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LESÃO FUNDAMENTAL (PREENCHIMENTO) – MIGUEL • Após a anamnese, o procedimento a ser realizado é o exame físico extraoral e intraoral; • Após analisar a cavidade extraoral, relatando se há alguma anormalidade facial (lesão), muscular, da atm e de seus linfonodos, o C.D deve realizar o exame intraoral, relatando todas as variações de anormalidades encontradas; • Feito isso, deve analisar agora se há a ocorrência de alguma lesão; • Se SIM, realizar os seguintes procedimentos: 01 – Relatar o histórico da lesão: PERGUNTAR AO PACIENTE. ELE QUE DEVE RESPONDER!!!!!! (Você passa para ficha o que ele dizer, na norma culta). 1 - INTERROGA-O SOBRE COMO, QUANDO E AONDE APARECEU (se informar se ele sabe como apareceu a lesão, quando apareceu e como). 2 - MODO DE EVOLUÇÃO (se ele sabe quanto tempo a lesão apareceu, se foi recente, ou se foi evoluindo há semanas, meses e até anos) 3 - EXACERBAÇÃO (se ele sabe se de início era menor, e se aumento quando) 4 - TRATAMENTO E RESULTADO (se ele já fez algum tratamento e qual foi o resultado). 5 - RECIDIVA (se voltou tudo outra vez e quando voltou). 6 - PROVÁVEL RELAÇÃO CAUSA/EFEITO (se ele sabe o motivo que fez a lesão). 02 – Exame físico da lesão: É A SUA VISÃO DIANTE A LESÃO, É A SUA RESPOSTA!!!!!!!! (Você escreve para a ficha de lesão, na norma culta). 1 - LESÃO FUNDAMENTAL (você têm que olhar e saber qual o tipo da lesão (nódulo, pápula, úlcera, mancha, placa, vesícula, bolha, pústula, erosão, exulceração, necrose, tumefação e vegetação), e não qual é a lesão o seu nome, diagnóstico). 2 - LOCALIZAÇÃO (deve saber aonde está localizada, em qual região, anatomia). 3 - FORMA (qual a forma que a lesão está. É arredonda, quadrada, oca, plana, hélice). 4 - TAMANHO (em milímetros ou centímetros SEMPRE). 5 - COR (pode ser branca, rosa-pálido, escura “negra”, e avermelhada). 6 - NÚMERO (se é única ou esta em conjunto). 7 – LIMITES (ver o seu limite nítido, na onde começa e na onde ela termina). 8 - CARACTERÍSTICAS DA SUPERFÍCIE (analisa se sua superfície é brilhosa, se é opaca). 9 - BASE DE IMPLANTAÇÃO (pode ser SÉSSIL que apresenta diâmetro de base = > que a lesão, e PEDICULADA, quando o diâmetro é < que sua base, aparenta um pedúnculo). 10 - ENDURECIMENTO DA BASE; (se sua consistência é mole ou dura). 11 - *CARACTERÍSTICAS DO LEITO, BORDA E EXSUDATO* (só é possível ver essas características em ÚLCERAS e EXULCERAÇÃO). 12 - CONDIÇÃO DE MUCOSA (analisa-se os tecidos adjacentes a lesão, se estão íntegros, deformados, sua consistência, e coloração). EXAMES COMPLEMENTARES DE LABORATÓRIO – MIGUEL • Os exames complementares de laboratório estão inclusos no diagnóstico subclínico. • Eles tem por finalidade aglomerar uma série de provas com os sinais e sintomas, para dar resposta há um diagnostico definitivo. • No estudo de hoje, os dois exames laboratoriais apresentados serão a CITOLOGIA ESFOLIATIVA que é um exame identificado pelas características celular da patologia, fundamentando-se na sua análise e/ou na sua descamação; e a BIÓPSIA, que é um procedimento cirúrgico no qual se colhe uma amostra de tecido de um um indivíduo vivo, designado a um exame histopatológico (macro e microscópico). • O exame da CITOLOGIA ESFOLIATIVA fundamenta-se na analise das células através da escamação, como dito. Este exame é sempre indicado para lesões fundamentais ulcerativas, pois nesta lesão há a possibilidade de coletar através do método de raspagem ou aspiração das superfícies cutâneas ou mucosas, no controle pós operatório ou defeitos da radiação, nos casos de pacientes que se recusam a remoção de tecidos e naqueles casos que são desaconselháveis a realização de biópsia. • Para a coleta celular através da raspagem ou até mesmo da escovação, é necessário materiais instrumentais como uma espatula e uma lamina e cabo de bisturi; lâminas de vidro para histologia; recipiente com soro; soluções de álcool e éter em proporções iguais que servem para fixar o tecido na lâmina; e uma lamparina. • O procedimento é realizado com a raspagem nas áreas suspeitas com a lâmina de bisturi ou o uso da escova. O material coletado deve ser espalhado sobre a lâmina de vidro e logo em seguida devem ser mergulhada na solução fixadora de álcool-éter ou álcool absoluto. • Após a coleta a lâmina de vidro deve ser identificada detalhadamente para que ao ser entregue no laboratório patológico, o patologista posso analisá-la adequadamente. • A vantagem em usar este tipo de exame é que é de fácil realização, é indolor ao paciente, usa-se o mínimo de equipamentos e o resultado na maioria das vezes é satisfatório. • E a desvantagem é que esse procedimento é realizado superficialmente, não coletando o tecido aprofundado. • Alguns cuidados devem ser tomados como por exemplo, o não uso de antisséptico sobre a lesão, somente água ou soro fisiológico para a lesão umedecer; Outro cuidado que deve ser analisado é a remoção de exsudato, crotas, e restos necróticos antes da coleta. • O exame BIÓPSIA é mais complexo que o precedente; • Este exame é indicado para patologias que provocam alterações morfológicas como neoplasia, hiperplasia…; para diagnóstico diferencial por exclusão; avaliação da extensão da lesão; estabelecer o grau histológico da malignidade de neoplasia e avaliar o resultado de tratamento; • A biópsia utilizada na cavidade bucal pode ter classificações por biópsia em punção, aspiração (método de “punch”), por congelação, por cultura e antibiograma, incisional, excecional e hemograma; • O método de punção é realizada com uma agulha hipodérmica de grosso calibre , introduzida em PROCESSOS NODULARES SUBCUTÂNEOS ou SUBMUCOSOS SUPERFICIAIS ou PROFUNDOS, que uma vez introduzida realiza-se um movimento giratório e de leve aspiração, logo em seguida o material é colocado em solução de formol a 10% e levada para o exame laboratorial (igual método incisional/excecional). • O Método aspirativo é realizado em PROCESSOS TUMORAIS, em que usa-se o mesmo material e método do precedente, porém como o material coletado sendo fluído ou purulento é colocado sobre uma lâmina de vidro, embebecido com solução de álcool-éter, ou álcool absoluto e assim encaminhado para o exame laboratorial (igual citologia esfoliativa); • O método de congelação consiste em que o patologista examina o material durante o ato cirúrgico, ou seja, com o paciente na mesa de cirurgia e anestesiado. É uma congelação do tecido através de jatos de neve carbônica ou criostato. Essa biópsia verifica-se se o processo foi totalmente removido ou se há necessidade de ampliar-se a intervenção, dando maior segurança ao C.D e evitando novo ato cirúrgico ao paciente; • O método de cultura e antibiograma é indicada para identificação de GERMES que proporcionam infecções bucais, principalmente em processos caracterizados por exsudato purulento; • O método incisional é a retirada de uma pequena parte da lesão quanto em profundidade, quanto em extensão, englobando tecido lesado e tecido eficaz e depois da sua retirada leva o tecido retirado a formol 10% e levada ao consultório patológico para análise microscópica. É indicada para lesões de GRANDE EXTENSÃO, tanto tecidos moles e duros; • Já a excecional consiste na remoção total da lesão, com o traço da incisão indo além do endurecimento que a base do processo apresenta de 2 a 3 mm para comparação (margem de segurança para a cirurgia); • E por fim a biópsia de hemograma consiste na contagem de glóbulos vermelhos e suas características qualitativas e morfológicas, contagem de leucócitos e plaquetas; É indicado em PROCESSOS INFECCIOSOS AGUDOS E CRÔNICOS, SUPURATIVOS OU NÃO, ALÉRGICOS E MOLÉSTIAS NA HEMATOPOIESE; • A vantagem desse exame é que ele é rápido tanto no seu encaminhamento quanto no seu diagnostico. Ele é um exame com maior direcionamento para o cirurgião dentista que possibilita uma realização deconduta mais correta. • A desvantagem que a biópsia apresenta é que ela é de inserção, o que causa um pouco de dor e desconforto ao paciente e o fato de remoção do tecido lesionado; • Além do mais pode causar agravamento de lesões neoplásicas malignas devido ao excesso de manipulação, hemorragia, infecção e fistulização; • A biópsia pode apresentar alguns erros, que são causadores de: *uso de antissépticos corantes deve-se evitar (possibilidade de coloração da peça o que dificulta a análise microscópica); *introdução do agente anestésico na lesão também evita-se (deve ser infiltrativa e a distância, evitando a separação de tecidos); *falta de representatividade do material colhido (sempre maios que 0,5cm); *manipulação inadequada da peça (evitar pressão e esmagamento); *fixação inadequada (volume de formal de 7 a 1o vezes maior que a peça); *informação deficiente (ficha); *troca de material pelo C.D; e *troca de material no laboratório. LESÕES BRANCAS DA MUCOSA BUCAL - HÉLIO • A doença em um organismo humano é descoberta por sinais e sintomas através de exame clínico (anamnese e exame físico) e por exame subclínico (exames complementares); • O conjunto desses sinais e sintomas descobertos leva formação de um quadro clínico, que através de todos os exames, obtêm-se um diagnóstico definitivo e assim um prognóstico, planejamento terapêutico e por fim a proservação desta doença; • Um quadro clínico de uma lesão na cavidade bucal chamada de “lesão branca” deve ser analisada paulatinamente em cada detalhe, inciando com sua alteração de cor; • As lesões branca, como o próprio nome diz, são lesões de coloração branca que têm por aspecto uma lesão fundamental de mancha ou placa; • A PRIMEIRA MANOBRA que o CD ao visualizar esse tipo de aspecto em uma lesão branca, é realizar o método da RASPAGEM. • Ao raspar, o CD deve notar: 1 - Se a lesão saiu do seu formato, destacou-se e descamou-se com a raspagem; 2 - Se a lesão ou camadas desta lesão se manteve estática sem nenhuma alteração; • Quando a LESÃO SE DESTACA (1) da cavidade oral quando o CD realiza a raspagem, a lesão apresenta aspecto, além de ser placas ou manchas, possuem características: Rugosidades Opacidade Dolorosas Alteram o tecido epitelial da cavidade oral. • Essa alteração de lesão já inicialmente pode apresentar alguns diagnósticos, que já foram comprovados, porém, não são definitivos, são diferenciais como: CANDIDÍASE ou CANDIDOSE PSEUDOMEMBRANOSA, QUEIMADURA QUÍMICA e ÚLCERA são tres diferentes diagnósticos que podem ser constatados ao realizar a raspagem da cavidade oral. • A CANDIDÍASE ou CANDIDOSE PSEUDOMEMBRANOSA é um infecção aguda que ocorre na mucosa oral; • Ela é causada principalmente por um fungo “candida albicans”; • Esse tipo de lesão pode acometer mais precisamente crianças e pacientes com perda de imunidade, pois as crianças não possuem ainda seu sistema imunitário de defesa do organismo por completo, ainda esta em formação. Os pacientes que possuem o sistema imunitário baixo, pode apresentar doenças como S.I.D.A (síndrome da imunodeficiência adquirida), ou H.I.V , anemia, ou até mesmo adultos que faz o uso de corticoides. • Histologicamente essa lesão apresenta-se com células descamadas, puntiformes e fusiformes e com ifás de fungos; • Apresenta uma superfície rugosa e gelatinosa, podendo se proliferar além da mucosa, no palato e na língua; • A dor que o individuo pode queixar-se é de uma queimação, ou uma ardência, que é considerada suportável; • O tratamento é feito através de uma limpeza desta lesão, e também pelo uso de fármacos anti-fungicos como nistativa, cetoconazol e clotrimazol (agentes de imidazol), fluconazol (agente de triazol) e ainda para o caso da anemia utiliza um tratamento de suporte. • Já a QUEIMADURA QUÍMICA é causada por agentes corrosivos que foram depositados na cavidade oral. Como por exemplo, produtos de limpeza, agentes cáusticos (aspirina e peróxido de hidrogênio), nitrato de prata, fenol, materiais endodônticos, entre outros. • Esses agentes atuando na superfície epitelial da cavidade oral, lesa-o e formam uma camada de película fina, delgada, homogênea e branca; • Pode afetar o tecido conjuntivo, e com isso o paciente sentir a dor; • O tratamento é feito com o uso paliativo de um anestésico tópico e também com o uso de anti-inflamatório (omcilon em orabase); • Como é um diagnóstico diferencial, estas lesões podem ainda ser confundida com uma ÚLCERA - a diferença além da úlcera apresentar aspectos específicos como sinais e sintomas de uma inflamação aguda, exsudato amarelo-branco, ser doloroza, superfície fibrinosa e halo eritematoso, deve ser realizado na anamnese algumas perguntas para o indivíduo sobre se houve alguma substância química corrosiva que foi colocada sobre a cavidade bucal, quando se tem a queimadura, e sobre a candidíase se ele apresenta alguma doença que dificulta seu sistema imunitário. • Se não houver nenhum envolvimento destes ocorridos, a ÚLCERA pode ser outro tipo de diagnóstico que vai apresentar os aspectos citados acima; • Seu tratamento deve ser realizado em uma conduta expectante de 7 a 4 dias, e se estive com muita dor, o uso de anti-inflamatórios e anestésico tópico é o melhor indicado; • Quando a LESÃO MANTEVE ESTÁTICA (2) da cavidade oral, sem nenhuma alteração quando o CD realiza a raspagem, a lesão pode apresentar-se em outras duas características: • A primeira é uma lesão que possui aspecto: Indolor; Rugosa; Opaca ; Realiza um espessamento epitelial (acumulo de líquido intra e inter celular do epitélio, que faz com que as células se edemaciem) • Ainda esta lesão pode ser *FOCAL*, apresentando um pequeno foque inicial, **DIFUSA/GRANDE** e também ***MULTIFOCAL***. • Para uma lesão *FOCAL* o diagnóstico diferencial e pode ser identificado em uma: HIPERCERATOSE - ou também chamada de hiperqueratose ou ceratose friccional apresenta como característica principal um agente causal, um irritante local que causa esta lesão. Como exemplo, uma variação do normal linha alba de oclusão, ou até mesmo hábito de mordidas na mucosa (morsicatio buccarum); • Apresenta aspecto opaco, homogênea com borda fina e com um espessamento geral ou focal, dependendo do atrito da fricção; • Esse agente irritante pode estar ligado com o stress emocional de cada indivíduo, que com isso pode causar uma hipertrofia do músculo masseter, acometendo assim os hábitos citados acima e até mesmo levar há um distúrbio da ATM – DTM. • Histologicamente essa lesão apresenta na sua camada superficial um aumento da concentração de ceratina e as vezes há a presença de pontilhados pretos o que representa o núcleo das células, que é um sinal afetado na lesão com muita descamação. Quando não há a presença destes pontilhados não há descamação e portanto com o tempo a lesão pode fica crônica evoluindo para uma ulceração focal e até mesmo um carcinoma de célula escamosa; • O tratamento para esse diagnóstico é apenas remover todo o tecido epitelial lesado. • Ou uma LEUCOPLASIA - é uma lesão de foque inicial que apresenta muita aderência ao tecido, sendo de difícil remoção; • É classificada em graus (I, II, III); • Sua superfície é granulosa e rugosa, podendo apresentar coloração branca até avermelhada, o que histologicamente essa coloração avermelhada é de característica da espessura do epitélio que está baixa e a coloração branca o inverso, maior, pois não há nutrição, ocorrendo uma necrose neste local; • A evolução desta lesão é lenta, pois geralmente ataca indivíduos na faixa etária de 50 anos e mais precisamente em indivíduos que usufruem de álcool, tabaco e são exposto a luz solar diariamente como, lixeiros e cortadores de cana. Também é associada com sífilis, excessp de hormônios sexuais e insuficiência renal crônica; • É proliferada no palato,ventre e assoalho da língua, mucosa jugal, retrocomissura e na semimucosa labial, e no ventre e assoalho da língua (o habito de morder não pode ser conseguida nesta região, o que se diferencia da hiperceratose); • *A leucoplasia pode ser considerada uma lesão pré-cancerígena, CARCINOMA, pois é uma displasia que ocorre nos tecidos do epitélio (maior ocorrência em grau III); • Sua consistência é maior do que a consistência dos tecidos adjacentes; • O tratamento pode ser iniciado com uma biopsia incisional quando uma lesão grande e excecional em uma lesão pequena (até 1,5 cm), ou uma criocirurgia (nitrogênio líquido em cima da lesão para queimá-la), uma eletrocauterização (aquecimento do tecido) ou até mesmo retirar o agente causal dessa irritação melhorando o sistema do indivíduo.; • Para uma lesão **DIFUSA/GRANDE** pode se obter diagnósticos diferencias como: ESTOMATITE NICOTÍNICA que geralmente apresenta-se benigna; • É uma resposta da mucosa palatina e uma irritação do agente agressor fumaça do tabaco transmitida pelo cachimbo ou charuto; • Essa lesão grande é encontrada geralmente mais em sexo masculino por volta dos 43 anos que usufruem do fumo, como localização mais precisa no palato duro e mole; • Seu sintomas não são apresentados porém pode apresentar sinais patognomônicos de pápulas; • A mucosa apresentará eritematosa de início e mais posteriormente há uma elevação na ceratinização da região; • Uma característica encontrada no palato mole é a presença de pontilhados vermelhos que são inflamações dos ductos das glândulas salivares; • A histologia apresentada nesta lesão é com muita presença de ortoceratina e metaplasia; • O tratamento indicado é o parar de fumar para o paciente, com remoção a esse agente irritante. Se o paciente não querer parar de fumar, o CD deve fazer uma proservação dele, sempre aferindo para não virar cancerizável. • Além do mais pode instalar uma placa de acrílico para impedir o impacto do agente com a mucosa; • O diagnóstico diferencial pode ser uma DISPLASIA EPITELIAL assim como uma NEOPLASIA. • A LÍNGUA PILOSA é outro tipo de lesão que tem como característica um acentuado acumulo de ceratinização das papilas filiformes superficial no dorso da língua, atingindo a parte mediana anterior da papilas circunvaladas, espalhando-se para a borda; • Esta lesão esta associada a fumante e à terapia associada a fármacos; • É assintomática, apresentando-se apenas cócegas; • É de coloração castanho amarelado até negro; • A lesão e a acentuada falta de higienização acarretará em uma hipertrofia das papilas das línguas; • O tratamento é realizado com uma boa higienização e o uso de ácido salicílico a 2%; • Na histologia essa lesão apresenta suas papilas alongadas com hiperceratose, fungos e microrganismos; • Seu diagnostico diferencial é comparado há uma CANDIDÍASE GENERALIZADA e a uma LEUCOPLASIA PILOSA. • Outra lesão QUEILITE ACTÍNICA, esta relacionada à exposição dos raios solares; • Ela é uma degeneração tecidual dos lábios inferiores que é prolongada com a presença de raios solares (semiogênese); • De caráter avermelhado com manchas e atrofia; • Se encontra mais em pessoas claras com maiores idade com 60 anos; • Para seu diagnostico utiliza-se o método de palpação detectando sua consistência com normalidade tem que estar semelhante ao tecido adjacente, se estiver desta maneira o tratamento é feito com proteção tópica a pele a luz solar. Se acaso, a consistência for maior verifica-se se há displasia através de uma biopsia; • A histologia apresentada é de um epitélio atrófico com paraceratose. Com a presença de pontilhados pretos; • O tratamento além de protetor solar é feito com pomada e exames periódicos. • E por fim, a HIPERCERATOSE CAUSADA PELA FUMAÇA DO TABACO – é uma lesão de espessamento do epitélio semelhante á uma placa; • É causa pelo ato de mascar o fumo; • Localiza-se mais acentuadamente no saco vestibular da mandíbula.; • Histologicamente apresenta um epitélio atrófico ou hiperplásico; • O diagnostico diferencial pode ser comparado por uma NEOPLASIA e DISPLASIA EPITELIAL; • O tratamento é feito por uma biopsia ou uma parada no uso do tabaco; • E por fim as lesões ***MULTIFOCAL*** que acometem normalmente os mais velhos; O primeiro diagnostico desta lesão é o NEVO BRANCO ESPONJOSO que é uma genodermatose provocada por uma alteração genética autossômica dominante, ocorrendo desde a infância, ou seja, o paciente nasce com ela, não apresentando sintomas; • De preferência acomete raças brancas, sexo masculino; • Esta lesão é dependente do grau da sua penetração ou da sua expressividade em relação ao DNA. Apresenta-se mais no período de puberdade; • É uma placa branca, espessa e aveludada ou esponjoso; • Afeta o assoalho da boca e a mucosa jugal normalmente.; • Como acomete pessoas mais velhas deve levar em consideração algum agente de atrito; • Na sua histologia verifica-se um epitélio espessado com acúmulo de líquido intercelular esponjoso; • O diagnóstico é visto pela anamnese, no histórico do paciente; • O diagnóstico diferencial pode ser comparado há uma DISCERATOSE e ao LÍQUEN PLANO RETICULAR; • Não existe tratamento para este tipo de lesão, sendo assintomática e benigna. Uma escovação correta pode auxiliar na diminuição dos sinais desta lesão, e proliferação da candida albicans. • LÍQUEN PLANO RETICULAR - é uma lesão mucocutânea, inflamatória e auto imune; • Apresenta pápulas finais chamadas de estrias de wickman com bordas bem delineadas; • Acomete frequentemente adultos de meia idade, mais precisamente o sexo feminino em uma porção de 3:1; • Tensão nervosa, estado emocional, iatrogenia medicamentosa e diabetes podem influenciar na lesão; • Se espalha pela mucosa jugal, palato, assoalho da língua e língua.; • Como a precedente ela é assintomática, podendo ser uma condição cancerizável; • Na sua histologia ela possui vacúolos na sua camada basal e células de langhans, monócitos e linfócitos; • O diagnóstico diferencial pode ser identificado também pelo NEVO BRANCO ESPONJOSO, LEUCOPLASIA E CANDIDOSE; • O tratamento é feito com corticosteroide, e estabilização emocional do paciente. • CANDIDÍASE HIPERPLÁSICA é outro tipo de diagnostico mais afetada nesta lesão; • A histologia apresenta ífis nas suas células que são os fungos.; • O diagnostico diferencial pode ser o LÍQUEN PLANO RETICULAR,/ e até uma LEUCOPLASIA; • O tratamento é realizado com antifúngico tópico e até sistêmico. • LEUCOEDEMA também localizada na mucosa jugal é vista com maior porcentagem em pacientes fumantes e prevalência em negros. Clinicamente ela apresenta-se como uma mancha branco-acinzentada de superfície lisa e pregueada, que é liquido intersticial retido. O seu tracionamento pode levar ao seu desaparecimento, sendo assim, não é considerada patológica. Também pode desaparecer à uma diascopia, como o hemangioma. O seu aparecimento é com maior ocorrência em sexo feminino, entre 3Ie 40 anos de cor branca. • E por fim, a LEUCOPLASIA PILOSIA - Ocorre nas bordas da língua em pacientes aidéticos, causada pelo vírus EBV (Epstein-barr- o mesmo da mononucleose); • Em casos mais graves acomete todo o dorso da língua; • É muito frequente em pacientes infectados pelo vírus HIV. No entanto também pode ser observada em receptores de transplantes de coração, rins, fígado e medula óssea e em indivíduos que tenha submetidos a quimioterapia e radioterapia; • É assintomática; • Apresenta, na sua superfície, vilosidades microscópicas semelhantes a pêlos; • O tratamento é feito por... • Outra característica apresentava quando a LESÃO MANTÊM ESTÁTICA (2) da cavidade oral, sem nenhuma alteração quando o CD realiza a raspagem é: • A segunda, uma lesão que possui aspecto: Indolor; Lisa; Translúcida; É uma alteração da submucosa. • Essalesão pode ser GRÂNULOS DE FORDYCE, que é um acúmulo de gordura na região da mucosa jugal e semimucosa labial apresentado em pequenas formas arredondadas de coloração branco-amareladas; CICATRIZ, que possui uma superfície íntegra com acúmulo de fibras colágenas; e FIBROSE SUBMUCOSA, que é uma lesão rara acometida mais no país indiano, pois encontra-se o nó de soeute que é uma folha, que com o hábito dos indivíduos mascá-la, causa uma agressão no palato mole, apresentando como cicatrização muitas fibras colágenas de coloração branca. ACIDENTES E COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL (ORIGEM FOCAL) – YUNES • O primeiro procedimento para evitar um acidente e ou uma complicação (iatrogenia) ao injetar no organismo do paciente ou uma uma solução anestésica é a prevenção; • Essa prevenção é realizada através de medidas cabíveis que evitam quaisquer situações que coloque o paciente em risco, como: -Conhecer a droga a injetar; -Usar soluções com vasoconstritores; -Observar as condições do tubete anestésico; -Selecionar a agulha; -Evitar a injeção intravascular (seringa com aspiração); -Evitar doses excessivas do anestésico (sobredose); -Injetar solução lentamente (1ml/min); -Respeitar as limitações da anestesia local; -Observar as referencias anatômicas; -Ter equipamento e material auxiliar disposição (torpedo de oxigênio, seringas e medicamentos e instrumental, para urgências); • O resultado esperado de uma solução anestésica é que esta solução chegue na área ou local que é inervado pelo sistema nervoso do paciente, e que, bloquei essa área restringido-a à qualquer sensação descrita pelo paciente, seja dor, formigamento, queimação, entre outros; e que depois deste bloqueio, ao passar um bom período de tempo, esse local afetado pela solução anestésica volte ao seu estado de início, ao normal. Se, por algum acaso este estado inicial não for recuperado teremos uma situação chamada de acidente, que têm como sinônimo um desvio de padrão comparado a normalidade; • Os tipos de acidentes ou complicações anestésicas podem ser classificadas através de seu TIPO: PRIMÁRIA - que ocorre no ato da injeção, no momento da aplicação; SECUNDÁRIA - que acontece em um certo período de tempo depois; LEVE, quando é reversível rapidamente; INTENSA, quando haverá a necessidade de um plano de tratamento decisivo; PERMANENTE, apresentando características sequelantes residual; TRANSITÓRIA, sem quaisquer sequelas. • Outra classificação que pode ser destacada é através da sua etiologia: - Oriunda e atribuída a própria solução anestésica. (incompatibilidade da solução com o paciente). Trás: REAÇÕES SISTÊMICAS= toxicidade, idiossincrasia, alergia e reações anafilactoides, e REAÇÕES LOCAIS= infecções causadas por soluções contaminadas e irritações localizadas ou reações teciduais causadas pela solução. - Oriunda também pela resultante da inserção da agulha, (ato de perfuração ao paciente). Trás= lipotimia (ou sincope vaso depressora), dor ou hiperalgesia, edema, infecções, anestesia prolongada (fora de relação com a solução anestésica), trismo, hematoma ou equimose, fratura de agulha e sintomas neurológicos atípicos. • Efeitos colaterais destes acidentes e complicações citados acima de ORIGEM FOCAL: DOR • A etiologia vem de um mal posicionamento do bisel da agulha; de uma injeção muita rápida; de um grande volume de solução anestésica; de um grande número de inserção da agulha ao tecido; de uma agulha não esterilizada; de uma solução contaminada ou até deteriorada e não isotônica; da falta de anti-sepsia; e de uma injeção em músculo. • Os sinais e sintomas são patognomônicos que é a dor; • O tratamento pode ser realizado por um analgésico ou antibacteriano em caso de infecção; • E a prevenção pode ser evitada por uso de um anestésico tópico; por um emprego de uma nova agulha e afiada; injetar a solução paulatinamente (1ml/min); em regiões de palato usar pequeno volume de anestésico; usar soluções com temperatura aproximada corporal; evitar punções; soluções tem que estar em ótimas condições e executar a técnica correta. TRISMO • Têm como etiologia um traumatismo muscular, o uso de uma solução irritante, uma hemorragia e até mesmo uma infecção branda; • Seus sinais e sintomas são dores e dificuldade de abrir a boca; • Possui como tratamento o de analgésicos e antibacteriano em caso de infecção e quando há sinais de traumas o uso prático de exercícios físicos leves é o recomendado e em caso de hemorragias é indicado o uso de bochechos emolientes. ANESTESIA PROLONGADA • É um acidente considerado quando a solução é injetada de forma contínua, tendo como base etiológica uma contaminação da própria solução, uma hemorragia na bainha dos nervos e até pequenas injúrias provocadas ao nervo pela agulha; • Os sinais e sintomas é o mesmo que os precedentes; • O tratamento é realizado por uma massagem no local ou até a aplicação de calor na área; • A prevenção deve ser tomada através da lavagem dos tubetes anestésicos em água destilada ou álcool 70 antes do seu uso. EQUIMOSE • É um derramamento de sangue nos tecidos, provocada pela abertura dos vasos sanguíneos que envolve fatores de coagulação e sangramento como aspirina e anticoagulantes, causada por uma técnica incorreta do profissional; • Os sinais e sintomas são bem visíveis nesse acidente pois aparentam manchas avermelhadas ou roxas na superfície cutânea ou submucosa do paciente; • O tratamento é resolvido com o tempo, com coloração de início esverdeada, depois amarelada e por último ela desaparece. Uma boa dica para acelerar o desaparecimento deste acidente é o uso em cima deste de calor úmido e seco; Pode-se usar medicamentos como enzimas fibrinolíticas (varidase – I comp. 4x dia) e homeopatia (arnica d3 – I0 gotas, 5x dia, I semana); • A prevenção neste acidente é o uso de uma técnica correta e realização de testes antes de iniciar qualquer procedimento de aspiração positiva. ÚLCERA DO LÁBIO • Sua etiologia vem de traumas, geralmente causado pelos dentes, quando o paciente busca verificar os efeitos da anestesia após bloqueio do nervo alveolar inferior, mentoniano ou labial superior; • É uma complicação ou acidente que possui sinais e sintomas de dor e ardência que gera infecção; • O tratamento é a proteção da área ulcerada com pomada anestésica, Oncilon-a (orabase) ou vaselina sólida.e Associar anti-sépticos, se houver infecção; • A prevenção é orientar o paciente e/ou acompanhante, em especial no caso de crianças para evitar mordeduras para se verificar o efeito da anestesia ou mesmo o traumatismo acidental durante a mastigação. ESCARA • É uma queimação da pele na sua porção cutânea que já se acomete a morte dos tecidos da região, ou melhor uma necrose; • Sua etiologia pode ser oriunda de um grande volume de injeção de anestésico e até repetições de inserção de agulha na mesma região e soluções muito ácidos e não isotônicas;. (Não injetar mais de 0,5 ml de solução anestésica na mesma área. Especialmente se o vasoconstrictor for levoford ou a norepinefrina); • Os sinais e sintomas dessa escara é a presença de descamação tecidual com sensação de queimação; • O tratamento é realizado pelo uso inicial de um anestésico tópico, oncilon-a (orabase), vaselinas sólida e bochechos anti-sépticos. PARALISIA FACIAL • É um dos acidentes mais preocupantes em suas complicações, pois além de dificultarem sua estética, dificultam sua fonação, mastigação e falar; • A etiologia uma técnica incorreta do profissional, que especialmente este nervo, o facial, fica em conjunto com as glândulas parótidas; após ultrapassar a borda posterior do ramo ascendente da mandíbula; • Os sinais e sintomas também são nítidos como queda da pálpebra com incapacidade de oclusão; projeção do globo ocular para cima ou para baixo; e queda do desvio dolábio (não são percebidas pelo paciente); • Não requer tratamento pois cessa após a degradação da solução anestésica; • A prevenção é o manuseio de uma técnica correta. QUEBRA DA AGULHA • A quebra da agulha é outro tipo de acidente e desde a introdução das agulhas descartáveis, a quebra e a perda da agulha nos tecidos tornaram-se extremamente raras, mas ainda há relatos de quebra de agulha em alguns casos; • A causa primária de quebra da agulha é o movimento inesperado do paciente no momento da penetração da agulha; • Agulhas mais finas são mais propensas a quebrar que agulhas mais grossas. Agulhas curvadas ficam enfraquecidas e mais propensas a quebrar do que agulhas não curvadas; • As agulhas podem vir com defeito de fabricação; • Como tratamento devemos sempre seguir as seguintes recomendações: se a agulha quebrou, permaneça calmo; instrua o paciente a não se movimentar; não retire sua mão da boca do paciente e mantenha-a aberta; se o fragmento for visível, tente removê-lo com uma pinça hemostática. Se a agulha estiver perdida e não puder ser removida imediatamente nunca faça uma incisão ou sondagem; informe calmamente ao paciente e tente reduzir tremores e apreensão; anote o incidente na ficha do paciente e guarde o fragmento remanescente; encaminhe o paciente para um cirurgião bucomaxilofacial; • Quando uma agulha se quebra, deve-se considerar sua remoção imediata. Se estiver superficial e for facilmente localizada diante exame radiológico e clínico. Se, apesar de sua localização superficial, a tentativa de retirada for mal sucedida durante tempo razoável, desista e permita a permanência do fragmento de agulha. Se estiver localizada em tecidos mais profundos ou se sua localização for difícil, permita que o fragmento permaneça sem tentar removê-lo. E por fim, ] ACIDENTES E COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL (ORIGEM GERAL) – YUNES CONTINUAÇÃO: • Efeitos colaterais destes acidentes e complicações citados acima de ORIGEM GERAL: • Os acidentes e complicações de uma anestesia local pode gerar danos reversíveis e irreversíveis ao indivíduo que vai ser anestesiado; • Antes de iniciar os procedimentos o indivíduo existe três fatores predisponentes que devem ser sempre, em todo procedimento analisado, que são: HIPOGLICEMIA que é analisado por uma fraqueza do indivíduo, pois este, pode ou não ter se alimentado no pré-operatório; MOLÉSTIAS DEBILITANTES, como febres e até indisposição; VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS como pressão arterial, pulso, respiração e temperatura são de extrema importância; • Uma medida preventiva que é essencial e imprescindível além desses três fatores, é a avaliação pré-anestésica do paciente que consiste em observar os olhos dele, pois podem demonstrar ansiedade e medo; pré-medicar ele, sempre que indicado; anestesiá-lo em posição cômoda e adequada; em caso de paciente com riscos, pré- medicar na noite anterior e 60 min antes do início do procedimento; sempre que puder realizar o tratamento logo pela manhã; reduzir o máximo o tempo de espera; verificar os sinais vitais e comparar os valores com aqueles obtidos na verificação inicial, na sua anamnese; tranquilizar ele através da pisico-sedação durante o tratamento; em caso de dor, tentar controlá-la durante o tratamento e no pós-operatório; e limitar a duração do procedimento a uma hora máximo. • Os efeitos colaterais de ordem geral como dito no indivíduo podem ser: REAÇÕES ALÉRGICAS • Tem etiologia como uma sensibilidade individual, que é uma reação específica antígeno- anticorpo quando paciente foi previamente sensibilizado por uma droga ou agente químico dela derivado; • Ocorre com mais frequência nos anestésicos do grupo éster, rara no grupo amida. Pode ser causada por outro componente da solução anestésica (etil, propil ou metil parabeno); • Os Sinais e sintomas afeta órgãos de choque, mais provavelmente a pele, a mucosa e os vaso sanguíneos e pode provocar erupções cutâneas, urticárias, congestão da mucosa, febre do feno, asma brônquica ou rinite; • A prevenção dessas reações alérgicas é oriunda da anamnese sendo esta o meio mais eficaz, oriunda também de antecedentes de transtornos alérgicos que foram pesquisados, e testes disponíveis que cabe ao alergista e não ao dentista. Entretanto, quando o paciente relata história de alergia a uma droga devemos aceitar a informação como verdadeira até prova em contrário. Estando o paciente seguro da droga causadora deve-se usar anestésico de derivação química diferente; • O Tratamento das reações alérgicas para uma reação imediata: é de 0,3 ml de solução de epinefrina; 50 mg de difenidramina (benadril); tubo de oxigênio; observação ao paciente; e em casos mais graves encaminhar ao alergista. Já para reação tardia, que é geralmente mais incomoda do que grave, o uso de anti-histamínico (fenergan ou benadril) via oral, é indicado e encaminhamento ao alergista. EFEITO COLATERAL • A interação de drogas é outro efeito colateral em relação aos acidentes e complicações anestésicos, em que drogas podem inibir ou proliferar o tipo de tratamento a ser executado; • A lidocaina, por exemplo, deprime o sistema nervoso. Em pequenas doses não tem efeito sobre o sistema respiratório, porém em grandes doses, o efeito depressor sobre este sistema é evidente. LIPOTIMIA • Também conhecida por: desmaio, síncope vasovagal, síncope psicogênica, síncope neurogênica e bradicardia atrial; • Sua etiologia trata-se de um choque neurogênico causado por isquemia cerebral secundária e vasodilatação ou aumento da rede vascular periférica, com queda da pressão sanguínea correspondente; • Na cadeira odontológica o cérebro do paciente está em posição superior, sendo mais suscetível a uma redução do volume sanguíneo; • Pode ser considerado como fatores predisponentes os psicogênicos que são medo, ansiedade, estresse, situações desagradáveis, sustos, decepções, dor de qualquer natureza, visão de sangue, e os não pisicogênicos que é a cadeira odontológica com encosto ereto, hipoglicemia, excesso de temperatura, debilidade orgânica; • Os sinais e sintomas da lipotimia na fase pré-sincopal são a sensação de calor e de rubor na face e pescoço, Palidez facial, sensação de vazio gástrico, gotas de suor na testa e nariz, obnubilação mental, ligeira queda de pressão arterial, resfriamento das extremidades, taquicardia, possibilidade de náuseas, pupilas dilatadas, inspiração profunda, Hipotensão e bradicardia, e perturbação; • Os sinais e sintomas quando da perda de consciência é que a respiração pode se tornar irregular, falhando, ofegante, superficial e quase imperceptível ou pode cessar ocorrendo parada respiratória (apnéia), as pupilas são dilatadas, podem surgir movimentos convulsivos, a bradicardia progride, chegando até 50 batimentos por minutos, há a queda de p.a. (30/15 mm/hg), e o Relaxamento muscular generalizado, podendo ocorrer obstrução das vias aéreas; • Para a prevenção da lipotimia é necessário a eliminação dos fatores predisponentes. Seu tratamento é colocar o paciente em posição inclinada, com os pés mais elevados que a cabeça, Instituir oxigênio, facilitar a respiração desapertando peças do vestuário, Compressas frias na face e na nuca, Estimular a respiração com vapores de amônia, Cobrir o paciente se houver manifestação de frio ou arrepios, Controlar os sinais vitais, Acalmar o paciente, Não havendo recuperação, empregar os métodos de ressuscitação, Solicitar socorro médico; • O tratamento é mais eficiente e a recuperação mais rápida quando instituído na fase pré- sincopal. REAÇÕES DE TOXICIDADE • Reações de toxidade, também chamada de sobredose; • Afetam o sistema nervoso central, cardiovascular e respiratório; • Sua Etiologia é causada por um nível sanguíneo da droga suficientemente alto para produzir efeitos adversos em vários tecidos e órgãos do corpo; • SeusFatores predisponentes:(causados por anestésicos locais) são a: Idade: considerar a possibilidade de metabolismo reduzido nos idosos e de absorção imperfeita nos jovens, Peso: as doses devem ser calculadas em doses de miligramas da droga para quilograma de peso corporal, Patologias: lesões hepáticas e renais prejudicam a biotransformação e a excreção, Sexo: incidência maior em mulheres, a gravidez por exemplo, pode ocasionar disfunção renal, prejudicando a excreção, Fatores genéticos: certas deficiências alteram respostas. Por exemplo, a enzima pseudo-colinesterase, que atua na biotransformação dos anestésicos do tipo éster, aumenta a possibilidade de sobredose, Natureza da droga: propriedades vasodilatadoras dos anestésicos aumentam a probabilidade de efeitos tóxicos, Concentração da droga: quanto maior a concentração do anestésico, maior o risco, Velocidade de injeção: injeção rápida oferecem maiores riscos de sobredose, Vascularização da área injetada: a cavidade bucal é uma das áreas mais vascularizadas do corpo humano, fazendo com que as drogas nela injetadas sejam rapidamente absorvidas; • Os fatores determinantes para causar tal complicação é uma Injeção intravascular acidental, uma Grande volume de solução anestésica, uma Rápida absorção pela corrente sanguínea Lenta biotransformação da solução anestésica, e Eliminação lenta de drogas; • Os Sinais e sintomas são a Estimulação cortical: loquacidade, inquietação, apreensão, excitação e convulsões, a Depressão cortical: letargia, sonolência e inconsciência, a Estimulação medular: aumento da pressão sanguínea, do pulso e da frequência respiratória, náuseas e vômitos e a Depressão medular: pressão de normal a zero, pulso de normal a fraco ou até ausente, respiração de superficial até apneia; • O método preventivo é a Aspiração, Doses mínimas efetivas, Soluções contendo vasoconstritores quando não contra-indicados, Injeções lentas e Cuidados na avaliação pré- anestésica; • O Tratamento Depende da intensidade da reação. Na maioria dos casos são imediatas, leves e transitórias não requerendo tratamento específico. O tratamento é necessário e deve Colocar paciente em posição inclinada. Controlar os movimentos bruscos para prevenir traumatismos. Manter as vias aéreas livres. Instituir fornecimento ativo de oxigênio. Verificar os sinais vitais. Aplicar anticonvulsivante (diazepínicos). Não deprimem a musculatura cardíaca e nem a respiração. Podem ser administrados por via intramuscular (i.m.), endovenosa (e.v.) ou por injeção sub-lingual em doses de 5 a 10 mg. Solicirtar auxilio médico imediato. Cuidar da depressão e instituir métodos de ressuscitação se necessário e Após a recuperação, encaminhar o paciente para sua residência ou para o hospital. LESÕES NODULARES E VEGETANTES - MIGUEL • Como já estudado uma lesão nodular tem como característica um aumento volumétrico acima do epitélio, e lesão vegetativa é o acúmulo e o conjunto de aumentos volumétricos nodulares; • Essas duas lesões são oriundas de um processos não neoplásicos, benignas e que acometem os tecidos moles da boca, sendo isto a causa de maior ocorrência quando o indivíduo se acomete há um trauma ou até há uma hiperplasia. • De evolução lenta e assintomáticos, não apresentam dor aguda. Possuem uma base séssil, sendo maior que seu diâmetro, e também base pediculada, base menor que seu diâmetro. Apresentam limites nítidos, com superfícies lisas e até rugosas (neste caso possui uma boa porcentagem em ser maligna) e tecidos adjacentes íntegros. De coloração inicial vermelho vivo devido há uma inflamação que são ligeiramente flácidos, e com cronicidade o rosa- pálido apresentando consistência a palpação. Essas duas lesões pode acometer mais adultos, sem predileção de sexos e seu tratamento na maioria das vezes é a sua remoção pela cirurgia. Após a remoção sua proservação é favorável desde que a etiologia seja removida. • Em casos especiais, malignidade, essas lesões apresentam sintomas, possuem uma elevada evolução, são duros com uma base consistente e uma superfície rugoso ulcerativa. O seu diagnóstico é feito com uma biopsia excecional, resultando como diagnóstico um carcinoma espinocelular com superfície verrucótico. • Outro tipo de caso especial é o carcinoma espinocelular que possui tamanho maior que 2 cm, de coloração avermelhada, maligna e com aspecto nodular vegetante. • No total tirando os casos especiais, lesões nodulares e vegetantes são em torno de 24, sendo que 18 são de caráter benigno e/ou maligno, 4 são de caráter benigno que apresentam exposição do tecido nervoso e 2 benignas, de exposição do tecido muscular. • As 18 lesões nodulares e vegetantes de caráter maligno e/ou benigno são: • 1 - FIBROMATOSE GENGIVAL IRRITATIVA que é diferente de uma gengivite hiperplásica, causada por uma má higienização, iatrogenias (excesso de restauração, uso de aparelhos ortodônticos inadequados, e uso incorreto de próteses parciais), desalinhamento dental e má respiração bucal. Possui características de um aumento volumétrico focal ou geral das gengivas, é indolor, com lenta evolução, de base séssil, acomete todas as idades de ambos sexos, coloração avermelhada com sangramento, possui uma superfície lisa e brilhante, de consistência flácida inicial e com cronicidade se torna firme e rosa pálida. O diagnóstico é analisado pelos fatores irritativos. Seu tratamento é variável pois pode recobrir parcialmente ou totalmente as coroas dos dentes, executando então a remoção de fatores causais ou até um procedimento cirúrgico, possuindo um prognóstico favorável. • 2 - FIBROMATOSE GENGIVAL HEREDITÁRIA é o segundo tipo dessas lesões, sendo autossômica, que passa de pai para filho. É um aumento volumétrico nodular difuso, possui uma firme consistência, indolor, de evolução lenta, e de coloração rosa-pálido. Essa lesão recobre as coroas dentais dificultando a erupção dental, surgindo nos primeiros 5 anos de idade. Ela esta associada a deficiência mental e hipertricose (proliferação exagerada de pelos). Seu diagnóstico é descoberto pelo exame clínico – anamnese, através de histórico familiar. Essa lesão pode ser comparada com a fibromatose gengival dilantínica, mas está por sua vez têm como origem o uso de fármacos. Na sua histopatologia o diagnóstico é hiperplásico. Seu tratamento é realizado cirurgicamente, em periodonto cirúrgico, sendo se prognóstico favorável, porém em 100% dos casos há a recidiva. • 3 - FIBROMATOSE DILANTÍNICA é a terceira a ser citada, que acomete de início as papilas interdentais nas faces vestibulares dos dentes, recobrindo posteriormente a face lingual/palatina. São massas nodulares, consistentes, de coloração rosa-pálido ou avermelhadas, com sinais de sangramento, é indolor, e de baixa evolução. Seu diagnóstico é feito pela anamnese e seu exame histopatológico é apresentado como hiperplasia fibrosa inflamatória. O tratamento é realizado cirurgicamente, porém deve constar a suspensão da medicamentação difenil-hidantoína sódica (dicantin ou epantin), que é um anticonvulsivante que é o causador dessa lesão. Com isso seu prognóstico se torna reservado. • 4 - FIBROMATOSE GENGIVAL ANATÔMICA é outra lesão localizada nas tuberosidades dos maxilares, podendo ser uni ou bilaterais. Essa lesão interfere na fonação, mastigação e instalações de próteses. Possui uma superfície lisa, consistente, de cor rosa- pálida. Sua origem é embrionária, por isso anatômica, nunca podendo ser patológica. Seu tratamento é cirúrgico com um favorável prognóstico. • 5 - HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA FOCAL ocorre mais frequentemente no sexo feminino entre 31 e 40 anos. Sua etiologia é devido há um trauma ou um diastema. É localizada na mucosa jugal, mucosa labial inferior, língua, e frênulo labial superior, esta possui mais ocorrência. Têm formato de um nódulo com base séssil, de tamanho 1 cm dediâmetro, com consistência mole de início e mais tardar se torna rígida. Seu diagnóstico é oriundo do exame histopatológico contendo um prognóstico favorável. Em casos de indivíduos com probabilidade de serem suscetíveis ao câncer essa lesão pode virar-se um câncer. Na região da língua se essa lesão aparecer o excesso de traumas, como mordidas, pode também levar há uma não cicatrização que leva há um câncer. • 6 - HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA DE FÓRNIX é uma lesão localizado no fórnix vestibular inferior ou superior, no rebordo alveolar (geralmente em próteses), e até na mucosa labial e jugal. Possui um formato nodular alongado, com uma base séssil, de tamanho, consistência e coloração variável (são dependentes do tempo de evolução, e fases agudas iniciais ou já crônica). Essa lesão possui adaptações para cara indivíduo como dores de início e indolores na evolução, hiperemia, e aspecto pregueado. Seu diagnóstico clínico pode se dizer que é uma prótese mal adaptada e o exame histopatológico comprova uma hiperplasia fibrosa inflamatória. Seu prognóstico é favorável. • 7 - HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA POR CÂMARA DE SUCÇÃO que é localizada no palato duro com aumento volumétrico fibromucoso, com formatos variáveis sendo globuloso ou papilares e é indolor. Sua causa como o nome diz é o uso excessivo e inadequado da câmara de sucção. O tratamento é feito pela redução mecânica deste uso, com preenchimentos graduais e também pode ser o cirúrgico com bisturi elétrico, microabrasão e eletrocirurgia. Seu prognóstico é favorável. • 8 - HIPERPLASIA PAPILAR PALATINA (PAPILOMATOSE PALATINA/SUB- PLACA, apresenta formato de pequenos nódulos agrupados na região do palato com tamanho de 1 a 4 mm. Possui uma superfície lisa, de coloração avermelha ou rosa-pálida. É assintomático, mais precisamente afeta o sexo feminino entre 41 e 66 anos de raça branca. Seu diagnóstico é realizado em aspecto clínico com a presença de prótese total. Possui um diagnóstico diferencial que é a candidíase crônica verrucosa ou papilomatose leishmaniose (que ataca como diferença a cavidade oral junto com septo nasal). Seu exame histopatológico apresenta hiperplasia fibrosa inflamatória e seu tratamento é realizado com a remoção do agente causal (prótese), ou cirurgias de microabrasão e eletrocirurgia. • 9 - LÁBIO DUPLO, é uma malformação infrequente do lábio, mais notadamente no superior, que atinge 2% da população. Essa lesão pode fazer parte da síndrome de Ascher. Caracteriza-se pelo aumento volumétrico séssil proporcionado pela duplicação do lábio que inicia no limite entre a semimucosa e mucosa labial, podendo abranger toda a extensão do lábio, ou ainda formar lóbulos bilaterais de maior proporção. A evidência desse lábio ocorre quando o indivíduo sorri ou abre a boca. Esse aumento é de superfície lisa, íntegra, de cor rosa-pálido, flácido e constituído por glândulas salivares menores. O tratamento é cirúrgico com finalidade estética. • 10 - GRANULOMA PIOGÊNICO, é um aumento volumétrico de aspecto tumoral localizado na gengiva (preferencialmente), lábios, língua, bochecha, mucosa bucal e pele. É um crescimento exofítico indolor, de consistência mole, pediculado, de coloração vermelho- vivo ou arroxeado dependendo da vascularização. Sua superfície é lisa ou lobulada as vez com a presença de úlceras que lhe confere uma cor amarelada com fácil sangramento. Pacientes gestantes a lesão denomina-se GRANULOMA GRAVÍDICO, que têm seu início a partir do terceiro mês de gestação o que vai aumentando gradativamente seu tamanho, podendo sair ou não após o parto. O aumento de estrógeno é explicado seu aparecimento. O uso de métodos contraceptivos oraIs também é levado em conta. Em pacientes diabéticos essa lesão também é diagnosticada pelo fato de influência hormonais. O diagnóstico baseia- se em hiperplasia inflamatória com abundância de neutrófilos e neoformação vascular. *DEVE SER LEMBRADO A METÁSTASE DE ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA, ESTÔMAGO, INTESTINO e OVÁRIOS. (Elucidada na anamnese).* • 11 - LESÃO DE CÉLULAS GIGANTES PERIFÉRICA é um aumento volumétrico nodular, indolor, localizado exclusivamente na gengiva ou mucosa alveolar de desdentado, de evolução rápida e história de trauma após uma exodontia ou implantação de próteses em cima de espículas ósseas. Atinge mais mulheres entre 30 e 40 anos na gengiva inferior apresentando tamanho maior que 2 cm de diâmetro, com a presença ou não de ulceração. Em dentados é arredondado ou lobulado, com base de implantação pediculada. Em desdentados é mais arredondado de superfície lisa e base séssil. De início é arroxeada, angiomatosa, sangrante, podendo ulcerar. Depois passa-se a ficar granulomatosa, esponjosa, avermelhada. E por fim adquire consistência e cor rosa-pálida com pontos calcificados metaplásicos em seu interior. O diagnóstico deve levar em conta o envolvimento hormonal, notadamente com o hiperparatireoidismo (tumor marrom), taxas de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina séricos. Tratamento é cirúrgico, havendo recidiva, pois é uma lesão infiltrativa local. O diagnóstico é realizado pela radiografia e histologia, sendo tratamento cirúrgico de prognóstico favorável. O diagnóstico diferencial pode ser um osteoma periférico, ou neoplasia óssea benigna rara. *DEVE SER LEMBRADO A METÁSTASE DE ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA, ESTÔMAGO, INTESTINO e OVÁRIOS. (Elucidada na anamnese).* • 12 – PÓLIPO, semelhante ao papiloma (este é diferente pois afeta a região endodérmica), é assintomática podendo ter dor discreta, sangramento e desconforto na mastigação e compressão ao ingerir alimentos, isso acontece em pólipos localizados nas coroas dentais, que quando cáries dentárias estão em alto grau, estimulam a polpa e essa reage através de uma hiperplasia inflamatória dando pólipos pulpares. O prognóstico depende do grau de comprometimento dental e a terapêutica é conservadora. Pólipos sinusais acometem o seio maxilar e podem entupir o nariz e dar coriza do lado afetado. De coloração roa ou rosa- pálido e consistência flácida e de tratamento na remoção cirúrgica com prognóstico favorável. • 13 – PAPILOMA, é uma neoplasia benigna de origem epitelial que manifesta na mucosa das bochechas, palato duro, lábios e língua. São lesões exofíticas de superfície irregular ou verrucosa com aspecto de couve-flor, esbranquiçada, com base de implantação pediculada bem ilimitada, com discreto endurecimento dos tecidos adjacentes. De consistência amolecida e coloração rosa-pálido as lesões fundamentais não neoplásicas e não cancerizáveis, constituídas de nódulo recoberto por epitélio normal que sofre irritações da mastigação e ceratinização que com o tempo podem ser cancerizáveis. Papiloma é único, porém podem ser múltiplos e devem ser diferenciados com a VERRUGA VULGAR que possui as mesmas características (superfície rugosa, áspera, pedregosa, base séssil e cor branca) porém sua etiologia é viral a partir do mordiscar dos dedos. Também deve ser diferenciado do CONDILOMA ACUMINADO, origem viral que é de origem da região anogenital. O diagnóstico é feito em exames histopatológicos e o tratamento é cirúrgico. Essa lesão encaixa-se em lesões brancas. • 14 - FIBROMA, é uma neoplasia benigna de origem conjuntiva, não muito comum na boca, manifestando-se mais na mucosa jugal, em sexo feminino em uma faixa etária de 51 a 60 anos. É uma massa tumoral arredonda de evolução lenta e indolor com base de implantação séssil, consistente a palpação, de superfície lisa e coloração rosa-pálido. As vezes pode ter calcificações no seu interior podendo ser denominado FIBROMA ODONTOGÊNICO PERIFÉRICO (hastoma epitelial odontogênico periférico). Os fibromas que envolvem os ligamentos periodontais são chamados de FIBROMA OSSIFICANTES PERIFÉRICO ou FIBROMA CEMENTO-OSSIFICANTE PERIFÉRICO, que possuem maior frequência na gengiva inferior. O tratamentodo fibroma é cirúrgico e o diagnóstico é histopatológico com prognóstico favorável. • 15 - LIPOMA é uma neoplasia benigna constituída de tecido adiposo, rara na boca, sem predileção e sexo, idade e cor. É mais comum na mucosa bucal labial, bochechas, língua e assoalho da boca, de evolução lenta e indolor, é flácida a palpação, de coloração amarelada ou rosa-pálida, de superfície lisa, arredondada e tamanho variável.Uma característica importante é a não imersão da peça cirúrgica quando colocada na solução fixadora formol a 10%. Essa lesão na língua pode assemelhar-se s CISTICERCOSE (lesão pela presenla de taenia solium, que na boca é um nódulo ou vesícula opaca e transparente, flácida, móvel e bem delimitada. O tratamento é cirúrgico com prognóstico favorável, e o diagnóstico é histopatológico). • 16 - MIXOMA, é uma neoplasia benigna constituída de tecido mixomatoso frouxo representando uma transformação dos fibromas. Manifesta-se me qualquer idade, sexo e raça. De evolução lenta e indolor é uma massa tumoral geralmente séssil de coloração rosa- pálido, de superfície lisa e flácida a palpação, semelhante ao FIBROLIPOMA. Seu tratamento é cirúrgico com prognóstico favorável, sendo firmado pelo exame histopatológico. • 17 – HEMANGIOMA é uma lesão nodular proliferativa neoplásica benigna ou malformativa, constituída de vasos sanguíneos, com predominância nas bochechas, língua, gengiva, palato e lábio inferior. Atinge mais pessoas brancas, masculinos, entre 31 e 40 anos. Pode apresentar como uma mancha azulada ou avermelhada, flácida, plana ou nodular, de superfície lisa, circunscrita, ou difusa e de tamanho variável que constitui o hemangioma capilar. Com erosão consequentemente há um trauma de mastigação e assim recebe o nome de hemangioma capilar ulcerado de forma globosa, superfície amarelada. De cor vinhosa, séssil e sangrante. Quando localiza-se as vezes no intra-ósseo é chamado de hemangioma cavernoso que apresenta grande espaços cheios de sangue. Quando é plano e localizado na face ou no palato é chamado de nevo flâmeo. Deve ser diferenciado do GRANULOMA PIOGÊNICO, LESÕES CELULARES GIGANTES PERIFÉRICA e HIPERPLASIAS FIBROSAS FOCAIS. No diagnóstico a lesão apresenta-se esbranquiçada à diascopia. O tratamento é cirúrgico; para grandes lesões a crioterapia, eletrocirurgia e injeção de soluções esclerosantes como psiliato de sódio, morruato de sódio, tetradecil sulfato de sódio, solução hipertônica de glicose e oleato de etanolamina a 5%, são indicadas. • 18 – LINFANGIOMA é um processo malformativo proliferativo ou neoplásico benigno de vasos linfáticos que ocorrem em ambos os sexos, raça e idade. Localiza-se mais na língua e mucosa jugal. São massas múltiplas excrescências moles e assintomáticas que quando superficiais são translúcidas . Quando esta na região mais profunda da língua produz uma macroglossia linfomatosa e quando associado ao hemangioma constitui o hemangiolinfangioma. Quando acomete espaços císticos que são preenchidos por linfa, de grande volume, moles a palpação, uni ou bi laterias, envolvendo o pescoço, glândula parótida, assoalho da língua e bochecha são chamados de higroma cístico. Seu tratamento é cirúrgico e são insensíveis as soluções esclerosantes, exame histopatológico proporciona há um diagnóstico definitivo e seu prognóstico é reservado, podendo ter recidiva. • Para finalizar as 24 lesões nodulares e vegetantes, a seguir é mostrada as 4 lesões são de caráter benigno que apresentam exposição do tecido nervoso e 2 benignas, de exposição do tecido muscular: • NEOPLASIAS BENIGNAS DO TECIDO NERVOSO: • 19 - Neuromas de amputação ou traumáticos – é uma lesão causada pela consequência de um traumatismo diverso num ato cirúrgico na sucção de um nervo forma-se nódulos móveis e dolorosos. É mais comum a nível de forame mentoniano, pode ocorrer também nos lábios, na língua e no interior dos ossos. Representa mais uma hiperplasia do que uma neoplasia. O tratamento é cirúrgico com prognóstico favorável. • 20 - Neurofibromas – são neoplasias benignas originadas da bainha mielínica de nervos, atingindo qualquer idade, raça, e sexo. São massas nodulares profundas ou superficiais circunscritas de localização na língua, lábio, palato e bochecha. De crescimento lento e indolores, são de superfícies lisas e móveis a palpação, podendo atingir grande proporções. Ela difere as NEURILEMOMA histologicamente. Quando associada a pele o neurofibroma caracteriza-se com a doença von Recklinghausen ou neurofibromatose múltipla que pe uma síndrome de caráter hereditário que apresenta hiperpigmentações cutâneas planas de cor pardacenta, anomalias esqueléticas, transtornos mentais, defeitos congênitos e alterações oculares. O tratamento é cirúrgico pois são radiorresistentes, sendo o diagnostico histopatológico e prognóstico favorável. • 21 - Mioblastoma de células granulares – é uma neoplasia benigna de etiologia ainda desconhecida. Ela mostra-se como nódulo séssil de dimensões restritas, superfície lisa, de cor pálida e mucosa adjacente mais escura. Acomete qualquer idade e está presente no dorso da língua. O tratamento é cirúrgico com prognóstico favorável, e o diagnóstico é histopatológico. • 22 - Epúlide congênita do recém-nascido – é uma lesão malformativa e não hiperplásica e sua origem é relacionada com células de Schwann. Essa lesão é uma excrescência de tecido mole localizada na mucosa alveolar, de cor rosa-pálida, pediculada, de superfície lisa, indolor e consistente a palpação. O tratamento é cirúrgico com prognóstico favorável. • NEOPLASIAS BENIGNAS DO TECIDO MUSCULAR: • 23 - Leiomioma – é uma neoplasia benigna do tecido muscular liso, de evolução lenta e indolor. É um nódulo superficial ou profundo de consistência firme, séssil ou pediculado, de cor rosa-pálido que ocorre em regiões posterior do dorso da língua. O tratamento é cirúrgico com prognóstico favorável e diagnóstico histopatológico. • 24 - Rabdomioma – é também neoplasia benigna do tecido muscular estriado, apresentando as mesmas características que a precedente (nódulo profundo ou superficial, consistência firme, séssil ou pediculado, cor rosa-pálido), acometendo o assoalho da boca e seus sítios preferenciais. O tratamento é cirúrgico com prognóstico favorável e diagnóstico histopatológico. DIAGNÓSTICO / PLANO DE TRATAMENTO – AULA PRÁTICA (CLÍNICA) • Após realizado o exame clínico, deve colocar todo o resultado e o possível diagnóstico em uma ficha na anamnese; • Esta folha está relacionada ao tipo de tratamento que deverá ser realizado se o paciente estiver com alguma lesão, ou com alguma injúria na cabeça e pescoço; • Esta ficha é preenchida de acordo com a ordem de gravidade e sequência de tratamento da lesão ou injúria que o paciente possui, sendo a ordem: PRÉVIA, URGÊNCIA, DIAGNÓSTICO, PREVENÇÃO, PERIODONTIA, CIRURGIA, ENDODONTIA, DENTÍSTICA, PRÓTESE TOTAL, PRÓTESE REMOVÍVEL, PRÓTESE FIXA, ORTODONTIA, OCLUSÃO e OUTROS: Sequência de tratamento Necessidades Tratamento à executar Data de conclusão PRÉVIA Av. Médica/ Sol. de exames 1° URGÊNCIA 2° DIAGNÓSTICO 3° PREVENÇÃO 4° PERIODONTIA 5° CIRURGIA 6° ENDODONTIA 7° DENTÍSTICA 8° PRÓTESE TOTAL 9° PRÓTESE REMOVÍVEL 10° PRÓTESE FIXA 11 ° ORTODONTIA 12° OCLUSÃO 13° OUTROS
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