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Roteiro de Aula Pratica – IV Tema: Preparo cavitário e restauração em Amálgama Dental Classe II Data da envio do roteiro: Turma “A/B” 15/03/2017 Exercícios a Realizar: 1) Organizar bancada e instrumental. Fique atento, pois poderá ter avaliação desta organização; 2) Fique sempre atento ao seu material de proteção individual (máscara, gorro, luvas e óculos); 3) Observe sua posição de trabalho; 4) Preparo e restauração em Amálgama Dental classe II nos dentes 27 MO; 5) O dente 27 será considerado uma cavidade muito profunda com dentina reparadora; 6) Realizar uma sequência clínica detalhada, do dente 27. Questionário: Qual a matriz utilizada para restauração da classe I composta? Matriz de Barton. Explique quais as finalidades das matrizes e cunhas? Cite 05 no total. Matrizes: ser de fácil inserção e remoção; possibilitar a condensação; auxiliar na reconstrução da forma e contorno proximal; evitar extravasamento; afastamento gengival; Cunha: complementa a ação da matriz: proporcionando adaptação da matriz ao dente; evita excesso de material além da parede gengival: possibilitando assim a não infiltração no espaço biológico; promove afastamento dental compensando a espessura da matriz; auxilia na obtenção de um ponto de contato adequado e promove proteção e afastamento do tecido gengival. 3) Explique quais as características da caixa oclusal e as da caixa proximal. Caixa oclusal: parede pulpar plana e inclinada, acompanhando o plano que passa pelo vértice das cúspides v e L. Caixa proximal: paredes Ve L convergentes para oclusal, acompanhando a inclinação das faces correspondentes; paredes V e L formando com a superfície externa do dente, ângulos em 90graus, em função da determinação da curva reversa de Hollenback nessas paredes; parede axial plana vestíbulo-lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal; parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente, formando, em dentina, ângulos agudos com as paredes V e L; ângulo áxio-pulpar arredondado; ângulo cavossuperficial nítido, sem bisel e prismas fragilizados. 4) explique qual o objetivo de se brunir a matriz contra o dente vizinho? Conseguir o ponto de contato, evitando assim impacção alimentar. Que pode causar recidiva de cárie e problemas periodontais. 5) explique como deve ser realizada a retirada da matriz após a técnica restauradora. Primeiro deve-se definir a crista marginal (vertente externa definida com sonda exploradora), depois remove-se o porta matriz e cunha. Corta-se a tira matriz para evitar que um extenso pedaço seja puxado e desloque o material restaurador. Por último, remove-se a matriz por vestibular ou por lingual. 6) explique qual o objetivo de se conseguir o ponto de contato? Evitar impacção alimentar. Quando não há ponto de contato, restos alimentares podem começar a obstruir o local. Além do mais, pode haver restauração mal adaptada as bordas. Esses fatores podem causar problemas periodontais e recidivas de cárie. CAVIDADE CLASSE II COMPOSTO (MO) EM SEGUNDO MOLAR SUPERIOR ESQUERDO: ISOLAMENTO: O operador deve estar com todos os EPIS; Organizar a bancada com os instrumentais de isolamento e preparo cavitário por ordem de uso; Iniciar a preparação do isolamento absoluto; Testar as áreas de contato dos dentes com fio dental para verificar sua regularidade; Caso haja alguma borda cortante, deve-se determinar a forma de contorno; Verificar a presença de pônticos ou próteses: Lubrificar os lábios do paciente e o lençol de borracha para facilitar o deslizamento do mesmo; Escolher a técnica de isolamento adequado: neste caso o conjunto lençol + arco e depois o grampo; Selecionar o grampo adequado; O isolamento ocorrerá nos seguintes dentes: 28 ao 14; PREPARO CAVITÁRIO: Inicialmente faz-se a delimitação da forma de contorno conservadora com lápis, envolvendo as áreas de maior susceptibilidade a cárie e preservando as estruturas de reforço do dente; Penetração inicial com a broca n.245 colocada na fossa central, inclinada ligeiramente para lingual; A seguir a mesma é movimentada para distal e mesial, com uma profundidade correspondente a metade da ponta ativa da broca; Obedecer a abertura de ¼ da distância intercuspidea; Parede pulpar deve ser paralela ao plano formado pela direção das cúspides; Caixa proximal: A partir da junção da parede pulpar e do remanescente da crista marginal com movimentos pendulares para V e L , esboçando-se as paredes da caixa proximal; Em seguida, pressiona-se a broca em direção proximal e perfura-se a face mesial abaixo do ponto de contato; Fratura-se com uma colher de dentina a parede remanescente; A largura da parede gengival que consequentemente determina a profundidade da parede axial, corresponde a 1 ½ o diâmetro da ponta ativa da broca. TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO: Condensar o amalgama primeiramente na caixa proximal; A condensação deve ser feita inicialmente no ângulo formado pela matriz e o cavossuperficial da parede gengival e nos ângulos diedros e triedros; Com firme pressão para V e L, movimenta-se o condensador a fim de remover o amalgama com excesso de mercúrio; A condensação da caixa oclusal é feita com condensador de Ward n.2, pressionando o material de encontro as margens da cavidade; A última porção de amalgama deve ser condensada com excesso; Proceder a escultura após ouvir o grito do amalgama com a hollemback 3s; LIMPEZA: Solução de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de vidro + verniz cavitário.
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