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1 Núcleo de Arquitetura Disciplina de Resistência dos Materiais AULA ESPECIAL Goiânia, 30 de Maio de 2015 2 Apresentação Prof. Hélio Elias da Silva Engenheiro Civil (UCG, 1991) Mestre em Engenharia Civil (UFG, 2005) Professor de Sistemas Estruturais – Arquitetura UNIP Coordenador de Desenvolvimento Tecnológico – Eternit S/A E-mail: helioeliasdasilva@yahoo.com.br 3 Isostática Objetivo principal: Determinar os esforços atuantes numa estrutura a fim de dimensioná-la adequadamente. 4 Viga bi-apoiada 5 Tipos de apoios A B 6 Reações de apoio A B RVA RVB RHB 7 Tipos de carregamento A B RVA RVB RHB P Carga concentrada 8 Tipos de carregamento A B RVA RVB RHB Q Carga distribuída 9 Tipos de carregamento A RVA RHA Balanço MA P 10 Tipos de esforços Diagrama de momento fletor A B + 11 Tipos de esforços Diagrama de esforço cortante A B + - 12 Tipos de esforços Diagrama de esforço normal A B - 13 Determinação das reações de apoio (caso 1) A B RVA RVB RHB P L a b ∑F horizontal = 0 RHB = 0 ∑F vertical = 0 RVA + RVB – P = 0 RVA + RVB = P 14 Regra da mão direita – positivo e negativo Momento = força x distância Momento positivo Momento negativo 15 Determinação das reações de apoio (caso 1) A B RVA RVB RHB P L a b ∑M(A) = 0 P x a – RVB x L = 0 – RVB x L = - P x a RVB x L = P x a RVB = P x a L ∑M(B) = 0 RVA x L – P X b = 0 RVA x L = P X b RVA = P X b L 16 Determinação das reações de apoio (caso 1) A B RVA RVB RHB P L a b RVA + RVB = P Vamos checar para ver se está correto? RVA = P x b L RVB = P x a L P x b + P x a = P L L P x b + P x a = P L P (a+b) = P L P (L) = P L P = P 17 Determinação dos momentos fletores (caso 1) A B P.b/L P.a/L P L a b No trecho AS M(x) = P.b/L . x M(A) >> x = 0 S x M(A) = P.b/L . 0 M(A) = 0 18 Determinação dos momentos fletores (caso 1) A B P.b/L P.a/L P L a b No trecho AS M(x) = P.b/L . x M(P) >> x = a S x M(A) = P.b/L . a M(A) = P.b.a/L M(A) = P.a.b L 19 Determinação dos momentos fletores (caso 1) A B P.b/L P.a/L P L a b No trecho SB M(x) = P.b/L . x – P.(x-a) M(P) >> x = a S x M(P) = P.b/L . a – P.(a-a) M(P) = P.b.a/L – P.(0) M(P) = P.a.b L 20 Determinação dos momentos fletores (caso 1) A B P.b/L P.a/L P L a b No trecho SB M(x) = P.b/L . x – P.(x-a) M(B) >> x = L S x M(P) = P.b/L . L – P.(L-a) M(P) = P.b – P.(b) M(P) = P . (b-b) M(P) = P . (0) M(P) = 0 21 Diagrama de momentos fletores (caso 1) A B P + Mmáx=P.a.b L 22 Exercício prático (caso 1) : A B RVA RVB RHB 5 tf 10,00 m 4,00 m 6,00 m 23 A RVA RVB RHB 5 tf 10,00 m 4,00 m 6,00 m B RVA = P X b L RVA = 5 tf X 6m 10 m RVA = 3 tf RVB = P x a L RVB = 5 tf x 4 m 10 m RVB = 2 tf Exercício prático: Obtendo as reações de apoio 24 A RVA RVB RHB 5 tf 10,00 m 4,00 m 6,00 m B M máx = P . a . b L Exercício prático: Obtendo os momentos fletores M máx = 5 tf . 4 m . 6 m 10 m M máx = 12 tf.m 25 Diagrama de momentos fletores A B 5 tfm + Mmáx = 12 tfm 26 2 tf 3 tf Diagrama de esforço cortante A B 5 tfm RVA = 3 tf RVB = 2 tf 27 Q Determinação das reações de apoio (caso 2) ∑F horizontal = 0 RHB = 0 ∑F vertical = 0 RVA + RVB – Q x L = 0 RVA + RVB = Q x L A B RVA RVB RHB L RVA = RVB = Q x L 2 28 Q Determinação dos momentos fletores (caso 2) M(x) = Rva . x – Q . x . x 2 A B RVA = Q.L/2 RVB = Q.L/2 L X Q X A M(x) = Q.L . x – Q . x2 2 2 X/2 Q . x A 29 Q Determinação dos momentos fletores (caso 2) Para x = 0 (Apoio A): A B RVA = Q.L/2 RVB = Q.L/2 L X M(x) = Q.L . x – Q.x2 2 2 M(A) = Q.L . 0 – Q.02 = 0 2 2 30 Q Determinação dos momentos fletores (caso 2) Para x = L (Apoio B): A B RVA = Q.L/2 RVB = Q.L/2 L X M(x) = Q.L . x – Q.x2 2 2 M(A) = Q.L . L – Q.L2 2 2 = Q.L2 – Q.L2 2 2 = 0 31 Q Determinação dos momentos fletores (caso 2) Para x = L/2 (Meio do vão – momento máximo): A B RVA = Q.L/2 RVB = Q.L/2 L X M(x) = Q.L . x – Q.x2 2 2 M(L/2) = Q.L . L – Q.(L/2)2 2 2 2 = Q.L2 – Q.L2 4 8 32 Q Determinação dos momentos fletores (caso 2) A B RVA = Q.L/2 RVB = Q.L/2 L X M(máx) = Q.L2 – Q.L2 4 8 = 2Q.L2 – Q.L2 8 = Q.L2 8 Portanto, numa viga como essa, o momento máximo é: M(máx) = Q.L2 8 33 3 tf/m Exercício prático (caso 2) A B RVA RVB 8,0 m Rva = Rvb = Q.L = 3 tf/m . 8 m = 12 tf 2 2 Calculando as reações de apoio: 34 Exercício prático (caso 2) A B Diagrama de esforço cortante: 12 tf 12 tf + - 35 3 tf/m Exercício prático (caso 2) A B RVA RVB 8,0 m Mmáx = Q.L2 = 3 tf/m . (8 m)2 = 24 tf.m 8 8 Calculando o momento fletor máximo (meio do vão): 36 Exercício prático (caso 2) Diagrama de momento fletor: A B + Mmáx = 24 tf.m 37 Q Determinação das reações de apoio (caso 3) A B RVA RVB RHB L R = Q . L 2 A B RVA RVB RHB 2/3 . L 38 Determinação das reações de apoio (caso 3) R = Q . L 2 A B RVA RVB RHB 2/3 . L ∑F horizontal = 0 RHB = 0 ∑F vertical = 0 RVA + RVB – Q.L= 0 2 RVA + RVB = Q.L 2 39 Determinação das reações de apoio (caso 3) R = Q . L 2 A B RVA RVB RHB 2/3 . L ∑M(B) = 0 RVA . L – Q.L . 2 . L = 0 2 3 RVA = Q.L 3 40 Determinação das reações de apoio (caso 3) R = Q . L 2 A B RVA RVB RHB 2/3 . L ∑M(A) = 0 - RVB . L + Q.L . 1 . L = 0 2 3 RVB = Q.L 6 41 Determinação do momento fletor máximo (caso 3) O equacionamento é complexo Mmáx = 0,064 . Q . L2 Q A B L Mmín = 0 (sobre os apoios) 42 Exercício prático (caso 3) 5 tf/m A B 6,50 m RVA = Q.L 3 RVA = 5 tf/m.6,50 m = 10,83 tf 3 43 Exercício prático (caso 3) 5 tf/m A B 6,50 m RVB = Q.L 6 RVA = 5 tf/m.6,50 m = 5,42tf 6 44 Exercício prático (caso 3) 5 tf/m A B 6,50 m Mmáx = 0,064 . Q . L2 Mmáx = 0,064 . 5 tf/m . (6,50m)2 Mmáx = 13,52 tf.m 45 A RVA RHA Balanço MA Determinação das reações de apoio (caso 4) P L 46 Determinação das reações de apoio (caso 4) A RVA RHA MA P L ∑F horizontal = 0 RHA= 0 ∑F vertical = 0 - P + RVA= 0 RVA = P 47 Determinação das reações de apoio (caso 4) A RVA RHA MA P L ∑ M(A) = 0 P . L - MA= 0 MA = P.L 48 Exercício prático (caso 4) A RVA RHA MA 1,5 tf 2,50 m RHA= 0 RVA= 1,5 tf MA = P.L = 1,5 tf . 2,50 m = 3,75 tf.m 49 Determinação das reações de apoio (caso 5) A RVA RHA MA Q L ∑F horizontal = 0 RHA = 0 ∑F vertical = 0 RVA = Q . L 50 Determinação das reações de apoio (caso 5) A RVA RHA MA Q L ∑(MA) = 0 - Q.L . L/2 + MA = 0 L/2 Q.L MA = Q.L2 2 51 Exercício prático (caso 5) A 2,3 tf/m 3,50 m Mmáx = Q.L2 2 Mmáx = 2,3 tf.m.(3,50 m)2 2 Mmáx = 14,09 tf.m 52 Caso particular de carga inclinada Ângulo A Força F 53 Caso particular de carga inclinada A Força F Fhorizontal F v e rt ic a l 54 Caso particular de carga inclinada 300 10 tf Fhorizontal = 10 tf . cos 300 F v e rt ic a l = 1 0 t f . s e n 3 0 0 55 Caso particular de carga inclinada 300 10 tf Fhorizontal = 8,66 tf F v e rt ic a l = 5 ,0 t f 56 Exercício prático (caso 6) : A B RVA RVB RHB 15 tf 11,00 m 5,50 m 5,50 m 600 57 Exercício prático – obtendo as componentes A B RVA RVB RHB 15 tf 11,00 m 5,50 m 5,50 m 600 Componente horizontal 15 tf . cos 600 = 7,5 tf 58 Exercício prático – obtendo as componentes A B RVA RVB RHB 15 tf 11,00 m 5,50 m 5,50 m 600 Componente vertical 15 tf . sen 600 = 12,99 tf 59 Exercício prático: Obtendo as reações de apoio A B RVA RVB RHB 7,5 tf 11,00 m 5,50 m 5,50 m 12,99 tf ∑F horizontal = 0 7,5 tf + RHB = 0 RHB = - 7,5 tf RVA = P X b L RVB = P x a L RVA = 12,99 X 5,5 11 RVA = 6,49 tf RVB = 12,99 x 5,5 11 RVB = 6,49 tf 60 M máx = P . a . b L Exercício prático: Obtendo os momentos fletores M máx = 12,99 tf . 5,5 m . 5,5 m 11 m M máx = 35,72 tf.m A B RVA RVB RHB 7,5 tf 11,00 m 5,50 m 5,50 m 12,99 tf 61 Diagrama de momentos fletores A B + Mmáx = 35,72 tfm 62 Muito obrigado por sua atenção DESEJO A TODOS UM ÓTIMO FIM DE SEMANA Prof. Hélio Elias da Silva
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