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* INFECÇÕES PERINATAIS Dra. Iândora K. T. Sclowitz * PATOGENIA Congênitas Transmissão vertical: Materno-fetal Pré-natais ou paratais Pré-Natais T: Toxoplasmose O: Outras R: Rubéola C: Citomegaloviro H: Herpes * INFECÇÃO PARANATAIS Contato direto Canal do parto Herpes Estreptococo do grupo B Hepatite B * INFECÇÃO PRÉ-NATAL Relação concepto/gestante é feita por: Barreira placentária Amniótica Duas vias de penetração dos germes * Transplacentária Procedentes sg mãe Transamniótica Geres da vagina e colo pós ruprema * INFECÇÕES CONGÊNITAS Conseqüências Ovo sem lesões: Gravidez à termo Aborto ou parto pré-termo – mesmo sem infecção fetal conseqüência do estado infeccioso materno * INFECÇÕES CONGÊNITAS Ovo com lesão: Infecção 2-3 semanas pós fertilização Implantação blastocisto Morte embrião Abortamento Não usual anomalias congênitas * INFECÇÕES CONGÊNITAS Ovo com lesão: Infecção organogênese – pós 3 semanas da fertilização Anomalias congênitas Lesão: dependente do período crítico dos órgãos * INFECÇÕES CONGÊNITAS Ovo com lesão: Infecção período fetal – após 8 semanas fertilização até termo Graves: aborto, morte fetal, parto pré-termo Anomalias menores Defeitos fisiológicos e funcionais * INFECÇÕES CONGÊNITAS Infecção materna antes parto: RN com infecção em estado evolutivo Com quadro clínico agudo * * DIAGNÓSTICO Doença congênita: infecção ativa materna Sorologia: IgM – IgG Repetição teste em 2-3 semanas: confirma infecção ativa se ≥4 x * DIAGNÓSTICO Infecção antiga ou recente? Teste IgG avidez * DIAGNÓSTICO Infecção Fetal PCR no LA: após 7-8 semanas da infecção materna/ após 20ª sem gestação US e Cordocentese Gravidade Extensão da doença CIUR Calcificação cerebral e hepática Hepatoesplenomegalia Microcefalia Ascite Hidropsia fetal * RUBÉOLA 60 a 70%: assintomáticas Incubação 14 -21 dias Quadro clínico: Linfadenopatia pós-auricular Exantema máculo-papular Febrícula Excreção viro: Faringe 7 dias antes exantema 7-12 dias após exantema * RUBÉOLA Infecção Materna Infecção até 12 semanas gestação Defeitos 85% casos Múltiplas anormalidade Declíneo Pós 16-18 semanas: casos raros de surdez * RUBÉOLA Diagnóstico Diagnóstico clínico Suspeita antes das 16 semanas: IgG/ IgM Testar vacinadas Mulheres grávidas com exantema: IgG/ IgM positivo – sugestivo Confirmar por 2ª amostra após 5-10 dias Aumenta IgG e positiva IgM * RUBÉOLA Conduta Rubéola confirmada antes das 12 semanas gestação Abortamento terapêutico * RUBÉOLA CONGÊNITA Catarata Defeitos cardíacos Surdez Linfadenopatia generalizada Hepatoesplenomegalia Hepatite e icterícia Púrpura Petéquia Retardo mental Estenose pulmonar * RUBÉOLA Vacinação Aos 13 meses Reforço na idade escolar Pós-parto: soronegativas Anticorpos: 20 anos Gravidez: contra-indicação absoluta para vacinação Evitar gravidez por um mês Sem registro de anomalias nas vacinadas * CITOMEGALOVIRO Família do herpesviro Infecção primária – imunidade – estado latente – recorrência Infecção primária: assintomática 90% Sintomas: semelhante estado gripal Febre Mialgia Cefaléia Linfadenopatia cervical * CITOMEGALOVIRO Diagnóstico Gestante Primária: soroconversão do CMV-IgG entre duas amostras CMV-IgG +: recente ou em evolução Avidez Baixa: infecção recente Fetal PCR no LA US * CITOMEGALOVIRO Diagnóstico Infecção materna confirmada Teste infecção fetal US fetal PCR-LA sensibilidade 30-50% sensibilidade 75% >20 semanas após 5-6 sem. infecção Calcificação intracerebral Calcificação intra-hepática Microcefalia * CITOMEGALOVIRO Gestação Infecção materna – passagem placentária – infecção congênita Infecção no parto Infecção durante amamentação Infecção fetal congênita Após infecção materna primária: 30-50% Infecção recorrente (reativação ou reinfecção): 1-3% * CITOMEGALOVIRO Infecção congênita Taxa de transmissão congênita Similar em qquer época da gestação Infecção materna 1ª até 20 sem Pior prognóstico Surdez e retardo mental * INFECÇÃO PRIMÁRIA Transmissão intra-uterina 30-50% feto infectado RN sintomático 5-10% Seqüela 90% RN assintomático 90-95% Seqüela 15% Auditiva Intelectual Seqüela pós infecção sintomática Surdez 60% Deficiência motora grave 50% Retardo mental 50% Coriorretinite 12% Convulsão 10% * INFECÇÃO RECORRENTE Transmissão intra-uterina 1-3% feto infectado RN sintomático <1-3% Seqüela 80% RN assintomático 99% Seqüela 5-10% Seqüela pós infecção assintomática Surdez 10-15% Coriorretinite * CITOMEGALOVIRO Diagnóstico neonato Sensibilidade 90%: cultura urina-PCR IgM Materno passa para feto IgG Não atravessa barreira Produzido pelo feto * CITOMEGALOVIRO Prevenção Risco maior de contágio Contato com crianças <3 anos Excretam CMV Freqüentadoras creches Lavagem mãos Uso luvas * CITOMEGALOVIRO Tratamento Não há Abortamento RN Sinais neurológicos Ganciclovir venoso * HERPES SIMPLES GENITAL Herpex simplex virus (HSV) HSV- 1 Lesões herpéticas não genitais HSV- 2 Infecção genital * HERPES SIMPLES GENITAL Infecção primária Remissão Recorrência Independe de novo contágio Infecção assintomática Cérvice Cervicite e úlceras cervicais Cultura positiva * HSV-2 Gestação Infecção primária Contato genital Gravidez e puerpério Incidência herpes 3 x maior Mais duradoura * HSV-2 Infecção intra-uterina Via infecção: Transplacentária Ascendente Infecção primária: Risco de viremia maior Febre Adenopatia * HSV-2 Infecção intra-uterina Abortamento e morte intra-uterina Anomalia congênita Microcefalia Microftalmia Displasia retiniana Corioretinite Calcificação intracerebral Convulsão Retardo mental Encefalite Vesícula cutânea * HSV-2 Infecção neonatal Transmissão habitual Paranatal: canal do parto Ascendente: pós ruprema Infecção ativa Transmissão 15% Infecção assintomática Transmissão desconhecida * HSV-2 Infecção neonatal Doença RN Após 3 semanas 50% cutânea 50% generalizada 90% mortalidade Seqüelas Oculares Neurológicas * HSV-2 Tratamento Lesão primária Momento parto >34 sem <34 sem Aciclovir até parto Parto vaginal Se 4 sem tto Aciclovir 36 sem até parto Parto vaginal Cesárea Lesão recorrente * VARICELA-ZOSTER Viro relacionado com herpes simples Infecção primária: varicela Catapora Viro latente Raízes dorsais Reativação – herpes zoster * VZV Gestação Imunidade infância Incidência 0,7/1000 mulheres Infecção início gravidez: Síndrome da varicela congênita Infecção paranatal: Varicela neonatal Recorrência: não afeta feto * VZV Varicela congênita Fetos 25% infectados Nem todos tem clínica Maior comprometimento no 1º trimestre e periparto 2º e 3º trimestre Proteção do feto Pelos anticorpos mãe que passam barreira transplacentária * VZV Varicela congênita Varicela materna Até 20ª sem 2% embriopatia 6-12 sem Interrupção desenvolvimento membros 16-20 sem Olhos e cérebro * VZV Varicela congênita Lesões cutâneas Atrofia extremidades SNC autônomo Bexiga neurogênica Refluxo gástrico grave SNC Microcefalia Convulsão Olhos Coriorretinite Catarata * VZV Diagnóstico Fetal Cordocentese e biópsia vilo DNA viral - PCR US Hipoplasia membros Microcefalia Calcificação fígado e pulmão * VZV Infecção Neonatal Mãe infectada dias antes parto Parto: 2 dias antes/ 4 dias depois da infecção materna 20% infecção neonatal Sem tto 50% morrem antes 24m Parto: 5 dias após a infecção materna Lesões baixo risco Proteção dos anticorpos maternos IgG-VZV * VZV Tratamento Gestante susceptível: Imunoglobulina VZ Até 10 dias exposição Aciclovir oral 1º dia exantema Aciclovir venoso Pneumonite Gestação >36 sem Piora clínica após 6º dia * VZV Tratamento Recém-nascidos Imunoglobulina VZ Varicela Aciclovir venoso * HEPATITE POR VIRO Grave – 6 tipos identificados Hepatite A Contágio Fecal-oral Autolimitada Risco transmissão vertical: raro Marcadores Anti-HAV total Anti-HVA IgM * HEPATITE POR VIRO Hepatite B Contágio Parenteral Sexual Vertical Materno-infantil Perinatal Marcadores HBsAG + infecção crônica HBeAG replicação viral Anti-HBs imunidade * HEPATITE POR VIRO Hepatite B Transmissão vertical 70-90% de doença crônica no RN Mãe em replicação viral HBeAG + 40% HBeAG - 85-95% transmissão vertical Parto * HEPATITE POR VIRO Hepatite B Rastreamento da gestante: HBsAg Vacinação pós parto Mãe RN Mãe HBsAg + Vacina feto Imunoglobulina anti-hepatite B * HEPATITE POR VIRO Hepatite C Transmissão Parenteral Sexual Vertical: rara Cronificação 60-80% Marcador anti-HCV * HEPATITE POR VIRO Hepatite C Prevalência 1-2% na gestação RN: assintomáticos Futuro RN: incerto Crônicas Transmissão vertical 1-3% Crônica-ativa Transmissão 4-6% * HEPATITE POR VIRO Hepatite C Diagnóstico infecção congênita PCR 2 e 6 meses Anti HCV 12-18 sem Não está indicado PC Suspensão aleitamento Tto RN Peginterferon e Ribavirina Tto gestante Contra-indicado * HEPATITE POR VIRO Hepatite D Transmissão Satélite HBV Precisa HBsAG para replicar Mecanismo semelhante B * HEPATITE POR VIRO Hepatite E Transmissão Fecal-oral Auto-limitada Formas graves gestantes Marcadores Anti-HVE Anti-HVE IgM * TOXOPLASMOSE T. gondii Protozoário intacelular Hospedeiro intermediário Porco, ovelha, homem Hospedeiro definitivo Gato doméstico * TOXOPLASMOSE Três vias de transmissão Horizontal Ingestão oral Alimento ou água contaminada por fezes de gato Ingestão do cisto tecidual Carne crua ou mal passada do hospedeiro intermediário Vertical Transmissão transplacentária * TOXOPLASMOSE Transmissão congênita Infecção primária antes da gestação Não afeta concepto Exceto imunossuprimidas Infecção primária na gestação Transmissão vertical Invasão da placenta Circulação e tecidos fetais Abortamento Óbito neonatal: 10% Malformação fetal: 10-20% * TOXOPLASMOSE Transmissão congênita Infecção pré-natal 1:100 1:1000 nascimentos Risco transmissão intra-uterina 1º trimestre: 15% 2º trimestre: 30% 3º trimestre: 60% Gravidade infecção Maior 1º trimestre 17-21 semanas * TOXOPLASMOSE Transmissão congênita Tríade Coriorretinite Calcificação intracerebral Hidrocefalia Morte do RN:10-15% Infecção 3º trimestre Assintomáticos Deficiências 2ª ou 3ª década de vida * TOXOPLASMOSE Clínica 90% assintomáticos Linfadenopatia cervical ou occipital Indolores 4-6 semanas Febre Fadiga Dor muscular Dor garganta e cabeça * TOXOPLASMOSE Diagnóstico da Infecção Materna IgG e IgM para toxoplasmose Diagnóstico: soroconversão Baixos níveis de IgM podem permanecer Fetal PCR de LA RN Dosagem de IgM – não atravessa barreira placentária * Sorologia para toxoplasmose IgG/ IgM: 1ª consulta IgG/IgM NR Sorologia mensal trimestral Prevenção primária IgG R IgM NR Imune Soroconversão IgG/IgM Soropositiva IgG/IgM Avidez Alta >60 Imune Baixa <30 PCR de LA Positivo Negativo US 1-2 mês Positivo Negativo Tratamento até o parto Aconselhamento Abortamento ESP ESP ESP ESP SUL+ PIR * TOXOPLASMOSE Espiramicina 3g/dia: Reduz transmissão 60% Iniciar 3 sem após a infecção Mulheres negativas: sorologia mensal Pirimetamina 50 mg/dia: Sulfadiazina 3 g/dia: Ácido folínico 1,5 mg/dia – efeito quelante de folato Tto mãe/feto Alternar 3 semanas * TOXOPLASMOSE Prevenção Não comer Carnes cruas ou mal cozidas Ao manipular carnes cruas Não tocar mucosas de olhos e boca Lavar bem Frutas e verduras Evitar contato Gatos ou objetos contaminados com suas fezes Usar Luvas ao manusear terra * SIFILE Doença venérea Agente: Treponema pallidum Mãe: Sexual - horizontal Feto - vertical Transpalcentário qualquer trimestre qualquer estágio doença materna varia com a espiroquetemia Genital - parto * SIFILE Clínica Primária Média 21 dias Inoculação – linfonodos regionais – hematogênica – organismo Cancro duro: mácula eritematosa, plana, única, ulcerada, indolor e não infectada Linfonodopatia inguinal Anticorpo: até 6 semanas * Cancro duro * SIFILE Clínica Secundária 6 semanas à 6 meses após a 1ª Lesões corpo: máculas, pápulas Pés e mãos Febre e mal-estar Regressão 1 a 6 semanas Latente Sem lesão Teste positivo * Secundária * SIFILE Clínica Terciária 10 a 25 anos Lesões granulomatosas Resposta local imune Sistema cardiovascular Insuficiência aórtica Neurológico Demência * SIFILE Diagnóstico Mãe História Sorologia Feto Sorologia Raio X ossos Líquor Função hepática Hemograma e plaquetas * SIFILE Sorologia Teste não específico VDRL: Veneral Disease Research Laboratory Positiva: 1-3 sem após o cancro VDRL >1:8 – sífilis VDRL <1:8 – falso positivos: dça autoimune, virose Teste específico – treponêmicos TPI: Treponema pallidum immobilization FTA-Abs: Fluorecent treponemal antibody absorption * SIFILE Congênita Epidemiologia 3,5 a 4% Brasil 70 a 100% de transmissão – não tratadas 40% morte perinatal – RN infectados Aumento número de casos nas mulheres Infecção Aborto Natimorto Morte perinatal Prematuridade * SIFILE Congênita - Precoce Aparecimento dos sintomas Antes 2 anos de vida Exantema Hepatoesplenomegalia 3-7 sem pós-parto Hematológica: anemia, leucopenia, leucocitose Óssea: osteocondrite, periosteíte. Ossos longos, crânio, vértebras e costelas Icterícea Alteração neurológicas: meningite * Descamação - RN * SIFILE Congênita - Tardia Aparecimento dos sintomas Após 2 anos de vida Infecção crônica Ossos fronte olímpica, nariz cela, maxila curta, palato arqueado Dentes Dentes Hutchinson SNC Auditiva Surdez * SIFILE Tratamento - Materno Penicilina G Benzatina Primária: 2,4 milhões UI IM – segunda dose em 1 sem Latente: 2,4 milhões UI IM semanais, 3 semanas Tardia: 7,2 milhões UI IM = latente LCR anormal: 2 milhões UI/dia Penicilina Procaína 10 dias * SIFILE Tratamento Eritromicina: alérgicas. Não trata feto Alérgicas: dessensibiliza e trata Sem formas resistentes Segunda metade gestação: risco parto pré-termo, SFA Testagem HIV * SIFILE Tratamento - RN LCR normal: Penicilina Benzatina 50.000 UI/Kg LCR anormal: Penicilina cristalina 50.000 UI/kg 2x dia EV 10 dias Tardia: Penicilina cristalina 50.000 UI/Kg 2x dia EV 10 dias. Penicilina procaína 50.000 UI/Kg/dia 10 dias * SIFILE Seguimento VDRL quantitativo Mensal até o parto 3 e 6 meses pós-parto Considerar reinfecção se VDRL 4 x pós tto VDRL elevado, não 4 x em 1 ano pós tto * SIFILE Seguimento Comportamento do VDRL pós tratamento * ESTREPTOCOCO DO GRUPO B Principal causa Infecção neonatal Sepse neonatal Importante causa Infecção uterina materna Septicemia 10-30% colonização em grávidas * Prevenção da Infecção * Prevenção da Infecção: com resultados de cultura desconhecidos no parto * ESTREPTOCOCO DO GRUPO B Antibiótico Penicilina G: IV 5 milhões Seguido de 2,5 milhões 4/4 h até parto *
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