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relatório 04 Isolamento da cafeína do chá e cromotografia.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Centro de Ciências Exatas (CCE)
Departamento de Química (DQI)
Química Orgânica Experimental I – turma 31
Isolamento da Cafeína do Chá e Cromotagrafia em Camada Delgada.
Acadêmica: Patrícia Magalhães De Souza 
R.A: 94942
Professor: Expedito Leite Silva
MARINGÁ-PR
2016
Introdução
A cafeína está presente, de forma natural, em mais de 60 espécies de plantas amplamente distribuídas pelas diferentes regiões geográficas do planeta terra. Algumas das fontes vegetais mais conhecidas são os grãos de café e de cacau, as folhas de chá verde, as sementes de cola guaraná e erva-mate. Proveniente de fontes naturais, tem sido consumida e apreciada desde tempos ancestrais, muito provavelmente desde o paleolítico. Relatos referem que a mesma é consumida há vários milénios, designadamente, pelos chineses, desde o século III a.C. 
A cafeína, cuja nomenclatura oficial é 1,3,7-trimetil-3,7-dihidro-1H-purina-2,6-diona é um composto orgânico da família dos alcaloides o qual pertence ao grupo das xantitas (substância orgânica, azotada, existente no músculo, na urina, em vários órgãos e em algumas plantas). Os alcaloides são aminas cíclicas que apresentam anéis heterocíclicos contendo nitrogênio. Além de ser um alcaloide, a cafeína é também uma amida (substância que apresenta o nitrogênio ligado a um grupo carbonila). Observe na figura 1 a fórmula estrutural da cafeína:
 
Figura 1- Fórmula estrutural da cafeína.
Deve-se lembrar que alcaloides são assim chamados pois possuem propriedades básicas ou alcalinas, consequentemente a cafeína também será básica.
Atuando sobre o sistema nervoso central, a cafeína age como estimulante, sendo rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal e metabolizada no fígado. A toxicidade e os efeitos adversos tem sido objeto de intensos estudos. A quantidade diária consumida no mundo é cerca de 50mg/pessoa/dia e é oriunda basicamente do consumo de bebidas estimulantes. Usualmente, uma xícara (175mL) de café contém de 85 a 115mg de cafeína (RATES, 1999).
Apresenta-se sob a forma de um pó branco cristalino, com aspeto brilhante, sem cheiro e com sabor muito amargo.
Assim, para o eventual isolamento da cafeína neste experimento utilizou-se algumas técnicas de separação, tais como: extração líquido-líquido, filtração simples, cromatografia em camada delgada e destilação sob pressão reduzida. A extração líquido-líquido é um método para separar um componente de uma mistura heterogênia de líquidos baseado em suas diferentes propriedades físicas e químicas em especial a “solubilidade”.
 A cromatografia é um método físico-químico de separação a mesma está fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura, que ocorre devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária. Durante a passagem da fase móvel sobre a fase estacionária os componentes da mistura são distribuidos entre as duas fases de tal forma que cada um dos compnentes é seletivamenete retido pela fase estacionaria resultando em migrações diferenciais destes componentes ou seja os componentes das amostras tem diferentes velocidades ao passarem pela fase estacionaria. É utilizada para determinar a pureza do composto, identificar componentes numa mistura comparando-os com padrões, acompanhar o curso de uma reação pelo aparecimento dos produtos e desaparecimento dos reagentes e ainda para isolar componentes puros de uma mistura (AGUILERA & BRIGHENTE, 2006). Existem vários exemplos de métodos cromatográficos como: Cromatografia Gasosa (CG), Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR), Cromatografia Líquida Clássica (CLC), Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) Cromatografia Supercrítica (CSC), falaremos em especial da cromatografia em camada delgada a qual foi utilizada para este experimento. A cromatografia em camada delgada (CCD) consiste na separação dos componentes de uma mistura sólida-líquido onde a fase móvel (líquida) migra sobre uma camada degada de adsorvente (pó insolúvel, dividido de forma muito fina, inerte e é capaz de adsorver as toxinas ou outras substâncias em sua superfície extensa) retido em uma superfície plana (fase estacionária-sólida). O processo de separação está fundamentado principalmente no fenômeno de adsorção. Na adsorção as moléculas de um líquido (fase móvel) unem-se á superficie do adsorvente ( fase estacionária – sólida ). As forças que unem a molécula á superficie são as interações intermoleculares. É importante ressaltar que absorção é diferente de adsorção. Na absorção uma substância se infiltra na outra, enquanto que a adsorção é apenas “superficial”. Para a preparação da placa cromatografica o adsorvente usado neste caso foi a silica em gel cuja estrutura está expressa na figura 2 :
 E por último foi utlizado como metodo de separacao a destilação sob pressao reduzida

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