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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE CIÊNCIAS NATURAIS BELÉM-2013 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ, 2013. Manual de Estágio Supervisionado, Coordenação do Curso de Ciências Naturais, Centro de Ciências Sociais e Educação, Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, 20013. Capa: Carlos Campelo Digitação: Ana Aracy de Oliveira Miranda , Carlos Campelo. Elaboração, Correção e Atualização: Maria Dulcimar de Brito Silva; Bianca Venturieri; Lucicléia Pereira da Silva. Bibliografia: Marília Brasil Xavier Reitora Maria das Graças da Silva Vice-Reitora Ionara Antunes Terra Pró-Reitora de Graduação Pedro Franco de Sá Diretor do Centro de Ciências Sociais e Educação José Ribamar Costa de Carvalho Vice - Diretor do Centro de Ciências Sociais e Educação Tania Roberta Costa de Oliveira Coordenadora do Curso de Ciências Naturais Bianca Venturieri Coordenadora de Estágio do Curso de Ciências Naturais Alice dos Santos Souza Fatima Maria dos Santos Assessoras Pedagógicas do Curso de Ciências Naturais APRESENTAÇÃO No momento em que a Educação passa por várias transformações sociais, é imprescindível que a formação dos profissionais esteja inserida em uma perspectiva que considere tais mudanças. É o caso do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais, ofertado pelo Centro de Ciências Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará, no qual o ponto de culminância incide no Estágio Curricular. De acordo com a Legislação específica sobre Estágio Curricular, o mesmo deve ser trabalhado como a complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, de acompanhamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano nos diversos espaços de atuação do aluno. O Estágio Curricular objetiva a integração da aprendizagem acadêmica e a compreensão do cotidiano das Instituições, tanto formais como as não formais. A participação do aluno nesses espaços mostra que ele terá capacidade de desenvolver suas atividades, tanto em escolas da rede pública, como em outros espaços considerados não formais. A Coordenação do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais com base no aspecto legal entende ser necessário que o aluno seja orientado sobre questões pertinentes ao desenvolvimento do Estágio Curricular de acordo com as suas especificidades. Com esse entendimento elaborou-se este Manual de Orientação do Estágio Supervisionado, o qual tem por finalidade servir de instrumento informativo e orientador da caminhada do aluno que queremos formar. SUMÁRIO 1 DEFINIÇÕES ........................................................................................................................ 6 1.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ...................................................................................... 6 1.2 ASPECTOS LEGAIS ..................................................................................................... 6 1.3 PROFISSIONAL A SER FORMADO ............................................................................ 6 2 NATUREZA E OBJETIVOS ................................................................................................. 7 3 CAMPOS DE ESTÁGIO ....................................................................................................... 8 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................................................................... 9 4.1 COORDENADOR DO CURSO: ..................................................................................... 9 4.2 ASSESSOR PEDAGÓGICO:......................................................................................... 9 4.3 COORDENADOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: ................................................. 9 4.4 PROFESSOR ORIENTADOR DO ESTÁGIO: ............................................................. 10 4.5 ESTAGIÁRIO ............................................................................................................... 11 5 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................. 13 5.1 CARGA HORÁRIA ...................................................................................................... 13 6 OBRIGATORIEDADE E INTERRUPÇÃO ....................................................................... 14 7 PROCESSO AVALIATIVO ................................................................................................. 14 8 ESTÁGIO EXTRA-CURRICULAR...................................................................................... 15 9 PARCERIAS ENTRE UEPA E CAMPO DE ESTÁGIO ...................................................... 16 10 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA ............................................................................................ 17 11 ANEXOS ........................................................................................................................... 18 1 DEFINIÇÕES 1.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO O Estágio Supervisionado é uma disciplina eminentemente prática que deve ser desenvolvida pelos alunos sob orientação permanente de professor(es) orientador(es) com carga horária definida e forma de avaliação diversificada. Determinado e regido por lei devem ser de interesse pedagógico e entendido como uma estratégia de profissionalização que integra o processo ensino-aprendizagem a uma prática efetiva. 1.2 ASPECTOS LEGAIS O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais é uma atividade curricular obrigatória integrante do Projeto Pedagógico do Curso e é realizado em conformidade com a Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional (LDB n.º 9.394/96) que estabelece a regulamentação para o estágio supervisionado. A proposta de Estágio desta Licenciatura pauta-se, nas exigências legais pela Resolução n.° 01/2002 – CNE, de 18/02/2002 que “institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores de Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena”; e pela Resolução n.° 02/2002 – CNE, de 19/02/2002, que “institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior”. A carga horária para os estágios Curriculares que, no caso de Cursos de Licenciatura, no seu Artigo 1.º, inciso I, determina “400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso”. De acordo com a Lei n.º 6.494/77 e o Decreto n.º 8.7497/82, todo estágio é curricular, sendo definido como o percurso educacional que o estudante desenvolve na instituição de ensino. Em setembro de 2008 foi promulgada a Lei 11.788 (em anexo) que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452,de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembrode 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. É IMPORTANTE RESSALTAR TRÊS ASPECTOS LEGAIS: 1º - o aluno só poderá iniciar os estágios supervisionados depois de concluído 50% da matriz curricular do curso; 2º - o Total de horas de estágio deverá ser entregue impreterivelmente até o término do curso, independentemente da data de realização. A entrega por etapas facilita o fluxo do trabalho e minimiza transtornos de possíveis correções; e, 3º - O exercício da profissão garante 50% das horas destinadas a etapa de escolarização onde já atua o profissional/ estagiário desde que a Instituição DECLARE O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA E A ETAPA DE ESCOLARIZAÇÃO A SER CONTEMPLADA. 1.3 PROFISSIONAL A SER FORMADO O Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais visa formar o professor de Ciências com as respectivas habilitações em Química, Física ou Biologia. Para a consecução do proposto, o Licenciado deverá ter: Domínio teórico e descritivo dos assuntos referentes ao Ensino de Química, Ensino de Física e Ensino de Biologia, de acordo com o cotidiano das disciplinas. Domínio ativo crítico de um repertório representativo de Química, Física e Biologia Capacidade de analisar, descrever e explicar os assuntos referentes às disciplinas Química, Física e Biologia. Capacidade de desempenhar papel de multiplicador, trabalhando de forma clara a realidade educacional das disciplinas Química, Física e Biologia. Avaliar criticamente a influência dos meios de comunicação e recursos tecnológicos na vida cotidiana e fazer uso deles como meio de instrumentalização educacional. Coletar, sistematizar, analisar e interpretar dados, fatos e situações. Compreender o meio ambiente físico, biológico e social e atuar sobre ele. Dominar e utilizar a leitura, a escrita e as linguagens de comunicação humana. Planejar, trabalhar e decidir em grupo para o bem-estar bio-psico-social do homem. Realizar cálculos e resolver problemas modernos, atuais e contemporâneos. Utilizar a informação acumulada para promover a qualidade de vida. 2 NATUREZA E OBJETIVOS O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais destina-se aos alunos que se encontram devidamente matriculados na 3ª e na 4ª série. Apresenta a finalidade de, capacitá-los no âmbito da prática docente, assim como desenvolver atividades relacionadas as áreas das Ciências naturais, Química, Física e Biologia. O Estágio é um período de consolidação prática dos conhecimentos adquiridos. É a oportunidade de familiarização com o futuro ambiente de trabalho. Propicia a complementação da aprendizagem, tornando-se elemento de integração, em termos de aperfeiçoamento técnico, cultural e científico. Esse eixo de formação docente tem por objetivos: GERAL: Fornecer ao aluno as bases práticas necessárias ao desenvolvimento/aperfeiçoamento de competências e habilidades pertinentes à profissão de professor por meio da vivência em espaços de docência, assim como desenvolver atividades em outros espaços voltados para a educação em Ciência. ESPECÍFICOS: Proporcionar ao aluno a inserção em instituições de ensino para que possa adquirir o domínio da docência; Propiciar ao aluno a vivência de atividades e dos problemas do dia-a-dia inerentes à função de docente; Favorecer a utilização das estratégias metodológicas para o exercício da docência. Proporcionar ao aluno a Inserção em Instituições como Museus, Planetário, Laboratórios e Instituições Comunitárias onde possam desenvolver trabalhos de educação formal e/ou informal. 3 CAMPOS DE ESTÁGIO Locais onde será realizado o Estágio Supervisionado, os quais possam proporcionar ao estagiário a obtenção de experiência prática dentro de sua área acadêmica, em conformidade com o currículo, programas e calendário letivo da instituição. Podem ser instituições conveniadas com a UEPA, como unidades operacionais, tais como: Instituições de ensino da esfera pública e privada, nas quais o discente desenvolva ou não atividades de docência e possa contar com o Supervisor de Estágio. Secretarias de Educação, Saúde e Meio Ambiente. Organizações não governamentais (ONGs). Museus, Planetários e Centros de pesquisa. Centros e Associações Comunitárias Laboratórios multidisciplinares dos núcleos da UEPA e das escolas públicas, Empresas privadas que desenvolvam projetos sócio-educativos para a comunidade local. 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 4.1 COORDENADOR DO CURSO: O coordenador do Curso e terá por competências: Supervisionar as atividades desenvolvidas pelo Coordenador de Estágio do Curso, observando se as mesmas estão de acordo com as Normas da Instituição; Sugerir mudanças para o melhor andamento das atividades de Estágio; Encaminhar ao CRCA, em consenso com o Coordenador de Estágio a nota final do aluno da disciplina Estágio Supervisionado. Realizar as avaliações dos relatórios do Coordenador de Estágio do Curso. 4.2 ASSESSOR PEDAGÓGICO: O Assessor Pedagógico terá como atribuições: Assessorar a Coordenação de Curso na realização e acompanhamento do estágio; Assessorar o professor orientador no âmbito didático-pedagógico das atividades planejadas; Assessorar o aluno no âmbito didático-pedagógico das atividades a serem operacionalizadas. 4.3 COORDENADOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: Deverá ser um profissional de nível superior, de área correlata ao curso e terá por atribuições: Elaborar e atualizar, sempre que necessário, o “Manual de Orientação de Estágio Curricular obrigatório e não obrigatório do Curso” e entregar aos alunos no início das atividades; Orientar os Docentes e Discentes na realização dos Estágios Curriculares; Realizar reuniões de planejamento, avaliação e reorganização das atividades do Estágio; Realizar sondagem e pré-matrícula para o estágio; Assessorar o professor orientador na realização e acompanhamento da disciplina; Providenciar juntamente com os setores competentes da instituição o estabelecimento dos campos de estágio; Realizar reuniões para planejamento, avaliação e reorganização das atividades do Estágio; Manter arquivado o cadastro de todos os alunos que estejam realizando Estágio Curricular Obrigatório; 4.4 PROFESSOR ORIENTADOR DO ESTÁGIO: Professor do Curso, lotado pelo Departamento Acadêmico, para orientar e avaliar os alunos no desenvolvimento das atividades planejadas para o estágio. Um professor orientador atenderá, no máximo, um grupo de dez alunos, com as seguintes atribuições: Planejar, orientar, acompanhar e avaliar as atividades para o Estágio; Registrar a freqüência dos discentes estagiários; Avaliar o desempenho do discente estagiário de acordo com o Projeto Político Pedagógico do Curso; Fazer cumprir a carga horária estabelecida para o Estágio Curricular Obrigatório; Elaborar os planos de ação para a disciplina durante o ano letivo; Fazer o acompanhamento através de atividades desenvolvidas em sala de aula, relacionadas ao estágio; Distribuir os alunos pelos campos de estágio; Acompanhar o desempenho do estagiário nas atividades desenvolvidas no local do estágio; Acompanhar a freqüência do estágio durante atividades desenvolvidas no campo de estágio; Orientar e acompanhar as atividades realizadas pelos alunos emseus campos de prática; Orientar os alunos na construção da relação teórica x prática; Proceder às avaliações do rendimento escolar, com vista à atribuição de notas parciais e nota final; Orientar os discentes na elaboração dos relatórios finais de estágio. Elaborar no final da disciplina seu relatório descrevendo todas as atividades que foram desenvolvidas ao longo do período letivo. 4.5 ESTAGIÁRIO O estagiário é o discente regularmente matriculado e freqüentando a 3ª e 4ª série do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. Ele deverá: Ser assíduo, pontual, participativo e responsável no desenvolvimento de todas as atividades relacionadas ao Estágio Curricular; Apresentar relatório ao final do estágio Curricular; Trajar-se adequadamente, ter postura e compostura, pois é um representante da Instituição nas Unidades Concedente de Estágio; Cumprir as orientações do Professor de Estágio; Cumprir os preceitos éticos- profissionais durante a execução de suas atividades no estágio; Ter representação no Colegiado de Estágios Curriculares que deverão ser eleitos pelos Centros Acadêmicos da cada Curso e após esse processo de eleição, escolherão dentre os mesmos: um titular e um suplente por Centro, com mandato de um ano, com direito a uma recondução; Participar das atividades pertinentes às aulas instrumentais; Planejar e executar as micro-aulas; Planejar e executar atividades relacionadas às Ciências Química, Física e Biologia em espaços não formais, como Museus, Planetários, Centros de Pesquisa e Instituições Comunitárias; Participar de eventos acadêmicos; Participar das atividades extra-curriculares desenvolvidas nos campos de estágio; Observar e participar das aulas de Química, Física e Biologia; Ministrar oficinas, mini-cursos e etc.; Participar de reuniões e/ou sessões de orientação e avaliação; Executar a regência de turmas. O fluxograma a seguir apresenta a disposição de hierarquias dentro da organização estrutural: COORDENAÇÃO DE CURSO ASSESSORIA PEDAGÓGICA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO PROFESSOR DE ESTÁGIO ESTAGIÁRIO 5 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 5.1 CARGA HORÁRIA: O Estágio Supervisionado será desenvolvido no 3ª e 4ª ano do Curso. As atividades do Estágio Supervisionado I poderão ser realizadas em Laboratórios, Planetário, Centros de Pesquisa, Centros Comunitários, Museus e/ou espaços que atendam as necessidades voltadas para as Ciências Naturais. Neste estágio o aluno deverá executar atividades que totalizem 100 horas. No Estágio Supervisionado II, as atividades serão desenvolvidas em Escolas da Rede Pública de Ensino Fundamental de 5ª a 9ª Série, o aluno deverá executar atividades que totalizem 120 horas. No Estágio Supervisionado III e IV, as ações serão realizadas em Escolas de Ensino Médio. Nestes, o aluno deverá executar atividades que totalizem 180 horas. A carga horária de cada etapa será distribuída pelas atividades discriminadas no cronograma a seguir: CRONOGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS DISCIPLINA ATIVIDADES ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: vivências em espaços não-formais CARGA HORÁRIA – 100 HORAS. Desenvolver atividades relacionadas a educação formal e/ou informal na área das Ciências Naturais dentro do Planetário ou outros espaços similares, e/ou Desenvolver atividades práticas de Química, Física e Biologia nos Laboratórios da UEPA ou de Escolas Públicas, e/ou Realizar pesquisas que tratem de temas referentes às Ciências Naturais em Museus, e outros Centros de Pesquisa, e/ou Desenvolver Projetos com temas relevantes na Área de atuação do Curso para a Comunidade. ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: vivência no ensino de Ciências no Ensino Fundamental. CARGA HORÁRIA – 120 HORAS. Discutir o papel do estágio supervisionado na formação de professores de ciências. Refletir sobre as perspectivas de formação de professores de ciências. Orientar o planejamento e apresentação de micro-aula. Discutir sobre a Ética no espaço escolar. Caracterizar o ambiente escolar Vivenciar a dinâmica da sala de aula: - Planejamento - Observação. - Participação e regência. Elaborar um diagnóstico da realidade educacional do ensino de ciências no Ensino Fundamental no campo de estágio. ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: vivências de Química, Física ou Biologia no ensino médio (Parte I). CARGA HORÁRIA – 80 HORAS. Orientar o planejamento e apresentação de micro-aula. Discutir sobre a Ética no espaço escolar. Caracterizar o ambiente escolar Vivenciar a dinâmica da sala de aula: - Planejamento - Observação. - Participação e regência. ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: vivências de Química, Física ou Biologia no ensino médio (Parte II). CARGA HORÁRIA -100H A dinâmica da sala de aula: - Planejamento. - Observação. - Participação e regência. - Micro-aula - Discutindo a Ética no espaço escolar. Elaborar um diagnóstico da realidade educacional do ensino Química, Física ou Biologia no campo de estágio. 6 OBRIGATORIEDADE E INTERRUPÇÃO O estágio curricular é de caráter obrigatório, para fins de integralização curricular do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais. Constituem motivos para a interrupção automática da vigência do estágio: Trancamento de matrícula; Mudança de curso, desde que as atividades sejam incompatíveis com a sua linha de formação; Deixar de freqüentar ou não freqüentar regularmente as atividades, de acordo com as normativas de freqüência mínima de 75%, implica na reprovação e não conclusão do curso; 7 PROCESSO AVALIATIVO O processo avaliativo será realizado durante o período de desenvolvimento do estágio, por meio de um processo de avaliação contínua do rendimento obtido pelo aluno nas atividades planejadas e do cumprimento da carga horária. Os professores orientadores do estágio planejarão as atividades a serem executadas de modo a auxiliar o aluno no estabelecimento de ligação entre os conhecimentos acadêmicos e os adquiridos e vivenciados em campos de estágio, bem como favorecer a socialização das diversas idéias e experiências trazidas pelos alunos, discutidas e trabalhadas, pelo grupo, em sala de aula. A seguir apresentamos uma relação mínima de atividades que deverão ser realizadas pelos alunos, para que o professor possa desenvolver a avaliação conforme a especificidade de cada estágio. 1- Elaborar e executar projetos de ensino ou extensão, oficinas, mini-cursos com o público- alvo selecionado. 2- Planejar e avaliar atividades experimentais voltadas para o ensino de Ciências, química, Física ou Biologia. 3- Planejar e ministrar micro-aulas que serão avaliadas conforme modelo de ficha de avaliação (anexo1). 4- Realizar atividades de observação e participação em aulas de ciências, Química, Física ou Biologia, nas escolas campo de estágio. 5- Realizar a regência de turmas, ministrando aulas planejadas nos Estágios supervisionados II, III, IV (modelo de plano de aula- anexo 3). 6- Elaborar um artigo no formato de resumo expandido apresentando os resultados das ações realizadas durante o Estágio Supervisionado (modelo - anexo 4). 7- Elaborar um relatório final para os Estágios supervisionados (modelo- anexo 5). 8 ESTÁGIO EXTRA-CURRICULAR As habilidades adquiridas pelos alunos durante o desenvolvimentodo Curso permitem que os mesmos possam desenvolver funções em entidades e Escolas Particulares que necessitem de estagiários desenvolvendo suas atividades na sua área de atuação. Nesse caso, é um estágio extra-currricular e não obrigatório e que pode ser realizado mediante acordo e/ou convênio entre a entidade/empresa e a UEPA, com ou sem remuneração, a critério da instituição conveniente com a UEPA e, em hipótese nenhuma, gerará qualquer vínculo empregatício. 9 PARCERIAS ENTRE UEPA E CAMPO DE ESTÁGIO As instituições, como unidades operacionais de prática profissional, serão credenciadas a partir da indicação do Coordenador do Curso, por assinatura de convênios ou acordos assinados pelo Reitor, os quais terão sua operacionalização efetiva com o desenvolvimento do Estágio Supervisionado nos campos de estágio. As instituições devem atender os seguintes critérios: Ter campo para o aluno desenvolver as atividades de docência, tanto de ensino formal como não formal; Oferecer apoio técnico para acompanhamento direto das atividades dos alunos através de um Supervisor de Prática Profissional – Diretor, Secretário ou Chefia imediata; Dispor-se a manter com a UEPA, convênio que permita a plena realização da Prática Profissional, incluindo as visitas do Professor Orientador, preenchimento mensal dos formulários pelo Supervisor da Prática Profissional, desenvolvendo dessa forma uma relação de diálogo e de aproveitamento das oportunidades oferecidas ao aluno em suas atividades de campo. 10 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA ACM BIANCHI, M ALVARENGA, R BIANCHI. Manual de orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 2002. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB n.º 9.394/96. CNE. Conselho Nacional de Educação. Lei n.º 6.494/77 . Dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimento de ensino superior e ensino profissionalizante do 2º Grau e Supletivo e dá outras providências. Disponível em: www.mec.gov.br/cne. CNE. Conselho Nacional de Educação. Resolução n.° 01/2002 de 18/02/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores de Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível em: www.mec.gov.br/cne. CNE. Conselho Nacional de Educação. Resolução n.° 02/2002 de 19/02/2002. Duração e a carga horária dos cursos de licenciatura plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Disponível em: www.mec.gov.br/cne. PIMENTA, S.G. e LIMA, M.S.L. Estagio e docência. Ed Cortez. São Paulo. 2004. PIMENTA, S.G. O estagio na formação de professores. 5ª ed. Cortez. São Paulo. 2002. 200p. PICONEZ, STELA C. BERTHOLO. Prática de ensino e o Estagio Supervisionado. Ed. Papirus. São Paulo. 2002. 11 ANEXOS LEI N.º 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. O Presidente da República, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. § 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. § 1o Estágio obrigatório é aquele definido como talno projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. § 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. § 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso. Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. § 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final. § 2o O descumprimento de qualquer dos incisos desteartigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável. Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação. § 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio: I – identificar oportunidades de estágio; II – ajustar suas condições de realização; III – fazer o acompanhamento administrativo; IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; V – cadastrar os estudantes. § 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo. § 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular. Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.CAPÍTULO II DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: I – celebrar termo de compromisso com o educando oucom seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3odesta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante. Art. 8º É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6oa 14 desta Lei. Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art.3º desta Lei. CAPÍTULO III DA PARTE CONCEDENTE Art. 9º As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações: I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal,com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. CAPÍTULO IV DO ESTAGIÁRIO Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. § 1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. § 2º Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. § 1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. § 2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social. Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. § 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. § 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. CAPÍTULO V DA FISCALIZAÇÃO Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. § 1º A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente. § 2º A penalidade de que trata o § 1odeste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5º desta Lei como representante de qualquer das partes. Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados :até 5 (cinco) estagiários; IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários. § 1º Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimentodo estágio. § 2º Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles. § 3º Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior. § 4º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. § 5º Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições. Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 428. ...................................................................... § 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. § 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência. § 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR) Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria. Parágrafo único. (Revogado).” (NR) Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6oda Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001. Brasília, em 25 de setembro de 2008; 187º da Independência e 120º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad / André Peixoto Figueiredo Lima UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS ANEXO 1 FICHA DE AVALIAÇÃO DA MICRO-AULA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Aluno(a): _____________________________________________ No. CRITÉRIOS 01 PLANO DE AULA 0 a 2,5 contemplou os elementos básicos do modelo proposto. 02 CONTEUDO 0 a 2,5 apresentou precisão na fundamentação teórica. sistematizou e organizou de maneira lógica o conteúdo proposto. definiu e determinou a temática central do conteúdo proposto. demonstrou domínio do conteúdo. 03 METODO 0 a 2,5 apresentou coerência na aplicação dos métodos propostos. relacionou de forma crítico-reflexiva teoria e prática. priorizou o texto com base para as aulas. estimulou mais a compreensão dos procedimentos e idéias do que a memorização. utilizou de maneira adequada outros recursos didáticos, além do livro didático, quadro e giz. apresentou capacidade de comunicação e movimentação adequadas. avaliou de forma condizente com o conteúdo ministrado. 04 LINGUAGEM 0 a 2,5 priorizou o uso da língua em situações comunicativas reais. apresentou objetividade, clareza e precisão no desenvolvimento do conteúdo. aproximou sua linguagem da norma padrão vigente. 05 NOTA GERAL GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS ANEXO 2 FICHA DE CONTROLE DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO ALUNO(A):................................................................. LOCAL DE ESTÁGIO: ................................................... NÍVEL DE ENSINO: ..................................................... SÉRIE:....................................................................... TURMA:..................................................................... DISCIPLINA: .............................................................. DATA HORÁRIO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ASSINATURA DO ORIENTADOR/SUPERVISOR ENT. SAÍDA C.H. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS ANEXO 3 MODELO DE PLANO DE AULA ESCOLA: DISCIPLINA: SÉRIE/CICLO: PERÍODO: ALUNO ESTAGIÁRIO: PROFESSOR ORIENTADOR: 1. TEMA 2. COMPETÊNCIAS 3. HABILIDADES 4. METODOLOGIA 5. RECURSOS 6. AVALIAÇÃO 7. BIBLIOGRAFIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS ANEXO 4 MODELO DE RESUMO EXPANDIDO DEFINIÇÃO Um resumo expandido não é um longo resumo. O resumo expandido deve incluir referências, comparações com trabalhos relacionados e outros detalhes esperados em um documento científico, mas não em um resumo. Um resumo expandido é um documento de pesquisa, cujas idéias e significância possam ser entendidas em menos de uma hora de leitura. Alguns assuntos que podem ser omitidos em um resumo expandido são, por exemplo, detalhes muito específico de ensaios, descrições de futuros trabalhos, informações institucionais que não sejam relevantes à pesquisa, dentre outros. Dimensão máxima do resumo expandido: 06 páginas, formato A4, com entrelinhamento simples, justificado, em fonte Arial e tamanho 12. 1. TÍTULO 2. INTRODUÇÃO 3. METODOLOGIA 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS ANEXO 5 RELATÓRIO Relatório, como o próprio nome indica, e um relato de uma atividade, que pode ser experiência científica, estágio, visita, apreciação sobre determinado fato ou assunto. Assim sendo, vários são os tipos de relatório: técnico, científico, administrativo, de estágio, de visita, de cursos realizados, de apreciação sobre o tema. Na Disciplina Estágio Supervisionado, o RELATORIO de ESTÁGIO tem como objetivo principal diagnosticar a realidade educacional, por meio da observação da realidade física das escolas; de estudos dos currículos e metodologias de ensino adotados; das condições pedagógicas, bem como dos docentes e discentes nelas existentes, tentando assimilar a filosofia e a proposta educacional e as dificuldades que enfrentam, para, situando-se nesta realidade, compreendê-la e propor ações pedagógicas que contribuam para a ressignificação do espaço escolar como o lugar da socialização do saber de forma mais eficaz e eficiente. Para sua elaboração, no entanto, e necessário que se considere algumas normas básicas que garantam coerência e coesão ao mesmo, tornando-o claro, fácil de ser consultadoe substancial, assim como outros espaços. Essas normas são: 1. Apresentação: objetiva situar o leitor sobre a finalidade do mesmo (Relatar o quê? Para quem? Por quê? Isto é, deve ser adequado à circunstância e à finalidade de forma sucinta, por isso não deve ultrapassar uma lauda (1 página com no máximo 20 linhas digitadas). Não se deve ter a tentação de dizer, aqui, tudo o que será dito no corpo do mesmo, pois tornar-se-á repetitivo). Extensão adequada: sempre que possível, convém evitar o Relatório muito longo, pressupondo-se que ele é feito exatamente para economizar o tempo da pessoa que lê. Linguagem: deve ser objetiva, despojada, precisa, clara e concisa, sem omitir qualquer dado importante. Aconselha-se um relato sucinto, acompanhado de possíveis anexos, quadros e até gráficos. Redação: simples, evita-se rodeios, porém deve demonstrar relações entre as idéias, de forma coesa e coerente, por meio de parágrafos construídos com pontuação e ortografia adequadas à norma gramatical vigente. Exatidão: as informações devem ser precisas, não deixando qualquer dúvida quanto aos problemas, números, cifras e estatísticas. Quem elabora um Relatório é responsável pelo seu conteúdo total, por isso cabe-lhe aferir detidamente a validade das fontes de consulta. Conclusão: todo Relatório deve levar a algumas conclusões ou considerações, do conjunto, do todo do Relatório, conquanto possa sugerir providências posteriores. Da mesma forma que a apresentação, não se deve dizer, aqui, tudo o que já foi informado no corpo do mesmo e sim apontar e suscitar questões que sejam relevantes a resoluções dos fatos observados. Forma: deve ser digitado em letra Arial, Fonte 12, espaço entre linhas 1,5 e impresso em papel A4, evitando-se emendas a mão, rasuras, e principalmente erros de digitação, por isso deve ser lido e revisado mesmo depois de digitado. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS ESTRUTURA DO RELATORIO DO ALUNO 1. FOLHA DE ROSTO Identificação da instituição Curso, habilitação e turma Nome do aluno Nome da disciplina Nome do professor ou responsável pela Instituição. Data da entrega 2. APRESENTAÇÃO Como o próprio nome sugere, nesta página, que não deve ultrapassar uma lauda, você deve apresentar, de forma resumida, os objetivos do estágio supervisionado, bem como as atividades desenvolvidas durante o período de estágio. 3. CORPO DO RELATÓRIO Inicie seu texto IDENTIFICANDO a(s) escola(s) e/ou os locais onde foram realizadas todas as atividades referentes à disciplina. Em seguida, DESCREVA o espaço de ensino- aprendizagem e de inserção profissional, considerando: Breve apresentação da escola (Localização, histórico de criação). Aspectos físicos (instalações, equipamentos, dependências); cursos mantidos, horários de funcionamento; número de alunos, controle disciplinar, entrada e saída e aspectos legais. Corpo docente (análise das condições materiais; formação inicial/continuada; processo de seleção; tempo de serviço; formas de realização do trabalho pedagógico individual/coletivo; processos de socialização; planejamento). Corpo técnico administrativo (idem). Conhecimento e análise dos índices de aprovação e retenção nas séries dos ensinos fundamental e médio na área das Ciências Naturais. Conhecimento e análise das relações de todos os atores pedagógicos (professor-aluno, professor-professor, aluno-aluno). Conhecimento e análise da organização e do funcionamento da sala de aula (outros espaços pedagógicos); do planejamento de ensino e do currículo; da participação dos alunos nas atividades de classe e extra-classe; metodologias, estratégias, recursos de ensino e avaliação. Descrição e análise crítica da sua vivência em todas as etapas de desenvolvimento da disciplina, especialmente durante as atividades de observação e participação e de sua intervenção pedagógica (regência), nos espaços escolares. Auto-avaliação quanto a sua participação em todas as atividades previstas para a disciplina (execução das atividades, compromisso e seriedade, assiduidade, ética, relacionamento, criatividade, organização). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este espaço é destinado as suas considerações sobre todas as etapas de desenvolvimento da disciplina Estágio Supervisionado inclusive quanto à própria organização das mesmas na forma proposta pela Universidade, que, no desempenho do seu papel social, se reserva o direito e o dever de mediar o seu processo de produção do conhecimento. A liberdade, no entanto, é um fator essencial na ação humana registre aqui sua avaliação considerando: O conteúdo proposto para a disciplina; A organização, distribuição e desenvolvimento das atividades propostas; Pontos de entrave no desenvolvimento das disciplinas; Pontos relevantes a destacar no processo; Outros pontos/questão considerados, por você, bastante relevantes, para a melhoria deste trabalho pedagógico. 5. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA Nesse ponto do relatório o aluno deve mencionar todo o referencial teórico que utilizou durante a disciplina de estagio supervisionado e a bibliografia que utilizou para a elaboração do mesmo. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS NATURAIS ESTRUTURA DO RELATÓRIO DO PROFESSOR 1. FOLHA DE ROSTO Identificação da instituição. Curso, habilitação e turma. Nome da disciplina. Nome do professor. Data da entrega. 2. APRESENTAÇÃO Nesta página, deverá ser apresentada de forma resumida, a finalidade do estagio supervisionado, atividades desenvolvidas, período e local do estágio. 3. CORPO DO RELATÓRIO O corpo do relatório deverá conter basicamente esses pontos principais: 3.1 Descrição das atividades desenvolvidas no estagio supervisionado (conteúdo proposto para a disciplina); 3.2 Apresentação da metodologia utilizada nas atividades (organização, distribuição e desenvolvimento das atividades propostas); 3.3 Apresentação das estratégias de avaliação do estagio supervisionado utilizadas. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Da mesma forma que o modelo de relatório do aluno esse espaço fica destinado as suas considerações sobre todas as etapas de desenvolvimento da disciplina Estágio Supervisionado I, II, III e IV inclusive quanto à própria organização das mesmas na forma proposta pela Universidade. Também o professor pode destacar os pontos positivos e negativos no desenvolvimento da disciplina, bem como outras questões consideradas relevantes para a melhoria deste trabalho pedagógico. 5. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA Todo o referencial teórico utilizado pelo professor durante o período do estagio. 6. ANEXOS - Relatórios dos alunos (obrigatório) - Fotos, fichas de avaliação, outros materiais utilizados (opcional).
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