Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SISTEMA NERVOSO Desenvolvimento, Organização Estrutural Macro e Microscópica Ciências Morfofuncionais II Simone Cucco - 2014 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Anatomicamente Encéfalo Medula espinhal SNC SNP gânglios e nervos periféricos Interagem funcionalmente Período de Morfogênese Definitiva - organogênese Modificações concomitantes na ectoderme e (neurulação) mesoderme (metamerização e formação dos somitos) e endoderme (delimitação do intestino primitivo) Neurulação: início da formação do Sistema Nervoso Ação da notocorda (indutor) sobre a ectoderme sobrejacente (competente) Processo semelhante nos diferentes Vertebrados: Inicialmente se forma a se forma a placa neural Sulco neural e dobras ou bordas neurais neurais Tubo neural Derivados Ectodérmicos ASPECTOS EMBRIONÁRIOS Vesículas encefálicas Principais Aspectos da Morfológicos do Sistema Nervoso –Medula Espinhal (Posterior) (Anterior) Informação entra “por traz” (raiz posterior) – SENSORIAL Resposta sai “pela frente” (anterior) - MOTOR A HÉRNIA DE DISCO ocorre quando todo, ou parte, de um disco na espinha é forçado a atravessar uma parte mais fraca do disco. Isso gera pressão nos nervos vizinhos. O disco intervertebral é uma placa cartilaginosa que forma uma almofada entre os corpos vertebrais. Após traumatismos (quedas, acidentes automobilísticos, esforços ao levantar, entre outros), a cartilagem pode ser lesada, comprimindo raízes nervosas. Em qualquer local da coluna vertebral pode haver herniação discal Disco cervical: • Dor e rigidez na nuca, nos ombros e na escápula; • Dificuldade de movimentação dos braços, com sensação de formigamento (parestesia). Disco lombar: • dor anal, no quadril e no púbis, irradiando-se para a panturrilha e o tornozelo • dor acentuada ao sentar, levantar peso • deformidade postural • dificuldade para andar e devido as fortes contrações nos glúteos Algumas hérnias de disco podem ser tratadas sem a necessidade de cirurgia, no entanto é necessário avaliar o tipo de hérnia. As sequelas : desvios ao andar, perda parcial dos movimentos até impotência sexual. Hérnias de disco extrusas (hérnias em estado mais avançado da patologia) podem ser tratadas também com fixação por implantes — as chamadas artrodeses. E também com um tratamento mais novo conhecido como fixação dinâmica, ou próteses de disco, nas quais se preserva a mobilidade de articulação. Diferenciação das células nervosas, a partir da formação do TUBO NEURAL Principais Aspectos da Morfológicos do Sistema Nervoso –Tecido Nervoso Principais Aspectos da Morfológicos do Sistema Nervoso –Tecido Nervoso Morfologicamente considera-se três tipos de neurônios: As fibras nervosas podem ser mielínicas ou amielínicas. No primeiro caso, elas são envolvidas por numerosas camadas da membrana plasmática das células de Schwann (SNP) ou de oligodendrócitos (SNC) Além dos neurônios, o tecido nervoso apresenta as células da neuróglia, com funções diversas e muito importantes: OLIGODENDRÓCITOS Responsáveis pela produção da bainha de mielina no SNC, possuem a função de isolante elétrico para os neurônios . Possuem prolongamentos que se enrolam ao redor dos axônios, produzindo a bainha de mielina. CÉLULAS DE SCHWANN Possuem a mesma função dos oligodendrócitos, no entanto, se localizam ao redor dos axônios do sistema nervoso periférico. Cada uma destas células forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio. ASTRÓCITOS São células de formato estrelado com vários processos que irradiam do corpo celular. Estas células ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-máter. Existem os ASTRÓCITOS FIBROSOS e os ASTRÓCITOS PROTOPLASMÁTICOS. O primeiro é encontrado na substância branca e o segundo, é encontrado na substância cinzenta, possuindo um maior número de prolongamentos que são mais curtos e extremamente ramificados. CÉLULAS EPENDIMÁRIAS São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal. Em algumas regiões, estas células são ciliadas, facilitando a movimentação do líquido cefalorraquidiano. MICRÓGLIA Estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares. São fagocitárias e derivam de precursores que alcançam a medula óssea através da corrente sanguínea, representando o sistema mononuclear fagocitário do SNC. Participam também da inflamação e reparação do SNC; secretam também diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC. DOENÇAS DESMIELINIZANTES Uma DOENÇA DESMIELINIZANTE é qualquer doença do sistema nervoso na qual a bainha de mielina dos neurônios é danificada. Isso prejudica a condução de sinais nos nervos afetados, causando prejuízos na sensação, movimento, cognição e outras funções dependendo dos nervos envolvidos. Normalmente se dá depois de doenças virais, vacinas virais. Pois os anticorpos do corpo atacam a bainha de mielina como se reconhecessem que elas são vírus. O termo descreve o efeito da doença, ao invés de sua causa; algumas doenças desmielinizantes tem causa genética, algumas são causadas por agentes infecciosos, outras por reações autoimunes e outras por fatores desconhecidos. Organofosfatos, uma classe de compostos químicos que são o ingrediente ativo de inseticidas comerciais usados por fazendeiros, herbicidas e preparações para tratamento de pulgas em animais de estimação, também desmielinizam nervos. Neurolépticos também podem causar desmielinização Doença desmielinizante do SNC – ESCLEROSE MÚLTIPLA A esclerose múltipla normalmente se manifesta pela primeira vez entre os 20 e 40 anos de idade. É duas vezes mais comum em mulheres do que em homens, e três vezes mais comum em pessoas que tenham algum familiar acometido pela doença. A esclerose múltipla ocorre com mais frequência em caucasianos (brancos) do que em afrodescendentes ou asiáticos. Leia o texto original no site MD.Saúde: ESCLEROSE MÚLTIPLA | Sintomas e tratamento - MD.Saúde http://www.mdsaude.com/2009/11/esclerose- multipla.html#ixzz2u9bqBYqq. O principal sintoma do GUILLAIN-BARRÉ é a fraqueza muscular, geralmente iniciada nas pernas e com progressão ascendente. Em questão de algumas horas, às vezes poucos dias, a doença começa a subir e acometer outros grupos musculares, indo em direção a braços, tronco e face, em diferentes graus de agressividade, provocando apenas leve fraqueza muscular em alguns pacientes e casos de paralisia total dos 4 membros em outros. O principal risco desta doença está nos casos em que há acometimento dos músculos respiratórios e da face, provocando dificuldade para respirar, engolir e manter as vias aéreas abertas. Leia o texto original no site MD.Saúde: SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ | Sintomas e tratamento - MD.Saúde http://www.mdsaude.com/2008/12/o-que-sndrome-de- guillain-barr.html#ixzz2u9cqkFA8 Sindrome de Guuillain –Barré - A ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA), também designada por doença de Lou Gehrig e doença de Charcot, é uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do SNC que controlam os movimentos voluntários dos músculos, e com a sensibilidade preservada. É a forma mais comum das DOENÇAS DO NEURÔNIO MOTOR e o termo esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno anterior na substância cinzenta da medula espinhale do fascículo piramidal no funículo lateral da substância branca da medula, no qual se localizam fibras nervosas oriundas de neurônios motores superiores, formando o trato cortico-espinhal lateral. Os músculos necessitam de uma inervação patente para que mantenham sua funcionalidade e trofismo, assim, com a degeneração progressiva dos neurônios motores (tanto superiores, corticais, quanto inferiores, do tronco cerebral e medula), ocorrerá atrofia por desnervação, observada, na clínica, como perda de massa muscular, com dificuldades progressivas de executar movimentos e perda de força muscular. Funções cardíacas e respiratórias http://www.brainexplorer.org/brain_atlas/Brainatlas_For ebrain.shtml (AVC)
Compartilhar