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Direito Constitucional RESUMO

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Separação dos poderes / Função Típica e Atípica
A ideia de existência de três funções que fazem parte da essência do governo ou que o governo deve desempenhar surgiu com Aristóteles, porém ele não via esses elementos como uma forma de limitação de poder; assim sendo o governante poderia desempenhar as três funções. É com Montesquieu que essa ideia toma um caminho novo, utilizado para limitar o poder dos governantes pois o mesmo acreditava que o poder ou excesso dele trazia a corrupção, daí surge o modelo de tripartição dos poderes dividindo-o em: Executivo, legislativo e judiciário. Com o passar do tempo percebe-se que esses poderes não podem ser rigidamente separados pois há uma relação necessária entre eles, essa noção é conhecida como "medias e contrapesos". A partir de então os três poderes passam a ser vistos como harmônicos e independentes entre si.
É pela percepção de que não dá para uma única esfera responder a tudo que surgem as funções típicas e atípicas. A marca do constitucionalismo fundamenta-se na necessidade de limitação de poder.
Mas porque existe a separação ?
- Complexidade social : Como bem sabemos a sociedade está cada vez mais complexa, devido ao aumento da população, etc.
- Necessidade de limitação: é impossível para uma única esfera dar conta de responder a todas as necessidades do estado, a divisão ocorre para viabilizar esse processo. 
Art. 2ª. São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
Em uma breve análise histórica sabemos que o poder já foi exercido de diversas formas, dentre elas destaca - se o período absolutista onde todo poder estava centralizado nas vontades do monarca o que gerava inúmeras injustiças, pois o rei agiu conforme queria, sem freios nem moderação. A história por si só mostrou que isso não é bom e por isso descentralizar o poder pareceu ser a melhor solução. 
No nosso país os poderes são independentes porém harmônicos entre si, e regem-se pela norma maior que é a Constituição Federal, que resolveu atribuir a cada poder características e ou competências específicas. Ao mesmo tempo que a constituição garante a independência dos poderes no sentido de atribuir funções específicas para cada um onde os outros não podem contrariar, a Constituição também garante a harmonia entre esses poderes no sentido de estabelecer uma relação de cooperação estre eles. Deste raciocínio construiu-se a ideia de atividades tipicas e atípicas, desempenhadas pelos poderes, onde as atividades típicas 
relacionam-se com a independência e as atividades atípicas com a harmonia.
Tipicamente cabe ao: 
 LEGISLATIVO
Elaborar leis, criação de normas (Gerais, abstratas e genéricas). É a "inovação originária na ordem jurídica" desempenhada pelo poder legislativo que exerce uma função primária, (no sentido de inovação jurídica), pois estabelece as normas que irão ser seguidas e aplicadas pelo Executivo e Judiciário dando-lhes uma função secundário no sentido de inovação jurídica. Isso porque como bem assevera o art. 1º, PU. CF. Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. O parlamento que representa o povo por meio das leis, manifestando a vontade da coletividade, o Executivo e o Judiciário por sua vez são "apenas" aplicadores da vontade do povo (Mazza, 2011, p. 56 e 57). Desta forma temos a função principal do poder Legislativo. 
Função atípica do Legislativo 
1. Executiva = quando administra seus bens e serviços.
2. Judiciária = quando julga autoridades por crime de responsabilidade. 
JUDICIÁRIO
Solução de conflitos, Julga / Aplica as leis, criadas pelo parlamento, ao caso concreto ( Lida com conflitos, interesses sociais. É chamado ou provocado).
Existem várias formas de resolução de conflitos, qualquer pessoa pode resolver um conflito e normalizar uma situação. Porém, apenas o judiciário a priori possui a última palavra com relação aos litígios da sociedade; isso acontece por que cabe ao Estado a resolução dos problemas entre os indivíduos, para evitar a selvageria e desequilíbrio social. O poder judiciário tem o condão de tornar imutável uma decisão através do devido processo legal, repete-se e frisa-se que os conflitos podem ser resolvidos em outras esferas ou de outras formas (lícitas), mas só no judiciário tem-se a imutabilidade da decisão, pois é o judiciário que exerce a chamada jurisdição. É oportuno destacar, no entanto, que o judiciário é estático, ou seja, a atividade jurisdicional é inerte depende de provocação, para resolução dos conflitos o judiciário deverá ser provocado pelo interessado.
Função atípica do Judiciário
1. Executiva = quando administra seus bens, agentes e serviços.
2. Legislativa = quando elaboram o regimento interno de seus tribunais. 
EXECUTIVO 
Administra a coisa pública, Aplica/ Obedece as leis, criadas pelo parlamento, (finalidade de administrar ) Assim como o poder judiciário o poder executivo possui função secundária no sentido de agir em coerência as leis preestabelecidas pelo poder legislativo, MAS o poder executivo não é estático como o poder judiciário que precisa de provocação e sim dinâmico aplicando a lei ao caso concreto de ofício. Desta forma o poder executivo não precisa esperar pela solicitação do interessado para agir isso por que o a função administrativa que é a função típica do poder executivo é cuidar dos interesses da coletividade.
Função atípica do Executivo
1. Judiciária = quando julga os processos administrativos. 
2. Legislativa = Adoção de medida provisória com força de lei. Art. 62, CF.
Modelo clássico (Resumo)
Legislativo - Elaborar leis ( Gerais, abstratas e genéricas)
Executivo - Aplica ( Com a finalidade de administrar )
Judiciário - Julga/ Aplica ( Lida com conflitos, interesses sociais. É chamado ou provocado)
Função típica e atípica:
Legislativo
Típica: legisla
Atípica: administra internamente e Julga (Ex. Presidente Color)
Executivo
Típica: Administra ou executa
Atípica: legisla (medidas provisórias) contencioso administrativo.
Judiciário
Típica: Aplicar ou Julgar
Atípico: Legisla (criação de normas) e administração interna.
REPARTIÇÂO DE COMPETÊNCIA
ESTADO FEDERADO BRASILEIRO CARACTERÍSTICAS. 
- Existência de uma constituição
- Representação dos poderes locais no Principal.
- Regime de competências.
- Inexistência do direito de secessão
- Existência de uma nacionalidade única. 
- Existência de entes federados
O nome dado para os entes federativos não importa, pois o que define é o regime de competências que a constituição lhes atribuiu. No Brasil temos os seguintes entes federativos: União, Estados, Municípios e Distrito Federal. 
Frisa-se que não há hierarquia entre os entes Federativos e sim uma repartição de competências, pois a CF/88 disciplinou qual seria o papel de cada um, mas a União não manda nos Estados, os Estados não mandam no Município, os Municípios não mandam no Distrito Federal e vice e versa. O que ocorre é que a constituição destinou a União a competência para agir também no âmbito internacional, o que lhe dá destaque. 
Art. 18. A organização politico-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. 
Isso demonstra a descentralização do poder dentro do Estado Brasileiro, onde os entes possuem competências e atribuições diferentes com autonomia para legislativa, administrativa, econômica e etc. 
Legislativa = cada ente possui autonomia para criar suas próprias leis, claro que não pode ferir a CF. 
Administrativa = cada ente possui seu próprio governo. 
Econômica = cada ente possui receitas próprias com a autonomia para cobrar tributos próprios outorgados a eles pela CF. 
Como a Competência foi Realizada
Houve a reunião do congresso em assembleia constituinte para fazer a nossa constituição de 1988 e as questões pertinentes acompetência dos entes federativos obedeceu ao critério da "predominância do interesse". Já que a União compreende a todo território nacional suas atribuições, nada mais coerente, são aqueles de interesse geral que abrange a todo território brasileiro e alcançam desde o extremo norte ao extremo sul do país. Os Estados por sua vez cuidam dos interesses regionais das questões que interessam ao seu território de modo direcionado. Os Municípios cuidam dos interesses locais uma atribuição mais direta as necessidades de seu território. O Distrito Federal como iremos ver mais adiante é um ente diferenciado e pelo critério de interesses cumula os interesses regionais e locais, mas não podemos generalizar é preciso analisar o que fala a CF/88 a respeito deste ente. Essa é a ideia básica para entender qual critério foi utilizada para atribuição de competência. 
Vale ainda citar que de modo mais específico a Constituição estipulou nos artigos 21 a 24 o que seria competência da União e no artigo 30 o que seria de competência dos Municípios e o que sobrou a chamada competência residual atribuiu-se para os Estados (art. 25, §1). Frisa-se no entanto que a CF atribuiu para os Estados a exploração direta ou mediante concessão, os serviços de gás canalizado e a instituição de regiões metropolitanas. 
UNIÃO
Ente Federado de Primeiro grau. Equivocadamente muitos pensam que a União é um ente soberano porém ela é pessoa jurídica de direito público um ente federativo como os demais, porém possui duas personalidades, assumindo um papel interno e um papel externa ou internacional onde representa o Brasil. Foi criada pela Constituição e está subordinada a ela como os demais entes federativos. A autonomia da União fica nítida pela sua capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração, autolegislação o que gera uma autonomia política, financeira e administrativa.
Vale frisar que quando a União assume o papel externo ou internacional, não quer dizer que ela seja soberana, apenas representa o país e este sim é soberano internacionalmente.
No entanto há quem defenda que a União:
Internamente: possui autonomia
Externamente: possui soberania e é designada como República Federativa do Brasil.
Obs: Se você é concurseiro, procure saber como a banca que vai realizar seu concurso cobra esse tipo de questão.
Assim podemos concluir que a União apenas exerce as competências que a Constituição lhe atribui e perante os demais entes federativos está no mesmo patamar. 
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO 
Exclusiva = Art. 21, CF/88, essa competência é indelegável, são questões pertinentes exclusivamente a União. 
Privativa = Art. 22, CF/88, embora privativa podem ser delegadas por lei complementar. 
Comum = Art. 23,CF/88, competências que podem ser exercidas também pelos demais entes desde que obedeça os limites constitucionais. 
Concorrente = Art. 24, CF/88, demais entes também podem dispor sobre o assunto mais a primazia é da União. 
ESTADOS
Ente Federado de segundo grau, assim como a União os Estados são pessoa jurídica de direito interno e possui competências próprias definidas pela constituição, tais como sua administração, criação de leis internas e competências tributárias. 
COMPETÊNCIAS DO ESTADO 
Como dito anteriormente cabe aos Estados a chamada competência residual, ou seja, aquilo que não foi atribuído aos outros entes ou que não foi vedado para o Estado. Além disso precisamos dar atenção as chamadas ...
Competências enumeradas Art. 25, §2º e 3º & Art. 18, § 4º
1. Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para sua regulamentação. (ART. 25, §2º)
2. Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas pro agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento, e a execução de funções públicas de interesse comum. (ART. 25, 3º)
Competência delegada = Art. 22, PU. 
Competência concorrente = Art. 24, I a XVI
Competência suplementar = Art. 24, § 1º ao § 4º
MUNICÍPIOS 
Ente federado de terceiro grau, os municípios também são entes federativos e pessoa jurídica de direito interno mas, é considerado ente federado imperfeito; isso se evidencia inicialmente pela inexistência de instância judicial. Os municípios não possuem os três poderes, a representação junto ao poder nacional depende da esfera estadual e não há uma possibilidade de decretação direta da união. Isso sugere que o município depende do estado, ou seja, está em uma condição de dependência do estado. 
	
COMPETÊNCIAS DO MUNICÍPIO 
Para entender a competência dos Municípios é indispensável a leitura do artigo. 30, CF. O artigo traz a competência legislativa e administrativa do Município já que este não possuí instância judicial. 
 
1. Compete aos Municípios legislar sobre interesse local; 
2. Suplementar a legislação Federal e a Estadual no que couber; 
3. Instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei (Neste caso há um misto de atributo legislativos e administrativos);
4.Criar organizar e suprimir distritos, observada a legislação Estadual; 
5. Organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo que tem caráter essencial; 
6. Manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; 
7. Prestar com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; 
8. Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; 
9. Promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. 
DISTRITO FEDERAL 
Ente Federado de quarto grau, Possui característica sus generis pois só exite um, é considerado ente federado híbrido pois abrange competências Estaduais e municipais, por isso diz-se também que o DF está entre o estado e os municípios, ou seja, não estaria necessariamente em quarto grau. 
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES 
- O DF,não pode ser dividido em municípios 
- Possui um governador distrital. 
- Possui uma lei orgânica. 
- Possui deputados distritais. 
- Não possui judiciário, é organizado pela união (Justiça Federal).
COMPETÊNCIAS DO DISTRITO FEDERAL 
Via de regra a competência do Distrito Federal são as mesmas dos Estados e dos Municípios, mas como toda regra esta também possui exceções. 
- A União organiza e mantem o Poder Judiciário e o MP do DF. 
- A União organiza e mantem a polícia civil, militar e o corpo de bombeiros do DF. 
- A União realiza a organização judiciária e administrativa do MP do DF.
TERRITÓRIOS
Os territórios não são considerados como entes federados, se no Brasil houvesse territórios eles seriam considerados como territórios federais, os últimos territórios existentes no Brasil foram transformados em estados após a constituição de 1988. E conforme o art. 18 § 2º Os territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estados ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
MODELOS DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
O modelo clássico tem como fonte a Constituição Americana de 1787. Nesse modelo, compete à União exercer todos os poderes enumerados, cabendo aos Estados os não enumerados, ou residuais.
Em decorrência do rigor do modelo clássico, a doutrina americana criou a chamada teoria dos poderes implícitos. Segundo esta teoria, ao atribuir uma competência a determinado ente federativo, a Constituição implicitamente lhe confere os poderes necessários para a efetiva realização desta competência.Essa teoria serviu de fundamento para uma ampla construção jurisprudencial da Corte Suprema Americana.
 modelo moderno 
de repartição de competências surgiu após a Primeira Guerra Mundial. Nele, a Constituição atribui competências exclusivas à União e competências comuns e concorrentes à esta e aos Estados. Esse modelo buscou refletir a complexidade da vida em sociedade, marcada por guerras e crises, voltando seu foco para uma ação dirigente e unificada do Estado.
modelo horizontal
 de repartição de competências, não há concorrência entre os entes federativos, ou seja, cada um exerce suas atribuições nos limites fixados pela Constituição. Dessa forma, também não há relação de subordinação ou hieraquria entre esses entes.
A distribuição de poderes entre os entes federativos, no modelo horizontal, pode se dar de 3 maneiras. Primeiramente, pela enumeração exaustiva das competências de cada esfera federativa. Em seguida, pela enumeração de competências da União, restando aos Estados-membros as competências reservadas, residuais ou não enumeradas. Por fim, pela discriminação dos poderes dos Estados-membros, sendo os poderes da União aqueles que restarem.
O modelo horizontal, por suas características, tende a promover um afastamento entre os entes federativos, uma vez que distribui competências de forma rígida, sem interferências de uns sobre os outros.
 modelo vertical (obs. O menor respeita o maior, só pode desrespeitar se for em caso benéfico. ) Repartição de competências, várias matérias podem ser compartilhadas pelos entes federativos, havendo uma consequente subordinação quanto à atuação de cada um.
Em se tratando, por exemplo, de competências legislativas, em geral a União é responsável por normas gerais e princípios, enquanto os Estados completam essas normas, legislando para atender suas peculiaridades locais. Há, portanto, no modelo vertical, um condomínio legislativo entre Estados e a União. Por esse motivo, o modelo vertical de repartição de competências, ao contrário do modelo horizontal, tende a promover uma maior aproximação dos entes federativos.
O modelo de repartição de competências que predomina no Brasil é o modelo horizontal, onde a União e os Municípios possuem competências enumeradas, enquanto os Estados ficam com as competências reservadas ou residuais.
No entanto, o país também faz uso do modelo vertical ao relacionar competências concorrentes entre a União e os Estados no art. 24 da Constituição. Em relação a elas, a União limita-se a editar as normas gerais, e os Estados as normas específicas, tendo estes competência plena em caso de inércia da União.
PROCESSO LEGISLATIVO
Art. 60 emenda constitucional a modificação (não exclui o texto só modifica ) imposta ao texto da Constituição Federal após sua promulgação. É o processo que garante que a Constituição de um país seja modificada em partes, para se adaptar e permanecer atualizada diante de relevantes mudanças sociais.
Art. 61. Lei complementar é uma lei que tem como propósito complementar, explicar, adicionar algo à constituição. A lei complementar diferencia-se da 
Lei ordinária desde o quorum para sua formação. A lei ordinária exige apenas maioria simples de votos para ser aceita, já a lei complementar exige maioria absoluta. A lei complementar como o próprio nome diz tem o propósito de complementar, explicar ou adicionar algo à constituição, e tem seu âmbito material predeterminado pelo constituinte; já no que se refere a lei ordinária, o seu campo material é alcançado por exclusão, se a constituição não exige a elaboração de lei complementar então a lei competente para tratar daquela matéria é a lei ordinária. Na verdade não há hierarquia entre lei ordinária e lei complementar, o que há são campos de atuação diversos. Segundo jurisprudência STF não existe tal hierarquia, mas o STJ acha que existe justamente por causa da diferença entre os quóruns, sendo a lei complementar hierarquicamente superior a lei ordinária.
Art. 62. Medida Provisória (MP). No âmbito do direito constitucional brasileiro, Medida Provisória (MP) é um ato unipessoal do presidente da
República, com força imediata de lei, sem a participação do Poder Legislativo, que somente será chamado a discuti-la e aprová-la em momento posterior. O pressuposto da MP, de acordo com o artigo 62 da Constituição Federal é urgência e relevância, cumulativamente. Nem sempre o Executivo respeita esse critério de relevância e urgência quando edita uma MP.
Art. 68. lei delegada (vide artigos 59, IV e 68 da Constituição brasileira de 1988) é um ato normativo elaborado pelo chefe do Poder Executivo no âmbito federal, com a solicitação ao Congresso Nacional (art. 68, caput, Constituição Federal 1988), relatando o assunto que se irá legislar. O chefe do executivo solicita a autorização, e o poder legislativo fixa o conteúdo e os termos de seu exercício, tudo por meio de resolução legislativa. Depois de criada a lei pelo chefe do executivo, ela é remetida ao legislativo para avaliação e aprovação. Considerando que os limites foram respeitados e que a lei é conveniente, o legislativo a aprova, contudo, essa norma entra no sistema.

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