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Artigos científicos para auxilo de TCC - Mecanica dos solos

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AJUSTE DAS FÓRMULAS DINÂMICAS COM BASE EM 
ENSAIOS DE CARREGAMENTO DINÂMICOS PARA A 
ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS 
PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO. 
 
Cabette, J. F. 
Benaton Fundações, Mestrando EPUSP, São Paulo, Brasil, cabettejean@gmail.com 
 
Murakami, D. K. 
Benaton Fundações, Mestrando EPUSP, São Paulo, Brasil, daniel.murakami@gmail.com 
 
RESUMO: A fundação profunda é um elemento estrutural que tem como objetivo realizar a 
transferência das cargas provenientes da superestrutura ao solo, ou seja, deve-se considerar sempre a 
interação fundação-solo, para estimativa da capacidade de carga de suporte da estrutura.Segundo 
Avelino (2006) com o surgimento dos ensaios de carregamento dinâmico, o controle do 
estaqueamento de fundações profundas desenvolveu-se significativamente nos últimos vinte anos 
devido à facilidade na execução desses ensaios e seu relativo baixo custo. No Brasil, há um 
predomínio praticamente absoluto dos métodos CASE e CAPWAP. O trabalho tem por objetivo 
ajustar as fórmulas dinâmicas para prever com maior confiabilidade a capacidade de carga de 
estacas pré-fabricadas de concreto cravadas em região de solo mole. Para atingir este objetivo serão 
analisadas estacas de concreto protendido com seções transversais quadradas 200mm, 230mm e 
260mm assim como uma seção circular de 330mm de diâmetro, para as cargas de trabalho de 
300kN, 400kN, 500kN e 700kN respectivamente utilizadas como fundações profundas de galpões, 
na cidade de Jacareí, São Paulo. Neste trabalho serão utilizados os resultados de capacidade de 
carga das estacas determinados através das analises CAPWAP realizados durante o periodo de 
estaqueamento da obra, para balisar algumas fórmulas dinâmicas utilizadas pelo meio técnico para 
previsão da capacidade das estacas com objetivo de uniformizar o estaqueamento e garantir a 
capaciade de carga das estacas através de critérios dinâmicos de cravação. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Ensaios de carregamento dinâmico, Fórmulas dinâmicas, Estacas. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A prova de carga dinâmica fundamenta-
se na teoria da equação da onda, consistindo na 
aplicação de carregamentos dinâmicos com 
energias crescentes sobre o topo da estaca, 
seguindo o registro dos sinais das ondas de 
tensão refletidas e interpretação dos mesmos 
valores através de um método de calculo 
específico segundo a NBR13208 (2007). No 
Brasil, há um predomínio praticamente absoluto 
na utilização dos métodos CASE e CAPWAP, 
os quais são regulamentos pela NBR13208 
(2007), que trata da metodologia empregada 
para a realização deste ensaio. Devido sua 
rapidez e baixo custo relativo, aliadas à 
necessidade de comprovação das cargas de 
projeto, os ensaios dinâmicos vêm sendo 
utilizados com bastante freqüência em obras de 
todos os portes. 
Segundo Gonçalves, et al. (2007), as 
fórmulas dinâmicas baseadas na medida da nega 
e repique elástico durante a cravação de estacas 
continuam sendo apesar de críticas, uma 
ferramenta importante para o controle do 
comprimento de cravação e avaliação da 
capacidade de carga. 
A própria NBR6122 (2010) obriga que 
seja extraída a nega e repique elástico em todas 
as estacas executadas atendendo as condições 
de segurança. 
Os métodos de previsão de capacidade 
de carga de estacas cravadas que se baseiam na 
observação da sua resposta durante o processo 
de cravação são chamados de “métodos 
dinâmicos” Velloso e Lopes (2002). 
Os métodos dinâmicos podem se dividir 
em duas formas: 
As fórmulas dinâmicas são expressões 
que utilizam o principio da conservação de 
energia, a teoria do choque de Newton e a lei de 
Hooke para corpos perfeitamente elásticos 
relacionando grandezas medidas durante a 
cravação com a resistência do conjunto estaca – 
solo; 
As soluções da equação da onda, que 
utilizam as equações da propagação 
unidimensional de onda de tensões, estudando a 
estaca como uma barra ao longo da qual uma 
onda gerada pelo golpe se propaga e esta onda 
está sujeita a atenuação por ação do solo que 
envolve a estaca. Avelino, J. D. (2006) 
No uso das fórmulas dinâmicas, deve se 
considerar que a resistência oferecida pelo solo 
à penetração da estaca não é a capacidade de 
carga estática da estaca, já que a cravação de 
uma estaca é o fenômeno dinâmico e, portanto, 
mobiliza resistências inercial e viscosa, além da 
resistência estática. Nas fórmulas estáticas, que 
fornecem a capacidade de carga estática, a carga 
de trabalho é obtida dividindo-se esta carga por 
um coeficiente que fará o devido desconto da 
resistência dinâmica. Este coeficiente de 
correção tem uma variabilidade muito grande 
porque depende da fórmula utilizada, já que 
estas são baseadas em hipóteses diferentes. 
Portanto, as fórmulas dinâmicas são melhor 
empregadas no controle do estaqueamento e 
recomenda-se o seguinte procedimento. Velloso 
e Lopes (2002): 
Cravar uma estaca, próximo a uma 
sondagem, até a profundidade prevista por 
método estático para esta sondagem, 
observando a nega e/ou repique; 
Executar uma prova de carga (quanto 
mais provas de carga, melhor) para obter o 
coeficiente de correção para a fórmula 
escolhida; 
Empregar a fórmula escolhida em todo o 
estaqueamento, com o coeficiente de correção 
obtido. 
A medição da nega, pode-se ser 
realizada ao prender uma folha de papel ao fuste 
da estaca e no momento do golpe passar um 
lápis na horizontal, com o auxílio de uma régua 
apoiada em pontos fora da estaca. Nesse caso,o 
lápis deixará marcado no papel o movimento da 
estaca ao receber o golpe do martelo. Este 
registro indicará a nega e o repique da estaca 
(Figura 1). 
 
Figura 1 – (a) Medida simples da nega e (b) medida de 
nega e repique (VELLOSO e LOPES, 2002). 
 
 O subsolo local apresenta uma camada 
de aterro com cerca de um metro de espessura, 
seguida de uma camada de argila muito mole 
com espessura de sete metros, subjacente a esta 
camada verifica-se a presença de sedimentos de 
argila arenosa com valores de Nspt crescentes 
com a profundidade, apresentando valores entre 
vinte e trinta golpes a partir dos treze metros de 
profundidade. 
 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 Os ensaios de carregamento dinâmicos 
realizados na obra tiveram “set-up” entre um e 
quarenta e três dias. Esses resultados serão 
comparados com as fórmulas dinâmicas mais 
utilizadas no meio técnico brasileiro para 
previsão da capacidade de carga e uniformidade 
do estaqueamento. 
 
2.1 Fórmula de Janbu 
 
A fórmula de Janbu, proposta em 1953, 
adota constantes empíricas e a relação entre 
pesos da estaca e do martelo, bem como perdas 
de energia por compressão elástica de estaca. 
Para esta fórmula recomenda-se um fator de 
segurança igual a 2. 
 
S
u C
W
P
sAE
LhW
W
P
s
hW
R












+
××
××
++×





+×
×
=
15,075,0
1115,075,0
2
 (1) 
 
 Onde: 
 
� W (Peso do pilão); 
� P (Peso da estaca); 
� h (Altura de queda do pilão); 
� L (Comprimento da estaca); 
� E (Módulo de elasticidade da estaca); 
� A (Área da seção transversal da estaca); 
� s (Penetração da estaca por golpe 
(nega)); 
� Ru (Resistência oferecida pelo solo à 
penetração da estaca); 
� CS (Coeficiente de segurança a adotar 
conforme proposto pelo autor). 
 
Como foram realizados vários ensaios, 
foi-se então adotado o fator de segurança global 
médio de todos os ensaios de carregamento em 
relação a capacidade de carga estimada pelos 
método dinâmicos. 
 
2.2 Fórmula dos Dinamarqueses 
 
A fórmula dos Dinamarqueses, 
desenvolvida por Sorensen e Hansen 
(1957),considera a eficiência do martelo(e), e a 
perda de energia na compressão elástica 
daestaca. Recomenda-se um fator de correção 
igual a 2. 
 
S
u C
EA
LhWe
s
hWe
R ×
××××+
××
=
2
2
1
 (2) 
 
Onde: 
 
� e (Eficiência do sistema de cravação); 
 
2.3 Fórmula dos Holandeses 
 
A fórmula dos Holandeses, proposta em 
1812, utiliza a relação entre o peso P da estaca e 
o peso W do martelo de cravação, para 
considerar as perdas de energia no impacto 
entre os dois corpos: 
 
( )
S
u C
sPW
hW
R ×+
×
=
2
 (3) 
 
2.4 Fórmula de Brix 
 
De acordo com Gonçalves (2007) as 
hipóteses admitidas para esta formulação são as 
seguintes: 
Fundamenta-se integralmente na teoria de 
choque Newtoniana, embora essa teoria, tal 
como formulou Newton, não se preste a 
embasar tecnicamente problemas relacionados 
ao fenômeno da cravação de estacas. 
Admite a ocorrência de choque 
perfeitamente elástico no impacto entre o 
martelo e a estaca; 
Admite que imediatamente após a 
ocorrência do choque entre o martelo e o topo 
da estaca, estes se separem de tal forma que o 
peso do martelo não continue auxiliando a 
penetração da estaca. 
Sugere que seja adotado coeficiente de 
segurança entre 4 e 5 
Isto posto, a formulação básica proposta por 
este autor é a seguinte: 
 
( )
S
u C
sPW
hPW
R ×+
××
=
2
2
 (4) 
 
2.5 Fórmula de Hiley 
 
A Fórmula de Hiley, proposta em 1925, 
presupõe fator de correção entre 2 e 6 
 
( )
S
u C
PW
PW
CCCs
hWe
R
+
×+
×
+++
××
=
2
3212
1
η
 (5) 
 
 Onde; 
 
� C1, C2 e C3 (Compressões elásticas 
(repiques) do capacete, estaca e do solo 
respectivamente; 
� η (Coeficiente de restituição igual a 0,25 
para estacas de concreto cravadas com 
capacete com coxim de madeira); 
 
2.6 Fórmula Engineering News Record 
 
A fórmula da Engineering News Record, 
proposta por A.M. Wellington em 1888, se 
baseia na premissa de que, sob a ação do 
martelo, a estaca se encurta elasticamente e 
depois penetra no solo encontrando uma dada 
resistência Ru, seguindo o diagrama 
esquematizado na figura 5. Para esta fórmula 
deve ser usado um fator de correção igual a 6. 
 
S
u C
cs
hW
R +
×
= (6) 
 
2.7 Fórmula Energy Approach 
 
 Segundo Bilfinger (2002), pode-se se 
determinar a resistência mobilizada atráves da 
energia aplicada e dos deslocamentos 
permanente e total. 
 
S
u C
DMXs
hWe
R +
××
= (7) 
 
Onde: 
 
� DMX (Deslocamento máximo sofrido 
durante a aplicação do golpe) 
 
Para esta fórmula sugere-se fator de 
correção igual a 2. 
 
Na figura 2 é possível visualizar os sensores 
de aceleração e deformação instalados na estaca 
para realização do ensaio de carregamento 
dinâmico. 
 
 
Figura 2– Sensores de aceleração e deformação instalados 
na estaca para realização do ensaio de carregamento 
dinâmico. 
 
 
RESULTADOS 
 
 Foram realizados na obra 63 ensaios de 
carregamento dinâmico (ECD), os quais 
serviram para balizar os ajustes das fórmulas 
dinâmicas às caractertisticas da obra. Dentre os 
ECD foram ensaiadas 4 seções transversais de 
estacas de concreto protendido, sendo elas 
estacas quadradas com lado 200mm, 230mm, 
260mm para as seguintes cargas de trabalho, 
300kN, 400kN, 500kN respectivamente e uma 
estaca com seção circular de diâmetro 330mm 
para carga de trabalho de 700kN. 
As estacas ensaiadas possuiam “set-up” 
que variaram na obra entre 1 e 43 dias da data 
da cravação da estaca, com set-up médio de 5 
dias entre a cravação e a realização dos ensaios 
de carregamento dinâmicos. De acordo com a 
figura 3, é possivel observar as capacidades de 
cargas obtidas nas analises CAPWAP divididas 
pelo fator de segurança igual a 2 para cada tipo 
de estaca em função do comprimento cravado. 
 
12
13
14
15
16
17
18
19
20
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Co
m
pr
im
en
to
 
Cr
a
v
a
do
 
(m
)
RMX / 2 (kN)
L=200mm L=230mm L=260mm D=330mm
 
Figura 3 – capacidade de carga da estaca em função do 
comprimento cravado. 
 
Na figura 3, pode-se obsevar que todas 
as estacas atenderam o fator de segurança global 
superior a 2, solicitado pela NBR6122 (2010). 
A tabela 1 mostra o coeficiente de segurança 
para cada método dinâmico, tomando como 
base as analises CAPWAP com coeficiente de 
segurança igual a dois, de acordo com a 
NBR6122 (2010). 
 
Tabela 1 - Estimativa da capacidade de carga das estacas 
através dos métodos dinâmicos. 
Fó
rm
u
la
s 
D
in
âm
ic
as
 
R
u
 
(kN
) 
R
² 
D
es
v
io
 
Pa
dr
ão
 
CV
 
CS
 
do
 
au
to
r 
CS
 
A
do
ta
do
 
Co
rr
ig
id
o
 
Janbu 581 0,62 144 0,25 2 2,41 
Dinam. 588 0,67 177 0,30 2 2,14 
Holand. 588 0,45 224 0,38 10 10,72 
Brix 596 0,55 243 0,41 4 a 5 3,95 
Hiley 582 0,72 142 0,24 2 a 6 1,50 
Eng. 
News 
Record 
585 0,80 149 0,25 6 1,25 
Energy 
Approach 586 0,80 153 0,26 2 1,16 
CAPWAP 
RMX / 2 585 X 129 0,22 2 2,00 
 
A tabela 1 mostra como é importante a 
escolha do fator de segurança para cada método 
para não superestimar e nem subestimar demais 
a capacidade de carga suportada pela estaca. 
Desta forma tomando como base as analises 
CAPWAP com fator de segurança igual a 2, 
valor solicitado pela NBR6122 (2010), temos 
uma correlação para cada método com 
coeficientes de segurança variando de 1,16 a 
10,72. Com a adoção dos fatores de correção 
para cada fórmula é possível uniformizar o 
estaqueamento de forma a atender as premissas 
do projeto. 
Com auxilio das figuras 4 e 5, pode-se 
observar a comparação dos métodos dinâmicos 
com os valores obtidos nas analises CAPWAP, 
ambos divididos pelos coeficientes de 
segurança adotados na tabela 1. 
 
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
R
es
ist
ên
ci
a
 
D
in
âm
ic
a 
/ C
S 
C
o
rr
ig
id
o
 
(k
N
)
RMX/2 (kN) - CAPWAP
Janbu
Hiley
Dinamarqueses
Holandeses 
Brix 
Engineering News Record
Energy Approach
 
Figura 4 – Comparação entre os métodos dinâmicos e as 
analises CAPWAP com o fator de correção proposto 
pelos autores. 
 
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
R
es
ist
ên
ci
a
 
D
in
âm
ic
a 
/ C
S 
C
o
rr
ig
id
o
 
(k
N
)
RMX/2 (kN) - CAPWAP
Janbu
Hiley
Dinamarqueses
Holandeses 
Brix 
Engineering News Record
Energy Approach
 
Figura 5 – Comparação entre os métodos dinâmicos e as 
analises CAPWAP com ajuste do fator de correção 
Com auxilio da figura 5, observa-se uma 
nuvem de pontos próximos a capacidade de 
carga idealizada com base nos ensaios de 
carregamento dinâmicos, independente do tipo 
de estaca executada e capacidade de carga da 
mesma. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A correção do coeficiente de segurança 
dos diversos métodos dinâmicos para estimativa 
da capacidade de carga das estacas permitiu 
uniformizar o estaqueamento, garantindo assim 
a melhor correlação entre cada método e a 
correlação com os ensaios de carregamento 
dinâmicos. 
Foi verificado no trabalho a importancia 
de ajustar as fórmulas dinâmicas para previsão 
da capacidade de carga das estacas com objeivo 
de uniformizar o estaqueamento, deve-se 
sempre realizar ensaios de carregamento 
dinâmicos previamente para adoção do fator de 
correção de cada fórmula dinâmica, assim como 
utilizar sempre mais de uma fórmula dinâmica, 
ja que as mesmas possuem grande variações. 
 Com auxilio do coeficiente de variação 
(CV) obtido na tabela 1, destacam-se as 
fórmulas dinamicas que obtiveram menores 
valores os quais apresentam menor dispersão 
em relação ao valor médio dacapacidade de 
carga das estacas, são elas as fórmulas 
propostas por Hiley, Janbu, Eng. New Record e 
a fórmula Energy Approach que apresentam 
melhor unformidade em relação as demais 
fórmulas com CV mínimo de 0,24 e máximo de 
0,26. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Benaton Fundações e 
empresa responsável pela execução da obra por 
cederem os ensaios de carregamento dinâmicos 
realizado na obra de Jacareí, assim como as 
informações necessárias para elaboração deste 
trabalho. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABNT. NBR 13208, (2007) Estacas Ensaio de 
carregamento dinâmico, Rio de Janeiro. 
ABNT. NBR 6122, (2010) Projeto e Execução de 
Fundações, Rio de Janeiro. 
Avelino, J. D., (2006) Análise de Desempenho de Estacas 
de Fundação em um Terreno com Presença de Solos 
Moles. Dissertação de Mestrado – Universidade 
Federal do Rio de Janeiro. 
Bilfinger (2002), Critérios de Segurança de Fundações 
em Estacas Cravadas com Considerações de Controle 
Executivos. Tese de Doutorado, EPUSP. 
Gonçalves, C., Bernades, G. P., Neves, L. F. S., (2007) 
Estacas Pré-Fabricadas De Concreto, Teoria E 
Prática, 1ª edição. 
Hiley A., (1925) “A rational pile driving formula and its 
application in piling practice explained”. Engineering 
(London) (119), pp. 657-721. 
Likins, et al (2012), Pile Driving Formulas – Past and 
Present. Full Scale Testing and Foundation Design 
ASCE Geo-Institute Geotechnical special publication 
nº227, pp. 650-663. 
Velloso, D.A., Lopes, F.R. (2002), Fundações Vol. 2. 
Editora COPPE-UFRJ, Rio de Janeiro.

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