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ENTENDENDO O DIAGRAMA DE ISHIKAWA

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ENTENDENDO O DIAGRAMA DE ISHIKAWA
Postado em 18 de maio de 2015 Atualizado em 17 de maio de 2015 
Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Hoje iremos falar a respeito de uma metodologia usada para identificar possíveis causas que podem ter contribuído para ocorrer um acidente de trabalho. Essa metodologia é uma das mais conhecidas na área, ela se chama  DIAGRAMA DE ISHIKAWA ou DIAGRAMA ESPINHA DE PEIXE.
A representação deste diagrama, no formato de um peixe, facilita não só a visualização do problema, como a interpretação das causas que o originaram.
Essa metodologia leva em consideração que para um evento não desejado ocorrer (Acidente) ela precisa de um conjunto de fatores, ou seja, não será uma causa única.
Além disso, para a investigação funcionar, será preciso a participação de alguns colaboradores que conhecem o processo de trabalho para dar sua opinião sobre o que pode ter acontecido para o Acidente ocorrer. Pois, nada melhor do que quem está envolvido de fato no processo de trabalho para poder nos informar sobre esses fatores.
Vale lembrar que o técnico em segurança do trabalho tem que ter o conhecimento de todo fluxograma das atividades, ou seja, conhecer o processo produtivo para então, reconhecer onde pode existir uma condição que possa colocar a vida ou a saúde dos trabalhadores em risco.
AS CAUSAS
Quando for começar elaborar a investigação, o EFEITO ou seja, a CONSEQUÊNCIA do ocorrido, ele deverá está registrado na CABEÇA DO PEIXE. E as suas possíveis CAUSAS deverão está registradas nas ESPINHAS.
Em geral quando se trata de um acidente, investigamos quatro causas:
O Ambiente de trabalho;
Os agentes materiais;
As características pessoais;
Organização de trabalho.
Na realidade, o Diagrama de causas e efeitos usa seis “m” (Mão de obra, métodos, máquinas, meio ambiente, materiais e medidas), que é outra opção. Cabe o você, investigador, encontrar o melhor caminho para investigar cada situação, procurando sempre optar por fatores mais simples, para não confundir as pessoas que ajudarão dando opiniões sobre o que pode ter sido as causas.
LEMBRE-SE, o OBJETIVO principal desse trabalho é conseguir MINIMIZAR OS RISCOS.
Vejamos no quadro a seguir cada “espinha” com seus respectivos tópicos específicos:
Os fatores que intervêm na produção de acidentes podem ser resumidos no Diagrama de Causas e Efeitos, representando no esquema a seguir:
VANTAGENS DO MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO
Apresenta todas as variáveis que podem reproduzir um acidente, explorando ao máximo essas variáveis;
Levar todos os envolvidos no processo a se comprometer com os resultados;
Pode ser usado como ferramenta estatística para o Controle da Qualidade total do Produto;
É ideal para quem está fazendo ou já fez um Sistema de Gestão de Qualidade (Série ISO 9000);
É ideal para quem está fazendo ou já fez um Sistema de Gestão Ambiental (Série ISO 14000);
Organiza as ideias geradas num Brainstorming ( Tempestade de ideias), técnica usada para motivar a participação de todos os envolvidos no processo. 
DESVANTAGEM DO MÉTODO
Precisa de uma estrutura organizacional favorável para ser aplicado com sucesso, pois se trata de uma metodologia diferente da tradicional;
Deve ser utilizado de preferência por pessoas com vivência em PDCA – Sigla indicativa de ações expressas por quatro palavras inglesas: Plan, (Planejar), Do (Fazer), Check (Verificar, checar) e Action (Agir, Atuar corretivamente);
Precisa de pessoas que tenham percepção;
Não sinaliza se o problema é grave ou não.
PRINCÍPIOS PARA A ELABORAÇÃO DO DIAGRAMA
Dar liberdade de expressão, incentivando as pessoas para que exponham suas ideias;
Vale pegar carona na ideia de um colega;
Evitar críticas a tópicos listados pelos colegas. Além de desmotivar, essa atitude inibe a participação daqueles que ainda não se manifestaram
Apresentar fatos reais e ideias que possam viabilizar uma ação corretiva;
Buscar medidas de controle duradouras, a partir da interpretação do diagrama.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO DIAGRAMA
PASSO – Fazer o levantamento dos fatos, imediatamente após a ocorrência do acidente/incidente.
PASSO – Organizar os fatos de acordo com as “espinhas” do diagrama.
PASSO – Em uma cartolina, um quadro magnético ou um quadro de giz, traçar uma linha horizontal, simulando o formato de um peixe e colocando o acidente/incidente na região da cabeça.
PASSO – Registrar nas espinhas do peixe os quatro fatores ou os seis “m” que determinaram o acidente.
PASSO – Inserir em cada espinha a contribuição pessoal do investigador para o esclarecimento do acidente/incidente (Transferência do 2º passo).
PASSO – Finalizar o diagrama, depois que todos os envolvidos tiverem concordado com a representação gráfica ou inserido o que ainda estava faltando.
PASSO – Colocar o diagrama num local visível (Já definido previamente) para anexar contribuições voluntárias.
PASSO – Deixar ao lado do diagrama etiquetas autoadesivas e canetas, para que o funcionário registre sua contribuição voluntária na espinha de peixe correspondente.
PASSO – Após um tempo preestabelecido, fazer o levantamento das contribuições num Brainstormig, o que possibilitará ao comitê de investigação formular ações corretivas para enfrentar o problema.
PASSO – Implementar uma Verificação de Follow Up, com periodicidade definida, para que os membros da CIPA possam acompanhar a implementação e a manutenção das medidas de controle.
CUIDADOS ESPECIAIS
Cabe à direção da empresa, aos membros do SESMT e aos membros da CIPA tentar verificar a fundo, a partir dos fatos relatados e apurados, o que é causa imediata e o que é causa básica. São as causas básicas que devem ser combatidas num primeiro momento.
Dependendo do tipo de acidente, às vezes é conveniente usar quatro e não seis “m”. Esse método possibilita outras variações; o importante é adotar o critério mais adequado para investigar o assunto;
O ideal é não fixar uma única metodologia para a investigação de acidentes, pois cada caso é um caso. É preciso, sim, fazer um levantamento detalhado de todo o  processo e, a partir dos dados obtidos, escolher a metodologia mais adequada.
EXEMPLO DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE PELO MÉTODO DO DIAGRAMA DE CAUSAS E EFEITOS
Declaração do Acidente
O Supervisor dos serviços de pintura escalou um pintor recém contratado e com pouca experiência para pintar uma sala de treinamento recém construída.
Todas as atividades envolvidas por esse profissional havia sido realizada até então na oficina de pintura, local bem ventilado.
Depois de conduzir o pintor até a sala, o supervisor limitou-se a dizer-lhe que usasse o respirador semi-facial, com filtro químico para vapores orgânicos.
Como as janelas da sala estavam fechadas, depois de algumas horas a concentração de contaminantes químicos no ambiente havia aumentado bastante. Entretido na tarefa e querendo concluir logo o serviço o pintor não percebeu que o respirador não estava dando selagem, principalmente por causa da barba rala.
Intoxicado, começou a passar mau, e foi socorrido pelo supervisor, que fez uma verificação no local.
ANÁLISE DO ACIDENTE
Bons estudos!
Fonte: CIPA uma nova abordagem
Autor: Armando Campos
Editora: SENAC 21ª Edição

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