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CASO CONCRETOS DA AV 2 (Salvo Automaticamente)

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CIVIL 1 – CASOS CONCRETOS AV2
CASO CONCRETO – 7.
Em Curitiba, podemos encontrar os seguintes bens: 1. Palácio Iguaçu, sede do Governo Estadual; 2. Praça da Espanha; 3. Estádio Joaquim Américo (Clube Atlético Paranaense); 4. Prédio Histórico da UFPR localizado na Praça Santos Andrade; 5. Área localizada no Bairro Uberaba e desafetada para ser doada à COHAB (doação ainda não consumada). Utilizando a classificação destinada aos bens públicos e privados, classifique cada um desses bens em no máximo cinco linhas.
Resposta: 1. Palácio Iguaçu, sede do Governo Estadual – Bem público de uso especial; 2. Praça da Espanha – Bem público de uso comum do povo; 3. Estádio Joaquim Américo (Clube Atlético Paranaense) – Bem público; 4. Prédio Histórico da UFPR localizado na Praça Santos Andrade – Bem público de uso especifico; 5. Área localizada no Bairro Uberaba e desafetada para ser doada à COHAB (doação ainda não consumada) – Bem público de uso especial.
QUESTÃO OBJETIVA – 1.
(TRT 8a. Região) Relativamente aos bens, assinale a alternativa CORRETA:
a) São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente, e, ainda, para os efeitos legais, os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram, e o direito à sucessão aberta. Não perdem o caráter de imóveis as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. E são bens móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, ainda que com (sem, ou seja, não sofre alteração) alteração da substância ou da destinação econômico-social.
b) São fungíveis os bens móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade; consumíveis aqueles cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação; divisíveis, os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam; singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de por si, independentemente dos demais.
c) As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias, sendo consideradas voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que (falta a palavra não) aumentam o uso habitual do bem e ainda o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor; úteis as que facilitam o uso do bem; e necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.
d) Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso, pontuando-se que, apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. Por principal entende-se o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente, enquanto que acessório é o bem cuja existência supõe a do principal; e por pertenças os bens que, constituindo partes integrantes, não se destinam (ao invés não se destinam é não constituindo parte integral), de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
e) Constitui universalidade de direito a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Constitui universalidade de fato o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico; São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.
QUESTÃO OBJETIVA – 2.
(DP-PA 2013) Sobre o regime jurídico dos bens, assinale a alternativa correta.
a) Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial podem ser alienados desde que previamente sejam desafetados e exista autorização legislativa para a alienação.
b) Os bens públicos dominicais são aqueles destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive de suas autarquias.
c) Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem, perdem o caráter de imóveis enquanto fisicamente desatrelados da edificação.
d) Os bens naturalmente divisíveis jamais perdem essa característica, ainda que por livre vontade das partes.
e) As benfeitorias úteis tem por fim conservar o bem ou evitar sua deterioração.
CASO CONCRETO – 8.
Em 2011 o Japão foi sacudido por uma série de terremotos e maremotos que causaram muitos danos e mataram muitas pessoas. Pessoas foram deslocadas para abrigos por ordem do governo que decretou estado de emergência. O governo japonês contou com a ajuda internacional de diversos países que doaram mantimentos, medicamentos e roupas. Após a recuperação do país, várias crianças acabaram órfãs e foram adotadas. A tragédia foi imensa. Neste caso, identifique ao menos: um fato jurídico; um ato jurídico em sentido estrito; um negócio jurídico e explique cada uma das escolhas feitas.
Resposta: Fato Jurídico – Por ter sido um acidente natural que causou vários danos e aniquilou com a vida de muitas pessoas, o ocorrido no Japão é um fato jurídico. 
Ato Jurídico – A própria tragédia que colou em risco a vida de várias pessoas, como também a deterioração ou destruição das coisas alheias, ou a lesão à pessoa, a fim de remover o perigo iminente.
Negócio Jurídico – O negócio jurídico foi à adoção das crianças órfãs, uma vez que o negócio jurídico se caracteriza pela manifestação da vontade de duas pessoas capazes.
QUESTÃO OBJETIVA – 1.
Sobre a interpretação dos negócios jurídicos, assinale com V (verdadeiro) e F (falso). Ao final, corrija as frases assinaladas como falsas:
(V) Nas declarações de vontade atender-se-á mais a sua intenção do que ao sentido literal da linguagem.
(F) Contratos benéficos como a doação admitem interpretação extensiva.
(V) A reserva mental conhecida da outra parte equivale à simulação.
(V) A interpretação integrativa visa o preenchimento de lacunas contidas no negócio jurídico.
(F) Todos os negócios jurídicos exigem forma escrita para serem válidos.
QUESTÃO OBJETIVA – 2.
(MB 2012 QT Primeiro Tenente) Quanto às disposições gerais do Código Civil sobre "negócio jurídico", é correto afirmar que:
a) A validade da declaração de vontade dependerá de forma especial, ainda que a lei expressamente a dispense.
b) No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
c) Nas declarações de vontade se atenderá mais ao sentido literal da linguagem do que à intenção nelas consubstanciada .
d) Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé, sendo vedada a utilização dos usos do lugar de sua celebração.
e) Têm-se por nulas as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.
CASO CONCRETO – 9:
Popularmente é comum ouvirmos a expressão: “pago quando puder”. Esta expressão aposta em um negócio jurídico que caracteriza: condição, termo ou encargo? Justifique em no máximo cinco linhas indicando qual é a consequência deste tipo de cláusula para o negócio jurídico.
Resposta: Acredito que essa seja uma condição suspensiva – essa condição suspende os efeitos do ato jurídico durante o período de tempo em que determinado evento não ocorra, assim prevê o artigo 125 do Código Civil – “subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa”. 
QUESTÃO OBJETIVA – 1.
(TJRN 2012) Os negócios jurídicos, para sua validade, dependem de agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e forma prescrita ou não defesa em lei. A manifestação da vontade é essencial para os negócios jurídicos, assim: 
I. Os negócios jurídicos celebrados por relativamente incapaz podem ser confirmados. 
II. A reserva mental feita pelo autor e desconhecida do destinatário deve ser considerada na interpretação do negóciojurídico. 
III. O silêncio de uma das partes sempre implica na anuência ou concordância. 
IV. Ao se interpretar um negócio jurídico importa mais a real vontade dos declarantes do que o sentido literal da linguagem escrita. 
Assinale a alternativa correta: 
a) As assertivas I e IV estão corretas.
b) As assertivas II, III e IV estão corretas.
c) As assertivas I e III estão corretas.
d) Apenas a assertiva IV está correta.
QUESTÃO OBJETIVA – 2.
(TJRO 2012) Podem compor o negócio jurídico a condição, o termo e o encargo. No entanto: 
a) O negócio jurídico se invalida se subordinado a uma condição ilícita. 
b) Quando um negócio jurídico é subordinado à termo inicial, a aquisição do direito fica suspensa até a sua implementação. 
c) Se ao negócio for aposto um encargo, o exercício e a aquisição do direito ficam suspensos até que seja cumprido, independentemente de ser ou não imposto como condição suspensiva. 
d) As condições impossíveis invalidam o negócio jurídico se resolutivas, e tem-se como inexistentes quando suspensivas.
CASO CONCRETO – 10:
Resp. 1265890/SC – Rel. Min. Nacy Andrighi – Terceira Turma – Dia 09/12/2011 - CIVIL. ACORDO EXTRAJUDICIAL. QUITAÇÃO. VALIDADE. AÇÃO OBJETIVANDO AMPLIAR INDENIZAÇÃO. DESCABIMENTO. VÍCIO NA DECLARAÇÃO DE VONTADE. INEXISTÊNCIA. 1. Na hipótese específica dos autos, no ato da assinatura de acordo extrajudicial para indenização por acidente envolvendo veículo de propriedade da recorrente, a recorrida era representada por advogado, que também assinou o documento. 2. A quitação plena e geral, para nada mais reclamar a qualquer título, constante do acordo extrajudicial, é válida e eficaz, desautorizando investida judicial para ampliar a verba indenizatória aceita e recebida. Precedentes. 3. Não se pode falar na existência de erro apto a gerar a nulidade relativa do negócio jurídico se a declaração de vontade exarada pela parte não foi motivada por uma percepção equivocada da realidade e se não houve engano quanto a nenhum elemento essencial do negócio – natureza, objeto, substância ou pessoa. 4. Em sua origem, a ilicitude do negócio usurário era medida apenas com base em proporções matemáticas (requisito objetivo), mas a evolução do instituto fez com que se passasse a levar em consideração, além do desequilíbrio financeiro das prestações, também o abuso do estado de necessidade (requisito subjetivo). Ainda que esse abuso, consubstanciado no dolo de aproveitamento – vantagem que uma parte tira do estado psicológico de inferioridade da outra, – seja presumido diante da diferença exagerada entre as prestações, essa presunção é relativa e cai por terra ante a evidência de que se agiu de boa-fé e sem abuso ou exploração da fragilidade alheia. 5. Ainda que, nos termos do art. 1.027 do CC/16, a transação deva ser interpretada restritivamente, não há como negar eficácia a um acordo que contenha outorga expressa de quitação, se o negócio foi celebrado sem qualquer vício capaz de macular a manifestação volitiva das partes. Sustentar o contrário implicaria ofensa ao princípio da segurança jurídica, que possui, entre seus elementos de efetividade, o respeito ao ato jurídico perfeito, indispensável à estabilidade das relações negociais. 6. Recurso especial parcialmente provido.
Por que a figura do erro foi afastada neste julgado? Poderia ser identificado outro vício na transação realizada? Explique sua resposta em no máximo dez linhas.
Resposta: Afasta-se o erro de falsa impressão da realidade, porque ela conhecia o negócio jurídico que estava fazendo. A lesão também fica descartada, porque ela estava acompanhada de um advogado, desta forma, não há outro vício. Não é vício de vontade, mas é uma tentativa de enriquecimento sem causa.
QUESTÃO OBJETIVA – 1:
O dolo é vício de vontade que torna anulável o negócio jurídico. Arguida a prática do dolo num determinado negócio, é INCORRETO afirmar que:
a) A intenção de quem pratica o dolo é a de induzir o declarante a celebrar um negócio jurídico;
b) A utilização de recursos fraudulentos graves pode se dar por parte do outro contratante ou de terceiros, se forem do conhecimento daquele;
c) O silêncio intencional de uma das partes sobre fato relevante ao negócio também constitui dolo;
d) O dolo recíproco impede a anulação do negócio jurídico sobre o qual incidiu;
e) O dolo do representante de uma das partes obriga o representado a responder civilmente por todo o prejuízo do outro contratante, independentemente do proveito que o mesmo representado experimentar.
QUESTÃO OBJETIVA – 2.
Analise as proposições: 
I. Francisco pensa que adquiriu de Júlia o lote nº4 da quadra A, mas na verdade adquiriu o lote nº4 da quadra B (erro substancial). 
II. Vanessa assina contrato de compra e venda de um apartamento, uma vez que tem sob sua cabeça uma arma empunhada por Robson (coação física).
III. Karina, ao celebrar contrato de seguro de vida, omite que é portadora de enfermidade gravíssima (dolo negativo). 
As situações apresentadas caracterizam, respectivamente, os seguintes vícios de consentimento:
a) Erro substancial, coação física, dolo negativo.
b) Dolo positivo, coação moral, erro substancial.
c) Dolo negativo, coação moral, erro acidental.
d) Erro substancial, coação física, dolo positivo.
CASO CONCRETO – 11:
Analise a decisão adiante:
Resp.1155200/DF – Min. Rel. Massami Uyeda – Terceira Turma – Dje 02/03/2011. DIREITO CIVIL. CONTRATO DE HONORÁRIOS QUOTA LITIS. REMUNERAÇÃO AD EXITUM FIXADA EM 50% SOBRE O BENEFÍCIO ECONÔMICO. LESÃO. 1. A abertura da instância especial alegada não enseja ofensa a Circulares, Resoluções, Portarias, Súmulas ou dispositivos inseridos em Regimentos Internos, por não se enquadrarem no conceito de lei federal previsto no art. 105, III, "a", da Constituição Federal. Assim, não se pode apreciar recurso especial fundamentado na violação do Código de Ética e Disciplina da OAB. 2. O CDC não se aplica à regulação de contratos de serviços advocatícios. Precedentes. 3. Consubstancia lesão a desproporção existente entre as prestações de um contrato no momento da realização do negócio, havendo para uma das partes um aproveitamento indevido decorrente da situação de inferioridade da outra parte. 4. O instituto da lesão é passível de reconhecimento também em contratos aleatórios, na hipótese em que, ao se valorarem os riscos, estes forem inexpressivos para uma das partes, em contraposição àqueles suportados pela outra, havendo exploração da situação de inferioridade de um contratante. 5. Ocorre lesão na hipótese em que um advogado, valendo-se de situação de desespero da parte, firma contrato quota litis no qual fixa sua remuneração ad exitum em 50% do benefício econômico gerado pela causa. 6. Recurso especial conhecido e provido, revisando-se a cláusula contratual que fixou os honorários advocatícios para o fim de reduzi-los ao patamar de 30% da condenação obtida.
a) Explique em até duas linhas quais são os elementos da lesão presentes no caso.
Resposta: Caracteriza-se a lesão com a desproporção existente entre as prestações de um contrato caracterizado pela onerosidade excessiva por uma das partes e a inexperiência da parte contratante.
 
b) Os contratos de honorários advocatícios ‘ad exitum’ são considerados aleatórios, uma vez que o advogado só receberá a remuneração se houver vantagem econômica ao cliente decorrente diretamente de sua atuação. Pergunta-se: pode a lesão ser caracteriza também em contratos aleatórios conforme a decisão em análise? Justifique a sua resposta.
Resposta: Sim. Quando uma das partes tiver risco pequeno e a proporção da onerosidade for muito alta.
QUESTÃO OBJETIVA – 1:
(Delegado de Polícia PA – 2009) Mateus está internado em hospital da rede particular de saúde em estado grave. João Carlos, seu pai, promete recompensa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) à equipe médica, caso seu filho seja curado. Operada a cura, os médicos reivindicam o pagamento da recompensa prometida. Nessa situação, a manifestação de vontade está contaminada pelo vício do:a) Estado de perigo.
b) Lesão.
c) Erro.
d) Fraude contra credores.
QUESTÃO OBJETIVA – 2:
(TRT 21a. Região 2012) Da análise de vários negócios jurídicos, constataram-se os seguintes vícios: 
I. O silêncio intencional de uma das partes sobre fato que a outra parte ignorava, cujo conhecimento não teria ensejado a celebração do contrato (dolo);
II. Uma das partes do contrato, por sua inexperiência, se obrigou a uma prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação devida pela outra parte contratante (lesão);
III. Uma das partes contratantes, no momento da celebração do contrato, usou do expediente de incutir fundado temor de dano iminente e considerável aos bens da outra parte (coação).
É correto afirmar que estas condutas correspondem aos seguintes defeitos contratuais:
a) erro; fraude e dolo;
b) dolo; lesão e coação;
c) erro; dolo e lesão;
d) dolo; lesão e fraude;
e) dolo; fraude e lesão.
CASO CONCRETO – 12:
O Banco X renegociou com João uma dívida no valor de quase R$ 100.000,00 (cem mil reais), representada por três notas promissórias. Um pouco antes de finalizar a negociação da confissão de dívida João transferiu (por meio de um contrato de compra e venda, sem testemunhas) um caminhão, única parte de seu patrimônio ainda disponível. A compradora do caminhão foi sua mãe que, segundo o instrumento particular de compra e venda, teria, pago o valor de mercado pelo veículo. João não pagou a dívida negociada com o banco. Durante o processo de cobrança da dívida, após quebra do sigilo bancário autorizada pelo juiz, verificou-se que João não recebeu um único centavo pela venda do caminhão. Pergunta-se: pode o banco pleitear, em ação própria, a declaração de nulidade do negócio realizado entre João e sua mãe? Em caso afirmativo, qual seria o fundamento e o prazo para a propositura da ação?
Resposta: Sim. Uma vez que João não recebeu nenhum centavo referente à compra do caminhão, pode-se entender que esse negócio jurídico se tratou de uma simulação, e por consequência, gerando anulabilidade do negócio jurídico. A ação que o banco pode pleitear pode ser proposta em qualquer momento uma vez que é imprescritível.
QUESTÃO OBJETIVA – 1:
(TRF 4a. região – 2010) É nulo o ato jurídico:
a) Que tiver por objetivo fraudar lei imperativa.
b) Se resultante de erro.
c) Se resultante de coação.
d) Praticado para fraudar terceiros.
e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
QUESTÃO OBJETIVA – 2:
(TJRS 2013) Sobre a simulação: 
I. Haverá simulação nos negócios jurídicos, quando os instrumentos particulares firmados entre as partes forem antedatados, ou pós-datados. 
II. Haverá simulação nos negócios jurídicos, quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem. 
III. Na simulação relativa, o negócio simulado é nulo, mas o dissimulado será válido e aproveitável, se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros e preencher os requisitos substanciais e formais de validade daquele.
IV. O efeito da declaração de nulidade do negócio jurídico simulado é ex tunc, ressalvando-se os direitos de terceiros de boa-fé, em face dos contratantes. 
Aponte as afirmativas corretas: 
a) II e IV, somente.
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) I e II, somente.
CASO CONCRETO – 13:
Rui foi condenado por diversos furtos realizados no litoral de São Paulo. Após o cumprimento da pena (entre 2000 e 2008) constatou-se que, em virtude dos maus tratos constantemente sofridos na penitenciária, precisaria ser interditado, pois já não mais tinha discernimento para os atos da vida civil. Constada (em 2008) que a enfermidade ou doença mental que o acomete foi realmente fruto dos maus-tratos na prisão, pergunta-se: Rui, em 2014, por meio de seu representante legal, ainda poderá propor ação de reparação de danos em face do Estado ou essa pretensão está prescrita? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Resposta: Sim, por meio de um representante legal, Rui poderá propor ação de danos em face dos maus tratos sofridos no cumprimento da pena imposta pelo Estado, incapacidade que foi comprovada em 2014 pelos maus tratos sofridos no tempo em que ele permaneceu na penitenciária, como prescreve o artigo 3º/CP – “A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao ato praticado durante sua vigência”. 
QUESTÃO OBJETIVA – 1:
(TJAL 2008) A respeito do instituto da prescrição nos termos do Código Civil de 2002, assinale a opção correta:
a) Se duas pessoas forem credoras solidárias de determinada obrigação divisível, então, o casamento de um dos credores com o devedor suspenderá a prescrição em favor do outro credor.
b) Contanto que não haja ofensa ao princípio da boa-fé objetiva, seja respeitada a função social do contrato e haja prévio acordo, as partes poderão diminuir ou aumentar os prazos prescricionais estabelecidos no Código.
c) Se um dos credores solidários interpelar judicial o devedor, tal iniciativa não aproveitará aos demais quanto à interrupção da prescrição.
d) Desde que feita de forma expressa, é possível a renúncia prévia de prazo prescricional.
e) Quando uma ação se originar de fato que deva ser apurado em juízo criminal, ficará suspensa a prescrição até despacho do juiz que tenha recebido ou rejeitado a denúncia ou a queixa-crime.
QUESTÃO OBJETIVA – 2:
(MPEGO 2008) Roberval pretende obter indenização de Odorico, o qual teria, em uma roda de amigos, dito que Roberval era caloteiro e mal pagador. O prazo prescricional, nessa hipótese, é de:
a) 10 anos.
b) 05 anos. 
c) 03 anos.
d) 04 anos.
CASO CONCRETO – 14:
Juliano descobriu em janeiro deste ano que em janeiro de 2010 foi constituída uma sociedade limitada em que consta como sócio-gerente. Ocorre que Juliano nunca foi sócio desta empresa e, tão pouco conhece as pessoas que dela fazem parte. Pergunta-se: Juliano pode propor ação anulatória da constituição da sociedade? O prazo para a propositura dessa ação é prescricional ou decadencial? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Resposta: Sim, prazo decadencial em três anos segundo o parágrafo único do artigo 45/CC – “Decaio em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro”.
QUESTÃO OBJETIVA – 1:
(V EXAME DE ORDEM) O decurso do tempo exerce efeitos sobre as relações jurídicas. Com o propósito de suprir uma deficiência apontada pela doutrina em relação ao Código velho, o novo Código Civil, a exemplo do Código Civil italiano e português, define o que é prescrição e institui disciplina específica para a decadência. Tendo em vista os preceitos do Código Civil a respeito da matéria, assinale a alternativa correta:
a) Se a decadência resultar de convenção entre as partes, o interessado poderá alegá-la, em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não poderá suprir a alegação de quem a aproveite.
b) Se um dos credores solidários constituir judicialmente o devedor em mora, tal iniciativa não aproveitará aos demais quanto à interrupção da prescrição, nem a interrupção produzida em face do principal devedor prejudica o fiador dele
c) O novo Código Civil optou por conceituar o instituto da prescrição como a extinção da pretensão e estabelece que a prescrição, em razão da sua relevância, pode ser arguida, mesmo entre os cônjuges enquanto casados pelo regime de separação obrigatória de bens.
d) Quando uma ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição até o despacho do juiz que tenha recebido ou rejeitado a denúncia ou a queixa-crime.
QUESTÃO OBJETIVA – 2:
(TJGO 2009) O empresário X é locatário de dois imóveis, sendo o contrato de um deles por prazo determinado de seis (06) anos e o de outro, também por prazo determinado, mas de um (01) ano, com cláusula estabelecendo que o locatário poderá renová-lopor igual prazo desde que notifique o locador até sessenta (60) dias antes do término, sob pena de a locação prorrogar-se por prazo indeterminado. Os prazos que o empresário X tem para mover ação renovatória do primeiro contrato de locação e para renovar anualmente o segundo contrato de locação classificam-se:
a) Ambos como decadenciais e passíveis de reconhecimento de ofício pelo Juiz.
b) Ambos como decadenciais, sendo apenas o primeiro passível de reconhecimento de ofício pelo Juiz.
c) Ambos como prescricionais, sendo o primeiro passível de reconhecimento de ofício pelo Juiz.
d) O primeiro, como prescricional e o segundo como decadencial, nenhum deles podendo ser reconhecido de ofício pelo Juiz.
e) O primeiro como decadencial e o segundo como prescricional, sendo ambos passíveis de recebimento de ofício pelo Juiz.
CASO CONCRETO – 15:
Dra. Marilia, meu vizinho começou uma obra e parece que esta não tem fim! Ele está reformando sua casa, mas os seus empreiteiros começam a martelar, furar, cavar às 7h da manhã e não param até às 22h, e isso já dura dois meses! Já tentei conversar com eles para que reduzam o período de barulho, mas não houve acordo. O proprietário me informou que está exercendo sua liberdade de reformar o prédio, que possui todas as autorizações necessárias e que necessita da longa jornada para acabar a obra mais rápido. Dra., já faz dois meses em que durante a semana e inclusive aos sábados não tenho mais sossego. Preciso descansar, meus filhos precisam de um período maior de sono. Está certo o meu vizinho ou tem algo que eu possa fazer para que ele reduza o incômodo? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Resposto: Não é certo o que o vizinho está fazendo, ele está abusando do direito, veja o que diz o artigo 187 do Código Civil – “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”.
QUESTÃO OBJETIVA – 1:
(MPAC 2008) Com relação ao abuso de direito, assinale a alternativa correta:
a) O legislador do Código Civil previu um elenco taxativo de atos considerados abusivos.
b) No ato ilícito não é preciso configurar-se a culpa do agente, enquanto na atuação abusiva, a culpa do agente é um dos seus requisitos.
c) O ato abusivo pode ser apontado como matéria de defesa pela parte, pelo interessado ou pelo Ministério Público.
d) O juiz não pode declarar ‘ex officio’ um ato como abusivo, porque não constitui matéria de ordem pública.
QUESTÃO OBJETIVA – 2:
(TJMG 2008) De acordo com o Código Civil, aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. Assim, é correto dizer que o incapaz:
a) Não responde subsidiariamente pelos prejuízos que causar.
b) Responde solidariamente pelos prejuízos que causar, com as pessoas por ele responsáveis.
c) Excepcionalmente não responde como devedor principal, na hipótese de ressarcimento devido pelos adolescentes que praticarem atos infracionais.
d) Responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

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