Planejamento Familiar e Contracepção

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Planejamento 
Familiar e 
Contracepção
SEST - Serviço Social do Transporte
SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
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desde que citada a fonte.
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3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | A Importância do Planejamento Familiar 6
1. A Importância do Planejamento Familiar 7
Glossário 9
Atividades 10
Referências 11
Unidade 2 | Lei do Planejamento Familiar 12
1. Lei do Planejamento Familiar 13
Glossário 15
Atividades 16
Referências 17
Unidade 3 | O que é Contracepção 18
1. O que é Contracepção 19
1.1. Não Hormonais ou de Barreira 19
1.2. Hormonais ou Químicos 20
1.3. Cirúrgicos 20
1.4. Comportamentais 20
Glossário 21
Atividades 22
Referências 23
Unidade 4 | Métodos Contraceptivos 24
1. Métodos Contraceptivos 25
1.1. Não Hormonais ou de Barreira 25
1.1.1. Preservativo Masculino (Camisinha) 25
1.1.2. Preservativo Feminino (Camisinha Feminina) 25
1.1.3. Diafragma 26
1.1.4. Espermicida 27
1.1.5. DIU (Dispositivo Intrauterino) com Cobre 27
4
1.2. Hormonais ou Químicos 28
1.2.1. Pílula Anticoncepcional 28
1.2.2. Pílula Anticoncepcional de Emergência (“Pílula do Dia Seguinte”) 28
1.2.3. Injeção Anticoncepcional 29
1.2.4. Implante 29
1.2.5. Sistema Intrauterino (SIU) 31
1.2.6. Anel Vaginal 31
1.2.7. Adesivo 31
1.3. Cirúrgicos 32
1.3.1. Laqueadura 32
1.3.2. Vasectomia 33
1.4. Comportamentais 34
1.4.1. Tabelinha ou Método do Calendário 34
1.4.2. Coito Interrompido 34
Glossário 36
Atividades 37
Referências 38
Unidade 5 | Anticoncepção na Adolescência 39
1. Anticoncepção na Adolescência 40
Glossário 42
Atividades 43
Referências 44
Unidade 6 | Maternidade e Paternidade Responsáveis 45
1. Maternidade e Paternidade Responsáveis 46
Glossário 48
Atividades 49
Referências 50
5
Apresentação
Prezado (a) aluno (a).
Bem-vindo (a) ao curso “Planejamento Familiar e Contracepção”. 
Neste curso você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 10h e foi organizado em 6 unidades, conforme a 
tabela a seguir:
Unidade Carga horária
1 - A importância do planejamento Familiar 1 hora
2 - Lei do planejamento Familiar 2 horas
3 - O que é Contracepção? 1 hora
4 - Métodos Contraceptivos 2 horas
5 - Anticoncepção na Adolescência 2 horas
6 - Maternidade e Paternidade Responsáveis 2 horas
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar pelos conteúdos e realizar as atividades previstas nas “Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”;
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas entre em contato com a suporteead@sestsenat.org.br (0800 7282891).
Bons estudos! 
6
UNIDADE 1 | A IMPORTÂNCIA 
DO PLANEJAMENTO FAMILIAR
7
1. A Importância do Planejamento Familiar
“Entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de 
regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de 
constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo 
homem ou pelo casal. ” (Lei n.º 9.263/1996)
Ou seja, planejamento familiar é dar a homens, 
mulheres e casais o direito de decidirem se 
querem ou não ter filhos, quando e quantos filhos 
querem ter.
É um recurso importante, que facilita e amplia o 
acesso das pessoas a informações, orientações e 
métodos contraceptivos para poderem planejar 
com mais segurança seu futuro e o de sua família. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que, “apesar do grande progresso ao 
longo das últimas décadas, mais de 120 milhões de mulheres no mundo todo desejam 
evitar a gravidez, porém, nem elas nem seus parceiros estão fazendo uso dos métodos 
contraceptivos” (Planejamento familiar – um manual global para profissionais e 
serviços da saúde, 2007).
E por que isso acontece?
São muitos os motivos, entre eles:
• Os serviços de orientações e os recursos ainda não estão disponíveis em todos os 
lugares ou as opções são muito limitadas;
• As pessoas temem ser reprovadas (pela família, pela sociedade ou por grupos 
religiosos) por fazerem uso de contraceptivos;
• As pessoas têm medo de possíveis efeitos colaterais;
• Os parceiros se opõem à utilização de métodos contraceptivos;
• Não se tem informação e conhecimento sobre as opções de contracepção e seu 
uso.
8
O planejamento familiar visa ajudar as pessoas a superarem medos, terem acesso a 
informações para conseguirem decidir com segurança o que querem fazer e tomarem 
decisões, afinal, é da vida delas que se trata!
E esse é um processo que exige continuidade, pois a cada ano milhares de jovens 
do sexo feminino e masculino entram na chamada maturidade sexual e necessitam 
também de orientação, informação e acesso aos métodos contraceptivos.
A OMS alerta ainda que, a responsabilidade de controlar a própria fertilidade afeta 
mais vidas do que qualquer outro problema de saúde e é fundamental para o bem-
estar especialmente das mulheres.
 e
No Brasil, o Ministério da Saúde lançou, em 2007, a Política 
Nacional de Planejamento Familiar: um conjunto de ações para 
garantir o acesso à informação e aos métodos de anticoncepção 
– entre eles:
Distribuição gratuita de anticoncepcionais orais e injetáveis, 
DIU, diafragma e preservativos para mulheres. 
Vasectomias realizadas em ambulatório, com duração de 15 
minutos e sem internação. O objetivo dessa ação é ampliar a 
participação do homem no planejamento familiar.
9
Agora é com Você!
Muita gente se pergunta se terá condições de constituir uma família. 
Mulheres e homens solteiros por vezes se questionam se darão conta 
de criar seus filhos. E casais já com filhos às vezes sentem desejo de 
aumentar a prole. Será que existe um número exato de filhos que as 
pessoas deveriam ter? Será que somente casais podem ter filhos? Qual 
sua opinião sobre o assunto? Para ajudar a refletir, acesse o site da revista 
Crescer e leia o artigo “Quantos filhos você quer ter?”. Diferentes pessoas 
(casadas e solteiras) falam sobre suas experiências. Com qual delas você 
se identifica?
Quantos filhos você quer ter? http://revistacrescer.globo.com/Revista/
Crescer/0,,EMI13786-10477,00.html 
Ótimo, você acaba de finalizar sua unidade e está apto a testar seus 
conhecimentos nas questões referentes a ela. Prossiga em seus estudos 
para concluir o restante do seu curso.
Glossário
Contracepção: conjunto dos métodos que visam evitar, de modo reversível ou 
temporário, a fecundação de um óvulo por um espermatozoide, anticoncepção.
Planejamento familiar: conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta 
direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem 
ou pelo casal.
Vasectomia: método de contracepção masculino que impede a circulação dos 
espermatozoides.
10
 d
1) O planejamento familiar é importante por várias razões, 
entre elas:
( ) porque dá aos homens o direito de decidir se querem ou 
não ser pais.
( ) porque amplia o acesso das pessoas a informações, 
orientações e métodos contraceptivos, para poderem planejar 
sua família.
( ) porque evita que 120 milhões de mulheres engravidem 
anualmente.
( ) porque ensina as mulheres a utilizarem métodos 
contraceptivos.
2) Conforme o que foi estudado na primeira unidade, 
por que muitas mulherese homens não usam métodos 
contraceptivos?
( ) porque querem ter muitos filhos.
( ) porque têm medo de morrer.
( ) porque não têm informação sobre métodos de 
contracepção e seu uso.
( ) porque são desligados ou negligentes.
3) A Política Nacional de Planejamento Familiar é um 
conjunto de ações que:
( ) garante o acesso à informação e aos métodos de 
anticoncepção, tanto para homens quanto para mulheres.
( ) garante apenas aos jovens o acesso a informações.
( ) garante apenas às mulheres cirurgias definitivas para 
contracepção.
( ) garante aos homens acesso a cirurgias de vasectomia.
Atividades
11
Referências 
BRASIL. Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Regula o § 7º do art. 226 da Constituição 
Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras 
providências. Brasília, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L9263.htm>. Acesso em: 26 abr. 2013.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Planejamento familiar – um manual global 
para profissionais e serviços da saúde. 2007. Disponível em: <http://apps.who.int/iris/
bitstream/10665/44028/6/9780978856304_por.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2016.
REVISTA CRESCER. Quantos filhos você quer ter? 2009. Disponível em: <http://
revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI13786-10477,00.html>. Acesso em: 
11 abr. 2016.
12
UNIDADE 2 | LEI DO 
PLANEJAMENTO FAMILIAR
13
1. Lei do Planejamento Familiar 
Em janeiro de 1996, foi promulgada a Lei n.o 9.263, 
conhecida como Lei do Planejamento Familiar. 
O objetivo dessa lei é, basicamente, garantir que 
todas as pessoas tenham o direito de decidir 
se querem ou não ter filhos, tenham acesso às 
informações e aos recursos necessários para 
exercerem esse direito e, assim, possam planejar 
suas vidas.
A lei prevê assistência não somente para a contracepção (evitar a gravidez), mas 
também auxílio para a concepção (no caso de dificuldades para engravidar), além de 
acompanhamento da saúde reprodutiva de homens e mulheres. Os órgãos de saúde 
devem garantir, em toda a sua rede, uma série de atenções básicas à saúde da mulher, 
do homem ou do casal, entre elas: 
• Assistência à concepção e contracepção;
• Atendimento pré-natal;
• Assistência ao parto, ao pós-parto e ao recém-nascido;
• Controle das doenças sexualmente transmissíveis;
• Controle e a prevenção dos cânceres cérvice-uterino, de mama, de próstata e de 
pênis.
A lei também institui ações como a promoção de campanhas educativas, a formação e a 
qualificação de profissionais da área da saúde, os critérios para se permitir esterilizações 
em mulheres e homens, as penalidades para quem descumprir a lei, entre outras.
14
 h
A Lei n.º 9.263 institui que a esterilização cirúrgica só pode 
ser feita em homens e mulheres com capacidade civil plena e 
maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos 
vivos.
Estipula que é necessário aguardar no mínimo, sessenta dias 
entre a manifestação da vontade e a cirurgia, período no qual 
uma equipe multidisciplinar será destacada para conversar 
com o(a) interessado(a) na esterilização, aconselhar e orientar, 
visando desencorajar a esterilização precoce.
No caso de a pessoa interessada na esterilização ser casada, 
será necessário, também, o consentimento do marido ou da 
esposa.
Agora é com Você!
É importante conhecer as leis que garantem nossos direitos. Mesmo que 
a linguagem seja complexa, há sempre pontos que compreendemos e nos 
chamam mais a atenção. Leia a Lei do Planejamento Familiar na íntegra e 
veja que pontos você acha mais interessantes. 
Acesse a lei no site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9263.htm
Você acaba de concluir o conteúdo desta unidade. Agora, você pode 
prosseguir para testar o que já aprendeu até este momento de seu 
curso e, na sequência, avançar em seus estudos até finalizar os tópicos 
deste curso. Mãos à obra!
15
Glossário
Cérvice-uterino: relacionado ao cérvix (colo do útero)
Concepção: ato de conceber, gerar vida.
Esterilização: ato de esterilizar, tornar incapaz de ser fecundado.
Promulgar: ordenar a publicação (de uma lei).
16
 d
1) A Lei do Planejamento Familiar prevê assistência para 
que casos?
( ) a lei prevê assistência para a contracepção e também 
auxílio para a concepção, além de acompanhamento da saúde 
reprodutiva de homens e mulheres
( ) a lei prevê o acesso a contraceptivos para mulheres e 
está focada em impedir nascimentos não planejados.
( ) a lei prevê que em caso de falha dos métodos 
contraceptivos e recomendável a interrupção da gravidez.
( ) a lei prevê a distribuição de preservativos como única 
possibilidade de método anticoncepcional.
2) Além do auxílio para a concepção, o que mais está previsto 
na Lei do Planejamento Familiar?
( ) acompanhamento psicológico e cirurgias para a mudança 
de sexo.
( ) acompanhamento da gravidez e enxovais para os bebês.
( ) controle de doenças sexualmente transmissíveis, 
controle e prevenção do câncer de mama e próstata.
( ) prevenção de doenças infantis, como catapora, rubéola 
e sarampo.
3) A esterilização cirúrgica só poderá ser feita:
( ) em homens e mulheres que não queiram ter filhos, não 
importa a idade.
( ) em homens e mulheres maiores de 25 anos de idade ou, 
pelo menos, com dois filhos vivos.
( ) em homens com mais de 25 anos e, pelo menos, dois 
filhos vivos.
( ) em mulheres com mais de 25 anos e, pelo menos, dois 
filhos vivos.
Atividades
17
Referências
BRASIL. Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Regula o § 7º do art. 226 da Constituição 
Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras 
providências. Brasília, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L9263.htm>. Acesso em: 26 abr. 2013.
18
UNIDADE 3 | O QUE É 
CONTRACEPÇÃO
19
1. O que é Contracepção
Contracepção é o conjunto dos métodos que visam evitar, de 
modo reversível ou temporário, a fecundação de um óvulo por 
um espermatozoide (...); anticoncepção. (Dicionário online de 
português)
Os serviços de saúde devem fornecer à 
população todos os métodos anticoncepcionais 
recomendados pelo Ministério da Saúde, e os 
profissionais de saúde devem se se empenhar 
para orientar e informar homens e mulheres sobre 
todas as alternativas de anticoncepção, para que 
eles possam escolher o método que considerarem 
mais adequado para si.
 h
“Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão 
oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e 
contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em 
risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de 
opção” (Lei n.o 9.263, artigo 9)
Os métodos de contracepção são divididos em categorias (veja em detalhes na unidade 
4). Listamos a seguir os mais utilizados:
1.1. Não Hormonais ou de Barreira
• Preservativo/camisinha masculina e feminina
20
• Diafragma
• Dispositivo intrauterino (DIU)
1.2. Hormonais ou Químicos
• Pílula anticoncepcional
• Pílula anticoncepcional de emergência (“Pílula do dia seguinte”)
• Injeção anticoncepcional
• Implante
• Sistema intrauterino (SIU)
• Anel vaginal
• Adesivo
1.3. Cirúrgicos
• Laqueadura
• Vasectomia
1.4. Comportamentais
• Tabelinha ou método do calendário
• Coito interrompido
21
Agora é com Você!
O uso de contraceptivos é um direito garantido por lei. Você sabia disso?
Que outros direitos previstos na Lei do Planejamento Familiar você 
conhece? Para ajudar, veja novamente a lei aqui. http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/L9263.htm
Muito bem! Você concluiu o conteúdo desta unidade. Agora, você está 
apto a testar seus conhecimentos na bateria de questões sobre esta 
unidadede seu curso. Ao finalizar esta etapa, prossiga em seus estudos.
Glossário
Anticoncepcional: contraceptivo, que impede a concepção.
22
 d
1) No que diz respeito aos métodos contraceptivos, os 
serviços de saúde devem fornecer à população:
( ) cirurgias para esterilização.
( ) apenas camisinhas.
( ) todos os métodos anticoncepcionais recomendados 
pelo Ministério da Saúde.
( ) os métodos anticoncepcionais mais baratos.
2) Métodos e técnicas de concepção e contracepção 
cientificamente aceitos são aqueles que:
( ) são testados em animais.
( ) não colocam em risco a vida e a saúde das pessoas.
( ) não colocam a vida dos bebês em risco.
( ) causam poucos danos à saúde das pessoas.
3) Quais são as categorias dos métodos contraceptivos?
( ) com barreira, sem barreira, hormonais e não hormonais.
( ) hormonais, não hormonais, comportamentais e 
cirúrgicos.
( ) cirúrgicos, não cirúrgicos, de barreira, hormonais e 
comportamentais.
( ) com barreira, sem barreira, hormonais e químicos.
Atividades
23
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência em planejamento familiar. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf>. Acesso em: 11 
abr. 2016.
BRASIL. Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Brasília, 1996. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9263.htm>. Acesso em: 26 abr. 2013.
OMS – Organização Mundial da Saúde. Planejamento familiar – um manual global 
para profissionais e serviços da saúde. Disponível em: <http://apps.who.int/iris/
bitstream/10665/44028/6/9780978856304_por.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2016.
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UNIDADE 4 | MÉTODOS 
CONTRACEPTIVOS
25
1. Métodos Contraceptivos
1.1. Não Hormonais ou de Barreira
1.1.1. Preservativo Masculino (Camisinha)
É um tipo de capa que se coloca no pênis quando está 
ereto. O nome mais popular é camisinha. É feita de látex e 
funciona como uma barreira, impedindo que o sêmen com 
os espermatozoides entre na vagina evitando a gravidez. 
Também impede que agentes infecciosos presentes no 
sêmen, no pênis ou na vagina sejam compartilhados pelos 
parceiros e transmitam doenças.
1.1.2. Preservativo Feminino (Camisinha Feminina)
É uma espécie de tubo feito de uma película plástica fina, transparente e macia, que se 
insere dentro da vagina. 
Possui anéis flexíveis nas pontas, que ajudam na sua inserção e acomodação. Um 
deles fica na parte externa da vagina, cobrindo os grandes lábios. Funciona como uma 
barreira, impedindo que o sêmen com os espermatozoides entre na vagina, evitando 
a gravidez. Também impede que agentes infecciosos presentes no sêmen, no pênis ou 
na vagina sejam compartilhados pelos parceiros e transmitam doenças.
26
 a
As camisinhas femininas:
• Podem ser colocadas com antecedência, o que não atrapalha 
nem interrompe o ato sexual.
• Não são apertadas ou constritivas como os preservativos 
masculinos.
• Não precisam ser retiradas imediatamente após a ejaculação.
1.1.3. Diafragma 
Trata-se de uma “cuia” de látex macio que cobre o colo do útero (cérvix), formando uma 
barreira que impede a entrada de sêmen com espermatozoides no útero. É geralmente 
usado junto com um creme, geleia ou espuma espermicida para aumentar a eficácia. O 
objetivo é impedir que os espermatozoides encontrem o óvulo.
 a
O diafragma vem em diferentes tamanhos e necessita 
de ajustes, que devem ser feitos por um profissional 
especificamente treinado e capacitado para isso.
27
1.1.4. Espermicida
Espermicidas são substâncias que matam os espermatozoides, ou os tornam inativos. 
São inseridos no interior da vagina, perto do colo do útero, antes do sexo.
Podem ser encontrados em forma de geleia, creme, tabletes de espuma ou supositórios 
de espuma.
Ele mata ou desacelera os espermatozoides provocando uma ruptura na membrana de 
suas células. É um dos métodos contraceptivos menos eficazes, por isso, recomenda-se 
que seja combinado com outros, como o diafragma e a camisinha.
1.1.5. DIU (Dispositivo Intrauterino) com Cobre
O DIU é uma pequena estrutura de plástico flexível com a forma da letra T e possui 
cobre nas hastes. Deve ser colocado por um profissional de saúde especificamente 
treinado para isso. O DIU é inserido no útero da mulher através da vagina. Funciona 
provocando uma alteração química (por causa do cobre) que danifica o esperma e o 
óvulo antes que eles se encontrem.
 e
Nos primeiros seis meses após a aplicação, o DIU pode provocar 
alterações no padrão menstrual, como sangramento mais 
prolongado e intenso, sangramento irregular, mais cólicas e 
dor durante a menstruação.
Ele não provoca câncer, não torna a mulher estéril e não se 
desloca dentro do corpo.
28
1.2. Hormonais ou Químicos
1.2.1. Pílula Anticoncepcional
A pílula contém baixas doses de hormônios 
similares aos hormônios naturais existentes no 
corpo da mulher: a progesterona e o estrógeno. 
Funcionam basicamente impedindo a ovulação 
(liberação de óvulos pelos ovários). Sua eficácia 
é das mais altas (desde que tomada da forma 
correta).
1.2.2. Pílula Anticoncepcional de Emergência (“Pílula do Dia 
Seguinte”)
A pílula anticoncepcional de emergência é feita com alta concentração de hormônios 
e ajuda a prevenir a gravidez, desde que tomada até cinco dias depois de uma relação 
sexual sem nenhum tipo de proteção (ou quando ocorre algum problema com o método 
utilizado, como um rompimento de camisinha). Quanto antes for tomada, melhor. Essa 
pílula evita ou retarda a ovulação e não tem efeito caso a mulher já esteja grávida.
29
 a
As pílulas anticoncepcionais de emergência:
• Não provocam aborto.
• Não causam defeitos (malformações) de nascença caso 
ocorra gravidez. 
• Não representam perigo à saúde da mulher. 
• Não promovem condutas sexuais de risco. 
• Não tornam a mulher estéril.
Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Planejamento familiar – um manual global para profissionais e serviços 
da saúde, p. 48.
1.2.3. Injeção Anticoncepcional
As injeções anticoncepcionais, assim como a pílula, contêm hormônios semelhantes aos 
hormônios naturais femininos (progesterona e estrógeno). São aplicadas mensalmente 
(uma vez por mês) e também agem impedindo a ovulação.
1.2.4. Implante
É uma pequena cápsula ou haste de plástico, do tamanho aproximado de um palito 
de fósforo, que libera um hormônio semelhante à progesterona, existente no corpo 
da mulher. Só pode ser colocado por um profissional devidamente treinado, por meio 
de um pequeno procedimento cirúrgico que insere o implante sob a pele, no lado 
de dentro do antebraço da mulher. Como não contém estrógeno, pode ser utilizado 
durante a amamentação.
30
Alguns tipos de implante duram três anos, outros quatro anos e outros cinco anos.
O hormônio liberado pelo implante provoca o espessamento do muco cervical 
(bloqueando o caminho do esperma até o óvulo) e interrompe o ciclo menstrual, 
impedindo a ovulação.
É um dos métodos mais eficazes e duradouros de contracepção.
 e
Os implantes:
• Param de funcionar assim que são removidos. Os hormônios 
contidos neles não permanecem no corpo da mulher. 
• Podem fazer a menstruação parar, mas isso não é algo 
prejudicial. É semelhante a não menstruar durante a gravidez. 
O sangue não se acumula dentro da mulher. 
• Não tornam as mulheres estéreis. 
• Não se deslocam para outras partes do corpo. 
• Reduzem substancialmente o risco de gravidez ectópica (fora 
do útero).
Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Planejamento familiar – um manual global para profissionais e serviços 
da saúde, p. 112.
31
1.2.5. Sistema Intrauterino (SIU)
Também conhecido como DIU hormonal.
É um dispositivo intrauterino de plástico com um hormônio (o mesmoutilizado em 
implantes e pílulas anticoncepcionais orais, o levonorgestrel, semelhante ao estrógeno). 
Assim como o DIU, tem forma de T e é colocado no útero da mulher através de sua 
vagina. Esse procedimento só pode ser feito por um profissional da saúde treinado 
para isso.
O hormônio é liberado regularmente em pequenas quantidades por dia. Sua ação 
impede que ocorra a ovulação e também suprime o crescimento da membrana que 
recobre a parede da cavidade uterina (endométrio).
Também é considerado um dos métodos mais eficazes e de longa duração.
1.2.6. Anel Vaginal
É um anel flexível que contém hormônios semelhantes aos do corpo feminino. É 
inserido na vagina e libera continuamente esses hormônios, que são absorvidos através 
da parede vaginal, indo para a corrente sanguínea. O anel é mantido na vagina por três 
semanas, depois é retirado. Durante a quarta semana não é colocado um novo anel, 
para que a mulher menstrue. Sua ação é a mesma dos demais métodos hormonais.
1.2.7. Adesivo
Trata-se de um adesivo de plástico flexível e fino que em contato com o corpo, 
libera continuamente os hormônios semelhantes aos existentes no corpo da mulher 
(progesterona e estrógeno). Esses hormônios são absorvidos pela pele e entram 
na corrente sanguínea. Seu uso é semanal (usa-se um novo adesivo a cada semana, 
32
durante três semanas). Na quarta semana não se usa nenhum adesivo e, ao longo dela, 
a mulher fica menstruada. O adesivo age da mesma forma que os demais métodos 
hormonais: impedindo a ovulação. 
1.3. Cirúrgicos
1.3.1. Laqueadura
É um método de contracepção definitivo, usado quando as mulheres não querem ter 
mais filhos ou quando existe contraindicação médica para a gravidez.
Também é conhecida como “ligadura tubária” ou “ligadura de trompas”. É feito um 
corte ou um bloqueio nas tubas uterinas. Dessa forma, os óvulos liberados pelos 
ovários não conseguem se deslocar e chegar até o útero. Por isso, não encontram os 
espermatozoides e não são fecundados.
 
É um dos métodos contraceptivos mais eficazes.
Ovários
Tubas Uterinas
33
 a
Há duas técnicas cirúrgicas utilizadas com maior frequência 
para fazer a laqueadura:
Minilaparotomia – uma pequena incisão é feita no abdome. 
As tubas uterinas são trazidas até essa incisão para serem 
cortadas ou bloqueadas. 
Laparoscopia – por meio de uma pequena incisão no abdome, 
introduz-se um tubo longo e fino com lentes (laparoscópio). 
Ele permite que o médico observe e bloqueie ou corte as tubas.
Nos dois casos, é feita anestesia local.
1.3.2. Vasectomia
É o método contraceptivo definitivo para homens que não queiram ter (mais) filhos, é 
feito com anestesia local.
Através de uma pequena incisão no escroto, o médico localiza cada um dos canais 
deferentes (por onde o esperma é transportado da vesícula seminal até o pênis). Ele 
corta e bloqueia cada canal, amarrando ou cauterizando. O corte/fechamento dos 
vasos deferentes faz com que o sêmen não contenha espermatozoides. O sêmen é 
ejaculado, mas, sem os espermatozoides não pode provocar uma gravidez.
É um dos métodos contraceptivos mais eficazes.
A vasectomia é mais simples, mais segura, mais fácil e menos dispendiosa que a 
esterilização feminina.
34
1.4. Comportamentais
1.4.1. Tabelinha ou Método do Calendário
É um método que se baseia no fato da segunda fase do ciclo menstrual (o pós-
ovulatório) ter uma duração relativamente constante, com a ovulação ocorrendo entre 
o 11.º e o 16.º dia antes do início da próxima menstruação. Portanto, nesse período o 
casal deve- se abster de sexo (se preferir ter relações sexuais utilizando métodos de 
barreira, o risco de gravidez aumenta, pois eles podem falhar). O cálculo do período 
fértil da mulher é feito mediante a análise de seu padrão menstrual prévio, nos últimos 
6-12 meses. 
A mulher que quiser usar este método deve registrar, durante pelo menos seis meses, o 
primeiro dia de cada menstruação. Para que o método seja eficiente, o ciclo menstrual 
deve ser regular e ter entre 26 e 32 dias.
1.4.2. Coito Interrompido
Consiste na retirada do pênis da vagina antes de ocorrer a ejaculação, mantendo o 
sêmen afastado dos genitais externos da mulher. Também conhecido como “tirar na 
hora” ou “gozar nas coxas”. O risco de gravidez aumenta caso o homem não consiga 
fazê-lo a tempo. 
É um método pouco eficaz, mas pode ser melhorado se combinado com outros métodos 
(camisinha, por exemplo).
35
 e
“Os métodos comportamentais de planejamento familiar 
são técnicas para obter ou evitar a gravidez mediante a auto-
observação de sinais e sintomas que ocorrem no organismo 
feminino ao longo do ciclo menstrual. Baseando-se na 
identificação do período fértil da mulher, o casal pode concentrar 
as relações sexuais nesta fase, caso deseje obter uma gravidez, 
ou abster-se de ter relações sexuais, caso deseje espaçar ou 
evitar a gravidez. ” (MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência em 
planejamento familiar, p. 19
Agora é com Você!
A escolha do método anticoncepcional é uma decisão muito pessoal. É 
preciso levar em conta muitos fatores. Por isso é importante ter acesso 
a informações, orientações, prós e contras. Qual seria, em sua opinião, o 
melhor método (ou métodos) para você?
Responda ao questionário disponível no site abaixo e em seguida veja 
as melhores alternativas para tomar sua decisão: http://www.mdsaude.
com/2014/12/metodos-anticoncepcionais-2.html 
Acesse também o manual de planejamento familiar da OMS e veja 
informações bem detalhadas para chegar a uma conclusão. Disponível 
em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/44028/6/9780978856304_
por.pdf
Ótimo, você acaba de finalizar sua unidade e está apto a testar seus 
conhecimentos nas questões referentes a ela. Prossiga em seus estudos 
para concluir o restante de seu curso.
36
Glossário
Cérvix: colo do útero
Espessamento: ato de espessar, tornar mais grosso.
Estéril: incapaz de ser fecundado
Látex: tipo de borracha com a qual se faz o preservativo.
Sêmen: esperma
Suprimir: impedir
 
37
 d
1) Os métodos contraceptivos conhecidos como “de 
barreira” têm esse nome pois:
( ) funcionam como uma barreira que não permite que o 
sêmen com os espermatozoides entre na vagina.
( ) funcionam como uma barreira, impedindo que o pênis 
entre na vagina.
( ) funcionam como uma barreira, impedindo que o óvulo 
saia do ovário.
( ) funcionam como uma barreira, impedindo que os 
espermatozoides saiam do pênis.
2) Quais são os métodos contraceptivos de barreira mais 
conhecidos?
( ) Preservativos, DIU, diafragma, coito interrompido.
( ) Coito interrompido, diafragma, preservativos, 
espermicida.
( ) Preservativos, DIU, diafragma, espermicida.
( ) Preservativos, coito interrompido, tabelinha e 
diafragma.
3) Quais métodos contraceptivos são mais eficazes?
( ) Camisinha, pílula, DIU, implante.
( ) Implante, SIU, vasectomia e laqueadura.
( ) Coito interrompido, tabelinha, espermicida e pílula.
( ) Tabelinha, espermicida, coito interrompido e camisinha.
Atividades
38
Referências 
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência em planejamento familiar. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf>. Acesso em: 11 
abr. 2016.
BRASIL. Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Brasília, 1996. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9263.htm>. Acesso em: 26 abr. 2013.
MDSAÚDE. 20 métodos anticoncepcionais e suas taxas de sucesso. Portal da 
internet, 2014. Disponível em: <http://www.mdsaude.com/2014/12/metodos-
anticoncepcionais-2.html>. Acesso em: 11 abr. 2016.
OMS – Organização Mundial da Saúde. Planejamento familiar – um manual global 
para profissionais e serviços da saúde. Disponívelem: <http://apps.who.int/iris/
bitstream/10665/44028/6/9780978856304_por.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2016.
PORTAL EDUCAÇÃO. Maternidade e paternidade responsável. Portal da internet, 
2016. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/32249/
maternidade-e-paternidade-responsavel#ixzz45Frn4dyd>. Acesso em: 11 abr. 2016
39
UNIDADE 5 | ANTICONCEPÇÃO 
NA ADOLESCÊNCIA
40
1. Anticoncepção na Adolescência
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta 
que é fundamental o empenho das autoridades 
para evitar a gravidez entre adolescentes. No 
mundo todo, uma em cada cinco adolescentes 
e jovens deu à luz com menos de 18 anos. Nas 
regiões mais pobres, a proporção é maior: uma 
em cada três. A OMS também informa que o 
número de mortes entre jovens de 15 a 19 anos 
que não resistem às complicações pós-parto é 
bastante alto.
É importante dar aconselhamento e ofertar todos os serviços de orientação aos jovens 
de ambos os sexos a respeito de sexualidade, sexo seguro e métodos contraceptivos. 
Isso não irá, ao contrário do que se possa pensar, incentivar os jovens a fazer sexo, mas 
ajudá-los a cuidar de sua saúde e saber como se prevenir.
 e
O manual de planejamento familiar da OMS assegura que 
todos os métodos contraceptivos são seguros para as pessoas 
jovens, e elas podem usar com segurança qualquer método 
anticoncepcional. (Planejamento familiar – Um manual global 
para profissionais e serviços da saúde, p. 268)
(*Para lembrar quais são os principais métodos de 
contracepção, volte à unidade 4.)
Apesar de a OMS afirmar que os jovens podem fazer uso de qualquer método 
anticoncepcional, há muita discordância entre profissionais da área da saúde sobre 
isso. Os métodos cirúrgicos (definitivos), por exemplo, só devem ser utilizados em 
casos extremos (risco de vida para a jovem, caso ela venha a engravidar, por exemplo). 
Para adolescentes, tem-se recomendado em maior escala a combinação de métodos 
(pílula + preservativos).
41
• Preservativos – protegem contra gravidez e DSTs. São acessíveis, relativamente 
baratos e muito práticos no caso de sexo ocasional.
• Pílula anticoncepcional – desde que tomada com a regularidade necessária, é 
um dos métodos mais seguros para adolescentes.
• Injeções anticoncepcionais – para algumas jovens, tomar a pílula com regularidade 
é particularmente difícil, caso em que as injeções são uma alternativa.
Como as adolescentes costumam ter menor tolerância aos efeitos colaterais de 
métodos hormonais, é recomendado buscar o acompanhamento de um profissional da 
área médica para encontrar o medicamento mais adequado para cada paciente.
 h
 
Pelos dados da OMS, cerca de 16 milhões de adolescentes dão 
à luz todos os anos no mundo, principalmente nos países em 
desenvolvimento.
Agora é com Você!
Se você tivesse de aconselhar um casal de adolescentes que pretende 
iniciar uma vida sexual, que conselhos daria? E que método indicaria?
Para ajudar nessa tarefa, acesse o site http://www.pathfinder.org/
publications-tools/pdfs/Cue-Cards-for-Counseling-Adolescents-on-
Contraception_Portuguese_11Jul13.pdf e veja alguns cartões de 
aconselhamento bem práticos.
42
Glossário
Discordância: ter ou demonstrar uma opinião oposta a alguém.
43
 d
1) Por que a OMS alerta que é fundamental o empenho das autoridades 
para evitar a gravidez entre adolescentes?
( ) porque todas as jovens com menos de 18 anos morrem por conta de 
complicações no parto.
( ) porque uma em cada cinco adolescentes no mundo dá à luz com 
menos de 18 anos e muitas delas morrem por conta de complicações no 
parto.
( ) porque três em cada cinco adolescentes grávidas morrem no parto.
( ) porque uma em cada três adolescentes grávidas morrem de 
complicações no parto.
2) Quando falamos em sexualidade na adolescência, o que é importante 
ofertar aos jovens de ambos os sexos?
( ) aconselhamento sobre doenças sexualmente transmissíveis.
( ) aconselhamento e todos os serviços de orientação sobre sexualidade, 
sexo seguro e métodos contraceptivos. 
( ) somente camisinhas e anticoncepcionais.
( ) folhetos autoexplicativos sobre sexualidade.
3) Que argumento pode ser usado para combater esse pensamento: 
“Não devemos oferecer orientação e aconselhamento pois assim iremos 
incentivar os jovens a fazerem sexo”.
( ) devemos aconselhar e orientar os jovens, pois isso irá ajudá-los a 
cuidar de sua saúde, saber como se prevenir de doenças e evitar problemas.
( ) devemos filtrar as informações que passaremos aos jovens para 
evitar que eles saibam de tudo e façam mais sexo.
( ) realmente, os jovens não precisam de orientação e aconselhamento 
pois vários sites na internet já cumprem esse papel.
( ) os jovens não devem receber orientação e aconselhamento pois 
utilizarão o que aprenderem de modo equivocado.
Atividades
44
Você acaba de concluir o conteúdo desta unidade. Agora, você pode 
prosseguir para testar o que já aprendeu e, na sequência, avançar em 
seus estudos até finalizar os tópicos deste curso. Mãos à obra!
Referências 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Planejamento familiar – um manual global 
para profissionais e serviços da saúde. 2007. Disponível em: <http://apps.who.int/iris/
bitstream/10665/44028/6/9780978856304_por.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2016.
PATHFINDER INTERNATIONAL. Cartões de Aconselhamento sobre Métodos 
Contraceptivos para Adolescentes. 2013. Disponível em: <http://www.pathfinder.org/
publications-tools/pdfs/Cue-Cards-for-Counseling-Adolescents-on-Contraception_
Portuguese_11Jul13.pdf> Acesso em 11 abr. 2016.
PORTAL GINECO. Métodos contraceptivos. 23/03/2015. Disponível em: <http://www.
gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/planejamento-familiar/>. 
Acesso em: 11 abr. 2016.
 
45
UNIDADE 6 | MATERNIDADE E 
PATERNIDADE RESPONSÁVEIS
46
1. Maternidade e Paternidade Responsáveis
“O princípio da paternidade responsável constitui uma ideia de 
responsabilidade que deve ser observada tanto na formação 
como na manutenção da família.” (PIRES, 2013)
A responsabilidade do pai e da mãe começa na concepção, e se estende até que os 
filhos não necessitem mais do acompanhamento dos pais. 
É direito das pessoas decidirem se querem ou 
não ter filhos. E o Estado garante essa liberdade 
de escolha, que está prevista na Constituição 
Brasileira e na Lei do Planejamento Familiar. Se 
homens e mulheres têm direitos garantidos por 
lei, os filhos que eles gerarem (intencionalmente 
ou não) também têm seus direitos assegurados. 
Ou seja, os pais que não cumprirem com suas 
responsabilidades e obrigações irão responder 
por isso.
 a
“A finalidade do planejamento familiar, como o próprio nome 
diz, é tornar a decisão de constituir família uma atitude pensada, 
desejada, feita de forma responsável, bem compreendida e 
assumida através da difusão de conhecimento e informação 
à população sobre métodos conceptivos e contraceptivos. É 
mister que as pessoas que querem formar um núcleo estejam 
conscientes da sua postura e preparadas para receberem filhos, 
tanto econômica quanto psicologicamente, de forma a propiciar 
um ambiente sadio e equilibrado para a sua prole” (DINIZ, 2007, 
p. 132).
Àqueles que não desejam ter filhos é facultado o direito de conhecer e utilizar todos 
os métodos possíveis de contracepção, pois, uma vez gerada a vida, qualquer ação que 
a ameace intencionalmente é considerada crime (o aborto, por exemplo).
47
Portanto, a decisão de gerar uma vida deve ser tomada depois de se refletir sobre 
ela com a devida importância que tal decisão merece. Precisa ser planejada de forma 
que os pais estejam preparados para amparar seus filhos, desde a concepção até a 
maioridade, com tudo o que for necessário para lhes proporcionaruma vida digna 
(alimentação, saúde, educação, afeto, proteção...). E essa preparação também está 
ligada aos aspectos financeiro, psicológico e emocional.
Agora é com Você!
Faça de conta que um casal de amigos está pensando em ter filhos, mas 
você percebe que o rapaz ainda tem muitas dúvidas sobre a paternidade.
Para ajudar seu amigo a compreender o que é paternidade responsável, o 
que você diria a ele? Para ajudar nessa missão, veja as perguntas do teste 
“Você está pronto para ser pai?”, no site http://www.minhavida.com.
br/bem-estar/testes/11635-teste-voce-esta-pronto-para-ser-pai e junte 
bons argumentos para orientar o seu amigo.
Parabéns! Você concluiu todo o conteúdo do curso. Você está pronto 
para finalizar seus estudos testando seus conhecimentos na bateria 
final de questões sobre o conteúdo estudado neste curso. Siga em 
frente!
48
Glossário
Difusão: divulgação
Mister (lê-se mistér): importante, fundamental
Propiciar: proporcionar
49
 d
1) Qual alternativa melhor completa a frase: “O princípio da 
paternidade responsável constitui uma ideia de 
responsabilidade...” 
( ) que deve ser observado na concepção dos filhos.
( ) que deve ser observada tanto na formação como na 
manutenção da família.
( ) que ser observado na manutenção dos filhos.
( ) que deve ser observado no caso de separação da família.
2) Qual a importância da frase ‘É direito das pessoas 
decidirem se querem ou não ter filhos’?
( ) isso assegura a elas o direito de conhecerem e utilizarem 
os métodos de contracepção.
( ) isso assegura a elas o direito de não assumirem os filhos 
gerados.
( ) isso assegura a elas o direito de abandonarem os filhos.
( ) isso assegura a elas o direito de abortarem os filhos.
3) A finalidade do planejamento familiar é:
( ) limitar o nascimento de filhos por família.
( ) impedir que as pessoas tenham filhos sem planejar.
( ) ajudar as pessoas a viverem sem filhos.
( ) tornar a decisão de constituir família uma atitude 
pensada, desejada e feita de forma responsável.
Atividades
50
Referências
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
PIRES. Thiago José Teixeira. Princípio da paternidade responsável. Portal da internet 
Jus, 2016. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/24305/principio-da-paternidade-
responsavel>. Acesso em: 13 out. 2016.
PORTAL EDUCAÇÃO. Maternidade e paternidade responsável. Portal da internet, 
2016. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/32249/
maternidade-e-paternidade-responsavel#ixzz45Frn4dyd>. Acesso em: 11 abr. 2016.
MINHA VIDA. Você está pronto para ser pai? Portal da internet Minha Vida, 2016. 
Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/bem-estar/testes/11635-teste-voce-
esta-pronto-para-ser-pai>. Acesso em: 11 abr. 2016.
51
Gabarito
Unidade 1
1. Resposta: Porque amplia o acesso das pessoas a informações, orientações e métodos 
contraceptivos, para poderem planejar sua família.
2. Resposta: Porque não têm informação sobre métodos de contracepção e seu uso.
3. Resposta: Garante o acesso à informação e aos métodos de anticoncepção, tanto 
para homens quanto para mulheres.
Unidade 2
1. Resposta: A lei prevê assistência para a contracepção e também auxílio para a 
concepção, além de acompanhamento da saúde reprodutiva de homens e mulheres.
2. Resposta: Controle de doenças sexualmente transmissíveis, controle e prevenção 
do câncer de mama e próstata.
3. Resposta: Em homens e mulheres maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos, com 
dois filhos vivos.
Unidade 3
1. Resposta: Todos os métodos anticoncepcionais recomendados pelo Ministério da 
Saúde.
2. Resposta: Não colocam em risco a vida e a saúde das pessoas.
3. Resposta: Hormonais, não hormonais, comportamentais e cirúrgicos.
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Unidade 4
1. Resposta: Funcionam como uma barreira que não permite que o sêmen com os 
espermatozoides entre na vagina.
2. Resposta: Preservativos, DIU, diafragma, espermicida.
3. Resposta: Implante, SIU, vasectomia e laqueadura.
Unidade 5
1. Resposta: Porque uma em cada cinco adolescentes no mundo dá à luz com menos 
de 18 anos e muitas delas morrem por conta de complicações no parto.
2. Resposta: aconselhamento e todos os serviços de orientação sobre sexualidade, 
sexo seguro e métodos contraceptivos.
3. Resposta: Devemos aconselhar e orientar os jovens, pois isso irá ajudá-los a cuidar 
de sua saúde, saber como se prevenir de doenças e evitar problemas.
Unidade 6
1. Resposta: Que deve ser observada tanto na formação como na manutenção da 
família.
2. Resposta: Isso assegura a elas o direito de conhecerem e utilizarem os métodos de 
contracepção.
3. Resposta: Tornar a decisão de constituir família uma atitude pensada, desejada e 
feita de forma responsável.
	Apresentação
	Unidade 1 | A Importância do Planejamento Familiar
	1. A Importância do Planejamento Familiar
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Unidade 2 | Lei do Planejamento Familiar
	1. Lei do Planejamento Familiar 	
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | O que é Contracepção
	1. O que é Contracepção
	1.1. Não Hormonais ou de Barreira
	1.2. Hormonais ou Químicos
	1.3. Cirúrgicos
	1.4. Comportamentais
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 4 | Métodos Contraceptivos
	1. Métodos Contraceptivos
	1.1. Não Hormonais ou de Barreira
	1.1.1. Preservativo Masculino (Camisinha)
	1.1.2. Preservativo Feminino (Camisinha Feminina)
	1.1.3. Diafragma 
	1.1.4. Espermicida
	1.1.5. DIU (Dispositivo Intrauterino) com Cobre
	1.2. Hormonais ou Químicos
	1.2.1. Pílula Anticoncepcional
	1.2.2. Pílula Anticoncepcional de Emergência (“Pílula do Dia Seguinte”)
	1.2.3. Injeção Anticoncepcional
	1.2.4. Implante
	1.2.5. Sistema Intrauterino (SIU)
	1.2.6. Anel Vaginal
	1.2.7. Adesivo
	1.3. Cirúrgicos
	1.3.1. Laqueadura
	1.3.2. Vasectomia
	1.4. Comportamentais
	1.4.1. Tabelinha ou Método do Calendário
	1.4.2. Coito Interrompido
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Unidade 5 | Anticoncepção na Adolescência
	1. Anticoncepção na Adolescência
	Glossário
	Atividades
	Referências 
	Unidade 6 | Maternidade e Paternidade Responsáveis
	1. Maternidade e Paternidade Responsáveis
	Glossário
	Atividades
	Referências