Neurociência da Motivação e do Prazer

Prévia do material em texto

Quanto mais a ativação do estriado ventral, mas forte é a 
sensação de prazer. 
Estriado ventral - quando inserido um eletrodo nele, a 
pessoa sorri até chegar à euforia, independente das 
circunstâncias. 
a ativação dele natural é quando se faz algo correto, 
levando a sensação de acerto que libera dopamina sobre 
os neurônios (ouv grav).
A sensação de prazer passa a ser associada tanto aos 
estímulos daqueles neuronios que representam o que 
ocorrou naquele momento e também são associadas no 
hipocampo ao contexto (onde e o que você estava ffazendo 
e que levou ao resultado positivo). Dessa maneira da prox 
vez em que eu estiver na presença daquele estímulo (ou 
pensar em fazer), o circuito do cx orbito frontal leva a 
ativação antecipada do estriado ventral. A área tegmentar 
ventral também são acionados com a expectativa ou 
representação pois a chance daquele evento levar ao 
sucesso.
a expectativa da recompensa que leva à motivação, que é 
uma amostra antecipada do prazer que pode vir a ter se 
fizer a ação. 
Sensação de controle sobre a própria vida: ajuda ao 
próximo. 
O que ativa o sistema de recompensa: 
Ganhar dinheiro, jogar videogame, ver um rosto bonito 
(desde que com reciprocidade), 
Desafios com graus baixos geram perda de interesse. 
sem motivação dificilmente consegue se atingir o objetivo e 
chega a levar à frustração.
Para se livrar da frustração - retornar e começar de um lado 
mais simples. 
Motivação independe de programas externos de estímulo-
resposta??
Sim e não. O tamanho da motivação interna pode estar 
relacionado com o tamanho do estimulo externo se você 
atingir tal objetivo. No final das contas você depende de 
motivação interna. Depdent da capacidade de antecipar 
coisas boas, seja a satisfazao pessoaal ou de ganhar 
reconhecimento externo.
Capacidade de visualizar o sucesso que promove a 
motivação. 
A ativação do estriado ventral é proporcional ao tamanho 
da recompensa/possibilidade de ganho. 
Como ativar o sistema de recompensa:
tentar fazer coisas e conseguir de fato, escolher coisas que 
trazem resultados positivos (você consegue fazer). Assim, 
quanto mais se pratica, melhor fica naquilo, e quanto 
melhor, mais motivado.
Todas as drogas que viciam levam à ativação do estriado 
ventral, pois dão prazer. 
A ação que fica registrada no cérebro é a ação de injetar a 
droga. 
Café é um bloqueador da adenosina na ação 
glutamatérgica, permitindo a amplificação da ação 
dopaminérgica. 
Alcool, nicotina e maconha: trabalham inativando a área 
tegmentar ventral, aumentando a quantidade de dopamina.
Cocaína, heroína e ecstasy agem diretamente sobre os 
neurônios do estriado ventral. 
Recaptadores de dopamina (DA) - São os DATs, que puxam 
a DA de volta para reduzir a atividade da DA na sinapse, 
controlando a quantidade. 
A cocaína bloqueia os DATs, deixando a quantidade de DA 
nas sinapses alta, gerando muito prazer. Contudo, no 
excesso de DA, o neurônio pós-sinaptico internaliza seus 
receptores para controlar seu nível de atividade. QUando a 
cocaína tem seu efeito terminado, o funcionamento volta às 
concentrações normais de DA, que age sobre um número menor de receptores. Dessa maneira o que antes 
dava prazer, não dá tanto prazer assim. Isso leva ao consumo de cocaína novamente.
O excesso de DA causada pelo consumo de cocaína leva à uma mudança na expressão gênica, levando ao 
fato de que a mesma sensação de prazer do primeiro consumo da droga JAMAIS será o mesmo. 
Alostase Hedônica - alteração no ponto de equilíbrio do ponto de recompensa. 
O processo de internalização de receptores é um ciclo, ou seja, a cada vez que há a exposição à droga que 
libera a DA, menos receptores ficam disponíveis e responsivos em condições normais de DA. Assim, a 
droga vira a única forma de prazer/motivação. Dessa maneira, a dose sempre aumenta mas o prazer 
atingido na primeira exposição, levando ao ciclo vicioso.
A abstinência por tempo prolongado pode alterar a expressão gênica e melhora a condição dos receptores, 
mas nunca volta às condições normais iniciais.