 3 parametros para poder ter certeza da dosagem. Folículo (oocito junto de uma camada externa) Desenvolvimento do folículo: são 175 diaspara desenvolvimento completo do folículos Duas fases: 1. Primordial pro antral do folículo 2. Pre-antral ate preovulatorio folicular Pode ser um fator de células tronco, prostaglandinas, interleucinas 1,6 (não se sabe ao certo o gatilho desse desenvolvimento) Com 2mm já se visualiza no ultrassom.foliculo maduro tem 2 cm de diâmetro. Quando uma paciente vai ter antral... de 6 a 20 para começar Quando um dos folículos esta para ser ovulado da-se uma injeção de hormnio para forçar essa ovular. Mas somente quando esse folículo estiver com 2 cm De 6 a 20 foliculos somente um vira oocito, nisso acontecem atrésias EM TODAS AS FASES DA OVULAÇÃO FASE FOLICULAR • Crescimento inicial 3 a 4 ciclos anteriores, folículo antral inicial – fase gonodotrofina dependente • FSH: aumenta camadas granulosas, aumenta o fluido folicular, crescimento foliculas, receptores granulosas -autorregulada • E2(estradiol)-menaque período fertilização da mulher proporcional massa celulares granulosa • Foliculo dominante: Aumento do fsh, aumenta a produção hormonal dentro do folículo. O estradiol reduz o nível de FSH. Se cair o nível do hormônio FSH acontece a atreia dos folículos e somente um sobrevive e vai ovular 1000 foliculos recrutáveis 6 a 20 desenvolvidos e somente um ovula outros atrésia No começo da fase celular somente a camada da teca tem irrigação sanguínea. Ali transforma o colesterol ate o precursor androgênico. NA CAMADA GRANULOSA VAI TER A TRANSFORMAÇAO DO ANDROGENIO EM. FOLICULO DOMINANTE AMPLIFICA SUA AÇÃO. Produzindo mais estrogenio, aumentando o diâmetro do folículo, chegando ate o momento de ser encontrado vasos na granulosas também. Assim a camada da teca é dispensada. Quando a camada granulosa começa aproduzir progesterona(libera os hormônios acumulados na hipófise-pico da LH). O pico de LH faz um monte de transformações. Expulsa o oocito pela contração dos músculos. Prostaglandinas atuam no musc liso reativa a meiose 2 -metafase 2 corpo polar ANTIINFLAMATORIO PODE INIBIR A OVULAÇAO POIS O MUSCULO LISO NÃO SE CONTRAI. Ovula na trompa 24hrs, nesse tempo o espermatozoide tem que atingir esse ovulo e fecundar FASE LUTEAL • Oocito completo maturação somente após fecundação. Extrusao do 2 corpusculo polar • Parede folicular: células granulosas mutais luteinizadas e teca CL • CL aumento casc. Local, vasos baixa resit, grandes quantidades de colesterol • P4: preparar endométrio nidação • Meia vida CL 12 – 14 dias, max 6-7 dias pos- ovulação O beta-HSG é medido e ele é produzido pela placenta primaria do embrião.ate 12 semanas que mantem a gestação é o corpo luteo... depois disso é a placenta que produz progesterona ENDOMETRIO • Estudos de NOYES – histologia primatas • Camada funcional:2/3 sup, basal 1/3 inf • Endom menstrual • Endometrio Proliferativo – E2 – mitose • Endometrio secretor – P4 • Preparo implantacional: VEGF, Pgs, glicog, microarray ERA(usa em reprodução assistida) • Colapso – baixo E2 e baixo P4 sangramento menstrual normal SANGRAMENTO NORMAL: supressão E2 + P4 • Universal – colapso • Vasoconstrição prolongada VULVOVAGINITE FREQUENCIA (ONDEM DECRESCENTE) • Vaginose Bacteriana • Vulvovaginite por cândida • Vulvovaginite por Trichomonas DIAGNOSTICO • ANAMNESE Presença de corrimento, prurido, odor fétido Irritação vulvar Sintomas urinários Atividade sexual Sintomas no parceiro sexual • EXAME GINECOLÓGICO Características da secreção Comprometimento de vagina/vulva Exclusão de corpo estranho • COMPLEMENTAÇÃO DIAGNOSTICA Pesquisa do pH Exame direto da secreção Bacterioscopia (Gram) Cultura específica Colpocitologia Colposcopia VULVOVAGINITES • INFECCIOSA Flora bacteriana atípica – vaginose bacteriana -GARDNERELLA VAGINALIS Protozoários – TRICHOMONAS VAGINALIS Fungos – CANDICA ALBICANS- CANDICA GLABRATA (TORULOPSIS) – CANDICA TROPICALIS Vírus – (HSV, HPV) CANDIDIASE • 20-25% das vulvovaginites • 87% CANDIDA ALBICANS • 13% - cândida glabrata e tropicalis - *resistentes ao tratamento convencional • 75% das mulheres 1 episódio • 40=50% 2 episodios • 5% com candidíase recorrente • 20% colonização assintomática • Transmissão sexual FATORES PREDISPONENTES: ✓ Gestação ✓ Diabetes ✓ Uso de antibiótico de largo espectro ✓ Uso de imunossupressor ✓ Doenças crônicas, neoplasias, infecção HIV ✓ Alterações imunológicas e reações alérgicas histamina, PGE2, IgE, proteínas heat shock DIAGNOSTICO • Secreção vaginal branca e espessa “leite coalhado”, prurido intenso, ardência vaginal, disúria e dispareunia (dor no ato sexual) • EXAME GINECOLOGICO: secreção branca, hiperemia da vagina e vulva, edema e escoriações na vulva • Teste pH: MENOR QUE 4 • Exame com KOH: hifas e pseudo hifas ramificadas e brotamentos • Bacterioscopia 90% + • Colpacitologia: • Cultura meio de SABOURAUD ou de NICKERSON e fungograma TRATAMENTO • Cetoconazol 400mg VO 1x/dia por 5 dias • Itraconazol 200mg VO 12/12hr 1 dia • Fluconazol 150mg VO DOSE ÚNICA • Tratamento tópico: creme, pomada, óvulos – coadjuvante da via oral e preferencial nas gestantes Miconazol, clotrimazol, terconazol, isoconazol por 5 a 7 dias Nistatina por 10 a 14 dias RECIDIVAS • Tratamento antes ou durante o período menstrual – até 6 meses Itraconazol 400mg/sem Fluconazol 150mg/ sem • TRATAMENTO DO PARCEIRO • Antialérgicos • Inibidores de prostaglandinas Vulvo-vaginite a fungos • Corrimento vaginal com prurido intenso SEM CHEIRO • Corrimento espesso, em fragmentos “requeijão” • Exame a fresco: micélios (sobre agregadoscelulares) aumento do nº de leucócitos • Teste com KOH – sem cheiro • pH vaginal <4,5 • derivados imidazóicos, via vaginal VAGINOSE BACTERIANA • 40-50% das vulvovaginite • Era chamada de vaginite inespecífica • Crescimento atípico da flora vaginal • Aeróbica e anaeróbica GARDNERELLA VAGINALLIS e MICOPLASMAS • ↓ de BACILOS DE DODERLEIN (são bacilos normais da vagina, protetores, que se alimentam de glicogênio, produzidos pelas células vaginais estimuladas pelos hormônios femininos. Esses bacilos produzem ácido lático, o que mantém o pH da vagina ácido para evitar a proliferação de bactérias causadoras de doenças.) • Diferentes grupos etários • Incidência elevada atividade sexual • Usuárias de DIU • Na gravidez carioamnionite, ruprema, endometrite puerpetal • DIP ( doença inflamatória pélvica) DIAGNOSTICO • Corrimento vaginal homogêneo BRANCO-ACINZENTADO COM ODOR FETIDO (especialmente após a relação sexual ou no período menstrual) • Teste do Ph: MAIOR OU IGUAL 4,5 (52,6%) • Teste do KOH (10%) ou mais das aminas ou WHIFF teste = positivo (Teste das Aminas ou Teste de odor da secreção vaginal (Whiff-test) • Exame direto: poucos leucócitos, ausência de lactobacilos e a presença de CLUE-CELLS (células guia ou células marcadoras, aspecto decorrente da aderência das bactérias sobre as células inflamatórias. Células escamosas com um grande número de coco-bacilos Gardnerella vaginalis aderidos à sua superfície. Os contornos e detalhes celulares tornam-se indefinidos. Elas têm sido chamadas de células-chave (clue cells). Outras bactérias podem aderir à superfície das células e as células-chave não são um elemento diagnóstico definitivo de vaginose bacteriana) TRATAMENTO SISTEMICO • Tinidazol 2g VO DOSE ÚNICA • Secnidazol 2g VO DOSE ÚNICA • Teanfenicol 2,5g VO DOSE ÚNICA • Clindamicina 300mg VO 12/12hr por 7 dias • Metronidazol 400mg 8/8hr por 7 dias para recidivas e os insucessos • A recidiva é de 30% em 3 meses • TRATAR PARCEIROS – casos recidivantes • Tratar mulheres assintomáticas em pré-operatorio • Não ingerir bebidas alcoolicas (efeito antabuse) TRATAMENTO LOCAL • Isolado – baixa eficácia • Combinado com a via oral nas recidivas ou nas reinfecções • Na gestação • Metronidazol, tinidazol, clindamicina: 7 dias • Correção adequada dos desvios da flora normal – onde os lactobacilos devem predominar • Correção do Ph • Bacilos acidófilos TRICOMONIASE • 15-20% das vulvovaginites • Causada pelo TRICHOMONAS VAGINALLIS – protozoário flagelado, anaeróbico, GRAM – • Incubação: 3 a 28 dias • Sintomas: Secreção vaginal intensa, fétida, bolhosa, cor amarelo- esverdeada Dor local, dispareunia (dor relação sexual) Irritação vaginal: prurido Sintomas urinários DIAGNOSTICO Quadro clinico: • Exame ginecológico: hiperemia multifocal e edema da mucosa cervico- vaginal (aspecto framboesa) • Teste do ph: acima de 4,5 • Exame direto ou afresco com solução fisiológica (80-90%) • Bacterioscopia = GRAM negativo + numerosas PMN • Cultura em meio de DIAMOND (exceção) • Colpocitologia oncótica (Papanicolau) o TV provoca alterações nas células escamosas dificultando a avaliação oncótica • Pode servir de veiculo para outras DST TRATAMENTO SISTEMICO • Secnidazol 2g VO DOSE ÚNICA • Tinidazol 2g VO DOSE ÚNICA • Metronidazol 800mg /dia / por 7 dias para recidivas • Na gravidez: tratar a partir do 2ºtrimestre • Na Lactação: tratar com dose única, suspender a amamentação por 24 horas TRATAMENTO TOPICO • Tratamento tópico com óvulos ou cremes de imidazólicos: coadjuvante no alivio de sintomas • Suspender atividade sexual • Não ingerir bebidas alcoolicas (efeito antabuse) • TRATAR PARCEIROS SEMPRE VAGINOSE CITOLITICA • Flora lactobacilos exacerbada • Sensação de ardência • Corrimento vaginal claro, sem odor e não grumoso • Tratamento com controle de Ph vaginal com boratos e bicarbonato de sódio VULVOVAGINITE E COLPITE ATROFICA • Pacientes hipoestrogenicas • Dispareunia, sensação de secura vaginal • Tratamento com estrogenioterapia sistêmica ou local com primestrieno ou estriol • Vaginite lactacional VAGINITE IRRITATIVA OU ALERGICA • Agentes químicos, medicamentos, cosmedicos, antígenos de fungos ou protozoários, látex do condom ou diafragma, espermaticidas • Ardor, prurido e eritema • Tratamento: suspensão do agente causal • Corticosteroide tópico e anti-histaminicos VULVOVAGINITE PSICOSSOMATICA • Corrimento como queixa de frente para um distúrbio sexual ou psíquico • Incaracterístico • Exames normais • Exacerbação da queixa da mucorreia fisiológica CERVICITES ANOVULAÇAO CRONICA • Todas faixas idade • PUBERDADE: primeiros 24 meses MENARCA imaturidade eixo HHO, resolve espontaneamente • Amenorreia secundaria ANOVULAÇAO CRONICA HIPOTALAMICA • Altera pulsos GnRH no hipotálamo • 33,5% amenorreia secundaria 8% primaria • Decorre fatores modulam pulsos GnRH: puberdade, gordura corporal, estresse físico e emocional, maioria sem lesão orgânica • Geralmente autolimitadas e leve. Teste progesterona positivo • Diferenciar dos casos graves: HIPOGONADISMO HIPOGONADOTROFICO, teste progesterona negativo • Causa mais comum de amenorreia secundaria no menacme CAUSAS DE AMENORREIA HIPOTALÁMICA • Fisiológica: fase puberal, puerpério, amamentação • Disfuncional +COMUM: ESTRESSE PSICOGENICO, ESTRESSE FISICO, DESORDENS NUTRICIONAIS • Medicamentosa: Agonista dopa, Agonista opiáceo-endorfinas • Psiquiatrica: pseudociese (falsa gravidez), bulimia, anorexia • DEFEITOS ORGANICOS EIXO HHO: DIG (Doença Inflamatória Pélvica. A DIP é uma infecção que se inicia no trato genital inferior (uretra, vagina ou colo do útero) e atinge os órgãos do trato genital superior feminino, como o endométrio, tubas uterinas ou ovários ) KALMANN (A síndrome de Kallmann ou hipogonadismo hipogonadotrófico é uma doença genética devido à ausência de neurônios no hipotálamo. Esta ausência provoca um déficit na produção do hormônio gonadotropina, necessária para a produção de hormônios sexuais e, portanto, para a fertilidade) TUMORES HIPOFISE, SD DE sheehan, SD sela vazia • Outros: infecciosas, rt, trauma DIAGNOSTICO ANAMNESE: • Oligomenorreia(Diminuição da quantidade do fluxo menstrual, e o período pode não se alterar)/amenorreia )(Ausência da menstruação no período compreendido entre a menarca e a menopausa/ Primária: Quando a mulher nunca menstruou/Secundária: Aparece após a menarca e os ciclos se interrompem por pelo menos 03 meses) • Tempo e época de apresentação dos sintomas • Hiperandrogenismo: acne, alopecia(é a redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área de pele), hirsutismo (excesso de pelos), queda de cabelo • Infertilidade • Sintomas neurológicos • Perfil psicológico: auto imagem, estresse crônico • Exercícios extenuantes e dietas muito restritivas EXAME FISICO: • IMC • Hirsutismo (Ferriman) • Acne • Acantose nigricans (Doença de pele caracterizada por manchas aveludadas e escuras em dobras e vincos do corpo. ) • Sinais hipoestrogenismo – atrofia genital • Bócio, facies cushingoide, estrias, galactorreia (luxo excessivo de leite) FSH, PRL E TSH: • LH suspeita Sindrome dos ovários polisisticos (SOP) • Androgênios: 17OHprogesterona(hidroxiprogesterona (17OHP) – para descartar hiperplasia congênita de supra-renal.), DHEA(A deidroepiandrosterona (DHEA)é um importante precursor de esteroides sexuais, secretado pelas glândulas adrenais. Seus níveis diminuem com o avançar da idade, por esse motivo diversos estudos clínicos têm sido conduzidos a fim de avaliar se a sua suplementação causaria uma melhora da qualidade de vida e rejuvenescimento nas mulheres na pós-menopausa, contudo as evidências são fracas.) ou SDHEA(ulfato de dehidroepiandrosterona) e testosterona total • FONTES DE ANDROGENIOS NA MULHER • EFETIOS DOS ANDROGENIOS SOBRE PELOS ETIOLOGIA DO HIPERANDROGENISMO MANIFESTAÇÕES CLINICAS DO HIPERANDROGENISMO • Anovulação • Oligomenorreia • Infertilidade • Hirsutismo • Acne • Oleosidade da pele e dos cabelos • Queda dos cabelos – calvice • Obesidade – relação C/Q > o,85 • Engrossamento da voz • Aumento da massa muscular • Hipertrofia do clitoris PRINCIPIOS DO TRATAMENTO – HIPERANDROGENISMO • Reduzir a síntese androgênica • Aumentar o clearence dos androgênios • Reduzir os androgênios livres • Bloquear a 5 alfa – redutase • Bloquear o receptor androgênico TRATAMENTO SISTEMICO • Anticoncepcionais orais Indicado no menacme(período da vida de uma mulher em que ela menstrua, caracterizando-a por sua atividade menstrual.) – 1ºopção Supressão do LH (e FSH) redução dos androgênios livres Estimulação da SHBGredução dos androgênios livres Regulariza o ciclo menstrual Promove contracepção Formulações com Ac. Ciproterona ou Drospirenona Riscos: TROMBOEMBOLISMO • Anti-androgênicos: ESPIRONOLACTONA, AC.CIPROTERONA, FLUTAMIDA, FINASTERIDA, CIMETIDINE • Sensibilizadores da insulina • Agonistas do GnRH • Glicocorticoides ESPIRONOLACTONA ACETATO DE CIPROTERONA ORIGEM ADRENAL • DEZAMETASONA (0,25 – 1MG VO POR DIA) • PREDNISONA (5 A 10MG VO POR DIA) • Em caso de tumores funcionantes o tratamento é cirúrgico SINDROME DOS OVARIOS POLICISTICOS (SOP) ✓ Anovulaçao por retrocontrole improprio ✓ Anovulação hiperandrogenica ✓ Sindrome Stein-Leventhal • 10% da população feminina • SOP: 87% com oligomenorreia, 26% amenorreia • 75% associada a RI, mutação genica? • 44% das pessoas com SOp são obesas • Aumento da morbidade cardiovascular • Oligomenorreia ou amenorreia • Hiperandrogenismo Hirsutismo Acne, alopecia, oleosidade DESDE A MENARCA (primeiro fluxo menstrual) • Infertilidade DIAGNOSTICO – ANAMNESE + EXAME FISICO • Disturbios menstruais • Período de aparecimento dos sintomas • Hirsutismo (Ferriman >8) • IMC (25-30: sobrepeso; >30 obesidade) • Obesidade centrípeta (cintura >88cm ou relação cintura/quadril >0,85) • Acantose nigrans DIAGNOSTICO SOP – EXAMES COMPLEMENTARES • FSH, LH (LS/FSH >2) e PRL • Hiperandrogenismo Testosterona total (marcador ovariano – menacme) nl até 80ng/dl, se > 200ng/dl (DESCARTAR NEOPLASIA -USG) SDHEA 17 OH progesterona (marcadores da adrenal) SDHEA nl 80-350μg/dl, >700μg/dl (PNM adrenal) 17 OH progesterona nl até 200μg/dl 200-500 μg/dl teste de “cortrosine” (PESQUISA hac) >500 μg/dl = HAC • Lipidograma • USG transvaginal • Teste para resistência insulínica QUICKI < 0,34 GTT 75g (OMS 1995) nl: jejum «110 e 2h « 140mg/dl DM jj ≥126 e/ou ≥ 200 ou qualquer ≥ 200mg/dl I/G > 0,19 GTT 75g com insulina (área sob curva) Insulina >5.600 mlU/dl x 2h = RI HOMA test RI >4 Clamp euglicemico: padrão ouro CRITERIOS DIAGNOSTICO DE SOP 1. Oligomenorreia e/ou anovulação 2. Sinais clínicos e/ou bioquímicos de hiperandrogenismo 3. Ovários policísticos EXCLUSAO DE OUTRAS ETIOLOGIAS: hiperplasia congênita adrenal, tumores secretores de androgênio, síndrome de Cushing FATORES DE RISCO SOP TRATAMENTO • Irregularidades menstruais: ACO: 35 μg EE + acetato ciproterona 2mg 30 μg EE + drospirenona 20/30 μg EE + desogetrl/gestodeno Progestageno de 2ª fase • Hirsutismo Espirolactona 100mg/dia contínuo Acetato de ciproterona ACO: 35 μg EE + acetato ciproterona 2mg ou 12,5mg 5º-14º dia até atingir 50mg ½ cp nos 10 primeiros dias do ACO • Resistencia a insulina Metformina 850mg/ 2.500mg/dia (resposta: seguimento clinico-restabelecimento dos ciclos ovulatorios 78-96%, melhora do hirsutismo, melhora relação cintura-quadril) • Indução da ovulação 1º perda de peso 2º metformina + indutores: inibidores aromatase CC 4º IUI 5º RA alta complexidade – estratégias: associar metformina MORBIDADES SOP • CARDIOVARCULAR Padrão andrógino do lipidograma ↑IAM • Ca endométrio • Ca ocario - ↑ 2 a 3x • Ca mama ? • Estresse psicológico – hirsutismo, infertilidade • ↑ perda gestacional 1ºtrim – 30% • ↑ complicações obstétricas AMENORREIA PRIMARIA • MENARCA Integridade eixo HHO Integridade do sistema canalicular Útero com endométrio Vagina Colo uterino Pérvios e comunicantes DIFERENCIAÇÃO SEXUAL • Sexo genético • Sexo gonadal • Genitália interna • Genitália externa • Características sexuais secundarias • Fatores externos • Genético gonadal Produção das gônadas genitálias internas e externas influencias pos natais DIFERENCIAÇÃO GONADAL • 5ª SEMANA INDIFERENCIADAS • Gônadas: células germinativas, células “epi” (futuro granulosa); células mesenquimais (futura teca) • Ductos mesonefricos -WOLFF • Ductos paramesonéfricos MULLER DIFERENCIAÇÃO GONADAL • 6-7ª semana • Gene SRY cromossomo Y braço curto – traço para diferenciação para testículos • NA ausência de SRY, gonoda diferenciada para ovário • 8ª semana WOLFF (mesonéfricos) e MULLER (paramesonefricos) lado a lado • Regressão de um deles e persistência do outro. Depende da gônoda adjacente e ipsilateral a ele, ou seja, a presença de testículos ou ovário de cada lado quem determina qual desenvolve e qual regressa • Ausencia de HAM ou MIF muller se desenvolve; ausência de testosterona WOLFF regride • MULLER: 2/3 superiores da vagina; forma útero • Septo que regride 20-22ª semana • WOLFF: epidídimo, ducto deferente, ducto seminal • MIF: regride MULLER do lado do testículo • Tendência para feminizar: ausência de testículos funcional de cada lado( ovário a desenvolvimento de MULLER) DIFERENCIAÇÃO GENITALIA EXTERNA • DHT (5 alfa-redutase) recept. Alvo • Indiferenciada 8ªsemana: tubérculo genital, urogenital, pregas labioescrotais • Diferenciação completa 14ª semana • Sexe feminino: formação passiva, na ausência DHT. Completa 20ª semana MALFORMAÇÕES DO APARELHO GENITAL FEMININO • Gonodais – disgenesias gonadais, “FITA” Sistema canalicular – útero. Trompas e vasos genitália externa – hermafroditismo e pseudo- hermafroditismo • Importância: vida reprodutiva, sexual. Malformações associadas AMENORREIA PRIMARIA • Definição: 14 anos – SEM características secundarias 16 anos – COM características secundarias TELARCA(Início do desenvolvimento mamário nas mulheres) PUBARCA( refere-se ao primeiro aparecimento de pelos pubianos em um adolescente) MENARCA(primeiro fluxo menstrual) 1. Causa: disgenesias gonadais 2. SMRKH 3. Síndrome de morris CAUSAS DE AMENORREIA PRIMARIA • CENTRAIS: DIG, + anosmia (kalmann), funcionais (anorexia, estresse, exercícios físicosextenuantes), med, Tumor SNC, Hiperprolactemia (hiper PRL) • PERIFERICOS: Disgenesias gonadais, FOP, “alguma coisa rara”, HAC • CANALICULARES: Sd morris, malformações MULLER, SMRKH (síndrome de MAYER-ROKITANSKY-KÜSTER-HAUSER), agenesia colo, septo vaginal transverso, hímen imperfurado. • ***Síndrome de MAYER-ROKITANSKY-KÜSTER-HAUSER: caracterizada pela malformação congênita do trato genital feminino, é a segunda causa mais freqüente de amenorréia primária. Agenesia ou disgenesia da porção mülleriana da vagina e do útero, determinada durante o processo de embriogênese dos órgãos genitais femininos. Os genitais externos e o hímen são normais. As malformações uterinas são secundárias a falhas de desenvolvimento, reabsorção ou fusão dos ductos müllerianos. normalmente, assintomáticas e apresentam caracteres sexuais secundários normais. O diagnóstico é feito geralmente na idade adulta. As queixas usuais são amenorreia primária ou tentativas frustradas de se estabelecerem coitos. Tal fato afeta intimamente a qualidade de vida dessas pacientes. Também há incapacidade para o intercurso sexual pleno e infertilidade. A SMRKH é caracterizada pelo cariótipo 46XX, diferenciando-se da síndrome da feminização testicular e de outros hermafroditismos masculinos (cariótipo 46XY). Outros diagnósticos diferenciais importantes são hímen imperfurado e septo vaginal transverso. Essa síndrome também é caracterizada por hormônios gonadotróficos normais.1 HIPOGONADISMO HIPERGONATOTROFICO – DEFEITO COMPARTIMENTO OVARIANO • FSH alto. SEM RESERVA FOLICULAR. Baixo E2, sem feedback negativo 1. DISGENESIAS GONADAIS: SINDROME DE TURNER: 1:2500, 1:5000 NV, + comum – 45,X0. Baixa estatura, fitas, infantilismo e estigmas somáticos Delação parcial Cromossomo X: braço longo ou curto • PURO: gônadas disgeneticas, mas sem malformações somáticas e sem sinais de marculinização. Envergadura > altura, genitália interna e externa feminina. Infantilismo 46,XX ou 46, XY • MISTA: presença de algum tecido gonadal masculino (testículo) funcionante. TEST + fita; genitália graus ambiguidade. 45X/46XY HIPOGONADISMO HIPERGONADOTROFICO • DEFEITO ENZIMAS: 17alta hidroxilase. Se 46, XY útero ausente, hipocalemia. PA elevada 17-20 desmolase. Se XY útero ausente, galactosemua QT (ag. Alquilantes) ciclofosfamida, Rt auto imune Processo infiltrativos, inflamação infecciosa SD savage “ov. Resistente” defeito receptor foliculares (é determinada pela resistência ou ausência dos receptores ovarianos à ação das gonadotrofinas) HIPOGONADISMO HIPOGONADOTROFICO – DEFEITO COMPARTIMENTAL CENTRAL HIPOT/HIPOF. • Atraso fisiológico • Sd Kallman(O síndrome de Kallmann (KS) é uma doença genética congénita caracterizada pela associação de hipogonadismo hipogonadotrófico (HH) por deficiência da hormona libertadora de gonadotropina (GnRH), e anosmia ou hiposmia (com hipoplasia ou aplasia do bolbo olfactivo)) - anosmia • Deficiência GnRH – defeitos de desenvolvimento SNC ou genéticos, processos inflamatórios, trauma, lesões vasculares • DIG – estatura normal • Tumor SNC. Craniofaringioma mais com • Anorexia, emagrecimento, estresse, ex.fisico extenuante, doença crônica SINDROME DE MORRIS • Feminização testicular ou síndrome da insensibilidade androgênica completa ou pseudo-hermafroditismo masculino • 10% dos casos de amenorreia primaria • Doença recessiva ligada ao cromossomo. Defeito no receptor intracelular de androgênio – bloqueio completo genitália interna e externa masculina num individuo 46, XY • Genitalia eterna: FEMININA, VAGINA FUNDO, • MAMAS +, pelos – PSEUDOHERMAFRODITISMO FEMININO: HAC 90% 46, XX masculinização com genitália externa feminina (21hidroxilase), tumor produtor androgênio. Ou rogas durante gestação MASCULINO: 46XY, masculinização incompleta ou ausente da genitália Causas: insensibilidade receptores aps ANDROGENIOS – forma completa, ou forma incompleta) “Redutase”, defeito MIF (46,XY com genitália feminina) defeito enzimas produtoras HERMAFRODITA VERDADEIRO • Presença de tecido gonadal feminino (ovários) e masculino (testículos) em um mesmo individuo • Pode ser ipsilateral (ovotestis) ou gônadas diferentes • Genitália ambígua: 46,XX / 46, XY 30% dos casos. 46XX com translocação são 60% dos casos e 46,XY em 10% dos casos • Testículos + ovários:; testículos + ovotéstis • Ovário + ovotestis; 2 ovotestis. DIAGNOSTICO ANAMNESE • Sequencia e época de desenvolvimento e características sexuais secundarias( No homem, a testosterona é responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas, que são: crescimento de pelos (iniciando-se pela região pubiana e axilas), aparecimento da barba, engrossamento da voz, desenvolvimento de massa muscular. Na mulher, o estrógeno é o hormônio responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias femininas, que são: distribuição de gordura pelas mamas (com desenvolvimento dos seios), pelo abdome, pelo púbis e pelos quadris, aumento da vascularização da pele, mudança no tom de voz, alargamento da pelve, alteração do padrão de cabelos. • Desenvolvimento pondero-estatural • Hábitos alimentares, exercício físico, perfil emocional • Antecedentes traumas, cirurgias, radioterapia de pelve ou Quimioterapia EXAME FISICO • Altura, envergadura • Características sexuais secundarias (mamas, pelos pubianos, nas axilas, trofismo vulvo-vaginal) • Anomalias genitais e nódulos ou hérnias inguinais • Vaginometria • Malformações somáticas associadas MANEJO • TRH • MRKH: malformações urinarias • Útero ausente: E2 • Útero presente: E2 + P4 • Cromossomo Y gonadectomia • Correção cirúrgica canalicular – NEOVAGINA • Abordagem multidisciplinar • Técnicas reprodutivas assistida INFERTILIDADE • DEFINIÇÃO: INCAPACIDADE DE UM CASAL DE CONSEGUIR GRAVIDEZ DEPOIS DE UM ANO SEM USO DE METODOS ANTICONCEPCIONAS E COITOS REGULARES • PRIMARIA: mulheres que nunca conceberam • SECUNDARIAS: mulheres que já conceberam previamente (inclui aborto comprovado) • 10-15% dos casais • Chance de gestação: 20% por ciclo • Taxa cumulativa em um ano: 85% linha de cima com fertilização assistida linha de baixo conforme a idade aumenta chance de engravidar sem fertilização in vidro NUMERO DE OOCITOS DE ACORDO COM IDADE Colesterol • Causas de infertilidade OMS: causas so de origem feminina: 41% dos casos, so masculina 24%, associação dois 14% e indeterminado 11% Mais que um fatr de infertilidade é encontrado em 20% dos casos QUANDO INICIAR A INVESTIGAÇÃO DE INFERTILIDADE? • 1 ano sem método anticoncepcional • Risco de fator masculino (criptorquidia bilateral, vasectomia, traumas, infecções) • Suspeita de fator feminino (diagnostico de endometriose, ciurgias previas) ESPERMOGRAMA : 2 AMOSTRAS • Pedir outro com capacitação com 30-45 dias de intervalo, o espermorama deve ser colhido com 2 a 3 dias de abstinência sexual (máximo 5 dias) *MOTILIDADE ESTA NA IMAGEM ACIMA AVALIAÇÃO DA OVULAÇAO • CLINICA: ou laboratorial (progesterona na fase lútea media > 5 ng/ml • AVALIAÇAO CLINICA: pacientes que menstruam a cada 28-32 dias, tem muco cervical na metade do ciclo de característica ovulatoria e temsintomas pré-menstruais, em geral, oculam em >80% das vezes • Ciclos menstruais irregulares, ate que se prove o contrario, significa anovulaçao AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA OVULAÇÃO • Dosagem de progesterona na fase lutea média (5º ao 9º dia após a ovulação) > 5ng/ml indica provável ovulação • Curva de temperatura basal; avaliação seriada do muco cervical, citologia hormonal e biopsia de endométrio NÃO são mais usados AVALIAÇÃO DA PERMEABILIDADE TUBÁREA • HSG ou LPSC com prova cromotubagem tubarea USTV (?) fácil acesso RESERVA OVARIANA • FSH basal (3ºdia): para todas as pacientes • Normal se FSH < 8 – 10 IU/L • AMH normal > 1ng/ml = melhor preditor de reserva ovariana, qq dia do ciclo células granulosas folículos antrais e pre antrais FATOR TUBO-PERITONEAL • Em nosso meio, responsável por 35-40% dos casos de infertilidade • Causas no nosso meio: 1º DIP / 2º endometriose INVESTIGAÇÃO DO FATOR TUBO-PERITONIAL • HSG – exame inicial básico para avaliação do fator tubáreo e canalicular (realizar no 7º-9º dia do ciclo) • PROVA DO COTTE +”positivo” = presença de extravasamento de contras na cavidade peritoneal visto pela HSG, indica que pelo menos uma das tubas é pervia A HSG permite também analise da cavidade uterina • LPSC - quando HSG normal, é indicada nos casos de suspeita de endometriose, historia previa de cirurgias e DIP Nosso serviço,é indicado em todas as pacientes que somente o fator masculino não explica a causa da infertilidade È dispemsada nos casos de: 1. Laqueadura tubarea ou salpingectomia bilateral 2. Indicação cert para FIV ou ICSI na ausência de hidrossalpinge • LPSC – da diagnostico definitivo da endometriose (junto com AP) • A LPSC também permite detectar: (1) Adesões peritubareas (2) O estado das fimbrias (3) Permeabilidade tubárea • Pesquisa laboratorial de clamídia: Melhor método: PCR Não é usada na pratica Custo beneficio ruim Tratamento empírico do casal com azitromicina 1g para casal antes do procedimento de reprodução assistida FATOR UTERINO CERVICAL • Fator cervical: + ou – 3% casos infertilidade • Causas de fator cervical: malformações congênitas(estenose e hipoplasia), neoplasias(leiomioma e pólipo) infecções (gonococo, clamídia e micoplasma), causas imunológicas, sequelas cirúrgicas: conizações, cauterizações intermpestivas • HSC: analise da cavidade uterina (padrão ouro) – realizada logo após a menstruação *dispensada naquelas pacientes assintomáticas com USTV e HSG normais FATOR UTERINO-CORPORAL • Fator uterino-corpotal: +ou- 3% total infertilidade • Causas: anomalias mullerianas (Sd de Rokitansky-Kuster-Hauser é a mais envolvida com infertilidade), leiomiomas, adenomiose, pólipos, sinéquias uterinas (Sd Ashermann) ANAMNESE • Dismenorreia: pesquisar DIP ou Endometriose • Antecedentes de DIP • Cirurgias previas – curetagens • Hemorragia pos-parto – Sd de Sheehan • Gestação ectópica previa- recidiva em torno de 10=27%, chance de ter dano tubareo • União atual eprevia • Historia sexual: frequência coital de pelo menos 2x/semana. Pesquisar: vaginismo, anorgasmia ejaculação precoce e distúrbios de ereção • Fumo, drogas e medicações • Antecedentes patológicos: diabetes, obesidade EXAME FISICO • IMC • Características sexuais secundarias • Sinais de hiperandrogenismo • Galactorreia • Ex ginecológico: toque – ver posição e mobilidade uterina dor a mobilização do colo EXAMES COMPLEMENTARES • FSH, prolactina e TSH • CA-125 = marcador de endometriose > 35UI • Sorologias so para a paciente: rubéola, toxoplasmose • Sorologias para o casal: VDRL, HIV, Ag HBS e anti-HCV • Hiperandrogenismo: 17-OH progesterona e SDHEA. Progesterona total e Indice de Ferriman ( feito também na suspeita de SOP) • Irregularidades menstruais: dosa-se também o LH AVALIAÇÃO GENÉTICA • Casal: abortamento habitual (7-8% de chance de ter anomalia genética no casal); antecedentes familiar de anomalias genéticas • Só masculina: oligoastenozoospermia severa e ausência congênita de ducto deferente (associação com fibrose cística) CORPO UTERINO PATOLOGIA • Classificaçao mais recente de hiperplasia endometrial baseia-se em dois parâmetros Presença de atipia citológica caracteriscia prognostica mais importante Arquitetura glandular anormal: simples ou complexa HIPERPLASIA SIMPLES • Macro: mucosa endometrial espessa, numerosas pequenos cistos (aspecto de queijo suíço) • Micro: complexidade e aglomeração glandulares mínima,Ausência de atipia citológica, revestimento epitelial é geralmente de 1 camada celular, estroma entre as glândulas é abundante, progride para adenocarcinoma: 1% HIPERPLASIA COMPLEXA • Microscopia: complexidade glandular, agrupamento glandular, ausência de atipia citológica, glândulas aumentadas em numero, variação do tamanho glandular, estroma escasso, progressao para adenocarcinoma: 3% • Ação estrogênica sobre o epitélio: estimula proliferação do epitélio glandular, mitoses, pseudoestratificado do epitélio glandular, cílios (metaplasia tubaria) HIPERPLASIA ATÍPICA • ATIPIA CITOLOGICA • AGRUPAMENTO GLANDULAR ACENTUADO (“BACK TO BACK”) • Glândulas com arquitetura complexa, com arranjo papilar intramural ou aspecto de glândulas em brotamento no estroma • Células epiteliais aumentadas, hipercromaticas, núcleos proeminentes e índice nuclear citoplasmático aumentado • Progride para adenocarcinoma: 1/3 TRATAMENTO DA HIPERPLASIA ENDOMETRIAL • Ciclos anovulatórios, síndrome dos ovários policísticos, tumor produtor de estrogênio ou obesidade terapia direcionada para a doença primaria para aliviar a estimulação entrogenica • O tratamento com altas doses de PROGESTERONA pode produzir remissões, mas se o grau inicial de hiperplasia for grave, mais de 60% dos casos recidivam Tratamento cirúrgico: HISTERECTOMIA:completou ciclo reprodutivo A progressao da hiperplasia sem atipia ate câncer invasivo exige cerca de 10 anos Na hiperplasia com atipia pe de 4 anos LEIOMIOMA MACROSCOPIA AOS CORTES MICROSCOPIA LEIOMIOSSARCOMA MACRO EVIDENCIAS PARA DIAGNOSTICO ADENOCARCINOMA UTERINO MACROSCOPIA ADENOCARCINOMA X ENDOMETRIO ATROFICO MICROSCOPIA – ADENOCARCINOMA GRAU DE DIFERENCIAÇÃO GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3 MANIFESTAÇOES CLINICAS
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