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Análise da Utilização de Solo-Cimento em Fundação Tipo Alicerce Corrido : Estudo de Caso Wandemyr Mata dos Santos Filho, MSc Departamento de Engenharia Civil - UNAMA – Universidade da Amazônia AlphaGeo Fundações Ltda– Belém, Pará, Brasil Marcelo Passos Calandrini Fernandes Engenheiro Civil – Universidade da Amazônia – Belém, Pará, Brasil Eveline Lúcia Aparecida da Silva Engenheiro Civil – Universidade da Amazônia – Belém, Pará, Brasil RESUMO: Apresenta um estudo da viabilidade do uso da técnica solo-cimento em fundação superficial tipo alicerce corrido, na obra do Residencial Safira Lar, localizado no bairro Águas Lindas no município de Ananindeua-Pa. Mostra o uso, para execução desta fundação, do próprio solo do canteiro de obras. Faz uma descrição detalhada da metodologia dos ensaios físicos de caracterização, compactação e CBR, químico de pH e difração de raios x, realizados com o solo no estado natural em laboratório. Empregou-se, na analise do desempenho da técnica, diferentes porcentagens de cimento na mistura, estas são as mesmas aplicadas nas camadas de pavimentação. Mostra as fases do processo de execução da fundação em solo-cimento. PALAVRAS-CHAVE: Solo-cimento. Fundação. Alicerce-corrido. 1 INTRODUÇÃO A busca de novas soluções construtivas, o emprego viável de novas ferramentas, a reciclagem de resíduos, o déficit habitacional, o desenvolvimento sustentável e a eliminação do desperdício no canteiro de obras através da racionalização de materiais e mão-de-obra são desafios a serem encarados por pesquisadores, engenheiros, arquitetos e pela própria sociedade. Esse contexto faz com que novos materiais, de elevado desempenho, e sistemas construtivos mais eficientes sejam os principais objetivos na tentativa de estabelecer uma relação saudável entre baixo custo e qualidade de nossas obras sem desprezar a cultura, a realidade de consumo e os limites da mão-de-obra. Assim, surgiu a idéia do uso do solo-cimento na construção civil, obtido pela mistura de solo, cimento e um pouco de água, em proporções adequadas e que, após compactação e cura úmida, resultam num produto com boa resistência à compressão, bom índice de impermeabilidade, baixo índice de retração volumétrica e boa durabilidade. Normalmente o solo utilizado na mistura pode ser extraído do próprio local da obra. O cimento entra em uma quantidade que varia de 1% a 10% do peso do solo, o suficiente para estabilizá-lo. Além dos baixos custos dos materiais utilizados, a mão- de-obra empregada não precisa ser especializada. O solo-cimento é um material apropriado para as mais diversas aplicações em construções devido a abundância, facilidade de obtenção e de manuseio e baixo custo do solo, permitindo um amplo emprego em soluções arquitetônicas relatadas ao longo de nossa história. A prova da eficiência desses materiais é que existem construções feitas com materiais derivados do solo que datam de vários séculos e estão resistindo às intempéries, preservando a estabilidade estrutural. Existem poucas pesquisas quanto à viabilidade da utilização do solo-cimento em projetos de fundações. As principais pesquisas no país sobre este assunto são realizadas na região sudeste, no estado de São Paulo, onde em obras de pequeno e médio porte emprega-se a técnica em estacas moldadas in loco usando como componente o solo-cimento plástico. A construtora Safira foi uma das pioneiras no uso da técnica solo-cimento no estado do Pará, mais precisamente no município de Ananindeua, na construção do residencial Safira Lar. Nesta obra a construtora executou as paredes de vedação em alvenaria de tijolos solo-cimento e na fundação de alicerce corrido usou-se solo-cimento compactado – SCC. Este trabalho tem como objetivo estudar as características do solo desta obra, bem como a sua aplicação na mistura solo-cimento da fundação, verificando a resistência oferecida por esta mistura em três diferentes energias de compactação e comparando com os valores de carga transmitida pela estrutura. No laboratório, foram realizados ensaios básicos de determinação da densidade especifica dos grãos, limites de Atterberg e analise granulométrica, para identificação e classificação das amostras dos solos coletados. Foram também realizados ensaios de compactação e capacidade de suporte (CBR) sem adição de cimento e com adição de cimento, na dosagem equivalente respectivamente a 1%, 2%, 3% e 4% de cimento em relação à massa de solo. Analisamos o grau de acidez do solo por meio de ensaio químico e o ensaio de difração de raios x, a fim de saber a caracterização mineralógica do solo. 2 IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Os ensaios básicos para a identificação e a classificação dos solos são os seguintes: - Determinação da massa específica dos grãos de solo (NBR-6508); - Determinação do limite de liquidez dos solos (NBR-6459); - Determinação do limite de plasticidade dos solos (NBR-7180); e - Análise granulométrica dos solos (NBR- 7181). Segantini (2000) classifica o solo-cimento em duas categorias: SCC - solo-cimento compactado; e SCP - solo-cimento plástico. No caso do SCC a água deve ser adicionada em quantidade suficiente, de modo a possibilitar a máxima compactação e a ocorrência das reações de hidratação do cimento. Para o caso do SCP a água deve ser adicionada até que se obtenha um produto de consistência plástica, de aspecto similar ao de uma argamassa de emboço. 2.1 Critérios para escolha do solo O solo conveniente para execução de uma fundação em solo-cimento deve possuir quantidade de areia em torno de 30 % a 50 %, devendo estar isento de matéria orgânica (raízes, folhas, etc), sulfatos e cloretos. O solo com a granulometria ideal para a mistura deve ser predominantemente arenoso, com argila em menor porcentagem, para que haja coesão entre os grãos. À medida que se aumenta o teor de argila do solo, aumenta-se a necessidade do consumo de cimento para sua estabilização (GRANDE, 2003). O solo misturado com o cimento e submetido a processos de compactação as suas propriedades mecânicas, em geral, apresentam melhorias. Mas, existem limitações quanto ao uso de determinados solos, normalmente vinculadas a trabalhabilidade e ao consumo de cimento. Os limites de consistência, LL – limite de liquidez e LP – limite de plasticidade, são as variáveis que melhor expressam as condições de trabalhabilidade. Existe um consenso de que, para ser viável tecnicamente, o solo deve apresentar LL entre 45% e 50% (ÁGATHA , apud CEPED 2002). Quanto a granulometria, Segantini (2000) menciona que os solos arenosos são considerados os mais adequados, pois há existência de grãos de areia grossa e pedregulhos é favorável, e se tratam de materiais inertes que têm apenas a função de enchimento. Isso favorece a liberação de quantidades maiores de cimento para aglomerar os grãos menores. Os solos devem ter, no entanto, um teor mínimo da fração fina, pois a resistência inicial do solo-cimento deve-se à coesão da fração fina compactada. A experiência tem demonstrado que quando os solos possuem um teor de silte mais argila inferior a 20%, não se consegue uma resistência inicial que propicie a sua compactação. Os critérios para a seleção dos melhores solos não têm variado muito. Os principais fatores que afetam as propriedades do solo-cimento são: tipo desolo, teor de cimento, teor de umidade, compactação e homogeneidade da mistura, além de outros fatores como idade e tempo de cura da mistura (SILVEIRA,1966). 2 METODOLOGIA APILCADA Este trabaho consiste no estudo de solo realizado no canteiro de obras do Residencial Safira Lar, localizado no conjunto Águas Lindas, no município de Ananindeua (PA). Quanto ao aspecto goetécnico foram realizados ensaios desde a caracterição dos solos até ensaio 2.1 - Descrição da obra O residencial SAFIRA LAR fica localizado na quarta travessa do loteamento Vila Aura, lotes 41 a 44, Ananindeua-Pa. É composto de 6 (seis) Blocos de Prédios Residenciais, contendo cada Bloco Pavimento Térreo e Pavimento Superior. Os blocos não possuem em sua estrutura carga concentrada. Para a execução da fundação de alicerce corrido foi utilizado uma porcentagem de cimento adicionada ao solo no valor de 2%. Figura 1. Lay-out do Condominio Residencial Safira Lar, com fundação em alicerce corrido de solo-cimento compactado As figuras 2 e 3 apresentam uma das 05 amostras representativas coletadas para a realização dos ensaios, de acordo com os preceitos recomendados pela normas técnicas , denominadas de amostras PÇ01, PÇ02, PÇ03, PÇ04 e PÇ05. Figura 2. Abertura de um poço de coleta de amostra PÇ01 de solo “in situ” classificado como silte arenoso de cor amarela Figura 3. Amostra PÇ01 ensacada de silte arenoso de cor amarela para realização de ensaios de laboratório 3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Neste capítulo são apresentados os resultados obtidos em ensaios laboratório. a) Granulometria Tabela 1 - Composição granulométrica Basicamente, na maioria dos poços a porcentagem de pedregulho foi alta, identificando o solo com uma boa resistência e somando-se a areia fina com areia grossa atinge-se em uma porcentagem de 40% e os valores de silte+argila em valores por volta de 30%, com isso classificando o solo como grosso e areia siltosa. A prática tem demonstrado que os solos mais adequados para utilização de solo-cimento possuem as seguintes características: mais 50% de partículas passando na peneira ABNT 4,8 mm (nº 4); até 50% passando na peneira ABNT 0,075 mm (nº 200). Dessa forma, os resultados dos ensaios preliminares de caracterização mostraram que o solo está de acordo com os pré-requisitos relatados. b) Limites de Atterberg Os resultados dos limites de Atterberg identificam que os solos apresentam os valores de limite de liquidez entre 23,90% e 16,9%. Quanto que para o limite de plasticidade os valores ficaram entre 19,5% e 14,6%. c) Densidade real dos grãos Pode-se verificar que estes valores se mostraram bastante próximos e que os mesmos se encontram dentro da faixa especificada para maioria dos solos que é de 2,63 g/cm3 a 2,85 g/cm3. d) Compactação Foram obtidas as curvas de compactação nas três energias de compactação disponivies na norma técnica. Os valores de massa específica aparetne seca máxima (s,max) e umidades ótimas (hót) da mistura proposta nas diferentes energias estão apresentados na Tabela 5. Como eram esperados, os teores ótimos de umidade decresceram com o aumento da energia de compactação, enquanto que as massas específicas secas máximas aumentaram com a mudança. Tabela 5 - Umidade ótima e massa específica unitária aparente seca máxima e) Índices de suporte (CBR) Como não existe norma que se aplique em fundação, utilizamos como base a norma do DNIT que limita o CBR (Índice de Suporte Califórnia), para energia de compactação intermediária, no mínimo igual a 20% para sub- base e 60% para base em pavimentação. Tabela 6 - Valores de CBR (%) Observa-se que todos os valores de CBR apresentaram um aumento significativo de percentual, em relação à energia de compactação aplicada. Os valores da energia de compactação intermediária com adição de cimento das amostras PÇ01 , PÇ 03 e PÇ 04 satisfazem a norma do DNIT por ultrapassarem o valor mínimo exigido para sub-bases. Nos valores da energia de compactação modificada apenas as amostras PÇ 03 com adição de 3% e PÇ 04 com adição de 4% atendem a norma para aplicação em base de pavimentação. Tabela 7 - Valores de Resistência (kg/cm²) Conforme calculo realizado, a estrutura do residencial Safira Lar transmite uma carga de 1,35 t/ml ou 1,08 kg/cm², sendo que apenas 20% (0,22 kg/cm²) desta carga é transmitida ao o terreno natural. Sendo assim, todos os valores de resistência do solo-cimento são superiores a carga transmitida, verificando-se ainda que até mesmo o solo sem mistura, compactado nas três energias atinge a capacidade de suporte satisfatória. Como era esperado os maiores valores de resistência alcançados, foram na energia de compactação modificada com respectivamente, 39,10 kg/cm², 31,36 kg/cm², 72,07 kg/cm² e 94,10 kg/cm². Figura 4. Representação esquemática da distribuição de cargas ao longo da fundação corrida com as suas respectivas dimensões O processo de execução da fundação tipo alicerce corrido em solo-cimento, seguiu conforme os procedimentos propostos pela equipe da Escola Politecnica da Universidade de São Paulo, conforme mencionados a seguir: a) Escavação: executar a abertura da vala com largura e profundidade especificada em projeto, retirando e descartando a camada superficial orgânica de aproximadamente 15 cm; Figura 5. Abertura da valado alicerce corrido b) Colocar todo o solo retirado próximo a vala para facilitar o procedimento de mistura. Retirar as folhas, raízes e etc., em excesso; Figura 6. Material escavado posicionado ao lado da vala c) Apiloar o fundo da vala com um soquete manual ou mecânico. Observar o nivelamento do fundo da vala; Figura 7. Preparação do fundo da vala da fundação d) Fazer a mistura do solo com cimento na dosagem especificada em projeto, homogeneizar bem a mistura adicionar água. Esta deve ser adicionada em quantidade suficiente, de modo a possibilitar a máxima compactação e a ocorrência das reações de hidratação do cimento; Figura 8. Mistura de cimento com adição de água e) Lançar a mistura por camada sucessivas de no máximo 20 cm na vala, sendo que em cada camada fazer uma compactação com um soquete manual ou mecânico. A mistura estará bem compactada quando o soquete não deixar mais marcas ao bater na superfície da camada; Figura 9. Fundação em solo-cimento concluida f) Aguarda por alguns dias a cura; g) Construir uma cinta de amarração que tem a finalidade de absorver esforços não previstos, suportar pequenos recalques, distribuir o carregamento e combater esforços horizontais. A cinta de amarração pode ser de concreto armado ou a própria alvenaria como fôrma lateral; h) Camada impermeabilizante: sua função é evitar a subida da umidade por capilaridade para a alvenaria de elevação; sua execução deve evitar descotinuidades que poderão comprometer seu funcionamento. São diversos os sistemas de impermeabilização empregados, sendo hoje muito comum o emprego de argamassas poliméricas ou mesmo emulsões asfáticas ou acrilicas. A impermeabilização deverá se estender pelo menos 10 cm para baixo do topo da alvenaria de embasamento. Figura 10. Foto doAlicerce corrido em solo cimento compactado do Condominio Residencial Safira Lar Figura 11. Foto do Alicerce corrido em solo cimento compactado do Condominio Residencial Safira Lar já com a colocação da ferragem das canaletas Alguns cuidados devem ser tomados, tais como: - Possibilidade de ocorrência de formigueiros e raízes de árvores no momento da escavação da vala; - Compatibilização da carga da parede x largura do alicerce, observando uma eventual distinção da largura dos alicerces para as diferentes paredes, e o uso adicional de brocas em pontos isolados, como reforço de fundação; - Cota do fundo da vala; - Limpeza da vala; - Nivelamento do fundo da vala. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos resultados obtidos, pôde se concluir que a mistura do solo com cimento para aplicação em fundação tipo alicerce corrido, para a obra do residencial Safira lar é tecnicamente viável e segura. Os resultados comprovaram, à luz de uma análise mais teorica, a eficiência da estabilização do solo com o uso de cimento, pois o acréscimo nos valores de CBR qualificou a mistura para uso em fundação. As misturas compactadas com 2% de cimento,, aplicada neste caso de obra, apresentaram valores de resistência 11,48 kg/cm² (enrergia normal), 16,82 kg/cm² (energia intermediária) e 31,36 kg/cm² (energia modificada). Obteve-se uma economia na execução desta fundação, pois foi aplicado o próprio solo do existente no próprio canteiro de obras. Os ensaios de caracterização do solo são indispensáveis para escolha das porcentagem de cimento adequadas. Buscando aprofundar os estudos, faz-se as seguintes sugestões: • Uso de maiores porcentagens de cimento na mistura. • Um estudo em fundação tipo alicerce corrido utilizando solo-cal, comparando com valores obtidos nos ensaios deste trabalho. • Ensaio de prova de carga e confecção de corpos de prova para analise de resistência à compressão simples. 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