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"Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil",

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"Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil", foi o tema da redação do ENEM/2017, quem faz uma análise rasa sobre o fato, pode até entender que o governo federal está muito preocupado em debater a inclusão de alunos especiais e diminuir o preconceito sobre essa população, mais diante do relato de uma aluna, percebemos que o problema é muito maior, pois as próprias autoridades não possuem com clareza a dificuldade desses alunos surdos/mudos. Vejamos:
Camila Passos, 21 anos, se comunica. Ela é surda/muda e realizou neste ano, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) “Primeira prova muito difícil. Não entender frases”, ela confessa ao sair do local na qual realizou o ENEM, na Ceilândia, região metropolitana do Distrito Federal. A participante relata ainda, como foi o segundo dia “Não compreender textos. Redação dificuldade”
O relato da candidata do ENEM, traz um retrato bem real da dificuldade encontrada pelos candidatos ao realizarem as provas. Se temos um idioma oficial de comunicação entre as pessoas surdas no país que é reconhecida pela Lei Federal de nº 436, de 24 de abril de 2002, como língua natural de expressão da comunidade surda, essa situação se torna totalmente incongruente.
Percebemos nesse relato uma falta de sensibilidade do governo ao realizarem as provas nesse modelo, uma falsa inclusão e o pior, uma total falta de respeito. Seria importante o Ministério da Educação – MEC, começar a montar um estudo junto as secretarias de educação, professores e sociedade civil de novas formas de avaliação para esse público especifico.
Penso, que pela quantidade de candidatos, talvez esses alunos pudessem ter um calendário diferenciado para a realização das provas, assim como, novas ferramentas de avaliação que seguisse o preceito do que rege a lei nº 436/2002. O que não podemos ficar é de braços cruzados sem fazer nada, é importante nos mobilizarmos como sociedade civil e exigir uma maior atenção para a comunidade de alunos surdos/mudos.

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