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trabalho de virologia

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FACULDADE GUARAÍ 
INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA CATARINA 
BIOMEDICINA - BACHARELADO 
 
 
 
DRIELLY LIMA SANTANA 
 
 
 
 
VIROLOGIA 
HISTÓRIA DA VIROLOGIA 
 
 
 
 
 
GUARAI – TO 
02/09/2016 
 
FACULDADE GUARAÍ 
INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA CATARINA 
BIOMEDICINA - BACHARELADO 
 
 
 
DRIELLY LIMA SANTANA 
 
 
 
 
VIROLOGIA 
HISTÓRIA DA VIROLOGIA 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina de Virologia do curso 
 de Biomedicina da faculdade Guaraí 
 como requisito avaliativo da prof. Esp. 
 Patrícia Delmiro de Sousa Takahagassi 
 
 
 
 
 
 
GUARAI –TO 
02/09/2016 
 
História da Virologia 
 
Resumo 
 
 As evidencias sobre a existência das infecções virais surgiram desde os 
primeiros registros de atividades Humanas. Os contatos intra e interespécies 
tornaram-se mais frequentes, permitindo que diversos tipos de patógenos fossem 
transmitidos e mantidos nas populações. Porém vírus com altíssimos níveis de 
patogenicidade seriam incapazes de se manterem vivos por muito tempo. Somente 
quando a densidade demográfica tornou-se mais consistente é que esses vírus foram 
capazes de subsistir. Consequentemente os vírus mais benignos foram os primeiros 
a se adaptar no início da civilização. 
 Em 1876, Adolf Meyer (1842-1942), químico alemão, estudando uma das 
doenças associadas ao tabaco, que denominou doença do mosaico do fumo, 
comprovou a natureza infecciosa dessa doença e demostrou que também existiam 
doenças contagiosas em plantas. Logo após, Dimitri Ivanowsky (1842 -1920), cientista 
russo, deu o segundo passo para o entendimento da virologia atual proporcionando a 
primeira definição de vírus: Vírus são partículas filtráveis. Mas quando publicou seu 
trabalho preferiu dizer que errou e que uma bactéria também podia ser a causadora 
da infecção nas plantas. Então Martin Beijerinck (1851-1931), microbiologista alemão 
e amigo de Meyer, desconhecendo o trabalho de Ivanowsky, também estudou as 
plantas e ilustrou que esse agente infeccioso era incapaz de sobreviver fora da célula 
viva. Ele descreveu esse patógeno como menor que uma bactéria e incapaz de ser 
visualizado ao microscópio óptico, classificando-o como um fluido vivo contagioso. –
fluidum vivum contagiosum. 
 Em 1898, loeffler e frosch foram os primeiros pesquisadores relatarem o 
isolamento do fluidum vivum contagiosum de animais descrevendo o vírus da febre 
aftosa. Na mesma ocasião, o médico militar americano Walter Reed, com sua equipe 
fizeram o mesmo em humanos com estudos sobre a febre amarela. Todos esses 
achados deram origem a uma discursão que perdurou por mais de 25 anos, em 
relação as partículas serem sólidas ou liquidas, que só terminaram com os 
experimentos de Felix d’Herelle, médico e bacteriologista canadense que em 1915, 
estudando um surto de disenteria causado por Shigella, observou aparecimento de 
ponto circulares característico de lise bacteriana e denominou os agentes causadores 
da lise de bacteriófagos, inferindo que esses agentes eram sólidos e não líquidos. 
Além disso, desenvolveu a primeira titulação ou primeiro método de quantificação de 
vírus determinando a primeira etapa do processo de infecção viral, verificou que não 
havia a recuperação do vírus no sobrenadante e também descreveu a lise e liberação 
de partículas infecciosas. D’Herelle é considerado o pai da virologia. 
 Então, no início da década 1920, começaram os estudos com enzimas 
(proteínas) e a ideia de que agentes filtráveis eram constituídos de proteínas começou 
a se intensificar e, entre 1927 a 1931, Vinson e Petre, do Instituto Boyce Thompson, 
na Filadélfia e Purdy-Beale através do método de eletroforese e utilizando anticorpos 
produzidos em coelhos inoculados, conseguiram um outro passo muito importante na 
virologia, provaram a presença de proteínas nos agentes filtráveis. E em 1937 pôde-
se confirmar o que d’Herelle já dizia: “Os vírus são sólidos geométricos 
precipitáveis.” 
 Entre os anos de 1948 a 1955 foi a época em que a virologia estudada em 
animal converteu-se em uma ciência de laboratório. A propagação do vírus da 
poliomielite, por Enders e colaboradores, em1955, marcou o início da Virologia 
Moderna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencial bibliográfico: 
 SANTOS, N.S.O et al. Introdução a Virologia Humana. 2.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013

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