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Gerenciando com Excelência SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 658 Curso on-line – Gerenciando com Excelência – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 78 p. :il. – (EaD) 1. Administração de empresas. 2. Desenvolvimento organizacional. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 5 Unidade 1 | Introdução à Excelência Gerencial 6 1 Introdução 7 2 Objetivos 7 3 Introdução à Excelência Gerencial 7 4 Informações a Respeito do Curso 9 5 A Importância do Tema 9 Glossário 12 Atividades 13 Referências 15 Unidade 2 | O Gerenciamento e as Nuances do Negócio 20 1 Introdução 21 2 Objetivos 21 3 Considerações sobre Planejamento Estratégico 21 4 Temas Relacionados à Gestão de Projetos 22 5 Aspectos sobre Empreendedorismo 23 6 Peculiaridades sobre o Plano de Negócios 24 Glossário 26 Atividades 27 Referências 29 Unidade 3 | Os Processos e a Liderança 34 1 Introdução 35 2 Objetivos 35 3 Aspectos da Gestão por Processos 35 4 Inovação e Conhecimento 37 4 5 Aspectos Ligados à Liderança 39 Glossário 40 Atividades 41 Referências 43 Unidade 4 | A Governança e a Sustentabilidade 48 1 Introdução 49 2 Objetivos 49 3 Caracterização da Governança Corporativa 49 4 Termos Referentes à Gestão Sustentável 52 Glossário 54 Atividades 55 Referências 58 Unidade 5 | A Regulação e a Negociação 63 1 Introdução 64 2 Objetivos 64 3 Aspectos da Regulação 64 4 Termos Ligados à Negociação 66 Glossário 69 Atividades 70 Referências 72 Gabarito 77 5 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Gerenciando com Excelência! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. O curso possui carga horária total de 30 horas e foi organizado em 5 unidades, conforme a tabela a seguir. Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat. org.br. Bons estudos! Unidades Carga Horária Unidade 1 | Introdução à Excelência Gerencial 6 h Unidade 2 | O Gerenciamento e as Nuances do Negócio 6 h Unidade 3 | Os Processos e a Liderança 6 h Unidade 4 | A Governança e a Sustentabilidade 6 h Unidade 5 | A Regulação e a Negociação 6 h 6 UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À EXCELÊNCIA GERENCIAL 7 1 Introdução A excelência gerencial é um objetivo aos quais várias organizações buscam, e que somente pode alcançada por meio de técnicas de planejamento, execução, avaliação e ajustes de processos. A tomada de decisões é a parte crucial do processo, e deve estar embasada em análises capazes de refletir o atual estado da empresa e de que modo é possível identificar oportunidades de melhoria. Uma empresa sem um controle gerencial adequado certamente irá incorrer em prejuízos financeiros, podendo inclusive falir. Assim, torna-se imprescindível conhecer as técnicas específicas de análise empresarial que servem para melhorar o desempenho interno das empresas. 2 Objetivos Os objetivos desta unidade são: • Introduzir o conteúdo; • Apresentar Informações a respeito do curso; e • Ressaltar a importância do tema. 3 Introdução à Excelência Gerencial A excelência gerencial é um status que só pode ser alcançado por meio de rígidos processos gerenciais. O processo de medir uma organização em relação a um modelo com o objetivo de avaliar o processo de melhoria contínua é chamado autoavaliação, e sua aplicação gera pontos fortes e oportunidades de melhoria (HILLMAN, 1994). Somente uma pequena fração das organizações que utilizam a autoavaliação está realmente interessada em ganhar um prêmio. 8 Diante de um mercado altamente competitivo, as organizações precisam conhecer a si mesmas para poderem reformular suas estratégias a fim de poderem sobreviver. Por isso elas utilizam os mais diferentes tipos de avaliação para medir, corrigir e melhorar o seu desempenho, visando alcançar de modo mais eficaz os seus objetivos – o que se pode denominar Sistema de Avaliação, como mostra a Figura 1. A avaliação interna visa garantir a qualidade do gerenciamento dos processos, que é composta por diversas avaliações para verificar a conformidade em relação às normas. Os planos de melhorias internas nos processos proporcionam maior agilidade, ganhos de eficiência e coerência no gerenciamento de recursos da empresa. O conjunto de avaliações internas dá suporte aos mecanismos externos de avaliação. As avaliações externas visam certificar as ações internas que influenciam diretamente na qualidade do produto, tais como: boas práticas de fabricação, rastreabilidade dos insumos, atendimentos aos padrões que qualificam um produto específico, por exemplo, alimentos orgânicos, entre outros itens. Figura 1: Sistemas de Avaliação Fonte: Gutian, 2005. 9 4 Informações a Respeito do Curso e Este curso apresentará os principais aspectos que propiciam um sistema de gerência com consistência suficiente para ser considerada de excelência. Com isso, serão descritas algumas nuances do ambiente de negócios que são determinantes para implantação de sistemas gerenciais eficientes sendo eles: • Gestão de projetos e características do plano de negócios; • Gestão por processos e o papel da liderança nas organizações; • Governança corporativa e gestão sustentável nas organizações; e • Regulação e princípio de negociações empresariais. Estes serão devidamente discorridos ao longo das unidades deste curso. 5 A Importância do Tema Atualmente as organizações vêm melhorando bastante os seus processos gerenciais, a forte competição entre as firmas faz com que os ganhos de forma competitiva sejam fatores essenciais para a sustentabilidade empresarial. De acordo com Aguilar e Ander-Egg (1994) a avaliação é uma forma de pesquisa social aplicada, sistemática, planejada e dirigida, destinada a identificar, obter e proporcionar de maneira válida e confiável dados e informação, suficiente e relevante, para apoiar um juízo sobre o mérito e o valor dos diferentes componentes de um programa (nas fases de diagnóstico, programação ou execução), ou de um conjunto de atividades específicas que se realizam, foram realizadas ou se realizarão, com o propósito de produzir efeitos e resultados concretos, comprovando a extensão e o grau em que 10 se deram essas conquistas, de forma tal que sirva de base ou guia para a tomada de decisões racionais e inteligentes entre cursos de ação, ou para solucionar problemas e seus resultados. A adoção de modelos de excelência, na visão de quem advoga sua aplicação, pode, assim, trazer várias possibilidades às organizações aplicantes (sejam elas pequenas ou grandes, com ou sem fins lucrativos, públicas ou privadas, do ramo industrial ou de serviços, hospitais, escolas) como a ampliação de seus níveis de eficiência operacional, constituição de referenciais para outras organizações, bem como especialização de seu corpo funcional. Em essência, tais modelos representam uma ferramenta para mediçãoe avaliação do desempenho das organizações, ajudando-as a focar seus esforços de melhoria sobre áreas preestabelecidas sendo, em grande medida, baseado em teorias de Gestão pela Qualidade Total (TQM) (KANJI, 2002). Beuren, por sua vez, enfatiza: O processo de gestão visa garantir que as decisões dos gestores contribuam para otimizar o desempenho da organização. Aqui são contempladas as etapas de planejamento estratégico e operacional, execução e controle, desenvolvidas de acordo com o modelo de gestão da empresa. c Existe uma infinidade de definições de controles internos. Destacam-se, nesse trabalho as Visões do Coso, de Audibra e de alguns autores consagrados. O grupo norte-americano de entidades profissionais Coso define: Controles internos são um processo operado pelo conselho de administração, pela administração e outras pessoas, desenhado para fornecer segurança razoável quanto à consecução de objetivos nas seguintes categorias: a) confiabilidade de informações financeiras; b) obediência às leis e regulamentos aplicáveis (compliance); c) eficácia e eficiência de operações. A visão de Audibra (1992) é bem oportuna a esse trabalho, pois explica o surgimento do controle interno de forma mais focada na perspectiva do proprietário (retorno de investimento) e gestão (eficiência) que é, até certo ponto, diferenciado dos “controles externos” impostos à empresa (prestação de contas socioambiental). Nesse item, o controle interno pode ser visualizado da seguinte forma: 11 De uma forma mais individualizada, Oliveira, Perez Jr. e Silva (2002) explicitam os principais objetivos do conjunto de sistema de controle interno: • Verificar e assegurar os cumprimentos às políticas e normas da companhia, incluindo o código de éticas nas relações comerciais e profissionais; • Obter informações adequadas, confiáveis, de qualidade e em tempo hábil, que sejam realmente úteis para as tomadas de decisões; • Comprovar a veracidade de informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais; • Proteger os ativos da entidade, o que compreende bens e direitos; • Prevenir erros e fraudes. Em caso de ocorrência dos mesmos, possibilitar a descoberta o mais rápido possível, determinar sua extensão e atribuições de corretas responsabilidades; • Servir como ferramenta para a localização de erros e desperdícios, promovendo ao mesmo tempo a uniformidade e a correção; • Registrar adequadamente as diversas operações, de modo a assegurar a eficiente utilização dos recursos da empresa; • Estimular a eficiência do pessoal, mediante a vigilância exercida por meio de relatórios; Gestores Controle Interno Controle Externo Sociedade (others stakeholders) Proprietários (shareholders) Figura 2: Papéis dos Controles Internos x Controles Externos Fonte: Pereira, 2015. 12 • Assegurar a legitimidade dos passivos da empresa, com o adequado registro e controle das provisões, perdas reais e previstas; • Assegurar o processamento correto das transações da empresa, bem como a efetiva autorização de todos os gastos incorridos no período; e • Permitir a observância e estrito cumprimento da legislação em vigor. g Saiba mais sobre ambientes empresariais acessando o Blog do Gaulia, disponível no link a seguir. http://gaulia.blogspot.com.br/2010/07/no-ambiente- empresarial-o-que-e.html Resumindo A ideia de excelência gerencial é diretamente relacionada ao adequado controle que tem de processos internos da empresa, portanto, são essenciais para um bom desempenho. Glossário Otimizar: criar condições mais favoráveis 13 a 1) Qual é o objetivo do processo de gestão? a. ( ) Ver os anúncios dos concorrentes sobre promoções. b. ( ) Garantir que as decisões dos gestores contribuam para otimizar o desempenho da organização. c. ( ) Contratar mais funcionários. d. ( ) Apresentar uma boa publicidade sobre a empresa. e. ( ) Emitir opiniões a favor das empresas. 2) Não é uma ferramenta gerencial eficiente para a empresa. a. ( ) Planejamento estratégico. b. ( ) Gestão de projetos. c. ( ) Governança corporativa. d. ( ) Gestão sustentável. e. ( ) Lideranças sindicais. 3) Fazem parte de um sistema de controle externo, exceto: a. ( ) Permitir a observância e estrito cumprimento da legislação em vigor. b. ( ) Comprovar a veracidade de informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais. c. ( ) Vistoriar os funcionários rotineiramente nas dependências da empresa. d. ( ) Proteger os ativos da entidade, o que compreende bens e direitos. Atividades 14 e. ( ) Obter informações adequadas, confiáveis, de qualidade e em tempo hábil, que sejam realmente úteis para as tomadas de decisões. 4) Podem adotar modelos de excelência em gestão: a. ( ) Escolas. b. ( ) Hospitais. c. ( ) Organizações sem fins lucrativos. d. ( ) Empresas. e. ( ) Todas as anteriores. 5) Segundo Aguilar e Ander-Egg (1994) a avaliação é (marque a incorreta): a. ( ) Uma forma de pesquisa social aplicada, sistemática, planejada e dirigida. b. ( ) Uma maneira de obter informações às escuras. c. ( ) Uma forma de pesquisa social aplicada suficiente e relevante. d. ( ) Uma forma de pesquisa social aplicada para apoiar um juízo sobre o mérito. e. ( ) Uma forma de pesquisa social aplicada com o propósito de produzir efeitos e resultados concretos. 15 Referências ANDREWS, K. R. The concept of corporate strategy. Homewood, IL: Irwin, 1971. AUDIBRA – INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL. Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna. 2. ed. São Paulo, 1992, p. 48. 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Com a complexidade existente e competição entre as organizações é importante planejar as ações de modo bem coordenado. 2 Objetivos • Introduzir considerações sobre planejamento estratégico; • Apresentar temas relacionados à gestão de projetos; • Ressaltar aspectos sobre empreendedorismo; e • Explicitar peculiaridades sobre o plano de negócios. 3 Considerações sobre Planejamento Estratégico A estratégia é moldada por um conjunto de decisões que ocorrem de forma deliberada e anteriormente às ações para determinar objetivos ou metas, produzir as principais políticas e planos para determinar objetivos ou metas, definir a série de negócios que a empresa vai perseguir, o tipo de organização econômica e humana que ela pretende ser e a natureza da contribuição econômica que ela pretende produzir para seus acionistas, empregados, clientes e comunidades. Cada empresa precisa avaliar as suas potencialidades para moldar as suas ações para atingir os objetivos de negócios. Na prática, algumas indústrias naturalmente apresentam um potencial de lucro maior do que outras, no entanto, é possível perceber que na maioria delas os ganhos são desiguais. Uma empresa necessita ganhar mais e naturalmente captura o ganho de outra. 22 A avaliação das suas potencialidades internas e das potencialidades dos concorrentes forma a base das estratégias competitivas que as empresas adotam. Michael Porter (1986) definiu três estratégias genéricas que uma empresa pode adotar, sendo elas: • Liderança global de custos: produzir com custos inferiores à concorrência. Essa estratégia exige da empresa investimento sustentado de capital, experiência em engenharia de processos e sistemas de produção de baixo custo. • Diferenciação: a empresa compete com produtos exclusivos e diferenciados da concorrência em qualidade e funcionalidade. Para isso, deverá ter capacidades específicase talento criativo. • Foco: a empresa compete em um nicho específico de mercado. Exige uma especialização e política dirigida para um segmento de mercado. É possível observar empresas que adotam mais de uma estratégia genérica combinada, isso se dá normalmente em indústrias com elevado nível de concorrência, em que qualquer eficiência adicional pode ser determinante para a sobrevivência da empresa. 4 Temas Relacionados à Gestão de Projetos Todo projeto surge de uma demanda interna de alguma instituição, seja ela pública ou privada, normalmente relacionada a uma inovação necessária para melhorar os seus processos internos e/ou externos. Uma das principais características de um projeto é o seu caráter finito – todos os projetos têm início, meio e fim. A efetividade de um projeto depende da qualidade do gerenciamento, cada etapa deve ser corretamente acompanhada e ajustada de maneira dinâmica até a sua conclusão. A última etapa é o encerramento do projeto, no qual, são entregues todos os produtos acordados originalmente. 23 De acordo com Prado (2000) “a boa prática do gerenciamento de projetos apresenta resultados significativos para a sobrevivência e progresso das organizações”. As empresas devem objetivar um processo de melhoria constante no gerenciamento de projetos, conseguindo vantagens competitivas e garantindo sua estabilidade e continuação no mercado, além da minimização dos riscos protegendo seus interesses e os das empresas clientes. A gestão de projetos abrange uma série de ferramentas, metodologias e técnicas utilizadas por pessoas para planejar, executar e monitorar o andamento de um projeto. Essas ferramentas auxiliam na avaliação dos desempenhos no decorrer do projeto e otimizam os resultados que os gestores almejam. Portanto, trata-se de um assunto que pode trazer diversos benefícios para as organizações. 5 Aspectos sobre Empreendedorismo O empreendedorismo pode descrito como a arte de gerir novos negócios. Normalmente, vários indivíduos têm essa característica de maneira natural, no entanto, é possível trabalhá-la por meio de cursos especializados ou com o auxílio de profissionais. Empreender é o primeiro passo de qualquer negócio, mas a sustentação de uma empresa requer planejamento. O planejamento do negócio próprio pode ser identificado em alguns estudos como determinante do sucesso do empreendimento. Dutra e Previdelli (2003) sustentam que a falta de um plano de negócios pode estar associada à falência de empresas. O instrumento mais utilizado para subsidiar a abertura de novos empreendimentos é o plano de negócios. Este é elaborado com o intuito de antever a viabilidade de abertura de um novo empreendimento, e com ele é possível tomar decisões mais precisas. Se o retorno previsto para o investimento for maior do que o valor investido, vale a pena abrir a empresa; caso contrário, não. Após aberta, a empresa necessita passar por um rotineiro acompanhamento de resultados com o intuito de verificar se houve o alcance das premissas adotadas originalmente no plano de negócios. 24 Para cumprir essa tarefa, medidas de desempenho organizacional têm sido adotadas por empresas de duas formas: medidas objetivas de resultado e medidas subjetivas. As medidas objetivas incluem faturamento, número de funcionários, resultado operacional, entre outras. Já as medidas subjetivas são coletadas pela opinião do sujeito pesquisado. 6 Peculiaridades sobre o Plano de Negócios De acordo com o Sebrae (2009), um plano de negócios é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócios permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. A primeira etapa para a elaboração do plano de negócios é fazer o sumário executivo, sendo este um resumo do plano de negócios que deve constar as seguintes informações: • Resumo dos principais pontos do plano de negócio; • Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições; • Dados do empreendimento; • Missão da empresa; • Setores de atividades; • Forma jurídica; • Enquadramento tributário; • Capital social; e • Fonte de recursos. e Embora o sumário executivo compreenda a primeira parte do plano, ele só deve ser elaborado após a conclusão desse plano. 25 A segunda etapa é análise dos clientes. Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal, sem clientes não há negócios. Os clientes não compram apenas produtos, mas também soluções para algo que precisam ou desejam. Você pode identificar essas soluções se conhecê-los melhor. Para isso, responda às perguntas e siga os passos a seguir: 1º Identificar as características gerais dos clientes; 2º Identificar os interesses e comportamentos dos clientes; 3º Identificar o que leva essas pessoas a comprar; e 4º Identificar onde estão os seus clientes. A terceira etapa é a análise da concorrência. Você pode aprender lições importantes observando a atuação da concorrência. Procure identificar quem são seus principais concorrentes. A partir daí, visite-os e examine suas boas práticas e deficiências. Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade que você e que buscam satisfazer às necessidades dos seus clientes. Para isso é necessário enumerar os pontos fortes e fracos em relação a: • Qualidade dos materiais empregados – cores, tamanhos, embalagem, variedade etc.; • Preço cobrado; • Localização; • Condições de pagamento – prazos concedidos, descontos praticados etc.; • Atendimento prestado; • Serviços disponibilizados – horário de funcionamento, entrega em domicílio, teleatendimento etc.; e • Garantias oferecidas. A quarta etapa é o estudo dos fornecedores. O mercado fornecedor compreende todas as pessoas e empresas que irão fornecer as matérias-primas e equipamentos utilizados para a fabricação ou venda de bens e serviços. Inicie o estudo dos fornecedores levantando quem serão seus fornecedores de equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, matérias-primas, embalagens, mercadorias e serviços. 26 Mantenha um cadastro atualizado desses fornecedores. Pesquise, pessoalmente ou por telefone, questões como: preço, qualidade, condições de pagamento e o prazo médio de entrega. Essas informações serão úteis para determinar o investimento inicial e as despesas do negócio. Mesmo escolhendo um entre vários fornecedores, é importante manter contato com todos, ou pelo menos com os principais, pois não é possível prever quando um fornecedor enfrentará dificuldades. Ao adquirir matérias-primas, insumos ou mercadorias faça um estudo de verificação da capacidade técnica dos fornecedores. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o material ou as mercadorias desejadas, na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado e com o preço combinado. g Para saber mais, acesse o site do Sebrae Nacional, disponível no link a seguir. http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ Resumindo Esta unidade apresentou os principais aspectos do ambiente de negócios e sua lógica de planejamento. O planejamento estratégico é um fator primordial para as empresas, e nesse contexto, um dos grandes instrumentos que servem para reduzir o risco do empreendimento é o plano de negócios. Glossário Viabilidade: possibilidade, condição do que é realizável. 27 a 1) Na primeira etapa para a elaboração do plano de negócios não deve constar a seguinte informação: a. ( ) Resumo dos principais pontos do plano de negócio. b. ( ) Dados dos empreendedores, experiência profissionale atribuições. c. ( ) identificação sobre o que leva essas pessoas a comprar. d. ( ) Dados do empreendimento. e. ( ) Missão da empresa. 2) Na primeira etapa para a elaboração do plano de negócios não deve constar a seguinte informação: a. ( ) Identificar as características gerais dos clientes. b. ( ) Identificar os interesses e comportamentos dos clientes. c. ( ) Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições d. ( ) Identificar o que leva essas pessoas a comprar. e. ( ) Identificar onde estão os seus clientes. 3) Na primeira etapa para a elaboração do plano de negócios não deve constar a seguinte informação: a. ( ) Atendimento prestado. b. ( ) Preço cobrado. c. ( ) Missão da empresa. d. ( ) Localização. Atividades 28 e. ( ) Garantias oferecidas. 4) O plano de negócios é utilizado: a. ( ) Apenas na abertura de um novo empreendimento. b. ( ) Diariamente. c. ( ) Sazonalmente. d. ( ) Nenhuma das opções anteriores. e. ( ) todas as anteriores. 5) Greatti (2004) sustentam que a falta de um plano de negócios pode estar associada à: a. ( ) Falência de empresas. b. ( ) Abertura de empresas bem-sucedidas. c. ( ) Abertura de empresas bem de pequeno porte. d. ( ) Fusões entre empresas. e. ( ) Todas as anteriores. 29 Referências ANDREWS, K. R. The concept of corporate strategy. Homewood, IL: Irwin, 1971. AUDIBRA – INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL. Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna. 2. ed. São Paulo, 1992, p. 48. BRANDÃO, C. E. L. Sustentabilidade e governança corporativa. In: INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBGC). Uma década de governança: história do IBGC, marcos da governança e lições da experiência. 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Este, quando oportunamente detectado, gera ganhos de eficiência na empresa. 2 Objetivos • Ressaltar aspectos da gestão por processos; • Caracterizar Inovação e conhecimento; e • Ressaltar aspectos ligados à liderança. 3 Aspectos da Gestão por Processos O Gerenciamento por Processos é um conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação, com foco na otimização dos resultados das organizações. São utilizados métodos, técnicas e ferramentas para analisar, modelar, publicar, otimizar e controlar processos envolvendo recursos humanos, aplicações, documentos e outras fontes de informação (ECR, 2015). A gestão por processos tem como objetivo prover o alinhamento dos processos de negócios de uma empresa com a sua estratégia de negócios, os objetivos e a cadeia de valor das organizações. Utiliza as melhores práticas de gestão, tais como: o mapeamento 36 dos processos, a modelagem, a definição do nível de maturidade, a documentação, o plano de comunicação e o monitoramento através de indicadores de desempenho. O objetivo é a melhoria contínua dos processos para se atingir os resultados esperados. A política da empresa é o princípio que norteia a elaboração dos objetivos e os procedimentos. O correto gerenciamento dos processos permite a identificação de deficiências recorrentes no processo produtivo que necessitam de ajustes. Para Oliveira (2006), à medida que as estruturas organizacionais se aprimoram e ficam mais interativas com as questões estratégicas, passa a ser mais fácil a identificação das incompetências de conhecimentos, habilidades, decisórias e operacionais em tempo real, tornando a gestão mais transparente, eficiente, eficaz e efetiva. Esses processos costumam organizar processos de modo que seja possível realizar a sua verificação dinâmica. Tais procedimentos necessitam ser modelados objetivando melhorar a sua configuração a depender da necessidade de cada empresa. Segundo Century 21 Brasil Real State (2010), a modelagem de processos é feita seguindo a notação BPMN (Business Process Modeling Notation). Essa notação utiliza uma série de ícones padrões para o desenho de processos, o que facilita o entendimento do usuário. A modelagem é uma etapa de extrema importância, pois é neste momento Figura 3: Implantação Fonte: Century 21 Brasil Real State, 2010. 37 que os processos são descobertos e desenhados, proporcionando a identificação de oportunidades de melhoria e eventuais alterações no percurso do processo visando a sua otimização. A modelagem de processos é uma forma de comunicação: quando se modela um processo, facilita-se seu entendimento por todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente com a realização das atividades e tarefas, e também por aquelas pessoas com interesse no resultado gerado pelo processo. Para a modelagem, utiliza-se o padrão BPMN, usado para modelagem (desenho) de Processos de Negócio, tendo como base as seguintes técnicas: • Entrevistas, questionários e reuniões; • Observação de campo; • Análise da documentação existente; • Análise dos sistemas; e • Coleta de material. 4 Inovação e Conhecimento Há uma relação direta entre a inovação e o conhecimento. A inovação é a busca por melhorias e novos incrementos para a empresa com intuito de gerar melhores resultados para uma organização. Há inovações tecnológicas, de processos de trabalho e de processos industriais. O contato direto com novas dinâmicas e incrementos gera um novo aprendizado dentro da organização que precisa ser devidamente gerenciado. A competitividade da empresa em relação aos seus concorrentes está diretamente relacionada ao nível de refinamento da lida com as suas inovações e novos conhecimentos adquiridos. 38 e Competitividade não é um atributo exclusivamente interno às organizações, depende também do ambiente externo a elas. Da mesma forma, o desenvolvimento da capacidade de inovar não depende apenas de elementos internos das empresas, há sempre componentes dados pelo ambiente externo e decisões, que precisam ser tomados relativamente a ele. A capacidade de inovar depende também de condições objetivas dadas pela capacidade social de criar conhecimento do ambiente em que se insere a organização, incluindo a existência de competências específicas, de financiamento e de baixos custos de transação. Em outras palavras, da existência de sistemas de inovação bem constituídos (LUNDVALL, 2001). Há, portanto, pelo menos dois níveis para se executar gestão da inovação. Um interno às organizações, ligado aos processos de identificação e construção de competências essenciais, codificação e circulação do conhecimento, identificação de oportunidades e execução de uma estratégia adequada de integração desses processos com a P&D e a produção. E um nível externo à organização, ligado à capacidade de contratar e vender competências, captar recursos financeiros e interagir com organizações que possam contribuir para a produção interna de conhecimento na empresa, tais como universidades, institutos de pesquisa, fornecedores e mesmo empresas concorrentes. Em relação a isso, Fuld (1994) apresenta o conceito de inteligência como informação analisada, que auxilia a tomada de decisão estratégica e tática. A palavra “competitiva” relaciona-se à aquisição de informações públicas e acessíveis sobre os concorrentes. Garcia Torres (1997) interpreta inteligência competitiva como um sistema de monitoramento (environmental scanning), definindo-a como um conjunto de procedimentos para coleta e análise de informação sobre o macro ambiente, que possibilitariam à organização um processo de aprendizagem contínuo, voltado ao planejamento e a decisões estratégicas. SegundoDavenport & Prusak (1998), o conhecimento como um conteúdo estruturado e quantitativo pode ser mais bem armazenado em uma base de dados relacional, com acesso feito por computadores pessoais conectados em rede e usando um apropriado programa de busca. O conhecimento com um conteúdo não estruturado e qualitativo pode ser mais bem representado pelo uso de páginas web. Sistemas especialistas, redes neurais e sistemas de inteligência artificial têm por enquanto um papel limitado no trabalho com o conhecimento. São pouco flexíveis e ainda muito difíceis de utilizar 39 para a codificação do conhecimento tácito, podendo ser aplicados em ferramentas de busca automatizada ou cruzamento de dados em grandes bases de dados (data warehousing e data mining), ou na internet, ou em sistemas para simulação de situações de mercado, análise de risco e groupware, mas isso para segmentos de negócios e situações bem específicas, e de forma complementar as tecnologias de informação convencionais. 5 Aspectos Ligados à Liderança A liderança é a arte de mobilizar os outros para que queiram lutar por aspirações compartilhadas; o que constitui um conceito no qual se destaca a palavra “querer”, pois o que leva as pessoas a fazerem alguma coisa não é uma tarefa relativamente simples. Para se sentir a real essência da liderança, pergunta-se: O que é necessário para que as pessoas queiram se engajar em uma organização de forma “voluntária”? O que precisa ser feito para que as pessoas apresentem um desempenho de alto nível? O que você pode fazer para que as pessoas permaneçam leais à organização? Existe uma diferença entre obter apoio e ordenar, com os verdadeiros líderes mantendo a credibilidade em consequência de suas ações – ao desafiar, inspirar, permitir, guiar e encorajar. Para Bennis (1996), “a presença do líder é importante para a eficácia das organizações, para as frequentes turbulências e mudanças do ambiente e para a integridade das instituições”. O exercício da autoridade seria suficiente em épocas de estabilidade, mas para um ambiente em constante transformação necessário se faz a presença de uma liderança, pois é a força incentivadora e direcionadora que torna possível o desenvolvimento e a permanência das organizações nesse contexto. Há anos são estudadas as diferenças de comportamento entre o gerente e o líder, no que tange às suas visões da realidade e do contexto das organizações na sociedade. O gerente tem seu apoio nas regras, normas e procedimentos, enquanto o líder se apoia em suas capacitações, habilidades e nas pessoas que trabalham sob seu comando. Para o gerente, a rotina diária é uma batalha constante a ser vencida, enquanto para o líder, ela é o reinício de novas oportunidades. Para o gerente, as crises são problemas desgastantes e aborrecidos. Para o líder, são situações inevitáveis que têm de ser enfrentadas com competência e discernimento. Diante disto, e apesar do valor do gerenciamento nas empresas, dentro da visão e situação atual das organizações, há maior necessidade de liderança do que gerenciamento. 40 Rowe (2002) defende que o grupo apresenta um comportamento inovador e mais enérgico frente a um líder estratégico. Um líder estratégico cria a desordem, comete erros e, às vezes, é repreendido por seus chefes e subordinados, precisando até desculpar-se com os funcionários por ter criado muita desordem sem que eles estivessem preparados para isso. Entretanto, as recompensas valem a pena, visto que as pessoas que trabalham com esse líder apresentam um aumento em termos de energia e produtividade, realizando mais tarefas em um tempo menor. Eles têm mais prazer no trabalho, tornando-se mais criativos, inovadores e mais propensos a correr riscos, pois sabem que isso aumentará a viabilidade em longo prazo. g Para saber mais, acesse o Blog da Inovação e Estratégia, disponível no link a seguir. http://www.inovacaoeestrategia.com.br/ Resumindo Esta unidade apresentou os principais aspectos relacionados à gestão por processos, importante fator para fazer uma interlocução entre os diversos agentes de dentro da organização. Em paralelo, abordou-se o fenômeno da liderança nas organizações, que nem sempre é um fator negativo, podendo trazer ganhos de eficiência no desempenho dos funcionários. Glossário Tácito: silencioso, implícito. 41 a 1) Marque a correta: a. ( ) A liderança é a arte de mobilizar os outros para que queiram lutar por aspirações compartilhadas b. ( ) A liderança é a arte de fazer imposições baseadas no poder. c. ( ) A liderança é um fator raro em empresas. d. ( ) Todas as alternativas anteriores. e. ( ) Nenhuma das alternativas anteriores. 2. É característica de um gerente: a. ( ) Se apoiar nas regras, normas e procedimentos. b. ( ) Mobilizar os outros para que queiram lutar por aspirações compartilhadas. c. ( ) Criar a desordem, comete erros e, às vezes, é repreendido por seus chefes e subordinados. d. ( ) É eventualmente repreendido por seus chefes e subordinados, precisando até desculpar-se com os funcionários. e. ( ) Cria grupos informais. 3) O grupo frente a um líder tende a: a. ( ) Apresentar um aumento em termos de energia e produtividade. b. ( ) Decidem abandonar o trabalho. c. ( ) Se sentem mais retraídos. Atividades 42 d. ( ) Todas as alternativas anteriores. e. ( ) Nenhuma das alternativas anteriores. 4) Segundo Century 21 Brasil Real State (2010) a modelagem de processos é feita seguindo a notação: a. ( ) BPMN (Business Process Modeling Notation). b. ( ) AHP (Analytic Hierarchy Process). c. ( ) PMI (Project Management Institute). d. ( ) UHF (Ultra High Frequency). e. ( ) Todas as alternativas anteriores. f. ( ) Nenhuma das alternativas anteriores. 5) Paim (2009) aponta que a gestão por processos tem como objetivo: a. ( ) Prover o alinhamento dos processos de negócios de uma empresa com a estratégia (os processos são a execução da estratégia. b. ( ) Conseguir alinhar os objetivos de todos os indivíduos. c. ( ) Gerenciar os conflitos interpessoais na empresa. d. ( ) Todas as alternativas anteriores. e. ( ) Nenhuma das alternativas anteriores. 43 Referências ANDREWS, K. R. The concept of corporate strategy. Homewood, IL: Irwin, 1971. AUDIBRA – INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL. 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Shleifer e Vishny (1997) definem governança corporativa como um conjunto de mecanismos pelos quais os fornecedores de recursos garantem a obtenção para si do retorno sobre seu investimento. Para a OECD (apud THOMSON, 2003), a empresa com uma boa governança, na área de mercadode capitais, observa os seguintes princípios: 50 • Reconhece e protege os direitos dos acionistas; • Trata todos os acionistas equitativamente, incluindo os minoritários e estrangeiros; • Adota processos e procedimentos para corrigir as violações desses direitos; • Proíbe a negociação de ações com base em informações privilegiadas; • Reconhece e protege os direitos de outras partes interessadas; e • Desenvolve mecanismos de informação para que todas as partes interessadas participem do processo de governança. A Austin Rating (2015) afirma que um dos pontos mais importantes para uma boa governança corporativa é transparência e disclosure (emissão de informações ao público), sendo os itens de maior relevância: • Estatuto da instituição; • Demonstrações financeiras; • Registros de transações; • Relatórios anuais; • Relatórios sociais e ambientais; e • Informações enviadas aos acionistas. Todos estes fatores são essenciais para um bom relacionamento entre a empresa e os acionistas. A assimetria informacional surge quando a companhia possui informação de relevância em termos de valor, que ainda não foi divulgada ao público, porém pode ser obtida de forma privada por alguns investidores. Até que esta informação esteja disponível ou incorporada no preço das ações, cria-se um problema de seleção adversa, impondo risco informacional aos participantes de mercado não informados. Dado que o lucro do investidor informado é igual à perda do investidor não informado, este tenderá a se proteger contra o risco informacional demandando maiores retornos ex ante. Assim, ao permitir essa transferência de riqueza entre os investidores no 51 mercado secundário, a assimetria informacional faz com que o custo de capital da empresa aumente ex ante quando da emissão de ações ou títulos de dívida no mercado primário. Neste contexto, Verrechia (1983) argumenta que é do interesse da companhia reduzir a assimetria informacional a fim de buscar a redução do seu custo de capital no momento da emissão. Assim, os gestores que esperam fazer uma transação no mercado de capitais possuem incentivos de prover informação voluntariamente a fim de reduzir o problema de assimetria informacional, com o objetivo de reduzir o custo de financiamento externo da empresa. Uma forma de se reduzir assimetria seria a companhia se comprometer, no momento da emissão, em uma política de alto nível de disclosure (adotar normas contábeis mais transparentes, determinar regras de transações comerciais, listar as ações em mercados com grande cobertura de analistas, entre outros). Podemos identificar dois modelos clássicos de governança corporativa: o anglo- saxão, que prevalece nos Estados Unidos e no Reino Unido, e o nipo-germânico, que predomina no Japão e na Alemanha (e na maioria dos países da Europa continental). Essa classificação serve mais como referência analítica, já que a evolução de ambos nos últimos anos tem comprometido de alguma maneira a “pureza” de tais caracterizações. Apesar do modelo anglo-saxão ter sofrido críticas nos seus países de origem ao longo dos últimos 10 anos, é possível detectar uma tendência por parte das mais importantes empresas da Alemanha e do Japão no sentido de se aproximarem preferencialmente desse modelo no que diz respeito aos objetivos primordiais da atividade empresarial (especialmente a criação de valor para os acionistas) e às práticas de governança que permitem melhor alcançá-los. Lethbrigde (2015) argumenta que no modelo anglo-saxão, as participações acionárias são relativamente pulverizadas (nos Estados Unidos, os cinco maiores investidores detêm, em média, menos de 10% do capital de uma empresa), e bolsas de valores desenvolvidas garantem a liquidez dessas participações, diminuindo o risco dos acionistas: dadas as condições anteriores, não há necessidade de um monitoramento direto. O mercado, por meio da variação no preço das ações, sinaliza a aprovação ou não em relação às administrações por parte dos investidores. O sistema exige um nível elevado de transparência e uma divulgação periódica de informações, impondo controles rígidos sobre o uso de informações privilegiadas. 52 No modelo nipo-germânico, a propriedade é mais concentrada (na Alemanha, os cinco maiores acionistas detêm, em média, 40% do capital e, no Japão, 25%), e muitas participações acionárias são de longo prazo. No Japão, por exemplo, entre 50% e 70% das ações de empresas listadas nas bolsas de valores são detidas por outras empresas, no sistema de participações acionárias cruzadas que une os membros dos keiretsus. Na Alemanha, os bancos usam participações acionárias para fortalecer as relações comerciais com clientes. Nesse sistema, em que a liquidez não é priorizada, os acionistas reduzem o seu risco, colhendo as informações necessárias às suas decisões junto às administrações. e Esses tipos de propriedade e formas de monitoramento refletem visões diferentes dos objetivos finais das empresas, o que permite um segundo corte na caracterização dos dois sistemas de governança. No anglo-saxão o objetivo primordial das empresas tem sido tradicionalmente a criação de valor para os acionistas, enquanto nos países que se aproximam do modelo nipo-germânico as empresas devem equilibrar os interesses dos acionistas com aqueles de outros grupos que são impactados pelas suas atividades, como os empregados, fornecedores, clientes e a comunidade. É possível distinguir dois tipos extremos de controle corporativo: shareholder, no qual a obrigação primordial dos administradores é agir em nome dos interesses dos acionistas; e stakeholder, em que, além dos acionistas, um conjunto mais amplo de interesses deve ser contemplado pela ação e pelos resultados da corporação. (BRANDÃO, 2006). 4 Termos Referentes à Gestão Sustentável Para Brandão (2006), sustentabilidade, de forma ampla, pode ser definida como um resultado favorável no qual a vida na Terra é mantida indefinidamente. Os princípios e o processo para alcançar o resultado mencionado podem ser denominados “desenvolvimento sustentável”. Em termos econômicos, significa viver da “renda” proporcionada pelo planeta e não do seu “capital”, o chamado capital natural, do qual toda a atividade econômica depende, direta ou indiretamente. As instituições, 53 relacionamentos, atitudes e valores que governam as interações entre pessoas e que contribuem para o desenvolvimento econômico e social compõem o chamado capital social. A governança corporativa exerce um papel-chave no desenvolvimento do capital social. O principal objetivo de qualquer empresa com fins lucrativos é obter o maior retorno possível sobre o capital investido. Para isso, utiliza-se de todas as ferramentas disponíveis para estar à frente de seus concorrentes, obter maiores margens e fatias de mercado. A empresa deverá modificar os seus modelos de gestão e tomada de decisão, considerando não somente os aspectos econômicos, mas também sociais e ambientais. Mas, a tomada de consciência e internalização destes fatores pela empresa depende da pressão exercida pela sociedade e stakeholders, como empresas de seguro, bancos, consumidores, organizações não governamentais etc., pois a teia de relacionamentos de uma organização compõe múltiplos níveis e sistemas, que são individual, organizacional, político-econômico, sociocultural e ecológico. Para alcançar a sustentabilidade, a organização terá que atuar e interagir em todos esses níveis e sistemas. Segundo Sachs (1993), a sustentabilidade possui diferentes dimensões que podem ser analisadas individualmente ou coletivamente: • Social: significa obter a equidade na distribuição de renda para os habitantes doplaneta; • Ambiental: utilizar os recursos naturais que são renováveis e limitar o uso dos recursos não renováveis; • Econômica: reduzir os custos sociais e ambientais; • Espacial: atingir uma configuração de equilíbrio entre as populações rural e urbana; e • Cultural: garantir a continuidade das tradições e pluralidade dos povos. g Para saber mais, acesse o site do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, disponível no link a seguir. http://www.ibgc.org.br/index.php 54 Resumindo Esta unidade apresentou os principais aspectos relacionados à governança corporativa, os princípios norteadores e o objetivo geral. E, por assim dizer, conversa diretamente com o desempenho de uma empresa e a sua sustentabilidade. Glossário Segregação: ato de separar, isolar. 55 a 1) Para uma boa governança corporativa, estes são itens de maior relevância, exceto: a. ( ) Estatuto da instituição. b. ( ) Demonstrações financeiras. c. ( ) Entrevistas direcionadas à imprensa. d. ( ) Registros de transações. e. ( ) Relatórios anuais. 2) Marque a correta. a. ( ) No modelo nipo-germânico, a propriedade é mais concentrada. b. ( ) No modelo nipo-germânico, a propriedade é mais descentralizada. c. ( ) No modelo nipo-germânico, a propriedade é mais desconcentrada. d. ( ) No modelo nipo-germânico, a propriedade deve ser mais estatal. e. ( ) No modelo nipo-germânico, a propriedade não pode ser estatal. 3) Marque a correta. a. ( ) No modelo anglo-saxão, a propriedade não pode ser estatal. b. ( ) No modelo anglo-saxão, as participações acionárias são relativamente pulverizadas. Atividades 56 c. ( ) No modelo anglo-saxão, a propriedade deve ser mais estatal. d. ( ) No modelo anglo-saxão, as participações acionárias são relativamente concentradas. e. ( ) Todas as anteriores. 4) A sustentabilidade possui diferentes dimensões, exceto: a. ( ) Social: significa obter a equidade na distribuição de renda para os habitantes do planeta. b. ( ) Econômica: reduzir os custos sociais e ambientais. c. ( ) Psicológicos: garantir o equilíbrio metal das pessoas. d. ( ) Ambiental: utilizar os recursos naturais que são renováveis e limitar o uso dos recursos não renováveis. e. ( ) Espacial: atingir uma configuração de equilíbrio entre as populações rural e urbana. 5) O objetivo primordial do modelo anglo-saxão de governança corporativa: a. ( ) O objetivo primordial das empresas tem sido tradicionalmente a criação de valor para a sociedade civil. b. ( ) O objetivo primordial das empresas tem sido tradicionalmente a criação de valor para a gerenciamento ambiental das cidades. c. ( ) O objetivo primordial das empresas tem sido tradicionalmente a criação de valor para empresa sem preocupação com os acionistas. 57 d. ( ) O objetivo primordial das empresas tem sido tradicionalmente a criação de valor para os acionistas. e. ( ) O objetivo primordial das empresas tem sido tradicionalmente a criação de valor para o governo sem preocupação com os acionistas. 58 Referências ANDREWS, K. R. The concept of corporate strategy. Homewood, IL: Irwin, 1971. AUDIBRA – INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL. Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna. 2. ed. São Paulo, 1992, p. 48. BRANDÃO, C. E. L. Sustentabilidade e governança corporativa. In: INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBGC). Uma década de governança: história do IBGC, marcos da governança e lições da experiência. São Paulo: Saint Paul Editora, 2006, p. 87-94. BARRY, B.; ROBINSON, R. Ethics in conflict resolution: the ties that bind. International Negotiation, n. 7, p. 137-142, 2002. 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