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Sistema Circulatório O Coração Localização e Revestimento do Coração Entre os dois pulmões – cavidade torácica Vista Anterior Vista Posterior Características Características Músculo com 250 a 300 g Contrai-se 3 bilhões de vezes durante a vida Alto gasto energético (10x mais mitocôndrias que músculo esquelético) Utiliza múltiplas fontes de energia ácidos graxos, glicose, ácido lático Células não se regeneram na vida adulta. Sistema Cardiovascular É constituído por uma rede de vasos sanguíneos de vários tipos e calibres. Transporte de O2 e CO2 Transporte de nutrientes Distribuição de hormônios Termorregulação Manutenção da pressão arterial Fisiologia do Músculo Cardíaco Três tipos principais de músculo cardíaco Músculo atrial contração como músculo esquelético, porém menor. Músculo ventricular Fibras musculares condutoras e excitatórias especializadas contraem-se fracamente (poucas fibrilas contráteis). Ritmicidade e velocidades variáveis de condução Anatomia Fisiológica do Músculo Cardíaco Músculo Estriado Sincício Conjunto de células que se fundem, perdendo parte de sua membrana, e formando uma única massa citoplasmática multinucleada Cada fibra é formada por muitas células. 7 Anatomia Fisiológica do Músculo Cardíaco Dois Sincícios Sincício atrial Constitui as paredes dos dois átrios Sincício ventricular Paredes dos ventrículos Os átrios são separados dos ventrículos por tecido fibroso. Os potenciais de ação só podem ser conduzidos do atrial para o ventricular por meio do sistema de fibras de condução especializado feixe A-V Divisão em dois sincícios funcionais distintos possibilita que os átrios se contraiam um pouco antes da contração ventricular, o que é importante para a eficácia do bombeamento cardíaco. Potenciais de Ação no Músculo Cardíaco Os potenciais vão de uma célula para outra passando pelos discos intercalares com resistência elétrica pequena, permitindo fácil passagem do potencial de ação. Em cada disco intercalado, as membranas celulares se fundem de modo a formar junções comunicantes permeáveis (gap junctions), que permitem a difusão quase totalmente livre, dos íons. Os íons se4 movem ao longo do eixo longitudianal das fibras miocárdicas, com os potenciais de ação se propagando de umas células para outra através dos discos intercalados. Assim, o miocárdio forma um sincício, no qual as células estão tão interconectadas que, quando umas delas é excitada, o potencial de ação se espalha para todas. 9 Potenciais de Ação no Músculo Cardíaco Potencial de membrana do músculo cardíaco em repouso -85 a -95 milivolts (mV) O potencial de membrana se eleva de -85mV para +20 mV Após o potencial inicial, a membrana permanece despolarizada por cerca de 0,2 s no músculo atrial, e 0,3 s, no músculo ventricular, formando o platô, seguido por repolarização abrupta ao final do platô. A presença desse platô no potencial de ação faz a contração muscular durar 3 a 15 vezes mais no músculo cardíaco que no músculo esquelético. Milivolts 10 Causas do potencial de ação prolongado e do platô Músculo esquelético potencial é gerado pela abertura de canais de sódio rápidos Músculo cardíaco potencial gerado pela abertura de dois tipos de canais Canais de sódio rápidos Canais de cálcio lentos – mais lentos para se abrir. Continuam abertos por vários décimos de segundo Durante esse tempo, vários íons de cálcio e sódio penetram nas fibras mantendo o período de despolarização prolongado platô. Causas do potencial de ação prolongado e do platô Causas do potencial de ação prolongado e do platô Imediatamente após o início do potencial de ação, a permeabilidade da membrana miocárdica diminui aos íons potássio diminuição da saída dos íons potássio com carga positiva durante o platô do potencial de ação, impedindo o retorno rápido do potencial de ação basal. Quando os canais de cálcio-sódio lentos fecham e o influxo de cálcio cessa, a permeabilidade da membrana aos íons potássio aumenta rapidamente perda de potássio (retorno do potencial de ação a nível de repouso) Resumindo Início do potencial de ação Abertura de canais de sódio rápidos e canais de cálcio lentos e diminuição da permeabilidade ao potássio. Platô (entrada de muitos íons cálcio e sódio) – Despolarização prolongada Contração muscular (pela entrada dos íons cálcio) Fechamento dos canais de cálcio lentos (0,2 a 0,3 s) Aumento rápido da permeabilidade ao potássio Retorno do potencial de membrana da fibra ao nível de repouso. Contração do Músculo Cardíaco Em milésimos de segundo, os íons cálcio difundem-se até as miofibrilas e catalisam as reações químicas Promovem o deslizamento dos filamentos de actina e miosina uns pelos outros contração muscular. Complexo Estimulante do Coração Sistema de Purkinje Sistema condutor e excitatório que controla a ritmicidade própria do coração, assim como o sincronismo na contração de suas câmaras Este sistema é formado por fibras auto-excitáveis e que se distribuem de forma bastante organizada pela massa muscular cardíaca. Sistema de Purkinje Nodo Sinuatrial (SA) ou Sinusal - De onde partem os impulsos, a cada ciclo - marcapasso natural (ritmo). O potencial de ação surge espontaneamente no nó SA e é conduzido para o interior dos átrios Nodo Atrio-Ventricular (AV) –Após chegar, o potencial desacelera para então seguir em frente e atingir o Feixe AV. Localizado em uma região bem baixa do sincício atrial. Função: retardar a passagem do impulso antes que o mesmo atinja o sincício ventricular. (enchimento das câmaras ventriculares ocorra antes da contração das mesmas) A cada despolarização forma-se uma onda de impulso que se distribui, a partir desse nodo, por toda a massa muscular provocando a contração. Marca – passo - Independe do estímulo nervoso 17 Sistema de Purkinje Feixe AV (Feixe de Hiss) - O potencial entra no feixe de Hiss. É o único local em que os potenciais podem ser conduzidos dos átrios para os ventrículos Ramos Direito e Esquerdo do Feixe de Hiss impulso segue com grande rapidez em direção ao ápice do coração. As fibras de Purkinje conduzem rapidamente o potencial primeiro ao ápice dos ventrículos e depois em direção ao restante do miocárcio As ramificações tem por finalidade otimizar a chegada dos impulsos através da amior quantidade possível e no menor espaço de tempo por todo o sincício ventricular 18 Sistema de Purkinje Nodo SA início do impulso Nodo AV impulso segue lento retardando a passagem do impulso antes que chegue ao ventrículo Feixe A-V impulso segue rápido até segmento de dois ramos Ramos impulso ao ápice e base do coração – Contração das câmaras ventriculares. 1 - Nodo sinuatrial 2 - Nodo atrioventricular 3 - Feixe A-V 4 - Ramos direito e esquerdo Eletrocardiograma (ECG) Captação, através de eletrodos, de correntes elétricas geradas pela condução de potenciais de ação no coração Três ondas reconhecíveis acompanham cada batimento cardíaco Eletrocardiograma (ECG) Onda P pequena deflexão ascendente (despolarização atrial) Quando o potencial de ação se propaga no nodo SA aos dois átrios Uma fração de segundo após o início da onda P – contração atrial Eletrocardiograma (ECG) Onda QRS deflexão descendente (Q), onda triangular ascendente (R), onda descendente (S) Representa o início da despolarização ventricular Pouco depois do início do complexo QRS, o ventrículos começam a se contrair Eletrocardiograma (ECG) Onda T deflexão ascendente arredondada Indica a repolarização ventricular Ocorre um pouco antes dos ventrículos começarem a relaxar Eletrocardiograma (ECG) Valvas do Coração Abrem e fecham em resposta a diferenças de pressão Valvas atrioventriculares (A-V) Tricúspide e mitral – evitam o refluxo de sangue dos ventrículos para os átrios durante asístole. Valvas semilunares – Impedem o refluxo da aorta e das artérias pulmonares para os ventrículos durante a diástole Valvas A-V – fechamento suave Valvas semilunares fecham de modo repentino devido as altas pressões nas artérias. 25 As Câmaras do Coração O átrio Funciona principalmente como reservatório de sangue e como via de entrada para o ventrículo Também bombeia fracamente para ajudar a levar o sangue até o ventrículo. O ventrículo É a principal fonte da força que impulsiona o sangue pela circulação pulmonar ou pela periférica Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo O Coração como Bomba Átrio direito - recebe o sangue desoxigenado vindo das veias cavas e envia-o para o ventrículo direito Átrio esquerdo - recebe o sangue oxigenado vindo, através da veia pulmonar, dos pulmões e envia-o para o ventrículo esquerdo Ventrículo direito - recebe o sangue do átrio direito e envia-o para a circulação pulmonar, para os pulmões através da artéria pulmonar Ventrículo esquerdo - recebe o sangue vindo do átrio esquerdo, oxigenado, e envia-o para a artéria aorta. É a câmara com mais tecido muscular e com maior capacidade de contração Estrutura do Coração Veia cava superior Átrio direito Valva pulmonar Ventrículo direito Valva tricúspide Valva mitral Átrio esquerdo Artéria pulmonar Ventrículo esquerdo Cabeça Tronco e extremidade inferior Coração direito Coração esquerdo Rotas Circulatórias Circulação Sistêmica Circulação Pulmonar Circulação Porta-hepática Sangue venoso gatrintestinal e do baço entra no fígado que processa essas substâncias antes que elas passem a circulação geral. Rotas Circulatórias Ciclo cardíaco Duas bombas trabalhando juntas Repetidas contrações (sístole) e relaxamento (diástole) Sangue se move de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão Contração gera pressão Ciclo Cardíaco Conjunto de eventos entre o início de um batimento e início do próximo Início Geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal Sístole – período de contração Diástole – período de relaxamento Ciclo Cardíaco 1 - Período de Relaxamento Começa no fim de um ciclo cardíaco quatro câmaras em diástole A medida que os ventrículos relaxam, a pressão em seu interior cai Quando a pressão ventricular cai abaixo da atrial, as valvas AV se abrem e os ventrículos começam a encher de sangue Ciclo Cardíaco 2 – Sístole atrial Potencial de ação no nó SA causa despolarização atrial A sístole atrial marca o final do período de relaxamento A medida que os átrios se contraem, forçam o enchimento final dos ventrículos No final da sístole atrial as valvas AV ainda estão abertas e as semilunares ainda estão fechadas Ciclo Cardíaco 3 – Sístole Ventricular Despolarização ventricular contração dos ventrículos Impulsiona o sangue contra as valvas AV, forçando seu fechamento À medida que a contração continua, a pressão no ventrículo aumenta Pressão ventricular esquerda fica acima da pressão na aorta Pressão ventricular direita fica acima da pressão do tronco pulmonar Abertura das valvas semilunares e ejeção de sangue do coração Ciclo Cardíaco Inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco Sístole e Diástole Quando os ventrículos começam a relaxar, a pressão ventricular cai As valvas semilunares fecham Novo período de relaxamento se inicia Débito Cardíaco (DC) É o volume de sangue ejetado por minuto do ventrículo para a artéria aorta É determinado pelo volume sistólico (VS) Quantidade de sangue ejetada pelo ventrículo esquerdo durante cada batimento E pela frequência cardíaca (FC) Número de batimentos cardíacos por minuto Adulto em repouso: DC = VS x FC VS = 70mL FC = 75 batimentos por minuto 5.250 ml/min ou 5,25L/min Fatores que aumentem o VS ou a FC, aumentam o DC (exercício) PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Fonte: www.sbh.org.br PRESSÃO ARTERIAL PULSÁTIL A pressão exercida pelo coração aumenta durante a sístole e diminui durante a diástole. DIÁSTOLE SÍSTOLE Quando se dilata (diástole) enche-se de sangue Quando se contrai (sístole) expulsa o sangue Fonte: www.sbh.org.br Pressão Arterial Sistólica e Diastólica Sístole – pressão máxima medida durante o ciclo de pressão cardíaca. Diástole - pressão mínima medida durante o ciclo de pressão cardíaca. DIÁSTOLE SÍSTOLE Quando se dilata (diástole) enche-se de sangue Quando se contrai (sístole) expulsa o sangue Fonte: www.sbh.org.br Segundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial para adultos considera-se pressões normais abaixo de 130 mmHg para pressão máxima e abaixo de 85 mmHg para mínima Os níveis pressóricos considerados ÓTIMOS são 120/80 mmHg Fonte: www.sbh.org.br Pressão arterial sistólica e diastólica Essas pressões variam com a idade: RN Adulto: Idoso: DIÁSTOLE SÍSTOLE Quando se dilata (diástole) enche-se de sangue Quando se contrai (sístole) expulsa o sangue Fonte: www.sbh.org.br Explicar o procedimento Certificar-se de que o indivíduo : não está com a bexiga cheia não praticou exercícios físicos antes da aferição não ingeriu bebidas alcoólicas ou café não fumou nos 30 minutos que antecedentes a medida da PA. Estabelecer um período de repouso de 5 a 10 minutos MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL PELO MÉTODO ASCULTATÓRIO - PROCEDIMENTO Fonte: www.sbh.org.br Localizar as artérias por palpação. PROCEDIMENTO Poplítea Pediosa Braquial Fonte: www.sbh.org.br Colocar o manguito acima do local da ausculta. O mesmo é conectado, por meio de tubo flexível, a um manômetro de mercúrio . PROCEDIMENTO Fonte: www.sbh.org.br Centralizar o meio da bolsa do manguito sobre a artéria. PROCEDIMENTO Fonte: www.sbh.org.br Inflar rapidamente o manguito. Quando a pressão do manguito é maior que da artéria, há um colapso da artéria braquial, visto que existe mais pressão atuando de fora para dentro do que de dentro para fora. PROCEDIMENTO Fonte: www.sbh.org.br Desinflar lentamente o manguito de 2 a 4 mm Hg/seg de forma que o sangue volte a passar pela artéria e sejam ouvidos sons intermitentes (korotkoff). Esse é o período em que a pressão sistólica no interior da artéria é maior que a externa – 120 mm Hg. PROCEDIMENTO Fonte: www.sbh.org.br Pressão diastólica é caracteriza pelo interrompimento do som de korotkoff. A pressão de fora é menor que a pressão diastólica (80 mm Hg), então o sangue flui pela artéria de forma contínua e não mais de forma intermitente. PROCEDIMENTO Fonte: www.sbh.org.br Regulação da pressão arterial A pressão aumenta quando os vasos se contraem; A pressão diminui quando os vasos se dilatam. Fonte: www.sbh.org.br Regulação da pressão arterial Mecanismos básicos de regulação da pressão arterial (1) Controle do grau de constrição dos vasos sanguíneos e do bombeamento cardíaco – CONTROLE NEURAL (2) Troca de líquidos a nível de capilares, que regulam a pressão arterial pelo controle do volume sanguíneo (3) Mecanismo de excreção renal que também regula a pressão arterial pela variação do volume de sangue – CONTROLE RENAL (4) Controle de volume e excreção – CONTROLE HORMONAL Fonte: www.sbh.org.br Controle nervoso do coração Estimulação simpática: Aumento da freqüência dos batimentos cardíacos; Aumento da força de contração dos músculos cardíacos; Velocidade aumentada da condução do impulso pelo coração; Vasoconstrição das artérias. Em resumo: a estimulação sim- pática aumenta a atividade cardíaca do coração como bomba. Fonte: www.sbh.org.br Controle nervoso do coração Estimulação parassimpática: Diminuição da freqüência dos batimentos cardíacos; Diminuição da força de contração dos músculos cardíacos; Condução retardada do impulso pelo nodo AV; Em resumo: a estimulação paras- simpática diminuitodas as atividades cardíacas. Fonte: www.sbh.org.br REGULAÇÃO NERVOSA DA PRESSÃO ARTERIAL - BARORRECEPTORES Barorreceptores ou pressorreceptores são pequenos receptores neurais localizados na aorta e na parede da carótida que detectam grau de estiramento dessas artérias. Fonte: www.sbh.org.br REGULAÇÃO NERVOSA DA PRESSÃO ARTERIAL - BARORRECEPTORES Aumento da pressão arterial barorreceptores enviam impulsos para o cérebro inibição do centro vasomotor dilatação dos vasos sanguíneos sistêmicos e redução da atividade cardíaca. Fonte: www.sbh.org.br REGULAÇÃO NERVOSA DA PRESSÃO ARTERIAL - BARORRECEPTORES Diminuição da pressão arterial ausência de estímulo barorreceptor centro vasomotor muito excitado aumento da pressão arterial até seu valor normal. Fonte: www.sbh.org.br REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELOS RINS Controle através do aumento ou diminuição do volume sanguíneo. Pressão baixa – rins diminuem a filtração; Pressão alta – rins aumenta a filtração e excreção de urina. Fonte: www.sbh.org.br REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL PELOS RINS – RENINA-ANGIOTENSINA Mecanismo de controle hormonal da pressão arterial. Porém o melhor controle é o de retenção de líquido. Fonte: www.sbh.org.br Diminuição da pressão arterial Fluxo sg renal diminui: liberação de Renina (enzima - rim) Substrato renina Angiotensina I (proteína plasmática) Angiotensina II Vasoconstrição arteriolar Aumento da pressão arterial Enzima de conversão (pulmão) Angiotensinase (inativa a angiotensina II em 1 a 3 min) Fonte: www.sbh.org.br Diminuição da pressão arterial Secreção de Aldosterona pelos rins (córtex da supra-renal) Redução da excreção de água e sal pela urina Aumento de água e sal a corrente sanguínea (aumento do volume sanguíneo) Aumento da pressão arterial Angiotensina II Fonte: www.sbh.org.br RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA Fonte: www.sbh.org.br Fonte: www.sbh.org.br HIPERTENSÃO ARTERIAL - CONSEQUÊNCIAS Ruptura dos vasos levando a: AVE; Insuficiência Renal; Cegueira; Surdez; Ataque cardíaco; Insuficiência cardíaca. Fonte: www.sbh.org.br Fonte: www.sbh.org.br Fonte: www.sbh.org.br Fonte: www.sbh.org.br Fonte: www.sbh.org.br Fonte: www.sbh.org.br Fonte: www.sbh.org.br OBRIGADA PELA ATENÇÃO! im
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