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Patologias do tornozelo e pé

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TORNOZELO E PÉ
TORNOZELO E PÉ
O pé humano foi adaptado à posição bípede
Funções:
 Receber peso do corpo
 Permitir desenvolvimento progressivo dinâmico do 
passo durante a marcha
Constituição: 
 26 ossos
 31 articulações
 20 músculos próprios
ANATOMIA
Composição de ossos: tíbia, fíbula, tálus e 
calcâneo
 Ante pé: metatarsos e falanges
 Médio pé (tarso anterior): navicular, 
cubóide e I, II, III cuneiformes
 Retro pé (tarso posterior): tálus e 
calcâneo
ARTICULAÇÕES
 Tibiotársica ou Talocrural 
(extremidades inferiores da
tíbia e da fíbula e superior do
tálus. Realiza movimentos de
dorsoflexão e flexãoplantar);
 Subtalar ou Talocalcânea
(tálus e calcâneo: movimentos
nos 3 planos, são dominantes
a supinação e a pronação);
 Mediotársica (cubóide,
navicular e cuneiformes;
movimentos nos 3 planos, são
dominantes a adução e a
abdução).
Biomecânica
20o
30-50o
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Ligamentos
 Região Lateral
- Talofibular anterior
- Talofibular posterior
- Calcaneofibular
Ligamentos
 Região Medial 
- Ligamento deltóide
 A torção (ou entorse) do
tornozelo é uma lesão muito
freqüente, na qual os ligamentos
são alongados até se romperem.
ENTORSE
ENTORSE
 Torção das estruturas periarticulares
(cápsula, ligamentos e tendões)
 Limite da articulação é ultrapassado
 15% são lesões esportivas
 20-40% dos casos tratados sofrem recidivas
 Maioria por inversão – lesão do complexo ligamentar
lateral
MECANISMO DO ENTORSE
As lesões dos tornozelos
são causadas por uma
súbita aplicação de força
que excede a resistência
dos ligamentos, rodando
o pé em inversão ou
eversão.
Após o trauma, os
ligamentos do tornozelo
podem ser estirados ou
rompidos, e podem
resultar em ruptura
parcial ou total do
ligamento.
Mecanismos de 
lesão do 
tornozelo
ENTORSE - CLASSIFICAÇÃO
 Lesão leve ou 1" grau
- ruptura de poucas fibras
- Dor instantânea seguida de período de alívio;
- Pouco ou nenhum edema
- Testes : tornozelo estável
ENTORSE - CLASSIFICAÇÃO
 Entorse moderada ou 2" grau
- laceração parcial
- dor instantânea e ininterrupta que dificulta muito ou
impede continuação da atividade
- Edema moderado (instalação rápida)
- Perda parcial da estabilidade
ENTORSE –
CLASSIFICAÇÃO
 Entorse de 3" grau
- laceração fibras ( ruptura total de 
um ou mais ligamentos);
- Dor instantânea e contínua;
- Aumento rápido de volume devido ao 
hematoma e edema;
- Perda da capacidade 
de deambulação;
LESÃO EM EVERSÃO
QUADRO CLÍNICO
 Dor
 Edema
 Diminuição da ADM
 Instabilidade articular
 Hematoma
TRATAMENTO
 Conservador – Imobilização – 7 a 15 dias
 Cirúrgico – laceramento
Fisioterapia 
 diminuir dor – US, tens, calor superficial, Laser
 Drenar derrame – galvânica, drenagem manual
 Ganho ADM - mobilização passiva, cinesioterapia
 Fortalecimento e propriocepção – cinesioterapia, 
mecanoterapia
air-cast” ou bota 
imobilizadora 
Inversão
Eversão
Dorsiflexão
Restrição da flexão plantar.
Teste da Fóvea.
Palpação da zona de maior 
edema, abaixo do maléolo 
lateral.
Drenagem linfática e bombeamento 
exatamente no local mais 
edemaciado.
TENS convencional 
utilizado de forma 
paralela.
POMPAGE TÍBIO -TARSICA
• Decoaptação lenta no eixo da articulação e retorno progressivo à posição fisiológica
• OBJ: edema / degeneração articular / Hidratação /Ganho de ADM
ALONGAMENTOS
FORTALECIMENTO MUSCULAR
PROPRIOCEPÇÃO
TENDINITES
 Sobrecarga de treinamento
 Uso de calçado inadequado
 Esportes com salto e corrida
 Degeneração tissular – 50 a 60 anos 
 Atividades ou esforços não usuais
 Mudança de sapato
Desencadeia um processo inflamatório 
no tendão pouco flexível
 Uma lesão no tendão de Aquiles é muito comum,
principalmente quando falamos de um esporte como a
corrida, que tanto solicita a função do músculo da panturrilha.
 Estima-se que 11% de todas as patologias que acometem
corredores estão relacionadas ao tendão de Aquiles.
 Ele é um grande e calibroso tendão que se localiza atrás do
tornozelo, ligando os músculos da panturrilha ao calcâneo.
Ele fornece força na fase de impulso da marcha, pois sua
função é levar a ponta do pé para baixo, ou seja, ficar na
ponta do pé (flexão plantar) ou saltar.
 É formado por um tecido inelástico, composto, na sua maior
parte, por colágeno, porém é pobre em suprimento
sanguíneo.
 São as fibras colágenas que dão resistência às trações
sofridas pelo tendão.
 A história clínica é marcada por dor súbita localizada na
panturrilha, de grande intensidade, algumas vezes
acompanhada de um estalido audível.
 O corredor leva um susto e acredita ter recebido uma pedrada
na região da panturrilha, daí o nome de “síndrome da pedrada”.
 No atletismo, os tiros de corrida, figuram entre as situações
esportivas em que esta lesão mais acontece.
 Durante a corrida ou atividades que incluem saltos, o tendão
de Aquiles sofre forças de tensão repetidas por contração e
estiramento dos músculos da panturrilha e isso pode facilitar o
aparecimento de lesões por falta de oxigênio (hipóxia).
 Uma lesão no tendão de Aquiles pode causar desde um
processo degenerativo ou inflamatório até uma ruptura que
pode ser parcial ou total.
 Tendinose é o termo mais adequado para descrever o
processo degenerativo, o processo inflamatório é ausente ou
insignificante, predominando a degeneração.
 SINAIS E SINTOMAS. 
Os sintomas podem acometer somente um lado ou
bilateralmente.
A dor se localiza de 2 a 6 cm acima do calcanhar.
Sintomas parecidos no processo inflamatório numa fase
inicial até uma lesão completa do tendão. Ortopedista deverá
ser consultado para um diagnóstico correto.
No caso de uma lesão aguda os sintomas se manifestam
com:
- Dor no tendão durante os exercícios, que melhora com o
repouso. A dor aparece gradualmente durante os exercícios,
até diminuir ou desaparecer ao longo da corrida.
-Edema sobre o tendão.
-Equimose.
- Crepitar pressiona tendão ou move seu pé.
As dores experimentadas na fase aguda da patologia
tendem a desaparecer após um aquecimento antes da
corrida, mas retornam quando a atividade é interrompida.
Tendinopatia do tendão de Aquiles
QUADRO CLÍNICO DA 
TENDINITE DO CALCÂNEO
 Dor inflamatória
 Edema
 Tumefação na inserção do tendão do calcâneo 
 Contração contra resistência será dolorosa para 
flexão plantar e dolorosa para o alongamento
 Mobilidade limitada
 Processos agudos – contratura de tríceps
 Processos crônicos - atrofia
TRATAMENTO
 Fase aguda – diminuição da atividade
 Medidas analgésicas e antiinflamatórias
 Fisioterapia (U.S., TENS, laser)
RUPTURA
 Total e parcial
 Traumatismo ou degeneração natural do 
tendão
 Mov. Repetitivo = grupo de risco
RUPTURA
 SINTOMAS:
 Estalo; 
 Dor;
 Edema. 
ruptura parcial, pode ainda mover 
o pé.
 Ruptura do TA, o atleta poderá sentir um estalo e muitas
vezes se descreve uma sensação de ter levado uma
pedrada na panturrilha ou um chute (síndrome da
pedrada).
 Nos casos de ruptura total haverá impossibilidade de
realizar a flexão plantar.
PRINCIPAIS CAUSAS
- Excessos de treinamento;
- Tensão exagerada (hipóxia);
- Trauma causado pela contração repentina;
- Falta de flexibilidade da musculatura da
panturrilha.
-Calçados inadequados.
- Corridas em aclives, corridas com saltos
ou subidas em escadas;
LESÕES DO TENDÃO DE 
AQUILESPredisposição
 Lesões abertas ou rupturas fechadas, devido a trauma
direto, microtraumas repetidos ou a presença de patologias
prévias.
 O uso de corticóides sistêmicos e principalmente as
infiltrações de corticóides são referidos como causas ou
fatores predisponentes de ruptura.
 Zona de menor vascularização na porção distal do tendão,
a qual leva a isquemia, degeneração e eventual ruptura.
 Quando o tendão de Aquiles se rompe, suas fibras se
esgarçam longitudinalmente e de forma irregular, próximo à
junção miotendinosa ou então junto a sua inserção no
calcâneo.
 Em ambas as localizações e em todas as idades o tendão
roto é difícil de ser reparado.
RUPTURA DO TENDÃO DE AQUILES
Ruptura do Tendão de Aquiles
PREVENÇÃO
 Aquecimento;
 Alongamentos antes da
realização de esportes;
 Não persistir com os
exercícios se sentir dor;
 Usar sapatos e palmilhas
 Evitar correr em
superfícies muito duras e
íngremes.
Tratamento
 Imobilização;
 Medidas analgésicas e
controle de edema
(crioterapia, eletroterapia,
terapias manuais);
 Mobilização do tornozelo
em flexão plantar e
dorsoflexão e US;
 Alongamentos e
fortalecimento;
 Proprioceptivo.
giroplano
FASCITE PLANTAR 
A fascite plantar é
uma síndrome
degenerativa da
fáscia plantar
resultante
microtraumatismos.
FASCITE PLANTAR
 Dor em queimação na 
região medial do pé
 Paciente pisa na ponta 
do pé
Pequenas lesões, formando um
tecido cicatricial no processo de
reparação.
Levando a mudanças nas
características originais dos pés
em relação à capacidade de se
submeterem a forças de
estiramento.
Fatores de risco 
fascite plantar
 Uso de sapato de salto alto.
 Excesso de peso.
 Aumento do tempo de caminhar, de 
subir e descer escadas ou de ficar 
em pé.
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FASCITE PLANTAR
TRATAMENTO
 Cirúrgico (fasciotomia: 
liberação da fáscia plantar)
 Conservador
- Antiinflamatórios, 
infiltrações, repouso, uso 
de palmilhas
sensiball 
FASCITE 
PLANTAR
- Fisioterapia –
TENS, US, laser, 
crio, turbilhão, 
alongamento;
- Acupuntura.
MOBILIZAÇÃO DA FÁSCIA PLANTAR
Esporão de calcâneo
 Deformação ortopédica 
(calo ósseo) causada por 
uma calcificação em 
formato de espora no 
osso do calcanhar, na
origem do flexor curto 
dos dedos na tubérculo 
medial do calcâneo.
Fatores de riscos e sintomas
- Dor na área plantar do
calcâneo, pior pela
manhã;
- A dor é descrita como
uma queimação,
profunda,
ocasionalmente
lancinante
- Pés planos;
- Salto alto;
- Pés pronados e ou
supinados;
- Prática de esportes
sem calçado
adequado;
- Encurtamento do
músculo
gastrocnêmio.
Tratamento
 Palmilhas e órteses; 
 ANH;
 Fisioterapia;
 Ortotripsia.
ortotripsia ou terapia por ondas de choque
HÁLUX VALGO
 Desvio lateral do hálux,
causando uma proeminência
na região interna dos pés,
que sofre um atrito constante
com os calçados, levando à
inflamação e dor local;
 O desvio pode ocorrer entre
a falange proximal e o
metatarso ou entre as
próprias falanges.
Causas
 Intrínsecas: destacam-se os fatores
genéticos, hálux desproporcional, doenças
sistêmicas pré-existentes (doenças
reumáticas), anatomia óssea do pé (pés
planos), frouxidão ligamentar;
 Extrínsecas: principalmente o uso de
calçados inadequados.
HÁLUX VALGO
Quadro Clínico
 Dor mecânica na planta do pé e na zona 
do joanete;
 Pode ser acompanhada de dor e calor = 
inflamação (exostose);
 Alteração da marcha;
 Pode ser associada a dedos em garra ou 
em martelo;;
 Calosidades e luxações.
O tratamento conservador do
hálux valgo
Medidas antiinflamatórias e analgésicas: US,
TENS, crioterapia;
Técnicas manuais: mobilizações ,
alongamentos e fortalecimentos de membro
inferior;
Medidas de prevenção:
uso de órtese de proteção ou bandagem
corretiva a noite, uso de espaçador
interdigital, evitar uso de calçados bico fino
e salto alto.
ÓRTESES
TRATAMENTO
 Cirurgia: realinha
o osso
metatarso, a fim
de reduzir a sua
deformidade
angular.
Tratamento Fisioterapêutico nas 
cirurgias do pé
 Diminuir a inflamação
 Flexibilizar o pé (equilíbrio muscular)
 Fortalecimento (tibial posterior para levantar o
arco plantar e abdutor do hálux para realinhá-lo);
 Reeducar a marcha
 Orientar quanto a calçados adequados.
Complicação: rigidez ou diminuição do
movimento da articulação
metatarsofalangeana.
CORREÇÃO PARA HÁLUX 
VALGO
Tração axial da metatarsofalângica, rotação interna, abdução 
do primeiro metatarso

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