Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Rebecca Peixoto DOENÇAS ÓSSEAS E REUMATOLÓGICAS PLANO DE AULA Aula/ Data Conteúdo Objetivos Aula 12. 22/05 • Fisiopatologia e conduta nutricional nas doenças ósseas e reumatológicas. • Descrever a conduta nutricional nas doenças ósseas e reumatológicas 3 OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE A perda gradual de massa óssea origina duas patologias semelhantes e precursoras cuja distinção só é possível através da realização de um diagnostico tendo por base a densidade mineral óssea (DMO) TRATAMENTO NUTRICIONAL Ingestão adequada de Cálcio e vitamina D ! Dieta equilibrada que proporciona Calorias e nutrientes adequados. CÁLCIO Recomendação de Cálcio (IOM, 2011) 8 (Buzinaro et al, 2006) - Dose recomendada: <500mg por dose tomada; - Altas doses: inibe absorção ferro não heme; - Efeitos colaterais: náuseas, dispepsia e constipação. - Citrato de cálcio - indicado na acloridia SUPLEMENTO DE CÁLCIO VITAMINA D VITAMINA D Recomendação de Vitamina D (SBEM, 2014) 13 (SBEM, 2014) SUPLEMENTO DE VITAMINA D 16 DOENÇAS REUMATOLÓGICAS Caracterizada por poliartrite crônica, com frequente progressão para destruição articular ARTRITE REUMATÓIDE Doença inflamatória autoimune sistêmica Tratamento Nutricional •Redução da sintomatologia •Diminuição da progressão da doença •Redução de efeitos adversos dos fármacos •Manter e/ou preservar estado nutricional Objetivos: 18 •Calorias: adequadas ao estado nutricional •Proteínas: 1,5 a 2,0 g ptn/kg/dia •Dieta mediterrânea: benefício -↓consumo carne vermelha ou à inclusão de frutas e vegetais, ricos em antioxidantes •Ácidos graxos ômega 3: benefício - redução da utilização de AINEs e a redução da dor •Antioxidantes: vitaminas A, E e C •Antiinflamatório: gengibre •Cálcio e vitamina D Conduta Nutricional 19 Abundância de alimentos de origem vegetal; azeite como principal fonte de gordura; consumo moderado de pescado, aves, lacticínios e ovos; consumo de pequenas quantidades de carnes vermelhas e ingestão moderada de vinho Dieta do Mediterrâneo Artropatia inflamatória desencadeada pela cristalização do ácido úrico dentro da articulação Ácido úrico: ↑ 7 mg/dL (♂) e ↑ 6 mg/dL (♀) Aumento dos níveis séricos de ácido úrico (hiperuricemia) ! GOTA ÚRICA Tratamento Nutricional •Reduzir os níveis de ácido úrico •Minimizar a sintomatologia •Prevenir crises futuras •Manter e/ou recuperar o estado nutricional Objetivos: Restrições rigorosas de purina MENOR IMPORTÂNCIA Reduzido impacto na redução níveis séricos de ácidos úricos séricos ! DIETAS RICAS EM PROTEÍNAS: SÃO RICAS EM PURINAS E ESTIMULAM SUA EXCREÇÃO RENAL Baixa adesão a longo prazo ❑ Ingestão líquidos (3L/dia) ❑Moderação consumo carne, frutos do mar e bebida alcóolica ❑ Controlar o tamanho da porção dos alimentos ❑ Reduzir ingestão carboidratos simples RESTRIÇÃO: BEBIDAS ALCÓOLICAS E EXCESSO DE PROTEÍNAS LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) Doença auto-imune multissistêmica crônica Desenvolvimentos em focos inflamatórios de vários tecidos e órgãos Evolui com períodos de exacerbação e remissão CONTROLE DO QUADRO INFLAMATÓRIO DA DOENÇA E DAS COMPLICAÇÕES DA PRÓPRIA TERAPÊUTICA. OBJETIVO: PROCESSO INFLAMATÓRIO ! PERFIL LIPOPROTEINAS PROATEROGENICAS MEDICAÇÕES Tratamento Nutricional Conduta Nutricional ❑ CONTROLE DA INGESTÃO CALÓRICA ❑ CONTROLE NA INGESTÃO LIPÍDIOS ❑CONTROLE NA INGESTÃO CARBOIDRATOS ❑ VITAMINAS E MINERAIS (PRINC. ANTIOXIDANTES) ❑ ÁCIDOS GRAXOS MONO/POLI-INSATURADOS ❑ MODERADO CONSUMO ENERGÉTICO REDUÇÃO MARCADORES INFLAMATÓRIOS E AUXÍLIO NO TRATAMENTO DAS COMORBIDADES E DAS REAÇÕES ADVERSAS AOS MEDICAMENTOS. Conduta Nutricional (Klack et al, 2012) LEITURA SUGERIDA MAHAN, L.K.; ALIN, M.T. KRAUSE. Alimentos, nutrição e dietoterapia. 13 ed. São Paulo: Rocco, 2013. CHEMIN, SS; MURA JDP. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2 ed. São Paulo: Rocca, 2011 CUPPARI, L. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. 3ed. Barueri, SP:Manole, 2014; ! 31 01. (Residência em Nutrição - SES/PE 2014) Quanto à distribuição dos macronutrientes, quais as características da dieta para hiperuricemia? A) Normocalórica, normoproteica, hipolipídica e normoglicídica. B) Normocalórica, normoproteica, normolipídica e normoglicídica. C) Hipocalórica, normoproteica, hipolipídica e normoglicídica. D) Hipocalórica, hipoproteica, hipolipídica e normoglicídica. E) Hipocalórica, hipoproteica, normolipídica e normoglicídica. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 32 02. (Residência em Nutrição - SES/PE 2015) Para pacientes com hiperuricemia, não precisam ser evitados A) língua, rim e miolo. B) cavala, bacalhau, arenque. C) galeto, peru, ganso. D) aspargo, cogumelo, couve-flor. E) queijo e ovos 33 03. (Residência em Nutrição - SES/PE 2017) Qual das alternativas abaixo traz alimentos que NÃO são contraindicados em caso de gota ou hiperuricemia? A) Sardinha e salmão B) Carne de carneiro e galeto C) Feijão e grão de bico D) Leite e queijo E) Coco e castanha de caju
Compartilhar