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Trabalho Individual 1° Semestre Educação Física Unopar

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 RESUMO DE IDEIAS: TEXTO DE APOIO	�
2.2 COMPREENSÃO DO TEXTO DE APOIO.............................................................5
2.3 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.............................6
2.4 DE EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA..............................6
2.5 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A HOMOGENEIDADE...............................................7
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................................9
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INTRODUÇÃO
Em pleno século XXI, ainda estamos a passos mínimos no conceito de inclusão do portador de deficiência à educação básica. As ações que tomamos ainda são pequenas em relação ao quanto ainda é preciso para ter efetivada a Educação Inclusiva no Brasil. Passando por deficiências, físicas e/ou mentais o deficiente ainda tem que batalhar para receber o mínimo, do que tem garantido por direito civil.
Vamos conversar sobre o desenvolvimento da educação inclusiva no Brasil e como podemos ajudar as escolas a acolher os portadores de deficiência dentro do meio acadêmico com a segurança que um bom trabalho está sendo feito e a integração entre gestores, professores, alunos e família seja realizada com sucesso..
DESENVOLVIMENTO
Como requerido, nas próximas seções discutiremos sobre educação inclusiva e como as escolas se adaptaram (e ainda adaptam) aos recursos necessários nesse novo passo na inclusão de deficientes no ambiente letivo.
Resumo de ideias: texto de apoio
Com a força crescente da defesa da minorias no cenário global atual, é de espantar que a educação inclusiva ainda seja um tabu em grande parte das escolas públicas, e até mesmo privadas, no Brasil.
O texto em discussão fala do momento que a educação segregada do aluno com deficiência no Brasil passou a se integrar com a educação convencional – o que aconteceu após a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). Antes desse importante passo, os portadores de deficiência recebiam terapias individuais, focadas no aspecto físico e clínico do aluno, mas pouca importância era dada ao seu desenvolvimento acadêmico. 
Nos anos 70, a palavra de ordem passou a ser: “os deficientes podem aprender”, quando a Educação Especial segregada passou a acompanhar a Pedagogia e Psicologia e desenvolveu-se na alfabetização dos deficientes. Foi um dos primeiros passos no reconhecimento que os meios não facilitavam o aprendizado com o formato existente de Educação Especial. Porém, esse modelo ainda seria um formato segregado, e isso traria questionamentos quanto à sua eficácia. 
Na década de 90, a ideia da Educação Especial passou a ser mais voltada para a Inclusão, palavra chave do novo sistema de alfabetização de alunos deficientes. O aluno com deficiência passaria a integrar o sistema de ensino convencional, de preferência na rede pública, e as escolas passariam a se adaptar para recebê-los e oferecer a alfabetização, o que teria nome de EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Além da alfabetização, esse tipo de sistema baseado na integração do aluno com a sociedade, com aceitação de professores, colegas e sistema de ensino, traria uma homogeneidade no sistema de ensino, além de tirar os deficientes da margem da sociedade.
Porém, a maior dificuldade hoje ainda é a infraestrutura e pessoal capacitado para receber tais alunos. Apesar de ter o direito à educação, os deficientes ainda devem lutar para conseguirem suas vagas em escolas públicas e conseguirem a aceitação nesses espaços. Ainda temos muito a desenvolver até nos tornarmos um sistema de educação eficiente para todos.
Compreensão do texto de apoio 
	A Educação Inclusiva no Brasil tem passado por um importante momento. Considerando à marginalidade que deficientes estavam da sociedade, o desenvolvimento nas últimas quatro décadas é considerável, porém ainda muito precário. 
	Como cita o texto, e considero um fator de grande importância, as escolas ainda não estão preparadas para receber alunos com deficiência, principalmente quando essa afeta o sistema nervoso/mental. É necessário um maior investimento em recursos (criação de rede de apoio entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde) para existir a integração real desse aluno ao meio acadêmico e à sociedade em si.
Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver. (CARVALHO, 2005).
	 	
	Porém, a Educação Inclusiva ainda é criticada, quando se posicionam de forma que os pais devem decidir que tipo de educação que o filho deve seguir, Educação Especial ou Inclusiva. Para Maria Mantoan (2002), pedagoga da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a inclusão não significa a extinção das escolas especiais, mas uma reformulação na forma de ação e na percepção dessas instituições. Ou seja, em vez de substituir a escola regular, a inclusão passa a complementar e apoiar o ensino regular na formação de alunos com necessidades especiais. 
função social da escola na educação inclusiva
A escola deve ser o lugar que permite o desenvolvimento de competências e acesso ao conhecimento. Portanto, deve estar organizada de forma a possibilitar que os diferentes assuntos curriculares sejam efetivamente passados aos alunos. A escola inclusiva exerce importante papel em garantir a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades (MEC, 2004).
Porém, o sucesso das escolas na formação acadêmica de alunos com deficiência depende dos recursos dados aos professores e gestores, além do apoio da família na inclusão social desse aluno. Esse processo deve ser aceito por todas as partes para ter eficácia além de respeitar a diversidade e dar início à mudança de uma sociedade que é tradicionalmente regida pela exclusão e preconceito.
de educação especial para educação inclusiva
Considerando que nos séculos XVI e XVII os deficientes mentais eram abandonados pela sociedade, a mudança de Educação Especial para Inclusiva foi um grande passo para a educação de deficientes no Brasil. 
Desde a primeira escola de surdos no século XVI, até o início do século XIX, quando inicia-se o período da institucionalização especializada de pessoas com deficiências, os passos dados eram ainda pequenos com relação à quantidade de pessoas que eram rejeitadas pelo sistema educacional convencional. A Educação Especial, onde a alfabetização acontecia separadamente, se caracterizou por ações isoladas e o atendimento se referiu mais às deficiências visuais, auditivas e, em menor quantidade, às deficiências físicas. Assim que com o desenvolvimento da Educação Inclusiva, a alfabetização do aluno com deficiência passou a ser aceito pelo sistema de ensino convencional e o movimento pela inclusão no Brasil cresceu e passou a centralizar a atenção de educadores e outros profissionais, ligados ou não à pessoa com deficiência em busca do ideal que inclusão refletia oposição à exclusão e beneficiaria a integração à sociedade.
escola inclusiva e a homogeneidade
Além dos fatores educativos, a escola inclusiva tem uma importância social: trazer o portador de deficiência, aquele que por séculos foi colocado à margem da sociedade, dentro do convívio infantil e juvenil, trazendo a realidade inclusiva no convívio geral. O público
infanto-juvenil tem menos tendência a marginalizar o portador de deficiência se conviver com o mesmo e aprender que ele também pode desenvolver habilidades e ser passível de convívio normal na comunidade.
Em 2002, o Censo Educacional apontou a matrícula de 448.601 alunos com necessidades especiais na Educação Básica brasileira, em classes comuns e em classes ou escolas especiais, esse valor ainda representa pouco menos de 1% dos inscritos na Educação Básica no país, porém já garante o convívio homogêneo entre alunos e começa uma integração.
A tendência é termos escolas mais preparadas para receber os alunos com deficiência e assim diminuir a marginalização e preconceito dos portadores de deficiência no país.
CONCLUSÃO
O intuito do trabalho foi expor as dificuldades da Educação Inclusiva no país, junto com as escolas e a marginalização do portador de deficiência. Porém, afirmando que as atitudes tomadas estão no caminho certo e focam na integração do aluno e desenvolvimento das habilidades sociais e educacionais do deficiente físico e/ou mental. 
É necessário investimentos na infraestrutura das escolas, treinamentos e aprimoramento dos profissionais de ensino, num país onde a remuneração dos professores ainda é uma das mais baixas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Mas somente com esse investimento teremos plena condição de aumentar o acesso aos portadores de deficiência ao Ensino Básico Inclusivo com sucesso no Brasil. 
REFERÊNCIAS
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. Disponível em:< http://revistaescola.abril.com.br/formacao/palavra-especialista-desafios-educacao-inclusiva-foco-redes-apoio-734436.shtml>. Acesso em: 9 mai. 2015
NEHER, Clarissa. Educação inclusiva ainda é assunto polêmico no Brasil. Disponível em: < http://www.dw.de/educa%C3%A7%C3%A3o-inclusiva-ainda-%C3%A9-assunto-pol%C3%AAmico-no-brasil/a-17266121>. Acesso em 9 mai. 2015
UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. Brasília, 2004
BRASIL. MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Portaria Ministerial nº 555, de 5 de jun de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de out de 2007.
GLAT, Rosana. Panorama Nacional da Educação Inclusiva no Brasil. Disponível em: http://www.cnotinfor.pt/inclusiva/pdf/Educacao_inclusiva_Br_pt.pdf. Acesso em 8 mai. 2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Roberta de melo moretti avery
Educação inclusiva e a escola:
Como aprimorar esse desenvolvimento
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2015
roberta de melo moretti avery
educação inclusiva e a escola:
Como aprimorar esse desenvolvimento
Trabalho de Roberta de Melo Moretti Avery apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Licenciatura de Educação Física.
Poços de Caldas
2015

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