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Direito penal objetivo e subjetivo O Estado possui o monopólio de Jus Puniendi (direito de punir)–subjetivo (direito do estado de exercer o jus puniendi) O estado se autolimita e só exerce seu poder no marco do ordenamento jurídico – objetivo (direito escrito, fonte de informações é o Código Penal) O jus puniendi não se realiza diretamente, se não por intermédio do processo - funcional Princípios Constitucionais Penais Princípio da legalidade ou reserva legal (anterioridade): não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem previa cominação legal. A única fonte do direito penal e a lei penal. Princípio da taxatividade: a norma penal deve ser clara, objetiva, fechada e taxativa, a lei deve escrever de maneira precisa para evitar expressões equivocadas, permitindo ao cidadão a real consciência acerca da conduta. Esse princípio não está expresso em nenhuma normal legal, está fundamentando no princípio da legalidade. Principio da exclusiva proteção de bens jurídicos: apenas os bens jurídicos realmente relevantes para a vida em sociedade e que estão elencados na Constituição poderão ser resguardados pela intervenção penal. O legislador está impedido de criar crimes que não estão na constituição. Princípio da mínima intervenção ou última ratio: O direito penal só atua quando outros institutos do direito não atuam, e considerado como a última instancia. -fragmentariedade: somente os bens jurídicos mais importantes são protegidos pelo direito penal, não é qualquer dano que atraem o direito penal -subsidiariedade: o direito penal só poderá ser encovado quando os outros ordenamentos jurídicos falarem, se mostrando insuficientes. Princípio da ofensividade ou lesividade (insignificância): só são passiveis de punição por parte do Estado as condutas que lesionem ou coloquem em perigo um bem jurídico penalmente tutelado. O direito penal deve se ocupar apenas a condutas que realmente geral um risco ou lesão ao bem. Princípio da culpabilidade (responsabilidade subjetiva: dolo ou culpa): E a legitimação para se punir, só é possível punir o imputável que conhece o caractere ilícito da conduta praticada. A responsabilidade é subjetiva derivada de um comportamento doloso ou culposo, pois se não houver dolo ou culpa não há responsabilidade. Princípio da proporcionalidade ou da individualização da pena: a pena tem que ser proporcional a conduta, cada um responde pelos seus atos. Princípio da vedação do bis in idem: um único fato não pode gerar dubla punição, o indivíduo não pode ser punido mais de uma vez por um único fato. A normal mais grave absorve a norma menos grave; Lei e normal penal Fontes do direito penal Fontes formais/cognição Diretas ou imediata: as leis penais Indiretas ou mediatas: analogia, costumes e principio gerais do direito – ocorre quando a lei não é suficiente recorrendo a estes Fontes materiais/produção: Monopólio do congresso nacional que legislam a matéria penal. A lei penal e caracterizada pelo preceito primário (ordem) e pelo preceito secundário (sanção) Estrutura e Classificação: Direito penal se divide em: Comum: são os tipos penais (homicídio, roubo, furto, estupro) Partes gerais: artigo 1 ao 120 – norma não incriminadora 1- Complementares: informa como aplicar e interceptar a normal penal 2-Explicativa: tem a finalidade de explicar um conteúdo de uma outra norma. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 3- Permissivas: justificam, autorizam a pratica de uma conduta que constitui crime (fato típico). Que são as excludentes de ilicitudes: estado de necessidade, legitima defesa, estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito. Exclusão de ilicitude Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Excesso punível Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. Estado de necessidade Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. Legítima defesa Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Partes especial: artigo 121 ao 361 – norma incriminadora – descreve o crime e suas consequências (pena), são aquelas que definem a conduta criminosa e estabelece as respectivas sansões. 1- norma incriminadora proibitiva: se referem aos crimes praticados por ação contra norma e a favor da lei (ex: matar alguém) 2- norma incriminadora preceptiva: se referem aos crimes praticados por omissão. Omissão de socorro Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. Especial: são as leis especiais, para especificações de determinado interess (droga, antiterrorismo, estatuto do desarmamento, crimes ambientais) Características da lei penal Imperatividade: todos sem distinção devem acatar a lei penal, impondo formas de conduta. Exclusividade: somente a lei penal pode criar crimes e prever sanções Generalidade: a lei penal se dirige a todos indistintamente, inclusive aos imputáveis. A lei penal deve ser geral, evitando que ali se faça perseguição política. Abstração: a lei penal aplica-se a fatos futuros. Impessoalidade: o direito penal pune fatos e não pessoas. Formas de interpretação da normal penal 1- Quanto ao sujeito: quem realiza a interpretação -Autêntica: realizada pelo próprio legislador - operador do direito -Doutrinária: realizada pelos estudiosos do direito penal – autor -Jurisprudencial: entendimento dado pelo judiciário – juízes/tribunais - súmulas vinculantes (entendimento sobre determinado assunto dado pelo tribunal superior) 2- Quanto aos meios: o meio utilizado -Gramatical: sentido literal, gramatical do texto e o que está escrito, aplicação fria da lei, o juiz não é livre para interpretar da maneira que quiser, ele está vinculado ao significado gramatical da norma. -Lógica ou teleológica: valoração da intenção e o desejo da norma em sentido amplo, o interprete busca o que a norma quer de fato, devendo respeitar o alcance da norma. 3- Quanto ao resultado -Declarativa: resultado da interpretação da lei, o legislador não encontra dificuldades em interpretar e aplicar à pena, sem necessidade de restringir ou ampliar o significado da norma. O texto da lei retrata exatamente o que era sua vontade regular. -Extensiva: aqui o legislador tem que estender o significado literal da normal, pois ela é muito restrita. O texto da lei diz menos do que era sua vontade regular -Restritiva: o resultado da interpretação vai além da forma gramatical, o interprete tem que restringir o significado literal da normal, pois ela e muito amplas. O texto legal diz mais do que era da vontade da lei regular. Interpretação analógica e analogia Analógica: constitui em revelar o conteúdo da lei, quando está utiliza expressões genéricas. Consiste em uma pesquisa da extensão da lei. O legislador descreve uma situação e autoriza o interprete a fazer uma interpretação analógica casuística para buscar situações similares dada pela norma Analogia: interpreta a normal e aplicada a uma situação não revista na lei, a analogia não é utilizada no direito penal em razão de segurança jurídica, salvo para beneficiar o réu (in bonam partem), pois se a conduta não está prevista o interprete não está autorizado a avançar com está conduta. Aplicação da lei penal no tempo Tempo do crime: Rege a teoria da atividade, pois ela da segurança jurídica, não podendo ser condenado por um crime que ainda vai ser consumar. Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado Teorias: Resultado: O tempo do crime é quando o resultado é produzido, ou seja, consumado. Atividade: praticado o crime no momento da realização da conduta comissiva ou omissiva. Adotada no Brasil. Ubiquidade: considera tanto o momento da conduta quando o momento do resultado. Princípios da lei penal no tempo: Legalidade no sentido de anterioridade: não a crime sem lei anterior que o defina Irretroatividade: a lei penal não retroagirá. Retroatividade da lei mais benigna: retroagirá apenas se a lei nova beneficiar o réu. Regra geral: Tempus Regis Actum(o tempo rege o ato, no sentido de que os atos jurídicos se regem pela lei da época em que ocorreram) Porém, existem duas exceções possíveis que consistem na validade da lei a algo ocorrido anteriormente ao início de sua vigência (retroatividade) e futuramente à revogação da referida (ultratividade).Extra-atividade – lexmitior (lei melhor), realizada sempre em benefício do réu. Retroatividade: possibilidade conferida a lei penal de retroagir no tempo, a fim de regular os fatos ocorridos anteriores a sua entrada em vigor. (lei retroage) Ultratividade: ocorre quando a lei, mesmo depois de revogada, continua a regular os fatos ocorridos durante a sua vigência. A norma vai ultra-agir. A ultratividade pode ocorrer em situações passadas ou futuras. (lei ultragir) Hipóteses de extra –atividade (suspensão de lei penal): Abolitio criminis: uma lei nova deixa de considerar crime situação que anteriormente era considerado como tal. Isso gera a punibilidade do fato retroagindo por ser mais benéfica ao réu. Novatio legis incriminadora: é a lei nova que torna incriminadora o fato que anteriormente não era incriminado. Não poderá ser aplicado a casos que ocorreram quando a prática não era incriminadora - irretroatividade Novatio legis in pejus : quando a lei nova e mais severa que a anterior. Também não retroage. Ex: feminicídio, quem mato mulher antes da lei responde por homicídio e não por feminicídio. Novatio legis in mellius: a lei nova mais favorável para o réu que a anterior , será sempre retroativa. Crime permanente e crime continuado: Crime permanente: é aquele crime que sua consumação se estende no tempo. Exemplo: sequestro. Crime continuado: é quando o autor do crime o pratica diversas vezes em circunstancias parecidas, ele será condenado somente por ter cometido o crime apenas uma vez, porem sua continuidade agravara a pena Súmula 711 STF – lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Com outras palavras, esse enunciado diz que, se o crime estiver acontecendo e houver sucessão de leis no tempo, ao fato deve ser aplicada a lei correspondente ao momento do último ato de execução, ainda que a ocorrência do delito se prolongue por duração real (crime permanente, como o sequestro – art. 148, CP), por ficção jurídica (crime continuado, a exemplo de furtos assemelhados cometidos diariamente – art. 155, c/c o art. 71, C.) Incidirá a lei vigente ao tempo do final do fato, mesmo que seja mais gravosa para o autor. Lei temporária e lei excepcional: A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstancias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência - ultratividade Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. Lei Penal no Espaço Princípios da lei penal no espaço: Princípio da Territorialidade: a lei penal é aplicada a todos os crimes ocorridos dentro dos limites de seu território, independente da nacionalidade do agente, da vítima ou do bem jurídico lesado, respeitando os limites dos tratados, convenções e regras internacionais. Está ligado a soberania do Estado, pelo qual ele detém o monopólio do poder nos limites do seu território. Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Princípio da defesa ou da proteção:estende a aplicação da lei para fora dos limites do território, se o bem lesado for de nacionalidade brasileira independente da nacionalidade do infrator será do interesse do estado, ex: Assalto ao banco do brasil em Londres Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes: contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; contra a administração pública, por quem está a seu serviço; de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil Princípio da nacionalidade ou da personalidade: independentemente onde ocorreu o delito, o infrator de nacionalidade brasileira é exige que o mesmo cumpra a lei do seu país, mesmo estando no estrangeiro. -Personalidade ativa- quem come o ilícito penal Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: II - os crimes: b) praticados por brasileiro; -Personalidade passiva- quem sofre a lesão ao bem jurídico tutelado Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: não foi pedida ou foi negada a extradição; houve requisição do Ministro da Justiça; Princípio da universalidade ou cosmopolita: Através da cooperação entre os estados, permite a punição do agente por qualquer estado para crimes que forem objeto de tratados e convenção internacionais. Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: II - os crimes: a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; Princípio da representação ou da bandeira: é a competência subsidiaria. O brasil só julga se o outro país não julgar, para evitar que o crime não seja punido. Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: II - os crimes: c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. Território nacional: Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Superfície terrestre Águas territoriais Espaço aéreo Por extensão: aeronaves e embarcações públicas e aeronaves e embarcações privados em alto mar. Obs: A embaixada não é um território por extensão e sim território do local de onde eles estiverem instalados, mais há convenções em que delimita que aquele lugar é inviolado. Lugar do crime: Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado Teoria da atividade: considera lugar do crime o local que a conduta foi praticada Teoria do resultado: considera lugar do crime o local onde o resultado se consumou Teoria da ubiquidade ou misto: considera local do crime onde foi praticado a conduta (atividade) e a consumação (resultado). Adota no Brasil (é utilizado pelo fato que se o resultado for em outro país o Brasil poderá julgar e caso a atividade também aconteça em outro país o Brasil ponderar julgar da mesma forma.) LU(lugar do crime – ubiquidade)TA(tempo do crime –atividade) Extraterritorialidade: Regra geral:territorialidade Incondicionada: Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. Condicionada: Princípio da universalidade Princípio da personalidade ativa Princípio da representação Princípio da personalidade passiva Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro II - os crimes: a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: a) entrar o agente no território nacional; b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: a) não foi pedida ou foi negada a extradição; b) houve requisição do Ministro da Justiça Estrangeiro x Brasil Bis in idem: não pode se aplicar dupla punição pelo mesmo fato - se as penas forem diferente o Brasil abrandará a pena, contando que já foi cumprida fora do pais -se as penas forem iguais o Brasil ira descontar o tempo Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Eficácia da sentença estrangeira: a soberania não é absoluta o Brasil reconhece como possível a eficácia da sentença estrangeira Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para: I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II - sujeitá-lo a medida de segurança Tipos de normas: Quanto ao destinatário (normas gerais e normas individuais) Em relação ao tempo (normas temporárias e normas permanentes) Quanto ao tempo (normas irretroatividade e normas retroativas) Em relação ao espaço (internacional / nacional/ municipal/ estadual) Classificação dos crimes Relativo à conduta: Crime comissivo: são aqueles que necessitam de uma ação positiva do agente (ex: matar alguém mediante disparos). Crime omissivo: são aqueles em que pressupõem uma conduta negativa, uma abstenção da atividade, uma omissão. - Omissivos próprios ou puros: é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir Exemplo: omissão de socorro - Crime omissivo impróprio (ou comissivo por omissão) é o que exige do sujeito uma concreta atuação para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. O omitemte e um garantidor. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a morte da vítima que está diante de uma situação de perigo. O agente responde pelo crime omissivo impróprio porque não evitou o resultado que devia e podia ter evitado.
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