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ARTIGO Comportamental

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
 CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA - CAMPINAS
 ESTÁGIO DE PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL
PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL: CONCEITOS E TÉCNICAS QUE NORTEAIM A PRÁTICA PSICOTERÁPICA
CAMPINAS
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
 CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA - CAMPINAS
 ESTÁGIO DE PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL
PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL: CONCEITOS E TÉCNICAS QUE NORTEAIM A PRÁTICA PSICOTERÁPICA
 
 
 Campinas
                                                          2017
Resumo:
Este artigo apresenta princípios e conceitos que embasam a prática Comportamental. O objetivo é contextualizar o leitor a respeito da natureza desta abordagem que vem sendo cada vez mais aplicada ao tratamento de diversos transtornos psiquiátricos. Para tanto é necessário visitar os pressupostos teóricos da Terapia Comportamental. A abordagem comportamental focaliza o trabalho terapêutico sobre os fatores comportamentais através do conhecimento sobre as leis gerais do comportamento, proporciona a compreensão dos fatores que o mantêm possibilitando meios de alterar condições inadequadas. 
Palavras-chave: conceitos básicos, Terapia Comportamental.
AUTHORS: LOPES, Bruna Evelyn Campos; ROSA, Hercules Ferreira.
Summary:
This article presents principles and concepts that underlie Behavioral practice. The objective is to contextualize the reader about the nature of this approach that has been increasingly applied to the treatment of several psychiatric disorders. Therefore, it is necessary to visit the theoretical assumptions of Behavioral Therapy. The behavioral approach focuses on therapeutic work on behavioral factors through knowledge about the general laws of behavior, provides insight into the factors that maintain it, and enables means to change inappropriate conditions. 
Keywords: Basic Concepts, Behavioral Therapy.
AUTHORS: LOPES, Bruna Evelyn Campos; ROSA, Hercules Ferreira.
Resumen:
Este artículo presenta principios y conceptos que fundamentan la práctica Comportamental. El objetivo es contextualizar al lector acerca de la naturaleza de este abordaje que viene siendo cada vez más aplicado al tratamiento de diversos trastornos psiquiátricos. Para ello es necesario visitar los presupuestos teóricos de la Terapia Comportamental. El abordaje comportamental enfoca el trabajo terapéutico sobre los factores conductuales a través del conocimiento sobre las leyes generales del comportamiento, proporciona la comprensión de los factores que lo mantienen posibilitando medios de alterar condiciones inadecuadas. 
Palabras clave: conceptos básicos, Terapia Comportamental.
AUTORES: LOPES, Bruna Evelyn Campos; ROSA, Hercules Ferreira.
CONDICIONAMENTO OPERANTE
O condicionamento operante foi cunhado pelo behaviorista BF Skinner, como um behaviorista, Skinner acreditava que não era realmente necessário olhar para pensamentos e motivações internas, a fim de explicar o comportamento. Em vez disso, ele sugeriu, devemos olhar para as causas externas, observáveis do comportamento humano.
Enquanto os primeiros behavioristas tinham centrado os seus interesses na aprendizagem associativa, Skinner estava mais interessado em como as consequências de ações das pessoas influenciavam seu comportamento.
Skinner usou o termo operante para se referir a qualquer comportamento ativo que atua sobre o meio ambiente para gerar consequências. Em outras palavras, a teoria de Skinner explicou como podemos adquirir comportamentos aprendidos que exibimos a cada dia.
O condicionamento operante se baseia em uma premissa bastante simples  ações que são seguidas por reforço serão reforçadas e tem mais probabilidade de ocorrer novamente no futuro. Se você contar uma história engraçada na classe e todo mundo rir, provavelmente você vai ser mais propenso a contar essa história de novo no futuro. Por outro lado, as ações que resultam em punição ou consequências indesejáveis serão enfraquecidas e terão menos probabilidade de ocorrerem novamente no futuro. 
Skinner distinguiu entre dois tipos diferentes de comportamentos: comportamentos respondentes e comportamentos operantes . Comportamentos respondentes são aqueles que ocorrem automaticamente e reflexivamente, como puxar sua mão de volta de um fogão quente ou levantar sua perna quando o médico bate em seu joelho.
Você não tem que aprender esses comportamentos, eles simplesmente ocorrem de forma automática e involuntariamente.
Comportamentos operantes, por outro lado, são aqueles sob nosso controle consciente. Alguns podem ocorrer espontaneamente e outros propositadamente, mas são as consequências dessas ações que influenciam ou não as ocorrências futuras. Nossas ações sobre o meio ambiente e as consequências dessa ação tornam-se uma parte importante do processo de aprendizagem.
Enquanto o condicionamento clássico pode explicar comportamentos respondentes, Skinner percebeu que não poderia ser responsável por uma grande quantidade de aprendizagem. Em vez disso, Skinner sugeriu que o condicionamento operante tinha importância muito maior.
Componentes do condicionamento operante. Alguns conceitos chave no condicionamento operante:
Reforço:
 é qualquer acontecimento que reforça ou aumenta o comportamento que se segue. Existem dois tipos de reforços:
Reforçadores positivos são eventos favoráveis ou resultados que são apresentados após o comportamento. Em situações que refletem o reforço positivo, uma resposta ou comportamento é reforçada pela adição de algo, como elogio ou uma recompensa direta.
Reforçadores negativos envolvem a remoção de eventos ou resultados desfavoráveis após a exibição de um comportamento. Nestas situações, a resposta é reforçada pela remoção de algo considerado desagradável.
Em ambos os casos de reforço, o comportamento aumenta.
2. Comportamento de Fuga e Comportamento de Esquiva:
	De acordo com teoria estudada, a diferença entre fuga e esquiva, reside no fato que na esquiva o evento aversivo não chega a acontecer, ele é evitado ou adiado e não afeta diretamente o organismo. Já na fuga, o evento já está presente quando a resposta ocorre, o efeito desta é remover ou terminar o evento aversivo.
	A fuga acontece na circunstância que o organismo evade de uma situação antes que ela ocorra. Uma resposta apropriada leva uma pessoa a se esquivar de uma situação sem que tivesse um aumento de estimulação ou uma retida de reforçadores positivos. Quando se obtém sucesso, a resposta é negativamente reforçada e aumenta em frequência. 
	Porém, quando uma resposta de esquiva bem sucedida é emitida, a consequência importante é que nada ocorre ao organismo. Sendo assim, com a esquiva, o indivíduo é impedido de constatar que o ambiente evitado pode não realmente apresentar a aversão. 
	As Contingências Reforçadoras mantêm os comportamentos por trazerem consequências as quais os organismos procuram quando emitem uma resposta, e no caso do Reforço Negativo, o organismo quer fugir ou se esquivar de algo aversivo. Se o seu comportamento resulta no êxito dessa fuga ou esquiva, grandes são as chances de ser mantido e ter sua frequência aumentada. 
QUADRO COMPARATIVO ENTRE RESPOSTAS DE FUGA E ESQUIVA
3. MODELAGEM
 Para BAUM, WILLIAM (2006) o instrumento fundamental de modelagem é o reforço. A consequência de uma ação quando ela é percebida por aquele que a pratica. Para o behaviorismo em geral, o reforço pode ser positivo ou negativo. Skinner considerava reforço apenas as contingências de estímulo. 
 No condicionamento operante, um mecanismo é fortalecido no sentido de tornar uma resposta mais frequente, assim, o comportamento é fracionado para facilitar a análise. Estas partes são as unidades que consideramos e cujas frequências desempenham um importante papel
na busca das leis do comportamento.
 A continuidade do comportamento que é feita na fase da modelagem, de acordo com as respostas que deseja obter do sujeito e durante a modelagem, o reforço além de fortalecer uma resposta particular, também aumenta a probabilidade de ocorrência de resposta em situações aproximadas.
 
4. REFORÇADORES
Reforço:
É qualquer acontecimento que reforça ou aumenta o comportamento que se segue. Existem dois tipos de reforços e o efeito das consequências do comportamento sobre o próprio comportamento e o sentimento que acompanha esse efeito. Como o efeito consiste no fortalecimento ou no enfraquecimento do comportamento, o que caracteriza se o reforço é positivo ou negativo.
Reforçadores positivos:  são eventos favoráveis ou resultados que são apresentados após o comportamento. Em situações que refletem o reforço positivo, uma resposta ou comportamento é reforçada pela adição de algo, como elogio ou uma recompensa direta.
Reforçadores negativos:  envolvem a remoção de eventos ou resultados desfavoráveis após a exibição de um comportamento. Nestas situações, a resposta é reforçada pela remoção de algo considerado desagradável.
Em ambos os casos de reforço, o comportamento aumenta.
5. ESTÍMULOS DISCRIMINATIVOS
	Segundo teoria de BAUM (2006), o contexto do condicionamento operante é chamado de estímulo discriminativo, para distingui-lo dos estímulos que eliciam ou induzem o comportamento. Como resultado da diferença das relações de reforço, de um contexto para o outro. 
	Podemos descrever o estimulo discriminativo no seguinte exemplo: como se você estivesse dirigindo em uma estrada de pista simples, e encontra um veículo lento na frente, você só ultrapassa quando a faixa central é seccionada de seu lado e ao há nenhum veículo vindo em sentido contraio. 
O estímulo discriminativo para a ultrapassagem consiste em pelo menos três elementos: a) veículo lento na frente, b) faixa central seccionada, c) pista de sentido contrário livre. Se qualquer um desses elementos estiver ausente, será improvável que você ultrapasse.
	Essa combinação define o estímulo discriminativo na presença do qual o comportamento operante (ultrapassar) será reforçado. Quando o comportamento muda diante da mudança de contexto, o que denomina essa regularidade se chama discriminação. 
6. TRÍPLICE CONTINGÊNCIA
	Quando fala-se em tríplice contingência, estamos falando em uma relação de interdependência entre estímulos e essa interdependência altera a probabilidade de emissão de uma classe de resposta no futuro.
A contingência é a forma de representar como determinados comportamentos surgiram e se mantêm. É a formula que a analise do comportamento se utiliza para estudar e entender como certos comportamentos foram formados e como eles se mantêm atualmente. 
Antes de qualquer coisa é preciso diferenciar respostas ( R ) de comportamento ( Sd – R – Sr+ ). 
Resposta pode ser definida como tudo que é eliciado por um estimulo antecedente ( que pode ser contextual, discriminativo, evocativo etc... ) e produz uma consequência ( reforço positivo, negativo, punição positiva ou negativa ). 
Comportamento é a relação entre estímulos antecedentes e consequentes a uma resposta. 
REFERÊNCIAS:
MOREIRA, MARCIO BORGES Princípios básicos de análise de comportamento / Márcio Borges Moreira, Carlos Augusto de Medeiros – Porto Alegre: Artmed, 2007. (pg 101-114).
Análise comportamental clíinica: aspectos teóricos e estudos de caso / Ana Karina C. R. de Farias e colaboradores. - Porto Alegre : Artmed, 2010. (pg. 263 – 270)
BAUM, WILLIAM M. Compreender o Behaviorismo: comportamento, cultura e evolução / William M. Baum ; tradução Maria Teresa Araujo Silva ... [et al.].- 2. Ed. rev e ampli. – Porto Alegre : Artmed, 2006. Pag 117- 119.
MOREIRA, MARCIO BORGES Princípios básicos de análise de comportamento / Márcio Borges Moreira, Carlos Augusto de Medeiros – Porto Alegre: Artmed, 2007. (pg 81-83). 
BAUM WILLIAM M. Compreender o Behaviorismo: Comportamento, cultura e evolução / William M. Baum; tradução Maria Teresa Araujo Silva ... [et al.] – 2. Ed. Ver. E ampl. – Porto Alegre: Artmed, 2006 (pg. 116 – 120)
MOREIRA, MARCIO BORGES Princípios básicos de análise de comportamento / Márcio Borges Moreira, Carlos Augusto de Medeiros – Porto Alegre: Artmed, 2007. (pg 155- 162).

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