Buscar

Características das Enterobactérias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
ENTEROBACTÉRIAS
Profa: Jannaina Vasco
2
Características gerais das 
Enterobactérias
• Bacilos Gram-negativos
• Fermentam a glicose com produção de ácido
(via de Embden-Meyerhof)
• Oxidase negativos
• Reduzem nitratos a nitritos (NO3→NO2)
•Aeróbios mas podem ser anaeróbios 
facultativos
GLICOSE ácido pirúvico
3
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA
� Móveis (flagelos peritríquios), exceto 
Shigella spp e Klebsiella spp
� Cápsula
� Possuem fímbrias (pili)
� Possuem parede bacteriana complexa
4
Motilidade das 
enterobactérias
flagelos peritríquios
5
Fímbrias ou Pili
6
Fímbria e Flagelo
7
Pr
ot
eu
s 
sp
p
8
CÁPSULA
9
Parede Bacteriana
10
TAXIONOMIA
� Mais de 30 gêneros e 120 espécies
� Cerca de 95% dos isolados 
clinicamente significativos estão 
dentro de 10 gêneros e menos de 25 
espécies
11
GÊNEROS
� Escherichia coli
– Escherichia coli oportunística 
– ETEC = E. coli enterotoxigênica
– EIEC = E. coli enteroinvasiva
– EPEC = E. coli enteropatogênica 
– EHEC = E. coli
enterohemorrágica 
– EaggEC = E. coli
enteroagregativa
– UPEC = E. coli uropatogênica 
� Salmonella enterica
(nomenclatura proposta)
Nomenclatura ainda em uso: 
– Salmonella typhi
– Salmonella paratyphi
– Salmonella enteritidis
– Salmonella cholerasuis
– Salmonella typhimurium
12
�
Sh
ig
el
la
 s
pp
–
Sh
ig
el
la
 d
ys
en
te
ria
e
–
Sh
ig
el
la
 fl
ex
ne
ri
–
Sh
ig
el
la
 b
oy
di
i
–
Sh
ig
el
la
 s
on
ne
i
�
Y
er
si
n
ia
 s
pp
–
Ye
rs
in
ia
 e
nt
er
oc
ol
iti
ca
–
Ye
rs
in
ia
 p
es
tis
–
Ye
rs
in
ia
 
ps
eu
do
tu
be
rc
ul
os
is
�
C
it
ro
ba
ct
er
 s
pp
–
Ci
tr
ob
ac
te
r 
fr
eu
nd
ii 
–
Ci
tr
ob
ac
te
r 
di
ve
rs
us
�
En
te
ro
ba
ct
er
 s
pp
–
En
te
ro
ba
ct
er
ae
ro
ge
ne
s
–
En
te
ro
ba
ct
er
cl
oa
ca
e
�
K
le
bs
ie
lla
sp
p
–
Kl
eb
si
el
la
 p
ne
um
on
ia
e
–
Kl
eb
si
el
la
 o
xy
to
ca
GÊ
N
ER
O
S
13
�
M
or
ga
n
el
la
m
or
ga
n
ii
�
P
ro
te
u
s 
sp
p
–
Pr
ot
eu
s 
m
ira
bi
lis
–
Pr
ot
eu
s 
vu
lg
ar
is
�
P
ro
vi
de
n
ci
a 
sp
p
–
Pr
ov
id
en
ci
a
al
ca
lif
ac
ie
ns
–
Pr
ov
id
en
ci
a
re
tt
ge
ri
–
Pr
ov
id
en
ci
a 
st
ua
rt
ii
�
Se
rr
at
ia
 s
pp
–
Se
rr
at
ia
 m
ar
ce
sa
ns
–
Se
rr
at
ia
 li
qu
ifa
ci
en
s 
GÊ
N
ER
O
S
14
NOVOS GÊNEROS
• Buttiauxella
• Kluyvera
• Cedecea
• Ewingella
• Rahnella
• Tatumella
E. coli citrato +
semelhantes a Serratia
agrupadas antigamente
em Pantoea agglomerans
15
• Yokenella 
• Obesumbacterium
• Moellerella
• Leminorella
• Xenorhabdus
similares a
Hafnia alvei
similar a
Providencia
similar ao
Proteus
NOVOS GÊNEROS
16
EPIDEMIOLOGIA
� Encontrados no solo, água e e trato 
intestinal do homem e animais;
� Alguns são habitantes normais do TGI, 
outros estão incluídos na família, contudo 
são as vezes referidos como bacilos 
entéricos ;
� Os entéricos são responsáveis pela maioria 
das infecções hospitalares.
17
ESTRUTURAS 
ANTIGÊNICAS
� Antígeno K (capsular): polissacarídeo 
capsular, particularmente em grande 
quantidade em Klebsiella
� Antígeno H (flagelar): proteínas flagelares 
das bactérias móveis.
� Antígeno O (somático): polissacarídeo O, 
específico
18
PATOGÊNESE
� Endotoxina (LPS)
� Cápsula: antifagocítica 
� Variação na fase antigênica: capacidade de expressar 
ou não cápsula e flagelos.
� Sequestro de fatores nutricionais
– Ferro: enterobactina e aerobactina
� Resistência ao efeito bactericida do soro
� Resistência aos antimicrobianos
� Adesinas e Exotoxinas
19
Seqüestro de Ferro por E. 
coli
20
PATOGENIA
� ADERÊNCIA
� INVASÃO
� PRODUÇÃO DE TOXINAS
21
Aderência
22
ADERÊNCIA
23
INVASÃO
SISTEMA ENZIMÁTICO TIPO III
Salmonella 
24
Patógenos verdadeiros
� Salmonella spp
� Shigella spp
� Yersinia spp
� Certas cepas de E. coli
– ETEC = E. coli enterotoxigênica
– EIEC = E. coli enteroinvasiva
– EPEC = E. coli enteropatogênica 
– EHEC = E. coli enterohemorrágica 
– EaggEC = E. coli enteroagregativa 
– UPEC = E. coli uropatogênica 
– NMEC = E. coli Meningite Neonatal
25
•Adiquirida na comunidade 
– Klebsiella pneumoniae
* doença respiratória
* cápsula proeminente
–Infecção do trato urinário 
–Contaminação fecal 
*E. coli
*Proteus
– urease (degrada uréia)
–Urina alcalina
Enterobacteriaceae
26
– sepsis 
– pneumonia, 
– meningite
– Infecção do trato urinário
Citrobacter
Enterobacter
Escherichia
Hafnia
Morganella
Providencia
Serratia
Enterobacteriaceae
• Doencas oportunistas
27
ENTEROBACTÉRIAS
� Comunitária (“Verdadeira”)
– ITU
– ITGI
� Hospitalar
� Tratamento: perfil de sensibilidade 
variado, requer TSA
28
IDENTIFICAÇÃO 
LABORATORIAL
� Amostra clínica variada
� Meios de isolamento
� Meios e testes diferenciais
� Provas bioquímicas, baseadas na atuação 
em diversos substratos
� Morfologia colonial
� Pigmento e outras características
� Sorologia
29
BACILOS
GRAM 
NEGATIVOS
NÃO
FERMENTADOR
FERMENTADOR DA
GLICOSE
OXIDASE – OXIDASE +
ENTEROBACTERIACEAE
Aeromonas
Plesiomonas
Vibrio
Campylobacter
OXIDASE – OXIDASE +
Exemplos:
Acinetobacter spp.
Burkholderia cepacia
Stenotrophomonas maltophilia
Exemplos:
Pseudomonas spp.
Alcaligenes spp.
30
� COLORAÇÃO DE GRAM
Identificação laboratorial
31
Seleção dos meios de 
isolamento primário
MEIOS DE CULTURA SELETIVOS
Moderadamente inibidores:
MacConkey e EMB (Teague)
Meios geralmente utilizados para evitar 
crescimento de gram-positivos a partir de 
culturas mistas.
32
MEIOS DE CULTURA 
ALTAMENTE SELETIVOS
SS 
Hektoen
XLD
Possuem alta concentração de sais 
biliares favorecendo o crescimento de 
Salmonella spp.
XLD – lactose, sacarose, xilose
HE – lactose, sacarose, salicilina
33
MEIOS DE 
ENRIQUECIMENTO
FINALIDADE: melhorar o crescimento de 
certas espécies, inibindo as de não interesse
GN – caldo gram-negativo
Caldo selenito, caldo tetrationato 
Subcultivos posteriores em XLD ou HE
34
• Através das características coloniais
• Utilização de meios de triagem como 
KIA, TSI e Rugai
• Reações bioquímicas em meios de 
isolamento primário / ágar cromogênico
IDENTIFICAÇÃO 
PRELIMINAR
35
• Através das características coloniais
IDENTIFICAÇÃO 
PRELIMINAR
36
IDENTIFICAÇÃO 
PRELIMINAR
37
MEIOS DE TRIAGEM
Ágar TSI (Triple sugar iron)
Ágar KIA (Kliger’s iron agar)
Rugai
• Produção de H2S
• Produção de gás
• Utilização de glicose, lactose e sacarose
38
Ágar TSI (Triple sugar iron)
Identificação laboratorial
39
Ágar TSI (Triple sugar iron)
Identificação laboratorial
40
Esquema do meio de Rugai 
modificado
Fonte: OPLUSTIL et al., 2000.
41
RUGAI COM LISINA
Identificação 
preliminar em 
coproculturas
BAC 3 no Rugai
Gás 
+
Gli +
H2S -
LTD -
43
� COLORAÇÃO DE GRAM
Identificação laboratorial
Ágar Sangue
Ágar 
MacConke
y
Ágar Cled
Ágar MacConkey e Cled
46
Provas de identificação 
bioquímica
Oxidase
Esse teste é utilizado para verificar a
presença da enzima citocromooxidase,
na bactéria serve como sistema de
transporte de elétrons, os aceptores 
eletrônicos naturais da bactéria reagem 
com os substratos presentes na fita que 
na presença de oxigênio atmosférico, são 
oxidados pela citocromo oxidase, formando
um composto colorido observado na fita.
47
TESTE DA OXIDASE
� Umedecer a tira com água destilada 
estéril
� Adicionar a colônia suspeita (alça de 
platina, palito de madeira, alça 
descartável estéril)
� Resultado
– Negativo: ausência de cor 
(cuidar pigmentos)
– Positivo :Coloração azul escura 
(10”)
Oxidase - Oxidase +
48
OXIDASE
49
OF Glicose
Não fermentador Fermentador Assacarolítico
Provas de identificação 
bioquímica
OF Glicose
Fermentativo
51
IDENTIFICAÇAO 
DEFINITIVA
• Provas de identificação bioquímica
• Identificação sorológica
• Sistemas compactos 
• Sistemas automatizados
•Métodos moleculares
52
Provas de identificação 
bioquímica
- Utilização de carboidratos
-Atividade da ONPG
- Produção de Indol
- Vermelho de metila (VM)
- Prova de Voges-Proskauer (VP)
- Utilização do citrato
- Produção de urease
- Descarboxilação de lisina, ornitina e arginina
- Produção de fenilalanina desaminase 
- Produção de H2S
-Motilidade
53
Identificação de 
Enterobactérias
� As séries bioquímicas podem identificar a 
maioria das enterobactérias
� Kit de identificação: Lactose (MacConkey)
� EPM
– Glicose, Triptofano, H2S e Gás de glicose
� MIO
– Motilidade, Indol e Ornitina
� Lisina
� Citrato 
� Rhamnose
Kit
EPM
Lisina
MIO
Citrato
RHA
55
Identificação de Enterobactérias
� Lactose: visualizada no ágar Macconkey
Identificação laboratorial
56
EPM – meio sólido
– LTD, Glicose, Lactose, H2S e Gás de glicose
Identificação laboratorial
LTD
Glicose
H2S
Gás
57
� Lisina - caldo
Identificação laboratorial
58
� MIO – semi-sólido
–Motilidade, Indol e Ornitina
Identificação laboratorial
59
� Citrato -sólido
Identificação laboratorial
60
� Rhamnose - líquido
Identificação laboratorial
61
SISTEMA DE 
IDENTIFICAÇÃO 
NUMÉRICO
LTD LAC H2S GLI GAS LIS IND ORN MOT CIT RHA
6 6 62 2 2 21 1 1 1
9 9 9 3
9 9 9 3
E. coli
744.876/1 – 100%
Sistema de Identificação
Numérico
LTD LAC H2S GLI GAS LIS IND ORN MOT CIT RHA
6 2 1 6 2 1 6 2 1 2 1
0 2 0 6 2 1 0 2 1 2 1
2 9 3 3
Resultado: 2933
E. aerogenes 73,5%
E. gergoviae 24,5%
S. liquefaciens 1,05%
63
IDENTIFICAÇÃO 
SOROLÓGICA
Mais utilizada para:
• E. coli
• Salmonella spp.
• Shigella spp.
Baseia-se em 3 classes de determinantes
antigênicos: Ag O (somático), Ag K (capsular)
e Ag proteíco H flagelar. 
USO LIMITADO
64
MÉTODOS 
MOLECULARES
• Técnicas de PCR 
• Sondas de DNA (Hibridização do DNA)
65
MÉTODOS 
MOLECULARES
• Técnicas de PCR 
• Sondas de DNA (Hibridização do DNA)

Outros materiais