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DISC I Estudo das Relações Étnicas Afro

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Estudo das Relações Étnicas Afro-brasileiras e Indígenas
1- Após a leitura dos capítulos 01, 02 e 03, presentes no livro da nossa disciplina, produzir um texto acadêmico de 20 a 25 linhas que relacione ambos os capítulos – apresentando a contextualização e a condição indígena no Brasil, referidas no capítulo 2 e, ligar com o tratamento constitucional e legislativo brasileiro, no que diz respeito à condição indígena no Brasil -, conteúdo presente no capítulo 3.
A maneira como a sociedade brasileira encara o povo indígena, através de comemorações oficiais, instituídas pelos currículos escolares é uma forma de fazer circular uma versão harmoniosa, frente aos inúmeros conflitos políticos e sociais envolvidos. Essas representações diferentes de nós, afirmam o primitivismo indígena e dessa forma, reafirma-se nossa civilidade, como se a cultura deles fosse atrasada e a nossa evoluída, superior. O que não é exatamente assim, visto que possuem uma cultura riquíssima, como as línguas, hoje no Brasil, são faladas 274 línguas indígenas. È uma política das diferenças, que se nega a uma escuta de diferentes pontos de vista, caracterizando os povos indígenas a partir de nossos próprios parâmetros, o que serve para manutenção dos privilégios, descrevendo suas culturas e modo de vida como exótico, obsoleto. É uma questão de justiça assegurar que esses povos possam viver em espaços adequados e com condições de manutenção a vida. 
O povo indígena tem seus direitos assegurados pela constituição federal há décadas, ampliados pela constituição de 1988, que rompe com o conceito que buscava integrar os indígenas a comunidade nacional, e passa a considerar as terras indígenas bens da União, não somente quando ocupadas fisicamente, mas também as utilizadas para suas praticas culturais e manutenção do seu estilo de vida. Reconhece ainda seus direitos a organização social, costumes línguas, crenças e tradições. Afirma os índios e suas comunidades como ente com personalidade jurídica, dispensando a intermediação de órgãos indigenistas em ações ajuizadas por eles, deixa de existir a figura de tutela, visto que nas leis anteriores eram tutelados pela FUNAI. No entanto, não se observa um real interesse de manutenção das condições de vida dessas populações, pelo contrário, tem-se optado por políticas assistencialistas e o resguardo dos interesses dos proprietários rurais. O fato de serem humanos por si só já é o suficiente para que lhes sejam garantidas condições de vida digna, e de manutenção de seu estilo de vida e cultura, primar pelo resguardo de seus direitos territoriais é assim, uma questão de justiça.

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