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Resumo Histofisiologia ulbra canoas

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Prévia do material em texto

Glândulas	Salivares	
	
-	É	o	órgão	responsável	pela	produção	de	saliva	
-	Formadas	por	um	tecido	epitelial	glandular	acinoso		
-	Secretam	seus	produtos	no	interior	de	ductos	(glândulas	exócrinas)	
-	São	de	natureza	merócrina,	ou	seja,	apenas	o	produto	de	secreção	é	liberado	para	fora	da	célula	por	meio	de	vesículas	
	
Classificação	
-	Glândulas	salivares	maiores:	parótida,	submandibular	e	sublingual	(localizam-se	fora	da	cavidade	bucal)	
	
Parótida:	ácinos	serosos,	secreção	serosa,	ducto	de	Stenon	
Submandibular:	predomínio	de	ácinos	serosos,	secreção	mista	(serosa	+	mucosa),	ducto	de	Wharton	
Sublingual:	mucosa	e	meia	lua	serosa,	sem	ácinos	serosos,	secreção	puramente	mucosa,	conjunto	de	ductos	(Rivinus)	
	
-	Glândulas	salivares	menores:	espalhadas	pela	mucosa	bucal,	denominadas	de	acordo	com	sua	localização	(bucais,	labiais,	palatinas	
e	linguais).	Unidades	secretoras:	ácinos	mucosos,	mistos	e	serosos	
	
Glândula	de	Von	Ebner:	puramente	serosa,	se	localiza	abaixo	das	papilas	circunvaladas,	são	bem	liquidas	para	poderem	“limpar”	a	
invaginação	das	papilas.	
	
Estruturas	
-	Parênquima	(parte	funcional):	ácinos	(produz),	ductos	(conduz)	e	células	mioepteliais	(contraem)	
	
Ácinos:	Unidades	secretoras	terminais,	conjunto	de	células	piramidais	(mucosas/serosas)	
Ácino	Seroso:	núcleo	arredondado,	citoplasma	corado,	secreção	rica	em	proteína,	mais	
aquosa	
Ácino	Mucoso:	núcleo	achatado,	citoplasma	pouco	corado,	secreção	rica	em	carboidratos,	
mais	viscosa	
Ácino	Misto:	ácino	mucoso	+	meia	lua	serosa	(gianuzzi)	=	secreção	mista	
	
Ductos:	Núcleo	centralizado,	lumem	grande	
Ducto	intercalar	(intercalado):	epitélio	simples	cúbico	
Ducto	estriado:	epitélio	simples	colunar	
Ducto	excretor	(principal):	epitélio	estratificado	pavimentoso	
	
Células	Mioepteliais:		
Células	de	origem	epitelial	com	a	característica	contrátil	das	células	musculares	
Localizam-se	nas	superfícies	das	células	secretoras	
Com	a	contração,	auxiliam	na	secreção	dos	produtos	dos	ácinos		
	
-	Estroma	(tec.	conjuntivo):	células,	fibras	e	substância	fundamental	amorfa		
	
Fisiologia	Salivar	
	
à	Os	ductos	servem	para	modificar	a	composição	da	saliva,	os	ácinos	
secretam	a	saliva	primária,	composta	de	elementos	orgânicos,	água	e	
eletrólitos	provinientes	do	compartimento	intersticial.	
Ao	passar	pelos	ductos	principalmente	o	estriado,	sofre	mudanças	na	sua	
composição	eletrolítica	em	função	de	trocas	passivas	e	ativas	que	ocorrem	entre	
a	luz	do	ducto	e	a	camada	celular	da	parede	ductal,	formando	a	saliva	secundária.	
A	unidade	fisiológica	do	parênquima	de	uma	glândula	salivar	é	conhecida	com	
adenômero,	que	é	constituído	por	células	acinares,	por	células	mioepiteliais	
circundantes,	pelo	ducto	intercalado	e	pelo	ducto	estriado.	
Manifestações	da	saliva	adequada:	
-	Bem-estar	bucal	ou	da	mucosa	bucal	dada	pela	sua	umidade.	
-	Deglutição	praticamente	imperceptível.	
-	Fala	realizada	sem	dificuldade.	
-	Formação	de	bolo	alimentar	de	maneira	adequada	e	eficiente,	tanto	em	qualidade	quanto	em	velocidade.	
-	Volume	da	saliva	oral	suficiente	para	cuspir.	
-	Manutenção	da	integridade	da	mucosa	oral	e	dos	dentes.	
	
Múltiplas	funções	que	a	saliva	exerce	no	trato	digestório	superior	e,	em	especial,	na	boca:	
-	Limpeza	mecânica	de	restos	alimentares	e	bactérias.	
-	Lubrificação	das	superfícies	orais.	
-	Proteção	dos	dentes	e	mucosa	orofaríngea.	
-	Neutralização	de	ácidos	orais	e	diluição	de	resíduos.	
-	Atividade	antimicrobiana.	
-	Funções	excretoras	(metais	pesados	e	uréia);	transmissão	de	vírus.	
-	Dissolução	de	compostos	para	o	paladar	
-	Facilitação	da	fala,	mastigação	e	deglutição	
-	Formação	do	bolo	alimentar	para	deglutição	
-	Digestão	inicial	de	amido	e	lipídeos	
-	Limpeza	esofagiana	e	tamponamento	do	ácido	gástrico	após	refluxos	normais.	
	
A	importância	da	saliva	é	bem	ilustrada	em	indivíduos	que	têm	hipofunção	das	glândulas	salivares	quando	manifestam:	
-	Dor	
-	Aumento	da	incidência	de	cáries	
-	Infecções	oportunistas	tais	como	por	Candida	albicans,	entre	outros	
-	Complicações	orais	p.	ex.,	do	Diabetes	Mellitus	(causa	possível:	degeneração	neural)	
Ex:	Periodontites	e	gengivites,	Hiposalivação	(xerostomia),	Cáries,	Candidíase,	Síndrome	da	ardência	bucal	(estomatodínia),																								
Abcessos	periodontais,	Edentulismo	(perda	dos	dentes)	
	
Glandulas	salivares:		Três	pares	de	glândulas	extrínsecas	conectadas	à	cavidade	oral	por	ductos:	parótidas,	submandibulares	e	
sublingüais.	Pequenas	glândulas	intrínsecas	encontradas	sob	a	membrana	mucosa	da	boca,	lábios,	bochechas	e	língua	–	secretam	
em	taxa	relativamente	constante	
	
-	Parótidas:	alto	conteúdo	de	H20,	eletrólitos	e	enzimas;	Ducto	de	Stenon	
-	Submandibulares:	secreção	mista;	Ducto	de	Wharton	emerge	na	papila	sublingüal	ao	lado	do	frênulo.		
-	Sublingüais:	secreção	mucosa;	ducto	de	Bartholin	que	emerge	nas	pregas	sublingüais	
-	Glândulas	salivares	menores	(orais)	
	
Informaçoes	gerais	sobre	a	salivação:	
-	Produção	diária:	1,0	-	1,5	L	
-	pH	(variável	com	o	fluxo):	6,2	–	7,2	
-	80-90%	da	produção	diária	ocorre	por	estímulos	durante	a	alimentação	(paladar,	olfação	e	forças	mastigatórias)	
-	Baixa	secreção:	sono	
	
Histologia	das	glândulas	salivares	anexas:	
-	Células	acinares	(serosa,	mucosa	ou	sero-mucosa)	
-	Células	ductais	(intercalar,	estriado	e	excretor)	
-	Células	mioepiteliais	localizadas	entre	a	membrana	basal	e	as	células	acinares.	
	
As	células	mioepiteliais	das	glândulas	salivares:	Quando	estimuladas	pelo	SNA	(Parassimpático	e	Simpático),	contraem-se,	
“ordenhando”	os	ácinos	e	promovendo	a	ejeção	da	saliva	pré-formada	(Glândulas	Mamárias).	
Composição	da	saliva:		Água	(98-99%),	Produtos	Inorgânicos	e	Orgânicos	
Produtos	organicos,	compostos	por	proteínas	salivares	de	4	tipos:	
-	Proteínas	enzimáticas:	
Amilase:	Inicia	a	hidrólise	do	amido	e	glicogênio	da	dieta	mas	com	ação	limita	já	que	é	inativada	pel	acidez	gástrica.	
Lactoperoxidase:	ação	antibacteriana;	destrói	microorganismos	ao	catalizar		peróxido	de	oxigênio.	
Lisozima:	ação	antibacteriana;	inibe	o	crescimento	bacteriano.	
	
-	Proteínas	ricas	em	prolina:	
Mucinas:	capacidade	de	formar	uma	pseudomembrana	sobre	superfícies;	tem	função	protetora.	
	
-	Proteínas	Aromáticas:	
Gustina:	que	acentua	o	paladar	
Estaterina:	que	produz	remineralização	e	evita	a	precipitação	ou	cristalização	de	sais	de	fosfato	de	cálcio	supersaturado	nos	ductos	
salivares.	
Histatina:	que	se	liga	à	hidroxiapatita.	
Lactoferrina:	que	retarda	o	crescimento	bacteriano.	
Albumina:	que	produz	enlaces	aromáticos.	
	
-	Imunoglobulinas	(IgA)	
	
Produtos	inorgânicos:	Cálcio,	Flúor,	Sódio,	Potássio,	Bicarbonato,	Fosfato,	Cloro,	Magnésio,	etc.	
	
Formação	da	saliva:	O	processo	secretor	inicia-se	nas	células	acinares	que	formam	inicialmente	um	fluido	primário	isotônico	ao	
plasma	e	que	depois	sofre	reabsorção	de	Na+	e	Cl-	e	secreção	de	K+	e	de	HCO3-	nos	ductos,	deixando	a	saliva	hipotônica	e	menos	
ácida.	
Secreção	das	glândulas	salivares:	A	ritmos	máximos	de	secreção,	as	glândulas	salivares	podem	secretar	até	1	ml	por	minuto	por	
grama	de	tecido,	isto	é	o	próprio	peso	por	minuto.		
Reflexos	incondicionados:	São	aqueles	que	estimulam	a	salivação	sem	que	haja	o	aprendizado	(p.	ex.,	apresentação	de	comida	a	um	
indivíduo	faminto).	Necessitam	de	experiência	prévia,	repetitiva	e	associativa	entre	alimentação	e	olfação/visão.	
-	Ex:	uma	criança	lactente	não	reage	(salivando)	como	um	adulto.	
	
Controle	da	secreção	salivar	
-	O	sistema	parassimpático	é	fundamental	na	regulação	da	função	salivar.	
-	Origina-se	no	bulbo,	nos	núcleos	salivares	superiores	e	inferiores,	ligados	a	neurônios	motores	do	glossofaríngeo	e	facial.	
-	Do	núcleo	salivar	superior,	emergem	fibras	eferentes	do	facial	que,	através	do	nervo	lingual	e	corda	do	tímpano,	vão	inervar	as	
glândulas	submandibular	e	sublingual.	
-	Do	núcleo	salivar	inferior,	saem	fibras	motoras	do	glossofaríngeo,	que	fazemsinapse	no	gânglio	ótico	e	inervam	a	glândula	
parótida	
-	O	nervo	corda	do	tímpano	e	glossofaríngeo	fazem	parte	do	sistema	parassimpático	e	determinam	a	estimulação	das	glândulas	
salivares.	
-	A	inervação	simpática	é	derivada	do	gânglio	cervical	superior	e	segue	os	vasos	sanguíneos	para	dentro	de	todas	glândulas.	Esta	
inervação	está	distribuída	para	os	ácinos	e	ductos	intercalados	e	estriados,	mas	não	nos	ductos	excretores.		
-	O	fluxo	é	controlado	pela	estimulação	nervosa,	sendo	que	geralmente	considera-se	que	a	estimulação	beta-adrenérgica	
(simpática)	induz	os	mecanismos	de	secreção	protéica,	enquanto	a	alfa-adrenérgica	e	a	colinérgica	regulam	a	secreção	de	água	e	de	
eletrólitos.	
-	A	saliva	produzida	durante	o	período	digestivo	é	predominantemente	serosa	e	caracterizada	por	ser	fluída,	volumosa,	rica	em	
bicarbonato	de	sódio	e	pH	alcalino.	Este	é	o	tipo	de	saliva	produzido	pela	estimulação	do	ramo	parassimpático	do	S.N.A	
-	Nos	períodos	interdigestivos,	ocorre	uma	secreção	basal	contínua	de	saliva,	com	volume	menor,	porém	mais	viscoso	e	protêico.	A	
estimulação	simpática	aumenta	a	viscosidade	da	saliva	tornando-a	mais	pegajosa	e	com	tendência	de	acidificação.	Um	fator	
secundário	que	também	afeta	a	secreção	é	o	suprimento	sangüíneo	das	glândulas,	uma	vez	que	a	secreção	sempre	requer	nutrição	
adequada.	É	que	o	processo	de	salivação	dilata	indiretamente	os	vasos	sangüíneos,	proporcionando,	assim,	maior	nutrição,	quando	
necessária.	Parte	do	efeito	vasodilatador	é	ocasionado	pela	calicreína	secretada	pelas	células	salivares	ativadas;	por	sua	vez,	a	
calicreína	é	convertida	no	sangue	em	bradicinina,	um	forte	vasodilatador.	
	
Os	principais	componentes	envolvidos	na	ativação	neural	das	glândulas	salivares:	
Estimulação	pelos	diversos	receptores,	dentre	eles	os	quimioreceptores	das	papilas	gustativas	e	mecanorreceptores	dos	ligamentos	
periodontais.	A	inervação	aferente	transmite	impulsos	para	o	“centro	da	salivação”	(núcleos	salivatórios)	no	bulbo	e	ponte:	nervos	
facial,	glossofaríngeo	e	vago	(paladar)	e	trigêmio	(mastigação).	Olfação	e	distensão	do	estômago	são	outras	aferências	que	podem	
iniciar	a	salivação.	
A	visão,	olfação	e	o	pensamento	podem	levar	à	formação	de	alguma	saliva,	dependendo	do	estado	motivacional.	Os	“núcleos	
salivatórios”	também	recebem	aferências	de	outras	regiões	do	SNC	que	podem	resultar	em	efeitos	estimulatórios	ou	inibitórios	
sobre	a	salivação,	dependendo,	por	exemplo,	do	estado	emocional.		
Inervação	responsável	pela	estimulação	da	secreção	salivar:	
Mecanismo	de	ativação	salivar	(ácinos):	nervos	cranianos	
O	SN	Simpático	também	inerva	os	vasos	sangüíneos	provocando	vasoconstrição	(receptores	α-adren.),	diminuindo	
conseqüentemente	o	fluxo	sangüíneo	com	subseqüente	esgotamento	metabólico	das	glândulas	salivares.	
Influencia	circadiana:	A	secreção	salivar	diminui	com	a	diminuição	do	alerta	e	durante	o	sono	(paralelamente	à	diminuição	da	
freqüência	de	deglutição		
Controle	humoral	(endócrino):	Secundário	ao	controle	neural.	Hormônios	antinatriuréticos	(aldosterona,	corticosterona	e	ANGII):	
saliva	pobre	em	água	e	Na+	e	rica	em	K+	e	H+	(↓pH)	
Fisiologia	salivar:	
Fluxo:	
-	Aumenta	com	a	acidez	do	sangue.	
-	Distensão	do	esôfago	e	alimentos	no	estômago	aumentam	a	salivação.	
-	Xerostomia,	irritações	(dentes	ou	próteses)	alteram	o	fluxo.	
	
Volume		
O	volume	varia	em	função	de	estímulos	bucais	(gustativos,	ato	mastigatório),	gastrintestinais	(acidez,	irritação)	e	cefálicos	(reflexos	
condicionados)	
-	99%	de	saliva	é	água	
-	600	a	1200	ml	em	24	horas	
-	No	sono:	quase	nula	(10ml)	
-	Formada	na	porção	secretora	com	um	componente	macromolecular	(das	céls.	acinosas)	e	um	componente	fluido,	derivado	do	
sangue.	
-	Em	média	1ml	por	minuto,	na	estimulação	máxima:	4ml	por	minuto	
	
Funções	Exócrinas:	
-	Lubrificação:	Presença	de	mucina.	A	atropinização	(droga		anticolinérgica)		que	promove	secura,	provocando	alteração	na	
deglutição,	fala	e	lubrificação.	
-	Digestão:	(alfa-amilase	ou	amilase	salivar	ou	ptialina)	que	rompe	as	ligações	1,4-glicosídeas	dos	carboidratos,	provocando	um	pH	=	
6,8,	iniciando	a	digestão.	
-	Excretora:	(orgânicos	e	inorgânicos)	–	vírus	da	AIDS,	raiva,	poliomielite	e	gripe.	Gotículas	de	Pflüger.	
-	Proteção:	barreira	pela	lubrificação.	Bacteriolítica:	(lisozima/lactoferrina),	que	conferem	propriedades	opsonizantes	e	leucotáxicas.	
A	lisozima	e	conhecida	como	antibiótico	fisiologico,															
-	Saturação	iônica:	Ca,	P,	F	
-	Limpeza:	água	dissolve	substâncias,	que	estimulam	os	corpúsculos	gustativos,mantendo	a	secreção	salivar	(feedback	positivo.	
à	O	próprio	fluxo	salivar	ajuda	a	remover	as	bactérias	patogênicas,	bem	como	as	partículas	alimentares	que	lhes	fornecem	a	
sustentação	metabólica.	A	saliva	contém	íons	tiocianato	e	enzimas	proteolíticas	como	a	lisozima,	que	atacam	as	bactérias,e	ajudam	
os	íons	tiocianato	a	penetrar	nas	bactérias,	tornando-os	bactericidas.	Os	íons	tiocianato	digerem	partículas	alimentares,	ajudando	
ainda	mais	a	remover	a	sustentação	metabólica	das	bactérias.	
A	saliva	contém	quase	sempre	quantidades	significativas	de	anticorpos	capazes	de	destruir	as	bactérias	orais,	incluíndo	as	que	
promovem	cárie	dental.	Consequentemente	na	ausência	de	salivação,	os	tecidos	orais	sofrem	ulceração	e	são	infectados,	e	as	cáries	
dentárias	ocorrem	com	grande	facilidade.	Outros	fatores	como	a	idade,	hábito	alimentar,	mastigação,	hormônios	e	algumas	
doenças	também	podem	alterar	a	função	das	glândulas	salivares,	provocando	mudanças	tanto	no	fluxo	(sialorréia,	hipossalivação,	
xerostomia)	como	na	composição	da	saliva,	promovendo	alterações	no	ambiente	bucal	e	causando	o	aparecimento	de	processos	
mórbidos	(aftas,	cáries,	descamação,	ardência	e	queimação).	
Funções	Endócrinas:	
As	variações	de	volume	e	composição	devem-se	a	fatores	controladores	da	secreção	salivar,	sendo	fundamentais	o	sistema	nervoso	
autônomo	(tanto	o	simpático	como	o	parassimpático	influem	sobre	a	formação	da	saliva,	mas	o	parassimpático	é	mais	importante)	
e	o	sistema	endócrino.	
A	retirada	da	glândula	tireóide,	em	pacientes	com	hipertireoídismo,	provoca	atrofia	glandular	das	glândulas	salivares,	especialmente	
da	porção	estriada,	e	diminuição	definida	do	fluxo	salivar.	
As	glândulas	salivares	apresentam	dimorfismo	sexual,	que	desaparece	quando	no	macho	é	injetado	estradiol-OH	17	(hôrmonio	
feminino)	e	a	fêmea	tratada	com	testosterona.		Estes	fatos	indicam	a	ação	da	tireóide	e	das	gônadas	sobre	a	função	salivar.	
Parotina:		
Hormônio	que	provoca	aumento	dos	leucócitos	circulantes,	Reduz	teor	de	cálcio	no	sangue,	Provoca	maior	mineralização,	
Desenvolvimento	do	tecido	elástico.	
A	parotina	é	também	usada	para	o	tratamento	de	afecções	do	tecido	conjuntivo,	como	artrites	deformantes.	
Fator	de	crescimento	nervosa	(NGF):	
	Sua	produção	eleva	a	formação	de	gânglios	simpáticos	e	dos	nervos	sensoriais	e	consequentemente	de	neurônios,	que	atingem	sua	
maturidade	mais	velozmente.	A	glândula	sub-mandibular	é	a	sua	mais	rica	fonte	de	produção.	
Fator	de	crescimento	epidérmico	(EGF):	
Também	produzido	na	glândula	submandibular,	possui	importante	papel	na	proliferação	de	células	odontogênicas,	especialmente	
no	período	fetal;	já	que	na	gravidez	aumenta	a	produção	de	EGF.	Além	dos	fatores	maternais,	o	próprio	feto	teria	produção	de	EGF	
endógena	
Relação	de	algumas	drogas	anti-psialogênicas	de	ação	destacada:	
Anti-colinérgicos,	anti-adrenérgicos,	anti-depressivos,	anti-psicóticos,	ansiolíticos,	sedativos,	anti-histamínicos,	anti-parkinsonianos,	
anti-hipertensivos,	diuréticos,	anti-espasmódicos.	
Glândulas	salivares	maiores:	
Parótida:		
-	4	e	a	6	SVIU	(semana	de	vida	intra-uterina)	
-	100%	serosa,	secreção	serosa,	aquosa	e	muito	protêica.	
-	Canal	(ducto)	de	Stenon		
-	14	a	28g		
-	25%	da	saliva														-	pH	5-4.5								estimulada	–	7-8							
-	Grânulos	de	prolina,	rica	em	amilase	
-	Ductos	intercalaresnumerosos	e	extensos	
-	Nos	lados	da	face,	em	frente	às	orelhas	
	
Sublingual:		
-	8	SVIU	
-	Mista,	secreção	mucosa,	saliva	mais	viscosa	
-	2g	
-	5%	da	saliva	–	lactoferrina	e	amilase	
-	Ductos	estriados	esparsos	e	intercalares	quase	ausentes	
	
Glândulas	salivares	menores:	Labiais,	Linguais,	Bladin-Nuhn	(mucosa),	Bucais,	Von	Ebner	(serosa),	Palatinas,	Weber	(mucosa),	
Glossopalatinas		
Alterações	da	fisiologia	salivar	com	a	idade:	Menor	atividade,	Degenerações	gordurosas	e	fibrosas,	Fisiológicas:	diminuição	do	fluxo,	
Patológicas:	provocadas	pelo	uso	de	drogas	
	
Considerações	clinicas	da	fisiologia	salivar:	Fluxo	noturno	10	ml	(alterações	no	ambiente	bucal),	Infecções	bacterianas	e	viróticas,	
Alterações	do	fluxo	e	concentrações	(cálculo)	
Mucosa	Bucal	
Língua:	
-	Dorso	=	parte	de	cima	(mais	espesso	e	mais	papilas)	
-	Ventre	=	parte	de	baixo		
	
Tecidos	da	mucosa:	
-	Conjuntivo	=	nutre	(camada	papilar	e	reticular)	
-	Tecido	epitelial	de	revestimento	(TER)	=	reveste,	com	e	sem	queratina	(sempre	estratificado	e	pavimentoso)	
	
Mucosa:	vestíbulo	bucal,	palato	duro	e	mole,	língua,	bochechas,	gengiva	
Assoalho	bucal:	embaixo	da	língua	(tem	ductos)		
Bochechas:	região	jugal		
Processos	alveolares:	parte	da	gengiva	que	está	presa	aos	dentes	
Parte	solta	da	gengiva	=	mucosa	vestibulo-lingual	
Parte	presa	da	gengiva=	mucosa	gengival	
	
Funções:		
-	Proteção	(dos	tecidos	que	estão	em	baixo),	sensorial	(dor,	tato,	sabor	e	temperatura)	e	secreção	(saliva,	glândulas	salivares)		
	
Componentes	teciduais:	
-	Tecido	epitelial	de	revestimento	estratificado	pavimentoso	com	e	sem	queratina		
-	Tecido	conjuntivo	(córion	ou	lâmina	própria):	camadas	papilares	e	reticulares	(tecido	denso	não	modelado)		
	
Componentes	celulares	do	epitélio:		
-	Queratinócitos	e	Não	queratinócitos	(Ex:	melanócitos,	não	queratinócitos	tem	o	halo	pálido)		
	
Tecido	epitelial	de	revestimento	estratificado	pavimentoso	queratinizado		
Tecido	epitelial	de	revestimento	estratificado	pavimentoso	não	queratinizado		
	
Não-queratinócitos:	10%	da	população	celular	da	mucosa		
-	Tipos:	células	de	Langerhans,	de	Merckel,	melanócitos	e	células	sanguineas		
-	Células	de	Langerhans:	extrato	espinhoso,	célula	apresentadora	de	antígeno,	no	assoalho	da	boca	tem	muito	desta	célula	
-	Células	de	Merkel:	estrato	basal,	associadas	à	axônios	terminais,	receptora	para	tato		
-	Melanócitos:	estrato	basal,	produção	de	melanina	(grânulos	de	melanina/melanossomas/no	citoplasma)		
-	Outras:	linfócitos	e	neutrófilos	do	sangue	e	mastócitos	do	conjuntivo		
	
Vascularização	e	inervação:		
-	Estão	mais	presentes	no	conjuntivo	
-	Vasos	e	nervos	presentes	na	lâmina	própria		
-	Epitélio	avascular		
-	Plexo	vascular	na	submucosa		
-	Capilares	presentes	no	interior	das	papilas	coriais		
-	Terminações	nervosas	para	tato	e	temperatura:	papilas	coriais	e	associadas	a	células	de	Merkel		
-	Terminações	nervosas	para	dor:	presentes	entre	células	epiteliais		
	
Sub-mucosa:		
-	Glândulas	salivares,	tecido	adiposo,	vasos	sanguíneos,	nervos		
-	Ausente	em	algumas	regiões	da	cavidade	bucal		
-	Não	tem	submucosa	na	região	rugosa	do	palato,	na	região	do	meio	do	palato	e	na	gengiva		
	
Tipos	de	mucosa:	
1-	Mucosa	de	revestimento:	
-	Palato	mole,	ventre	da	língua,	assoalho	da	boca,	face	intern	do	lábio,	bochecha	(jugal),	vestíbulo	bucal	e	parte	do	processo	alveolar		
-	Epitélio	não	queratinizado	(estrato	basal,	espinhoso,	intermédio	e	superficial)		
-	Córion:	tecido	conjuntivo	frouxo	
-	Delicada	e	maleável	(mais	fibras	elásticas)	
Lábio:	2	tipos:	Revestimento	(sem	queratina)	e	Transição	(com	queratina,	parte	vermelha	do	lábio)	
	
2-	Mucosa	de	transição:	
-	Zona	vermelha	do	lábio		
-	Epitélio	delgado	mais	fino	e	queratinizado	(estrato	basal,	espinhoso,	granuloso	e	córneo)		
-	Papilas	corias	numerosas	e	profundas	(vasos	próximos	à	superfície)		
-	Menos	úmida	que	a	mucosa	da	face	interna	dos	lábios	p	
-	Porque	é	mais	vermelha?	Pq	é	mais	delgado	e	tem	papilas	coriais	profundas	então	a	vascularização	fica	mais	próxima	da	mucosa		
	
3-	Mucosa	mastigatória:		
-	Palato	duro	e	gengiva		
-	Epitélio	queratinizado	(estrato	basal,	espinhoso,	granuloso,	córneo)		
-	Córion:	tecido	conjuntivo	fibroso	(denso)		
-	Submucosa:	nem	sempre	presente		
-	A	mucosa	de	revestimento	(sem	queratina)	se	liga	com	a	mucosa	mastigatória	(com	queratina)	através	da	junção	muco-gengival		
-	Muitas	papilas	coriais	=	aderência,	para	resistir	ao	atrito		
	
4-	Mucosa	especializada:		
-	Superfície	dorsal	e	bordos	da	língua	presença	de	papilas:	Filiforme,	Fungiforme,	Circunvalada	(no	V	lingual)	e	Foliácea	
-	O	que	deixa	língua	áspera?	As	papilas	
Palato:	2	tipos:	Revestimento	(palato	mole,	sem	queratina)	e	Mastigatória	(palato	duro,	com	queratina)	
	
Filiforme:		
-	Nenhuma	ligação	com	paladar,	é	única	que	não	sente	o	sabor	dos	alimentos		
-	Extensões	queratinizadas	das	células	epiteliais	superficiais	(haste	de	queratina)		
-	Auxílio	na	mastigação	(porque	é	áspera)	e	sensibilidade	tátil		
Patologias:	Língua	peluda:	as	hastes	de	queratina	das	papilas	filiformes	crescem	muito	e	Língua	geográfica:	se	perde	as	hastes	de	
queratina	das	papilas	filiformes,	deixando	a	língua	lisa	
	
Fungiforme:		
-	Formato	de	cogumelo,	usualmente	com	base	mais	estreita		
-	É	o	que	deixa	ponta	da	língua	bem	vermelha	
-	Epitélio	delgado	e	não	queratinizado		
-	Coloração	avermelhada	(intensa	vascularização)		
-	Botões	gustativos	(superfície	superior	da	papila,	sente	gosto	das	coisas)		
	
Botões	gustativos:	
-	Corpos	em	forma	de	barril/cebola		
-	Células	epiteliais	associadas	a	terminações	nervosas		
-	Órgão	do	sentido	(percepção	química	do	paladar)		
-	Encontrados	nas	papilas	fungiformes,	circunvaladas	e	foliáceas		
-	Além	da	língua	os	locais	que	apresentam	botões	gustativos:	palato	mole,	epiglote,	faringe	e	laringe		
-	Na	cavidade	bucal,	além	da	língua	o	palato	mole	é	o	único	que	possui	esses	botões	
	
Circunvalada:	
-	10/15	no	V	lingual		
-	Superfície	na	língua,	com	valo	circundante	(tem	3mm	de	diâmetro)	
-	Epitélio	queratinizado	
-	Botões	gustativos	(epitélio	do	sulco)		
-	Glândulas	salivares	serosas	(glândulas	de	Von	Ebner)	
-	Toda	papila	circunvalada	tem	sulcos	do	lado	
-	A	glândula	de	Von	Ebner	é	serosa,	por	isso	é	mais	líquida	a	saliva,	para	poder	limpar	e	deixar	o	sulco	sem	restos	de	comidas	e	etc.	
	
Foliáceas	
-	Sulcos	ou	fendas	verticais		
-	Superfícies	laterais	posteriores	da	língua		
-	Glândulas	salivares	(glândula	de	Von	Ebner)		
-	Botões	gustativos	(epitélio	do	sulco)		
	
Alterações	com	envelhecimento:	
-	Epitélio	mais	delgado	e	frágil	(menor	queratinizarão)	
-	Menor	atividade	celular	e	maior	fibrose	conjuntiva		
-	Menor	capacidade	de	reparação	do	tecido,	maior	tempo	para	recuperação	frente	à	injúria		
-	Redução	no	número	de	papilas	filiformes		
-	Atrofia	e	menor	atividade	das	glândulas	salivares:	menor	grau	de	umedecimento	da	mucosa		
-	Interferência	de	patologias	e	medicações	no	envelhecimento	da	mucosa	(Ex:	periodontite)	
Metabolismo	Vitamínico	
Além	 dos	 nutrientes,	 o	 organismo	 precisa	 de	 outros	 elementos	 que	 são	 incluídos	 pela	 dieta	 e	 são	 indispensáveis	 para	 o	
metabolismo:	as	vitaminas.	Sua	fonte	mais	importante	é	a	alimentação,	porém,	alguns	micro-organismos	da	flora	intestinal	podem	
produzi-las.	
	
Conceito	de	vitamina:	São	substâncias	essenciais	para	a	conservação	dos	processos	metabólicos	e	da	vida.	
	
Principais	características:	
-	Não	são	sintetizadas	no	organismo	
-	Não	são	nutrientes,	visto	não	conferirem	energia	que	possa	ser	utilizada	pelo	organismo	
-	Têm	sua	origem	fundamentalmente	na	dieta,	embora	algumas	delas	possam	ser	sintetizadas	pela	flora	bacteriana	intestinal	
-	Apesar	de	algumas	vezes	apresentarem	estruturas	químicas	diferentes,	comportam-se	de	forma	similar,	tendo	a	mesma	função.	
Estas	vitaminas	são	conhecidas	como	vitâmeros	ou	isotelos	
-	Segundo	sua	solubilidade,	podem	ser:	hidrossolúveis	ou	lipossolúveis	
	
Histórico:Uma	das	primeiras	constatações	sobre	as	vitaminas	foi	realizada	pelos	navegantes	durante	viagens,	nas	quais	doenças	atingiam	os	
marinheiros.	Desenvolveu-se	então,	uma	prática,	incluir	na	dieta	limões,	limas	e	vegetais	frescos,	alimentos	que	os	protegiam	contra	
o	escorbuto.	Um	pesquisador	chamado	Funk,	isolou	da	casca	do	arroz,	princípio	ativo	para	a	manutenção	da	vida	e	que	continha	um	
grupo	 amino,	 daí	 denominou-o	 amina	 vital,	 que	 deu	 origem	 ao	 termo	 vitamina.	 Atualmente	 muitas	 vitaminas	 não	 contêm	 a	
estrutura	amínica,	mas	tem	esta	denominação	devido	a	sua	importância	na	manutenção	do	metabolismo	orgânico.	
	
Classificação:	
-	Vitaminas	Liposolúveis:	são	aquelas	solúveis	em	meios	gordurosos,	correspondem	a	esse	grupo	as	vitaminas	a,	d,	e	e	k.	
-	Vitaminas	Hidrosolúveis:	são	solúveis	em	água,	pertencem	a	esse	grupo	as	vitaminas	do	complexo	b,	além	das	vitaminas	c	e	p.	
	
O	que	são	vitaminas?	
-	Vitaminas	são	micronutrientes	essenciais	a	diversas	reações	metabólicas	do	organismo.		
-	 Presentes	 em	 pequenas	 quantidades	 em	 alimentos	 naturais,	 uma	 dieta	 variada	 normalmente	 é	 suficiente	 para	 suprir	 as	
necessidades	diárias	do	organismo.		
-	O	consumo	insuficiente	ou	exagerado	de	certas	vitaminas	(lipossolúveis)	pode	ocasionar	distúrbios	nutricionais.	
	
Vitaminas	essenciais:	
-	Hidrossolúveis:	Tiamina	(B1),	Riboflavina	(B2),	Niacina	(B3),	Biotina,	Ácido	pantotênico,	Piridoxina	(B6),	Ácido		fólico,	Cobalamina	
(B12),	Ácido	ascórbico	(C)	
-	Lipossolúveis:	Retinóis	(A),	Calciferóis	(D),	Tocoferóis	(E),	Quinonas	(K)

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