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FINANÇAS SLIDES CUSTO DE CAPITAL

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Universidade estadual de feira de Santana
custo de capital e criação de valor
discentes: Luana oliveira
 maianna Santiago
Prof. Saulo rocha
feira de santana
2017 
CUSTO DE CAPITAL
O custo de capital de uma empresa reflete a remuneração mínima exigida pelos proprietários de suas fontes de recursos. 
Utilizado como taxa mínima de atratividade das decisões de investimento
Indica criação de riqueza econômica quando o retorno operacional auferido supera a taxa requerida de retorno determinada pela alocação de capital
Critério básico de aceitação de uma proposta de investimento
CUSTO DE CAPITAL 
Empresas têm como objetivo principal a maximização de seu valor de mercado, que, em última instância reflete a riqueza dos seus proprietários.
A qualidade dos investimentos é avaliada através da comparação entre retorno promovido e o custo total de capital da empresa. (Determinado com base no custo de oportunidade de suas fontes de investimento)
CUSTO DE CAPITAL
Custo total de capital: obtido mediante o cálculo da média dos custos de captação ponderada pela participação de cada fonte de fundos na estrutura de capital a longo prazo. Baseado nisso pode-se afirmar que investidores de capital próprio (acionistas), devem exigir uma remuneração maior que os credores (capital de terceiros). 
CUSTO DE CAPITAL 
 Passivo oneroso identificado nos emprestimos e financiamentos mantidos pela empresa. Representa um custo explicito obtido pela taxa de desconto que iguala os vários desembolsos previstos de capital e de juros. 
 Custo de Capital de Terceiros
CÁLCULO DO KI DIANTE DA DEDUTIBILIDADE FISCAL:
 KI (APÓS IR) =KI (ANTES IR) X (1–IR)
ONDE:
IR = ALÍQUOTA DE IMPOSTO DE RENDA CONSIDERADA PARA A DECISÃO
 Custo de Capital de Terceiros
 
Exemplo ilustrativo
Financiamento: $ 200.000,00
Taxa: 20% a.A.
Alíquota de ir: 34%
Utilizando a formulação anterior:
KI (APÓS IR) =KI (ANTES IR) X (1–IR)
KI=20% (1 - 0,34) = 13,2% AA
 Custo de Capital de Terceiros
 
Possui dedutibilidade fiscal
Promove maior risco financeiro às empresas
As altas taxas de juros praticadas no brasil historicamente, preocupa as empresas, pois esta pode inviabilizar a atratividade econômica do investimento de capital
Características do custo de capital de terceiros
Revela o retorno desejado pelos acionistas de uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio
 Custo de Capital Próprio
Fluxo de caixa descontado dos dividendos futuros esperados pelo mercado
Método de precificação de ativos (CAPM) – Principal método utilizado
Prêmio pelo risco
Métodos de cálculo 
Modelo de precificação de ativos (CAPM):
 Ke= rf + b x ( rm- rf)
Onde:
Ke= CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO
Rf= TAX. De retorno de ativos livres de risco
B= medida do risco sistemático (não diversificado) do ativo
Rm= RENTABILIDADE OFERECIDA PELO MERCADO EM SUA TOTALIDAE
18.2 Custo de Capital Próprio
Exemplo ilustrativo
Uma empresa apresenta um beta de 1,2, refletindo um risco sistemático acima de todo o mercado. Admitindo um rf = 7% e rm = 16%, seus investidores exigem uma remuneração de:
  Ke = 7% + 1,2 x (16%–7%)
  Ke = 7% + 10,8%
 Ke= 17,8%
Essa é a taxa de retorno que deve ser requerida diante do nível de risco da ação, constituindo o custo de capital próprio da empresa
18.2 Custo de Capital Próprio
Diante de algumas precariedades das campainhas de capital aberto do país como relação às divulgações de informações importantes, do alto grau de concentração das ações negociadas no mercado nacional, baixa competitividade e inexpressiva representatividade das ações ordinárias nos pregões brasileiros a metodologia mais adotada ao se estimar o custo de capital próprio é buscar referências das informações demandadas por mercados financeiros internacionais – Norte Americano. 
Determinação do custo de capital próprio no Brasil com o uso do CAPM
Taxa livre de risco
Coeficiente beta
Retorno da carteira do mercado
O risco país
Variantes analisadas no cálculo do CAPM Brasileiro
A volatilidade de investimentos é quanto que um ativo qualquer, como uma ação, se movimenta durante um certo período de tempo, como 1 dia.
Exemplo: se uma ação custa 10 reais e se move em média 10 centavos para cima ou para baixo, ela é uma ação com baixa volatilidade. Um investimento previsível por assim dizer.
Mas se outra ação que custa também 10 reais costuma variar em média 2 reais por dia, seja para cima ou para baixo, além de apresentar um maior risco ao investidor com esse vai e volta (“Porque varia tanto? Deve ser algo ruim…”), ela é considerada como uma ação de grande volatilidade.
Volatilidade do Mercado Acionário
O modelo básico de custo de capital brasileiro foi determinado a partir do mercado de títulos de renda fixa, porém é sabido que um título de renda variável costuma apresentar risco maior que um título de renda fixa, e por causa disso preocupa-se em determinar o custo de capital próprio a partir do risco apresentado pelas ações (títulos de renda variáveis). Para isso Damondaran sugere que o premio pelo risco deve ser formado pela valatilidade da economia e também pelo risco associado a um mercado em particular. 
Volatilidade do Mercado Acionário
Modelo de prêmio pelo risco:
Ke=ki + α
Onde: 
Α =prêmio que remunera o risco mais elevado dos acionistas
Para se estimar o percentual de prêmio pelo risco a ser pago aos acionistas, pode-se levantar historicamente o retorno produzido pela ação da empresa em relação aos juros pagos em seus títulos de dívida
18.2 Custo de Capital Próprio
RISCOS INCORRIDOS PELAS EMPRESAS:
RISCO ECONÔMICO
 Revela o risco da atividade da empresa, admitindo que não utilize capital de terceiros para financiar seus ativos
RISCO FINANCEIRO
Risco adicional assumido pela empresa ao decidir financiar-se também com dívidas (passivos onerosos)
 Beta para Empresas Alavancadas
Formulação do beta para o risco econômico e financeiro:
ΒL= ΒU X ( 1+( P/PL) X (1 – IR)
ONDE,
ΒL =BETA DE UMA EMPRESA ALAVANCADA (COM DÍVIDAS)
BU =BETA DE UMA EMPRESA NÃO-ALAVANCADA (SEM DÍVIDAS)PASSIVOS ONEROSOS 
PL=PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CAPITAL PRÓPRIO);
P=PASSIVO ONEROSOS
IR =ALÍQUOTA DE IMPOSTO DE RENDA
18.3 Beta para Empresas Alavancadas
Custo Total de Capital
Exemplo ilustrativo
Admitindo a seguinte estrutura de capital de uma empresa e seus respectivos custos, conforme seus relatórios contábeis:
Custo Total de Capital
Pelos valores enunciados, pode-se mensurar o custo total das fontes de capital da empresa da seguinte forma:
Wacc= (25% x 0,40) + (22% x 0,25) + (18% x 0,35)wacc= 10,0% + 5,5% + 6,3%wacc =21,8%
Esse custo total representa a taxa mínima de retorno desejada pela empresa em suas decisões de investimento;
Um retorno do investimento menor que o wacc leva a uma destruição de seu valor de mercado, reduzindo a riqueza de seus acionistas.
Custo Total de Capital
O risco total da empresa;
As condições gerais da economia;
Necessidade de financiamento apresentada pela empresa.
Fatores relevantes que afetam o wacc:
DESMEMBRAMENTOS PROCESSADO NOS FLUXOS DE CAIXA:
 FCO=RO(1-IR) – DO (1-IR) + IR xDND
FCO = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
IR= ALÍQUOTA DE IR
DND = DESPESAS NÃO DESEMBOLSÁVEIS
RO=RECEITAS OPERACIONAIS
DO = DESPESAS OPERACIONAIS
Desmembramento dos Fluxos de  Caixa e do Custo de Capital
Exemplo ilustrativo
Investimento em uma máquina com vida útil de 4 anos desembolso inicial: $ 200.000,00financiamento: $ 80.000 próprio e $ 120.000 terceiros (15% juros a.A.)
Desmembramento dos Fluxos de  Caixa e do Custo de Capital
Calculando os fluxos operacionais de caixa (FCO) após o Imposto de Renda, desmembrados nos itens que promovem alterações no caixa e os que não afetam seu saldo:
FCO1= 200.000,00 x (1–0,40)–(51.100,00 + 62.000,00) x(1-0,40) + (50.000,00 x 0,40) =$ 72.140,00
FCO2 = 210.000,00x (1–0,40)–(52.400,00 + 71.600,00) x(1– 0,40) + (50.000,00 x 0,40) =$ 71.600,00
FCO3= 230.000,00 x (1–0,40)–(61.000,00 + 73.200,00) x(1–0,40) + (50.000,00 x 0,40) =$ 77.480,00
FCO4= 260.000,00 x (1–0,40)–(79.000,00 + 86.900,00) x(1–
0,40) + (50.000,00 x 0,40) =$ 76.460,00
Desmembramento dos Fluxos de  Caixa e do Custo de Capital
Simulando uma elevação de 10% nos custos de produção no segundo ano, sem uma contrapartida nas receitas operacionais, os fluxos de caixa esperados do período reduzem-se para:
Fco2 = 210.000,00 x (1–0,40)–(57.640,00 +71.600,00) x (1–0,40) + (50.000,00 x 0,40)FCO2 = 68.456,00
O que determina uma repercussão desfavorável sobre o caixa de–4,4%
Desmembramento dos Fluxos de  Caixa e do Custo de Capital
Criação de Valor
A riqueza de uma empresa é determinada pela qualidade de suas decisões financeiras, obtida de acordo com a relação de equilíbrio entre risco e retorno esperados.
 Criação de Valor   Benefícios Econômicos Gerados de Caixa >Retorno Exigido pelos Proprietários de Capital (WACC)
O desempenho operacional da empresa deve promover resultados que remunerem os proprietários de capital em valores acima da taxa mínima de retorno requerida
Criação de Valor
O valor que uma empresa agrega como resultado de suas decisões financeiras pode ser assim dimensionado:
 VALOR ECONÔMICO= RESULTADO OPERACIONAL-(CAPITAL INVESTIDO x WACC)
A criação de valor pode identicamente ser determinada da seguinte maneira:
 VALOR ECONÔMICO=(ROI – WACC) x CAPITAL INVESTIDO
ROI= Retorno sobre investimento operacional
MENSURAÇÃO DO VALOR ECONÔMICO CRIADO
Exemplo ilustrativo:
 Admita a empresa alfa com as informações seguintes apuradas após a dedução do imposto de renda e expressas em moeda constante:
MENSURAÇÃO DO VALOR ECONÔMICO CRIADO
LUCROOPERACIONAL ( $)
IMVESTIMENTO ($)
CUSTODE CAPITAL
KeKi
ESTRUTURA DE CAPITAL
PASS PL
ALFA
$ 3.986
$ 23,2
15,4% 8,5%
30% 70%
Exemplo ilustrativo:
 Custo médio ponderado de capital e o retorno sobre o investimento são obtidos aseguir:
Wacc = (15,4% x 0,70) + (8,5% x 0,30) = 13,33%
Roi= (19,8% x 0,30) + (11,4 x 0,70)=17,18%
Como base nesses dados,cheaga-se ao valor econômico criado pela empresa:
Valor econômico= $3.986- ($23,2 x 13,33%)=$893.440
Valor econômico=(17,18 – 13,33%) x $23,2=$893.440
MENSURAÇÃO DO VALOR ECONÔMICO CRIADO
MVA como indicador do sucesso empresarial
Valor de mercado das ações
(+) Valor de mercado do passivo
(=) Valor da Empresa a Preço de Mercado
 (–) Investimento em capital de giro e fixo 
(=) Valor Agregado pelo Mercado (MVA)
Permite demonstrar em quanto o valor de mercado de uma empresa excede o montante de seu capital investido
VALOR AGREGADO PELO MERCADO
MVA como indicador do sucesso empresarial
O mercado costuma responder de forma conjunta com o desempenho demonstrado pela empresa;
Os acionistas agregam riqueza com base em um desempenho econômico favorável, criando expectativas de valorização do capital investido;
O valor expresso pelo mercado reflete a expectativa dos investidores com relação a seu futuro.
VALOR AGREGADO PELO MERCADO
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações . 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2002
BENNINGA, Simon Z.; Sarig, Oded H.Corporate finance: avaluation approach. New York: McGraw-Hill, 1997.
Bibliografia

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