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A ÉTICA DO PSICO NAS PESQUISAS COM SERES HUMANOS

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INTRODUÇÃO	
Para começar esse trabalho, devemos, primeiramente, esclarecer o que é Ética e Pesquisa. Ética é um princípio eficaz em uma profissão, que, quando cumprida de forma correta, concede importantes benefícios tanto para quem pratica, quanto para o receptor. O órgão responsável pela orientação, fiscalização e disciplina das atividades realizadas pelo psicólogo é o Conselho Federal de Psicologia, responsável também pelo zelo da ética e contribuição no desenvolvimento da profissão. Já a Pesquisa, é o estudo sistemático, responsável por averiguar a realidade e/ou descobrir fatos relacionados a qualquer campo do conhecimento. As pesquisas são de tamanha responsabilidade e importância, pois produzem conhecimentos científicos que podem ser bastante úteis para o melhoramento da promoção, prevenção e assistência à saúde, e ainda, podem contribuir para o melhor funcionamento dos serviços públicos de saúde. 
A ÉTICA NAS PESQUISAS COM SERES HUMANOS 
O uso de seres humanos em experimentos científicos proporciona uma série de benefícios para a sociedade, devido à maior facilidade em observar o que está sendo estudado. Entretanto, há sempre o conflito entre o indivíduo submetido ao experimento e a ciência.
A função prioritária da ética em pesquisas é proteger o participante, o indivíduo que se submete voluntariamente a um risco, vivenciando frequentemente condições de vulnerabilidade ou por razões sociais – pobreza, subnutrição, falta de poder – ou por ser portador de doenças que podem ou não ser o motivo de seu recrutamento para o estudo. A lealdade científica exigida pela ética profissional se sujeita à transparência e sustentabilidade da relação pesquisador-participante propiciada pela bioética.
O Conselho Nacional de Saúde aprovou a Resolução 196/96, em 1996, a qual regulamenta a pesquisa em seres humanos no Brasil. Essa Resolução incorporou diversos conceitos da bioética e reafirmou o Consentimento Livre e Esclarecido dos indivíduos, para participarem de pesquisas científicas e a prévia aprovação dos protocolos por comitê independente.
A distinção entre a ética profissional e a ética em pesquisa tem relevância especial devido às polêmicas na atualidade, entre pesquisadores dispostos a aumentar os riscos assumidos pelos participantes, por razões puramente científicas – o uso de placebos ou sub-medicações, por exemplo – e a ética em pesquisa, que protege sujeitos incluídos em estudos e coloca em dúvida a utilidade de tanto rigor científico. A polêmica ganha nova força nas diferenças entre a medicina baseada em evidências e as reticências éticas e práticas desencadeadas. Apesar disso, há situações em que as infrações à ética profissional interessam à bioética por produzirem danos aos participantes ou à sociedade, como ocorre quando os pesquisadores omitem efeitos prejudiciais dos medicamentos estudados.
REFERÊNCIAS 
Miguel Kottow – Universidade do Chile, Santiago, Chile.

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