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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA 
CRÔNICA
Prof.	
  Igor	
  Bomfim	
  
Graduação	
  em	
  Enfermagem	
  
Especialista	
  em	
  Farmacologia	
  Clínica	
  
Mestrado	
  e	
  Doutorado	
  em	
  farmacologia
Caso	
  Clínico	
  I
	
  	
  	
  	
  	
  	
  
Paciente	
  RTO,	
  45	
  anos,	
  tabagista	
  há	
  30	
  anos,	
  
informa	
  que	
  fumava	
  	
  2	
  maços	
  de	
  cigarro	
  por	
  dia.	
  
Foi	
  diagnósticado	
  com	
  DPOC,	
  apresenta	
  cianose,	
  
utilização	
  de	
  musculatura	
  acessória,	
  tosse	
  
persistente	
  (expectoração	
  excessiva	
  de	
  muco),	
  
dispnéia	
  à	
  esforços,	
  aumento	
  da	
  frequência	
  
respiratória	
  e	
  edema	
  periférico.	
  	
  
	
  
História
As	
  quatro	
  funções	
  primárias	
  do	
  sistema	
  
respiratório
• Troca	
  de	
  gases	
  entre	
  atmosfera	
  	
  
e	
  o	
  sangue	
  
• Regulação	
  homeostática	
  do	
  PH	
  
do	
  corpo	
  
• Proteção	
  contra	
  patógenos	
  e	
  
substâncias	
  irritantes	
  inalados	
  
• Vocalização
Variáveis	
  relacionadas	
  as	
  
funções
1. O	
  fluxo	
  ocorre	
  de	
  regiões	
  de	
  pressão	
  mais	
  alta	
  
para	
  regiões	
  com	
  pressões	
  mais	
  baixas.	
  
2. Uma	
  bomba	
  muscular	
  cria	
  gradientes	
  de	
  
pressão.	
  
3. A	
  resistência	
  ao	
  fluxo	
  de	
  ar	
  é	
  influenciada	
  
principalmente	
  pelo	
  diâmetro	
  dos	
  tubos	
  pelos	
  
quais	
  o	
  ar	
  está	
  fluindo.
DIVISÃO	
  DO	
  SISTEMA	
  RESPIRATÓRIO
Quais	
  as	
  funções	
  das	
  vias	
  aeríferas?
Durante	
  a	
  respiração	
  o	
  ar	
  flui	
  devido	
  
aos	
  gradientes	
  de	
  pressão
PULMÕES
VENTILAÇÃO	
  RESPIRATÓRIA
São	
  três	
  as	
  vantagens	
  fisiológicas	
  do	
  surfactante	
  ao	
  sistema	
  
respiratório:	
  	
  
	
  1.	
  Reduz	
  a	
  tensão	
  superficial,	
  o	
  que	
  aumenta	
  a	
  complacência	
  
pulmonar	
  e	
  diminui	
  o	
  trabalho	
  respiratório;	
  	
  
2.	
  Promove	
  a	
  estabilidade	
  dos	
  alvéolos	
  e	
  pequenas	
  vias	
  aéreas,	
  
ao	
  retardar/impedir	
  seu	
  colabamento;	
  
	
  3.	
  Mantém	
  os	
  alvéolos	
  "secos"	
  -­‐	
  como	
  a	
  tensão	
  superficial	
  
tende	
  a	
  fazer	
  colapsar	
  o	
  alvéolo,	
  tende	
  também	
  a	
  sugar	
  
líquido	
  para	
  os	
  espaços	
  alveolares,	
  a	
  partir	
  dos	
  capilares.	
  Ao	
  
reduzir	
  a	
  tensão	
  superficial,	
  o	
  surfactante	
  previne	
  a	
  
transudação	
  de	
  líquido.	
  	
  
Epitélio	
  Respiratório	
  Ciliado
LOCALIZAÇÃO DOS CENTROS DO CONTROLE RESPIRATÓRIO
CONTROLE RESPIRATÓRIO
DPOC
Doença	
  Pulmonar	
  
Obstrutiva	
  Crônica
DPOC
•Condição	
  de	
  obstrução	
  do	
  fluxo	
  de	
  ar	
  na	
  
via	
  aérea;	
  
•Obstrução	
  difusamente	
  distribuída;	
  
•Lesão	
  estrutural;	
  
•Obstrução	
  com	
  caráter	
  irreversível;
DPOC	
  –	
  Fatores	
  de	
  risco
Tabagismo
Recrutamento	
  de	
  grande	
  quantidade	
  de	
  células	
  
	
  inflamatórias	
  para	
  o	
  sistema	
  respiratórios
Recrutamento	
  de	
  grande	
  quantidade	
  de	
  células	
  
	
  inflamatórias	
  para	
  o	
  sistema	
  respiratório
Células	
  inflamatórias	
  liberam	
  citocinas	
  e	
  outras	
  	
  
Substâncias	
  tóxicas	
  na	
  via	
  aérea
Lesão	
  irreversível
DPOC	
  –	
  Fatores	
  de	
  risco
Deficiência	
  da	
  α1-­‐antitripsina
Diminuição	
  da	
  defesa	
  contra	
  proteases	
  	
  
de	
  células	
  inflamatórias
Deficiência	
  grave	
  de	
  α1-­‐antitripsina	
  leva	
  à	
  DPOC	
  
Maior	
  sensibilidade	
  à	
  lesão	
  tabágica
1	
  a	
  2%	
  dos	
  indivíduos	
  no	
  mundo	
  possuem	
  esta	
  deficiência
Carga	
  tabágica	
  =	
  número	
  de	
  maço/	
  dia	
  x	
  número	
  de	
  
anos	
  como	
  fumante.
DPOC	
  –	
  Carga	
  Tabágica
Lesões	
  podem	
  aparecer	
  a	
  partir	
  da	
  C.T.	
  =	
  20
Lesões	
  são	
  muito	
  frequentes	
  com	
  	
  C.T.	
  =	
  40
DPOC	
  –	
  Fisiopatologia
Lesão	
  Enfisematosa
Bronquite	
  Obstrutiva	
  Crônica
2	
  tipos
DPOC	
  –	
  Fisiopatologia
Lesão	
  Enfisematosa
Bronquite	
  Obstrutiva	
  Crônica
2	
  tipos
DPOC	
  –	
  Fisiopatologia
Lesão	
  Enfisematosa
Bronquite	
  Obstrutiva	
  Crônica
Enfisema	
  
Ácino

Unidade	
  Funcional	
  do	
  Pulmão
Bronquíolo	
  terminal Bronquíolo	
  respiratório
Ductos	
  Alveolares
Saco	
  alveolar
Alvéolos
Enfisema	
  Pulmonar	
  -­‐	
  CENTROACINAR
➢Destruição	
  importante	
  
do	
  bronquíolo	
  respiratório	
  
➢	
  Lobos	
  superiores
TABAGISMO
Enfisema	
  Pulmonar	
  -­‐	
  PANACINAR
➢Lesão	
  distribuída	
  por	
  quase	
  
todo	
  
ácino	
  pulmonar;	
  
➢Predomina	
  em	
  lobos	
  
inferiores
Deficiência	
  da	
  α1-­‐antitripsina
Pink	
  Puffers
ENFISEMA	
  PULMONAR
-­‐RETENÇÃO	
  DE	
  CO2	
  
-­‐SEM	
  CIANOSE	
  
-­‐DISPNÉIA	
  
-­‐PRECUSSÃO	
  
CARACTERÍSTICA	
  
-­‐ORTOPNÉIA	
  
-­‐TÓRAX	
  DE	
  BARRIL	
  
-­‐PROLONGAMENTO	
  DO	
  
TEMPO	
  DE	
  EXPIRAÇÃO	
  
-­‐DIÁLOGO	
  EM	
  PEQUENAS	
  
SENTENÇAS	
  
-­‐ANSIESDADE	
  
-­‐USO	
  DE	
  MUSCULATURAS	
  
ACESSÓRIA	
  
-­‐MAGRO
Bronquite	
  Crônica	
  Simples	
  ≠	
  	
  

Bronquite	
  Obstrutiva	
  Crônica
TABAGISMO	
  –	
  PRODUÇÃO	
  EXCESSIVA	
  DE	
  MUCO	
  +	
  INIBIÇÃO	
  DO	
  BATIMENTO	
  CILIAR
MAIOR	
  PRODUÇÃO	
  DE	
  MUCO	
  À	
  NOITE
TOSSE	
  PRODUTIVA	
  +	
  DE	
  3	
  MESES	
  CONSECUTIVOS	
  EM	
  1	
  ANO	
  (REPETE-­‐SE	
  NO	
  ANO	
  SEGUINTE)
Bronquite	
  Obstrutiva	
  Crônica
	
  	
  INFLAMAÇÃO	
  CRÔNICA	
  	
  
Edema	
  da	
  parede	
  
bronquiolar	
  +	
  fibrose
Estreitamento	
  do	
  lúmem	
  
das	
  vias	
  aéreas	
  +	
  
OBSTRUÇÃO	
  CRÔNICA
Blue	
  Bloaters
-­‐PROBLEMA	
  NAS	
  VIA	
  
AÉREAS	
  
-­‐CIANOSE	
  
-­‐TOSSE	
  PERSISTENTE	
  
-­‐HIPERPRODUÇÃO	
  DE	
  
MUCO	
  
-­‐HIPÓXIA	
  
-­‐HIPERCAPNIA	
  
-­‐ACIDOSE	
  RESPIRATÓRIA	
  
-­‐AUMENTO	
  DA	
  
HEMOGLOBINA	
  
-­‐TAQUIPNÉIA	
  	
  
-­‐DISPNÉIA	
  DE	
  ESFORÇO	
  
-­‐COR	
  PULMONALE	
  
-­‐USO	
  DE	
  MUSCULATURA	
  
ACESSÓRIA	
  
-­‐EDEMA
-­‐
-­‐
-­‐
-­‐
-­‐
DPOC/DIAGNÓSTICO/Prova	
  de	
  
Função	
  Respiratória
• Índice	
  de	
  Tiffeneau	
  =	
  (VEF1	
  /	
  CVF)	
  x	
  100	
  
• Índice	
  de	
  Tiffeneau	
  <	
  70%	
  após	
  broncodilatador	
  =	
  
DPOC;	
  
• VEF1	
  –	
  Estadiamento/Classificação
ESPIROMETRIA
ESTADIAMENTO	
  DA	
  DPOC
DOENÇA	
  LEVE	
  	
  
	
  VEF1	
  ≥	
  80%	
  após	
  broncodilatador
DOENÇA	
  MODERADA	
  	
  
	
  VEF1	
  ≥	
  50%,	
  	
  <	
  80%	
  após	
  broncodilatador
DOENÇA	
  GRAVE	
  	
  
	
  VEF1	
  ≥	
  30%,	
  	
  <	
  50%	
  após	
  broncodilatador
DOENÇA	
  MUITO	
  GRAVE	
  	
  
	
  VEF1	
  <	
  30%	
  após	
  broncodilatador	
  OU	
  hipercapnia	
  
OU	
  Cor	
  Pulmonale
DPOC/TRATAMENTO
• Abstinência	
  ao	
  Tabaco:	
  
(1)	
  Reposição	
  de	
  nicotina	
  
(2)	
  Bupropiona	
  
(3)	
  Vareniclina	
  	
  
• Imunização:	
  
(1) anti-­‐influenza	
  
(2) Anti-­‐pneumocócica	
  >65	
  anos	
  ou	
  <	
  65	
  anos	
  com	
  VE1	
  <	
  40%
DPOC/TRATAMENTO
ß-­‐2	
  Agonista	
  de	
  AÇÃO	
  RÁPIDA	
  
Alívio	
  dos	
  sintomas	
  
Apenas	
  S.O.S.
DOENÇA	
  LEVE	
  	
  
	
  VEF1	
  ≥	
  80%	
  após	
  broncodilatador
DPOC/TRATAMENTO
ß-­‐2	
  Agonista	
  de	
  AÇÃO	
  PROLONGADA	
  (Salmeterol	
  ou	
  formoterol)	
  
+	
  
Anticolinérgico	
  de	
  Ação	
  Prolongada	
  (Tiotrópio)
DOENÇA	
  MODERADA	
  	
  
	
  VEF1	
  ≥	
  50%,	
  	
  <	
  80%	
  após	
  broncodilatador
Reabilitação	
  Cardio-­‐pulmonar	
  e	
  
Atividade	
  física	
  leve	
  em	
  esteira	
  ergométrica
DPOC/TRATAMENTO
ß-­‐2	
  Agonista	
  de	
  AÇÃO	
  PROLONGADA	
  (Salmeterol	
  ou	
  formoterol)	
  
+	
  
Anticolinérgico	
  de	
  Ação	
  Prolongada	
  (Tiotrópio)
DOENÇA	
  GRAVE	
  	
  
	
  VEF1	
  ≥	
  30%,	
  	
  <	
  50%	
  após	
  broncodilatador
GC	
  inalatório,	
  caso	
  ocorra	
  2	
  exacerbações	
  em	
  1	
  ano.	
  
Teofilina	
  –	
  Aos	
  que	
  não	
  respondem	
  a	
  terapia	
  convencional.	
  
REABILITAÇÃO	
  CARDIOPULMONAR
DPOC/TRATAMENTO
ß-­‐2	
  Agonista	
  de	
  AÇÃO	
  PROLONGADA	
  (Salmeterol	
  ou	
  formoterol)	
  
+	
  
Anticolinérgico	
  de	
  Ação	
  Prolongada	
  (Tiotrópio)
GC	
  inalatório,	
  caso	
  ocorra	
  2	
  exacerbações	
  em	
  1	
  ano.	
  
Teofilina	
  –	
  Aos	
  que	
  não	
  respondem	
  a	
  terapia	
  convencional.	
  
REABILITAÇÃO	
  CARDIOPULMONAR
DOENÇA	
  MUITO	
  GRAVE	
  	
  
	
  VEF1	
  <	
  30%	
  após	
  broncodilatador	
  OU	
  hipercapnia	
  
OU	
  Cor	
  Pulmonale
O2	
  forma	
  contínua???
Cuidados	
  de	
  Enfermagem	
  na	
  
DPOC
✓ Educação	
  do	
  paciente	
  
✓ 	
  Exercícios	
  respiratórios	
  
✓ Compassando	
  a	
  atividade	
  	
  
✓ Atividades	
  do	
  autocuidado	
  	
  
✓ Condicionamento	
  física	
  
✓ Terapia	
  com	
  oxigênio	
  
✓ Terapia	
  nutricional	
  
✓ Medidas	
  de	
  enfrentamento	
  
Questões	
  Norteadoras
• Diferencie	
  bronquite	
  crônica	
  de	
  bronquite	
  
simples	
  (clínica	
  e	
  fisiopatologia).	
  
• Qual	
  a	
  relação	
  entre	
  DPOC	
  e	
  o	
  
desenvolvimento	
  de	
  Cor	
  Pulmonale?	
  
• Caracterize	
  os	
  dois	
  estereótipos	
  da	
  DPOC	
  (pink	
  
puffers	
  x	
  Blue	
  Bloaters)	
  
ASMA
ASMA	
  
• Obstrução	
  ao	
  fluxo	
  de	
  ar	
  na	
  via	
  aérea;	
  
• Episódica;	
  
• Reversível:	
  Espontaneamente	
  ou	
  por	
  ação	
  de	
  fármacos;	
  
• Fogem	
  à	
  regra:	
  poucos	
  pacientes	
  com	
  asma	
  persistente	
  
(remodelamento	
  da	
  via	
  aérea)
ASMA	
  –	
  Características	
  Fisiopatogênicas
	
  	
  	
  	
  A	
  principal	
  característica	
  fisiopatogênica	
  da	
  asma	
  é	
  a	
  inflamação	
  
brônquica;
	
  	
  	
  	
  Amplo	
  e	
  complexo	
  espectro	
  de	
  interações	
  entre	
  células	
  inflamatórias,	
  
mediadores	
  e	
  células	
  estruturais	
  das	
  vias	
  aéreas;	
  
	
  	
  	
  	
  	
  A	
  resposta	
  inflamatória	
  alérgica	
  é	
  iniciada	
  pela	
  a	
  interação	
  de	
  alérgenos	
  
ambientais	
  com	
  algumas	
  células	
  que	
  têm	
  como	
  função	
  apresentá-­‐los	
  
ao	
  sistema	
  imunológico,	
  mais	
  especificamente	
  os	
  linfócitos	
  Th2;	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  Estes,	
  por	
  sua	
  vez,	
  produzem	
  citocinas	
  responsáveis	
  pelo	
  início	
  e	
  
manutenção	
  do	
  processo	
  inflamatório.	
  A	
  IL-­‐4	
  tem	
  papel	
  importante	
  no	
  
aumento	
  da	
  produção	
  de	
  anticorpos	
  IgE	
  específicos	
  ao	
  alérgeno.	
  
ASMA	
  –	
  Características	
  Fisiopatogênicas
	
  Vários	
  mediadores	
  inflamatórios	
  são	
  liberados	
  pelos	
  mastócitos	
  
(histamina,	
  leucotrienos,	
  triptase	
  e	
  prostaglandinas);
	
  Pelos	
  macrófagos:	
  (fator	
  de	
  necrose	
  tumoral	
  –	
  TNF-­‐alfa,	
  IL-­‐6,	
  óxido	
  nítrico);	
  
	
  Pelos	
  linfócitos	
  T:	
  (IL-­‐2,	
  IL-­‐3,	
  IL-­‐4,	
  IL-­‐5,	
  fator	
  de	
  crescimento	
  de	
  colônia	
  de	
  granulócitos);	
  
	
  Pelos	
  eosinófilos:	
  (proteína	
  básica	
  principal,	
  ECP,	
  EPO,	
  mediadores	
  lipídicos	
  e	
  citocinas).	
  
	
  Pelos	
  neutrófilos	
  (elastase)	
  e	
  pelas	
  células	
  epiteliais	
  (endotelina-­‐1,	
  mediadores	
  lipídicos,	
  
óxido	
  nítrico).	
  
ASMA	
  –	
  Mediadores	
  
Inflamatórios
ASMA	
  	
  –	
  Características	
  Clínicas
• Prevalência	
  20%	
  faixa	
  etária	
  6-­‐7	
  anos;	
  
• Prevalência	
  20%	
  faixa	
  etária	
  13-­‐14	
  anos
Quando	
  suspeitar?
• Dispnéia	
  (“fome	
  de	
  ar”);	
  
• Sibilância	
  Torácica	
  (“chieira”);	
  
• Opressão	
  torácica	
  (“aperto	
  no	
  peito”)
1	
  ou	
  mais	
  desses	
  sintomas
Noite	
  ou	
  primeiras	
  horas	
  da	
  manhã
Exposição	
  à	
  alérgenos	
  ambientais
ASMA	
  BRÔNQUICA	
  –	
  Avaliação	
  Funcional.
Espirometria
Pico	
  Expiratório	
  de	
  Fluxo	
  Máximo	
  –	
  
	
  PEF	
  ou	
  Peak	
  flow
Pico	
  Expiratório	
  de	
  Fluxo	
  Máximo–	
  
PEF	
  ou	
  Peak	
  flow
ASMA	
  BRÔNQUICA	
  –	
  
Diagnóstico	
  funcional
(1)	
  Espirometria	
  com	
  prova	
  broncodilatadora	
  	
  
(ß2	
  –	
  agonista	
  de	
  ação	
  rápida)	
  
VEF1	
  <	
  80%	
  OU	
  Tiffenau	
  <	
  75%	
  (Adultos)	
  e	
  <	
  85%	
  em	
  crianças.	
  
Aumento	
  de	
  7%	
  do	
  VEF1	
  
!
	
  (2)	
  Espirometria	
  após	
  Medicação	
  Controladora	
  OU	
  após	
  
acompanhamento.	
  
Aumento	
  >	
  20%	
  VEF1	
  após	
  2	
  semanas	
  de	
  Prednisona	
  (20-­‐40	
  mg/dia)
ASMA	
  BRÔNQUICA	
  –	
  
Diagnóstico	
  funcional
(3)	
  PEF	
  (Peak	
  flow)	
  	
  
Aumento	
  do	
  PEF	
  >	
  15%	
  após	
  ß2	
  –	
  agonista	
  de	
  ação	
  rápida	
  OU	
  2	
  
semanas	
  de	
  Prednisona	
  (20-­‐40	
  mg/dia)	
  
!
	
  (4)	
  Espirometria	
  com	
  teste	
  provocativo.	
  
	
  (Metacolina,	
  Histamina)	
  
Queda	
  ≥	
  20%	
  VEF1
ASMA	
  BRÔNQUICA	
  –	
  Classificação	
  Quanto	
  a	
  Gravidade.
Intermitente	
  
Sintomas	
  diurnos	
  ≤	
  2	
  vezes/
semana	
  
Sintomas	
  noturnos	
  ≤	
  2	
  vezes/mês	
  
PEF	
  ou	
  VEF1	
  ≥	
  80%
Persistente	
  Leve	
  
Sintomas	
  diurnos	
  >	
  2	
  vezes/semana	
  (não	
  diário)	
  
Sintomas	
  noturnos	
  >	
  2	
  (3-­‐4)	
  vezes/mês	
  
PEF	
  ou	
  VEF1	
  ≥	
  80%
Persistente	
  Moderada	
  
Sintomas	
  diurnos	
  >	
  Diários	
  (Sintomas	
  afetam	
  atividades)	
  
Sintomas	
  noturnos	
  >	
  1	
  vez	
  na	
  semana	
  (mas	
  não	
  diário)	
  
PEF	
  ou	
  VEF1:	
  60%	
  e	
  80%
Persistente	
  Grave	
  
Sintomas	
  diurnos:	
  Contínuos	
  com	
  limitação	
  da	
  atividade	
  física	
  
Sintomas	
  noturnos:	
  Quase	
  diários	
  
PEF	
  ou	
  VEF1:	
  ≤	
  60%	
  
ASMA	
  BRÔNQUICA	
  –	
  Tratamento	
  com	
  Base	
  na	
  Gravidade.
Intermitente	
  
Terapia	
  de	
  manutenção	
  NÃO	
  indicada.
Persistente	
  Leve	
  
Manutenção:	
  Glicocorticóide	
  inalatório	
  (baixa	
  dose).	
  
Alternativa:	
  Antileucotrieno.
Persistente	
  Moderada	
  
Manutenção:Glicocorticóide	
  inalatório	
  (dose	
  baixa	
  à	
  moderada)	
  e	
  	
  
ß2	
  –	
  agonista	
  de	
  ação	
  de	
  ação	
  prolongada	
  .	
  
Alternativa:	
  Associar	
  teofilina	
  de	
  ação	
  lenta	
  OU	
  Antileucotrieno	
  ao	
  	
  
Glicocorticóide	
  inalatório	
  (dose	
  baixa	
  à	
  moderada)	
  .
Persistente	
  Grave	
  
Manutenção:	
  Glicocorticóide	
  inalatório	
  (dose	
  alta)	
  +	
  	
  
ß2	
  –	
  agonista	
  de	
  ação	
  de	
  ação	
  prolongada	
  .	
  
Alternativa:	
  Associar	
  teofilina	
  de	
  ação	
  lenta	
  OU	
  Antileucotrieno	
  ao	
  	
  
esquema	
  acima	
  .
TRATAMENTO	
  DA	
  ASMA-­‐	
  Com	
  
Base	
  na	
  Gravidade
• Anticorpos	
  Monoclonais	
  (Omalizumab)	
  –	
  Pacientes	
  
>	
  de	
  12	
  anos	
  apresentando	
  altos	
  níveis	
  de	
  IgE	
  com	
  e	
  
de	
  difícil	
  controle	
  mesmo	
  com	
  terapia	
  inalatória	
  
otimizada.	
  
• Imunoterapia	
  –	
  Paciente	
  com	
  asma	
  
persistente	
  leve	
  ou	
  moderada	
  sem	
  resposta	
  à	
  
Terapia	
  Farmacológica.	
  
Cuidados	
  de	
  Enfermagem	
  na	
  
Asma
Pode	
  variar De	
  acordo	
  com	
  a	
  intensidade/gravidade/estadiamento
Avaliar Função	
  respiratória,	
  sons	
  respiratórios,	
  verificar	
  	
  
sinais	
  vitais,	
  gravidade	
  dos	
  sinais	
  e	
  sintomas
Verificar	
  se	
  há	
  histórico	
  
De	
  hipersensibilidade Medicamentosa,	
  ou	
  a	
  outros	
  possíveis	
  alérgenos
Administrar	
  broncodilatadores	
  de	
  resgate	
  (prescritos)
No	
  caso	
  de	
  Intubação Auxiliar	
  e	
  assistir	
  paciente	
  continuadamente
Manter	
  o	
  ambiente	
  livre	
  de	
  
	
  alérgenos	
  (poeira,	
  mofo,	
  fumaça)
Cuidados	
  de	
  Enfermagem	
  na	
  
Asma
Posicionar	
  o	
  paciente	
  em	
  Fowler	
  para	
  facilitar	
  
a	
  expansão	
  pulmonar;
Ficar	
  atenta	
  ao	
  sinais	
  de	
  angústia	
  respiratória	
  (	
  
aumento	
  da	
  FR,	
  inquietude,	
  ansiedade,	
  
utilização	
  da	
  musculatura	
  acessória).
Aumentar	
  a	
  ingestão	
  de	
  líquidos	
  para	
  2000ml/
dia	
  para	
  facilitar	
  a	
  fluidificação	
  de	
  
secreções;
Avaliar	
  frequentemente	
  à	
  resposta	
  a	
  terapia	
  
mensurando	
  os	
  valores	
  dos	
  sinais	
  vitais,	
  
oximetria	
  e	
  ruídos	
  pulmonares;
Estimular	
  a	
  expectoração	
  das	
  secreções	
  
aéreas;
Cuidados	
  de	
  Enfermagem	
  na	
  
Asma
Ajudar	
  o	
  paciente	
  a	
  aplicar	
  técnicas	
  de	
  
relaxamento;
Fornecer	
  um	
  ambiente	
  arejado	
  e	
  sem	
  ruídos;
Investigar	
  e	
  debater	
  com	
  a	
  família	
  os	
  agentes	
  
causadores	
  da	
  crise	
  asmática.
Obrigado! igorbiotech@gmail.com
Machupicchu	
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