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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA Engenharia Mecânica – 3º Período – Física 2 DILATAÇÃO LINEAR ALUNOS: ALEXANDRE CARDOSO DE SÁ JUNIOR – 201610323 GRUPO A CAIO GONÇALVES LIMA ALMEIDA – 201610332 GRUPO A ENRICK GALO CRUZ – 201610338 GRUPO A GABRIEL CAMPOS GOMES – 201610343 GRUPO A GABRIELA JUSTINO BRAZ - 201620354 GRUPO A Curso de Engenharia Mecânica - 3º Período Primeiro Semestre de 2017 - Disciplina Física 2 OBJETIVO: Determinar o coeficiente de dilatação linear de uma haste metálica. INTRODUÇÃO: A dilatação de um corpo ocorre quando ele é submetido a uma fonte de calor, que causa aumento na sua agitação molecular. Como as moléculas passam a ocupar um espaço maior, o resultado macroscópico é o aumento do comprimento do corpo. O oposto da dilatação também pode ocorrer, se um corpo for submetido a uma redução de temperatura, seu comprimento também será reduzido. Isso acontece porque há diminuição da agitação molecular, e as moléculas que constituem o corpo aproximam-se, causando a contração do comprimento. As consequências das variações de temperatura são sentidas principalmente por grandes obras da construção civil. Por isso, sempre que uma ponte, viaduto ou prédio forem construídos, a dilatação dos corpos deverá ser considerada. Para que a dilatação não cause destruição, os engenheiros utilizam as juntas de dilatação, que constituem um pequeno espaço entre blocos de concreto ou ferro que é preenchido no caso de aumento de temperatura, o que impede danos às construções. A dilatação linear ocorre quando um corpo sofre aumento em sua temperatura e, consequentemente, há aumento na distância entre dois pontos em seu interior. São exemplos desse fenômeno o aumento do comprimento de uma barra, o aumento do raio de uma esfera e o aumento da diagonal de um quadrado ou de um cubo. Observe o exemplo a seguir: Exemplo da dilatação linear causada por um aumento de temperatura Para fazer uma análise da dilatação linear, tomemos como exemplo essa barra. Seu comprimento inicial é L0 para uma temperatura Ti. A temperatura é elevada e atinge um valor T, o que causa um aumento da barra para um tamanho L. A variação da temperatura é calculada pela diferença entre a temperatura final e a inicial: ΔT = Tf - Ti Da mesma forma, podemos calcular a variação de comprimento causada por essa variação da temperatura: ΔL = L – L0 Como vimos, a dilatação linear sofrida pela barra é proporcional ao aumento de temperatura, de forma que quanto maior for esse aumento, maior será a dilatação. Ela também depende do comprimento inicial e do material que constitui a barra, uma vez que cada material apresenta um comportamento diferente ao ser submetido a variações de temperatura. Observando essas relações, obtemos uma relação matemática para calcular a dilatação, que é chamada de Lei da dilatação linear: Δ L = α . L0 . Δ T A letra grega α representa o coeficiente de dilatação linear do material que constitui a barra e assume um valor específico para cada tipo de material. Sua unidade de medida é o grau Celsius recíproco (ºC-1). Observe na tabela a seguir o valor do coeficiente de dilatação linear de algumas substâncias: Material α (10-6) ºC-1 Aço 11 Alumínio 24 Chumbo 29 Ferro 12 Vidro comum 9 Concreto 10 Outro 14 Prata 19 Zinco 64 Gráfico da dilatação linear A dilatação linear pode ser representada por um gráfico do comprimento em função da temperatura do corpo, observe: Gráfico da dilatação térmica linear que demonstra a variação de comprimento em função da variação de temperatura O ângulo φ pode ser relacionado com a lei da dilatação linear: Δ L = α . L0 . Δ T e ΔL = α . L0 Δ T Matérias Utilizados: Um suporte de sustentação Uma haste metálica Uma escala ( Trena ) Uma relógio comparador Vapor Termopar Um cronometro Procedimentos experimentais: 1º- Meça o comprimento da haste metálica, entre a ranhura e a extremidade. 2º- Zere o Deflexômetro, depois de encaixar a maqueira. 3º- Acenda o bico de Bunsen e observe o Deflexômetro 4º- Aguarde o ponteiro Deflexômetro estabilizar e anote sua leitura. 5º- Com os valores anotados determine o coeficiente de dilatação linear, usando a relação: Resultados: Dados: Haste de aço 1020. Comprimento inicial da haste 570mm ou 0,570m a temperatura ambiente de T=22°C. Realizando teste da deformação linear com a variação da temperatura: Primeira deformação linear com a variação da temperatura T1= 63°C e L= 0,575m Segunda deformação linear com a variação da temperatura T2 = 71°C e L= 0,580m Terceira deformação linear com a variação da temperatura T3 = 72°C e L= 0,585m Quarta deformação linear com a variação da temperatura T4 = 73°C e L= 0,590m Quinta deformação linear com a variação da temperatura T5 = 73°C e L= 0,595m Temperatura média: Tm= (63°+71°+72°+73°+73°) / 5= 70,4°C Tm= 70,4°C Variação da temperatura: ΔT= 70,4°C – 22°C ΔT= 48,4°C Variação do comprimento: ΔL= 0,595m – 0,570m ΔL= 0,025m Aplicando a formula para calcular o coeficiente de dilatação linear: Determinamos o erro percentual Ep= x 100 % Ep= x 100 % Ep= 0,245 % Onde: : Valor Teórico : Valor Experimental Resposta= O erro percentual 0,245 % Conclusão: Conclui-se que pela falta de exatidão na aparelhagem do laboratório e pela falta de um isolante térmico, foi-se necessário repetir várias e várias vezes o experimento e usar da exatidão dos cálculos para que o erro percentual se tornasse um valor extremamente pequeno, oque é praticamente irrelevante, muito próximo do valor teórico. Referencial bibliográfico: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/dilatacao-linear.htm http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Dilatacao/linear.php