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Resumo - Linguística Geral

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Revisão de linguística geral.
Diacronia: analisa a linguagem e suas mutações através do tempo.
Sincronia: investiga as propriedades linguísticas de uma língua em um dado ponto no tempo.
Enfoque diacrônico: estudo do processo evolutivo da língua, desde as fases mais antigas até hoje (análise de documentos escritos).
Enfoque sincrônico: é o estudo de uma língua em um determinado período, como se fosse estática, ignorando suas transformações. A análise e a descrição de um estado da língua em determinado momento no tempo, seja esse tempo o presente ou o passado.
Signos linguísticos: são os sinais produzidos pelo falante constituídos de significado e significante.
Linguística Moderna: foco no eixo das simultaneidades. Estabelece a prioridade dos estudos sincrônicos sobre os diacrônicos.
Significado: sentido, conceito ou ideia, representação mental de um objeto, condicionada por nossa formação cultural.
Significante: imagem acústica, impressão psíquica do som.
Linguística histórico-comparativa: foco no eixo das sucessividades.
O signo linguístico é arbitrário: não há uma relação de causa e efeito que motive a relação que une um significado e um significante. O significante não é motivado pelo significado.
Arbitrariedade do signo linguístico: para Saussure, há signos absolutamente arbitrários e signos relativamente arbitrários. Vinte: não motivado. Dezenove: motivado pelos signos dez e nove. (Macieira (maçã +eira) / Bananeira (banana + -eira). Isso explica o fato de que cada língua usa significantes (som) diferentes para um mesmo significado (conceito).
Linearidade: Os componentes que integram um determinado signo se apresentam um após o outro, tanto na fala como na escrita.
Língua: A língua é um sistema abstrato de signos linguísticos. Todas as línguas são constituídas por elementos linguísticos, por exemplo, fonemas e morfemas.
Fala: reprodução oral de um sistema de comunicação, expressa os comportamentos individuais da língua utilizada por cada falante.
A Linguística teórica estuda: GRAMÁTICA: a estrutura da língua; SEMÂNTICA: significado das palavras e das sentenças; MORFOLOGIA: a formação das palavras; SINTAXE: as regras de combinação das palavras em sentenças; FONÉTICA: os sons produzidos pelos falantes de uma língua; FONOLOGIA: o sistema abstrato de sons de uma língua.
Paradigma: Saussure define como paradigma o conjunto de elementos similares que se associam na memória e que assim formam conjuntos. Paradigmas podem ser considerados regulamentos ou regras que dizem duas coisas: quais são os limites, as fronteiras da problemática com a qual se está trabalhando e como ter sucesso resolvendo questões dentro destes limites.
Sintagma: Sintagma é visto como uma unidade formada por uma ou várias palavras que, juntas, desempenham uma função na frase. A combinação das palavras para formarem as frases não é aleatória. 
Exemplos de paradigma e sintagma: 
Paradigma 
João ama Teresa 
Raimundo odeia Maria        ...                             sintagma 
Joaquim admira Lili
Paradigma 
am a re mos 
beb e ria s                            ...                                sintagma 
part i sse is
Variações geográficas ou diatópicas: dialetos ou falares regionais. São responsáveis pelos regionalismos, provenientes de dialetos ou falares locais. Essas variedades são limitadas pela força de uma língua padrão, que age no sentido de uniformizar as diferenças regionais.
Variedades socioculturais ou diastráticas: correspondem aos dialetos sociais. Demonstram que as diferenças linguísticas refletem diferenças sociais. (Profissão, sexo, padrão social, etc). 
Variações contextuais ou diafásicas (variação de registros): Ligadas à situação. O falante está envolvido numa situação concreta de comunicação. Uso que se faz da língua em função do receptor e da situação de produção, influências alheias na linguagem do locutor.
A Linguística teórica estuda: GRAMÁTICA: a estrutura da língua; SEMÂNTICA: significado das palavras e das sentenças; MORFOLOGIA: a formação das palavras; SINTAXE: as regras de combinação das palavras em sentenças; FONÉTICA: os sons produzidos pelos falantes de uma língua; FONOLOGIA: o sistema abstrato de sons de uma língua.
Resumo da história da linguística: primeiros estudos: século IV A.C., por motivos religiosos, estudos dos hindus sobre a sua língua para preservação dos textos sagrados do Veda. Panini criou a Doutrina das palavras o primeiro livro de gramática para registrar a língua, descrição do sânscrito, a “língua refinada”. Antiguidade greco-romana: estudos sobre a origem da linguagem calcados na Filosofia. Áreas de estudo: Etimologia, Semântica, Morfologia, Sintaxe, Filologia, Retórica. Objetivo: refletir sobre a relação palavra/significado – conceito. Platão (Crátilo) e Aristóteles (A Poética, A Retórica). Idade Média: modistas ou gramáticos especulativos: concepção de que a estrutura gramatical das línguas é universal, portanto, as mesmas regras gramaticais se aplicariam a todas as línguas Séculos XVIII e XIX: a gramática histórico-comparativa e a Linguística Histórica, descoberta do sânscrito, entre 1786 e 1816. Fundador: Franz Bopp (1791-1867). Identificam-se relações de parentesco entre as línguas: fonte comum das flexões verbais. Grego, latim, persa e germânico = sânscrito, a protolíngua indo-europeia, surgimento da ideia de famílias linguísticas. 1916 - Publicação do Curso de Linguística Geral, de Ferdinand de Saussure o estudo da linguagem se afirmar como disciplina científica autônoma: surge a Linguística Moderna. Observação, descrição e explicação dos fatos da linguagem. Surge o ESTRUTURALISMO.
***descrição e contraposição com a gramática normativa,

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