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ANÁLISE ESTRUTURAL I Prof.: Judas Tadeu Gomes de Sousa Definição Tipos mais comuns Classificação das vigas quanto a sua estabilidade: Determinação de esforços atuantes e seus diagramas ◦ Definição ◦ Vigas são elementos estruturais bastante utilizados na engenharia cujo modelo estrutural adotado em engenharia consiste em barras dispostas em uma mesma linha reta horizontal com carregamento atuando no plano vertical que contem seu eixo. Esforços internos atuantes: ◦ Devido o modelo adotado para viga ser coplanar os esforços desenvolvidos na estrutura são: O momento fletor com vetor normal ao plano que contém o eixo da viga e o carregamento; O esforço cortante na direção vertical; E eventualmente, o esforço normal na direção do eixo. Tipos de vigas usuais: Vigas Gerber ( Composição de vigas): Quanto ao equilíbrio estático: ◦ Hipostáticas: quando o número de restrições/apoios da estrutura é inferior aos graus de liberdade permitidos; ◦ Isostáticas: quando o número de restrições/apoios da estrutura é igual aos graus de liberdade permitidos; ◦ Hiperestáticas: quando o número de restrições/apoios da estrutura é superior aos grau de liberdade permitidos; Exemplos de vigas hipostáticas: Exemplos de vigas Isostáticas: Exemplo de vigas hiperestáticas: Para calcularmos os esforços internos em uma seção de uma viga aplicamos um plano de corte em um ponto ao longo do seu eixo que contém esta seção. Para que o equilíbrio seja mantido, após o corte, aparecerão esforços internos na seção de corte da viga: ◦ Esforço Normal (N) ◦ Esforço Cortante (V) ◦ Momento Fletor (Q) Convenção de sinais: ◦ Esforço normal: O esforço normal é considerado positivo em uma seção quando a resultante do esforço, calculada pelas forças esquerda ou à direita dessa seção, tender a tracionar a seção. ◦ Esforço Cortante O esforço cortante é considerado positivo quando, calculado pelas forças da porção à esquerda da seção de interesse na estrutura, a resultante do esforço tiver a direção de baixo para cima. ◦ Momento Fletor Momento Fletor é considerado positivo quando a resultante calculada pelas forças de qualquer um dos lados da seção em análise tender a tracionar as fibras inferiores da viga e comprimir as fibras superiores. A variação dos esforços internos ao longo do eixo da viga podem ser melhor apresentados usando um gráfico denominado Diagrama de Esforços, assim para uma viga teremos: ◦ Diagrama de Esforço Normal; ◦ Diagrama de Esforço Cortante; ◦ Diagrama de Momento Fletor. Apesar de distintos os diagramas para os esforços internos em uma viga apresentam algumas relações entre si conforme veremos após analisarmos a viga abaixo: Observe que a viga está submetida a um carregamento aleatório: ◦ Atuam: cargas concentradas; cargas momento e uma força distribuída de função qualquer. ◦ Analisemos agora o equilíbrio de um segmento de largura Dx da viga localizado a uma distância x da origem do eixo escolhido. 2)( 0)()(0 )( 0)()(0 xkxwxVM MMxkxxwMxVM xxwV VVxxwVF O y DDD DDDD DD DD ◦ As forças para o equilíbrio do segmento são: ◦ Dividindo as equações anteriores por Dx e fazendo Dx tender a zero temos: )(0 )( )(0 )( xV dx dM x xkxwV x M xw dx dV x xw x V D D D D D D D Conclusões: ◦ A derivada da função do esforço cortante em cada ponto é igual a intensidade da carga distribuída em cada ponto com o sinal trocado ◦ A derivada da função do momento fletor em cada ponto é igual a intensidade da força cortante em cada ponto. )( )( xw dx xdV )( )( xV dx xdM ◦ Versão Integral das relações carregamento V e MF DD dxxVMedxxwV )()( ◦ O equilíbrio nas regiões de força concentrada é obtido para: Indicando que nesse ponto o diagrama de esforços cortantes tem um desnível para baixo no valor da força FV VVFVFy D D 0)(;0 ◦ O equilíbrio nas regiões de carga momento concentrada é obtido para: Indicando que nesse ponto o diagrama de momentos fletores tem um desnível para cima no valor do momento o oo MMx MxVMMMM DD DD 0 0;0 Viga biapoiada submetida a uma carga concentrada P (a>b): lPbQ lPabM lPaV lPbV B A max max Viga biapoiada submetida a um carregamento uniformemente distribuído: 22)( 8 2)( 2 max 2 max 222 qlQqxqlxQ qlM lxlxqlxM qlVV BA Viga biapoiada submetida uma carga triangular: 3 316)( 064,0 6)( 3 6 max 22 2 max 332 plQ lxplxQ plM lxlxplxM plV plV B A Viga biapoiada submetida a carga momento (a<b): lMQ lMbM lMV lMV B A max max Particularmente se carga momento for aplicada em uma das extremidades ou nas duas o DMF tem a forma: Caso mais geral de Carregamento: Ou ainda: Diagramas momento fletor para o trecho central da viga: Diagramas finais: “Para traçar o diagrama de momentos fletores de uma viga submetida a um carregamento qualquer, basta marcar os momentos fletores nos pontos de interesse, ligá-los por segmentos de retas e, a partir da linha assim obtida, pendurar perpendicularmente ao eixo da viga, os diagramas de viga biapoiada para cada uma das cargas distribuídas atuantes.” Seja a viga biapoiada submetida ao carregamento, trace os diagramas de esforços. Seja a viga biapoiada submetida ao carregamento geral, trace os diagramas de esforços.
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