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Fraturas-luxações de MMSS

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FRATURAS-LUXAÇÕES 
DE MMSS
FRATURAS-LUXAÇÕES 
DE MMSS
Fratura Clavícula- É um dos ossos que mais sofretraumatismo, principalmente na
infância.
Classificação:
Terço médio – é uma fratura
instável
Mecanismo traumático – trauma
direto ou indireto
Terço lateral
Mecanismo traumático – trauma
indireto (queda sobre o ombro)
Terço medial (rara)
Mecanismo traumático – trauma
direto (normalmente cinto de
segurança)
Fratura 
Clavícula
Tratamento conservador:
Criança – Imobilização
toracobraquial por 6
semanas
Adulto – imobilização com
“8” por 6 à 8 semanas.
Complicações:
Pseudoartrose: enxerto do
ilíaco para auxiliar a
fixação.
Compressão vasculo-
nervosa
Fratura Escapular
Sintomas:
•dor;
•edema;
• Ferimento grave na pele sobre a
escápula.
• hematoma nas costas.
Tratamento: envolve a imobilização
com tipóia e analgésicos. Cerca
de 10% para 20% da escápula
necessidade de cirurgia e são
aqulas com fragmentos ou há
fratura adicional da clavícula. A
cirurgia envolve a fixação dos
fragmentos da fratura com placas
e parafusos.
COLO DO ÚMERO
MECANISMO: QUEDA SOBRE 
O COTOVELO OU SOBRE 
UMA MÃO ESPALMADA, 
OCORRE SOBRETUDO EM 
IDOSOS;
TIPOS:
1. FRATURAS IMPACTADAS:
· imobilização desnecessária
· mobilização + tipóia
2. FRATURAS NÃO IMPACTADAS:
· 1ª semana, imobilização com tipóia junto ao tórax, mobilização não
permitida;
· preconiza-se exercícios de dedos e mãos;
· imobilização do ombro deve ser mantida por 2 a 3 semanas.
Pode ser necessário imobilizar com gesso toracobraquial
em ABD por 4 semanas.
TRATAMENTO CONSERVADOR:
· mesmo com desvio acentuado é compatível um tratamento conservador, e
o método de tratamento mais satisfatório é aquele que permite mobilização
precoce.
FISIOTERAPIA
PROTOCOLO DE 3 FASES PROGRESSIVO 
(SIZINIO e XAVIER, 1998)
FASE 1: 3ª semana para redução fechada, e 7 a 10 dias
para fixação interna:
- começar com os exercícios pendulares, elevação anterior
e rotação externa passiva.
- aplicação de TENS, o uso de calor e frio.
- massagem manual descontraturante.
- exercícios isométricos submáximos.
FASE 2: 4 a 6 semanas nas fixações internas
e 6 a 8 semanas nas reduções fechadas.
Compreende os exercícios ativos e o
fortalecimento precoce.
Os exercícios resistidos na posição supino com
halteres, ou em pé utilizando banda elástica de
resistência graduada.
FASE 3: da 8ª semana para reduções
fechadas e 12ª, para fixações internas.
Alongamentos e fortalecimentos, sendo o último
de modo funcional, no qual os exercícios são
direcionados para as AVD’s.
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Complicações:
• Lesões neurovasculares;
• Capsulite adesiva;
• Consolidação viciosa;
-É a fratura mais comum em jovens e geralmente
produz grande deformidade.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto (+ comum)
Trauma indireto (queda com a mão espalmada)
- No exame físico é imprescindível uma análise
minuciosa das funções do nervo radial.
DIÁFISE DO ÚMERO
FRATURA DIAFISÁRIA DO ÚMERO:
Fig. 1 – Fratura diafisário do terço médio do úmero
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso.
Fig. 3 – Tratamento com haste intramedular.
Fig. 4 – Colo ósseo de uma fratura tratada 
conservadoramente.
Tratamento cirúrgico: Haste intramedular; Placa e parafuso 
e Fixador externo
Complicações:
Lesão nervosa
Pseudoartrose
Lesão da vascular
Consolidação viciosa.
Fratura do 
olecrano
• Mecanismo: golpe ou queda sobre o
cotovelo;
• Tipos de fraturas:
- cominutiva: pequeno deslocamento dos
fragmentos;
- tranversa: presença de uma lacuna e
movimento de extensão limitada;
Fratura do 
olecrano
• Tratamento
conservador: apenas na
criança;
• Tratamento cirúrgico:
osteossíntese com
banda de tensão.
• Complicações: rigidez
articular (aderência ou
miosite ossificante) e
déficit na extensão.
A fratura de Colles é uma lesão comum que é mais
freqüente em crianças entre 6 e 10 anos e pessoas
idosas, especialmente mulheres acima de 50 anos.
É a fratura potencialmente deformadora, e tem como
causa mais freqüente uma queda sobre a mão aberta.
FRATRA DE COLLES
As Fraturas de Colles podem
ser:
1– Oblíqua: fratura que pode
romper os tecidos e os vasos
2– Transversal: perpendicular
aos ossos do antebraço.
Complicações:
- Lesão nervosa.
- Diminuição ADM;
-Lesão tendinosa;
Tratamento:
- Até o primeiro mês:
exercícios de ADM para ombro
e dedos (redução fechada);
- Após 6 semanas; exercícios
passivos, ativos e resistidos
graduados para ombro, punho
e dedos.
Fratura-luxação de Monteggia.
- Mecanismo por trauma direto – é o
mais freqüente.
-Tratamento
Conservador: Imobilização axilopalmar
com cotovelo fletido e mão neutra por
aproximadamente 6 semanas.
Cirúrgico: Fixação com placa e
parafuso + imobilização igual anterior.
- Complicações:
Pseudoartrose.
Reluxação da cabeça do rádio.
Perda de redução
Fratura diafisária do rádio com 
luxação da cabeça da ulna
Três vezes mais comum que a 
de Monteggia
Complicação: 
Angulação póstero-lateral e 
encurtamento do rádio
Dano vascular e nervoso raro
Fratura-luxação de Galeazzi
Mecanismo:
Golpe direto no lado dorso-
lateral do punho 
Queda sobre a mão 
estendida e antebraço em 
pronação
Tratamento: Redução aberta e 
fixação interna
Prognóstico depende da 
gravidade das lesões
Fratura-luxação de Galeazzi
Tratamento Fisioterapêutico:
Inicialmente, o tratamento mais indicado é o conservador
ortopédico por redução sob anestesia e gesso mantido em um
período de 4 a 5 semanas.
Nas primeiras semanas (com o paciente ainda gessado), é
pertinente observar as falanges..
A mobilização ativa das falanges e a contração isométrica ipodem
ser realizadas o mais precoce possível.
Após a retirada do gesso:
=> Mobilização de carpos, metacarpos, falanges;
=> Alongamento passivo (respeitando o limiar álgico do paciente);
=> Contrações isométricas em múltiplos ângulos.
=> Laser; Eletroterapia; Hidroterapia
ESCAFÓIDEESCAFÓIDE
MECANISMO: Queda sobre a mão em hiperextensão
PREVALÊNCIA: Adultos jovens
CARACTERÍSTICA: Passa desapercebida – dificuldade 
de detectar no Rx
COMPLICAÇÕES: Retardo de consolidação
Pseudoartrose
Necrose avascular
Maior osso da fileira proximal e o
mais suscetível à fratura por sua
posição quase que intercalar entre
as duas fileiras. Pode ser palpado
ao nível da tabaqueira anatômica,
logo distal ao processo estilóide
do rádio
SEMILUNAR
• MECANISMO: Queda 
sobre a mão em 
hiperextensão
• PREVALÊNCIA: Adultos 
jovens
• COMPLICAÇÕES:
- Necrose avascular
- Osteoartrose
- Lesão do nervo mediano
• Com o punho fletido, pode-se palpar
o semilunar, que se projeta
distalmente, na superfície articular
dorsal do punho. Sua face dorsal é
convexa e é seguida, distalmente,
pela superfície côncava do capitato.
BASE DO 1º METACARPIANOBASE DO 1º METACARPIANO
MECANISMO: Força longitudinal aplicada por um golpe (boxe)
TIPOS: Transverso/oblíquo 
tambem chamada de FRATURA DE BENNET: fratura oblíqua 
intra-articulação
Fratura de Rolando
BASE DO 5º METACARPIANOBASE DO 5º METACARPIANO
FRATURA DE BOXER (mais comum)
MECANISMO: Luta de boxe. O colo do metacarpiano 
torna-se angulado para frente sobre a diáfise. 
Pode causar rigidez.
FRATURA DE BAISEBALL OU 
VOLLEYBALL
• MECANISMO: Flexão brusca da
articulação IF (bola atingindo a ponta
do dedo) - rompimento do tendão
extensor
• A incapacidade de extensão da IFD
promove a deformidade em flexão da
articulação. O dedo em martelo é
conseqüência de uma lesão
tendinosa ou fratura-avulsão do
dorso da base da falange distal.
• Taramento:imobilização em flexao
da IFP e extensao da IFD.
FALANGES
IMOBILIZAÇÃO: Em extensão total para 
fraturas com desvios.
ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL
LUXAÇÃO X SUB-LUXAÇÃO
MECANISMOS: Mais comum
Queda sobre o ombro
Queda com a mão em hiperextensão
MOVIMENTOS: Abdução e rotação externa
SINAIS CLÍNICOS: Dor intensa
Resistência aos movimentos do ombro
LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBROLUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO
LUXAÇÃO POSTERIOR DO OMBROLUXAÇÃO POSTERIOR DO OMBRO
MECANISMOS: Trauma direto na região anterior do ombro
Choque elétrico
Convulsão
MOVIMENTOS: Adução e rotação interna
SINAL CLÍNICO: Rotação medial fixa do braço 
LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO
LUXAÇÃO POSTERIOR DO OMBRO

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