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Resenha ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO

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Resenha sobre o documentário : Arquitetura da destruição
O Documentário descreve a trajetória de Hitler  e de alguns de seus mais próximos colaboradores, com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista, tendo produzido várias gravuras, que depois foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas.
Os discursos de Hitler são exemplos da característica de seu governo. Ele encenava como ator principal, fazia um grande show em público, sem se discuidar dos detalhes, espalhando assim suas teorias histéricas. Ele e demais membros do governo nazista tinham uma grande admiração pela arte, realizava exposições de características puras alemãs, mesmo nos difíceis anos de guerra, onde comprava centenas de obras.
Hitler tinha um irracional desejo de embelezar o mundo, como aplicado em propagandas nazistas, com filmes exibidos nesse período funcionando como importante veiculação das ideologias e loucuras nazistas, que disseminava o ódio para com os judeus como pragas a serem exterminadas como uma questão higiênica, de saúde pública, da mesma forma que os insetos eram eliminados, atravéz de inseticidas.
Era comum a esterilização de doentes físicos e mentais, que eram vistos como indivíduos inferiores a qualquer animal, para que não passassem suas “deficiências” hereditariamente para os descendentes, num grande receio de que a população de doentes ultrapassasse a população saudável da Alemanha. O eliminar do feio e do disforme era praticado como arte. Para que a Alemanha ficasse livre de deficientes eram feitos testes e extermínios em outros territórios, como a Polônia.
O filme dedica ainda um bom tempo à perseguição e eliminação dos judeus como parte do processo de purificação, não só da raça, mas de toda a cultura, mostrando o processo de extermínio. É interessante perceber que, durante toda a guerra, mesmo no período final com a proximidade da derrota, os projetos arquitetônicos do III Reich tiveram andamento, pretendendo construir a nova Berlim, capital do mundo.
Na década de 30, o povo tinha conceito próprio do que era nacional-socialismo
RESUMO 
Este filme é considerado um dos melhores estudos sobre o Nazismo. Lembra que chamar Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal. O arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O nazismo tinha como princípio fundamental embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo. 
Esse documentário traça a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores, com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista, tendo produzido várias gravuras, que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas. 
Destaca ainda a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha. 
Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e na verdade representavam as deformações genéticas existentes na sociedade; em oposição defende o ideal de beleza como sinônimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. 
Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estará disposta a erradicar os males que possam afetar essa obra. 
Do ponto de vista social, o embelezamento é vinculado diretamente à limpeza. A limpeza do local de trabalho e a limpeza do próprio trabalhador. Os nazistas consideram que ao garantir ao trabalhador a saúde e a limpeza, libertam-no de sua condição proletária e, garantem-lhe dignidade de burguês, eliminando portanto a luta de classes. 
A Guerra é vista como uma arte. Com cenas de época, oficiais, mostra-nos a visita de Hitler à Paris logo após a ocupação: O Fuher chega de avião durante a madrugada, visita a Ópera, o Arco do Triunfo, alguns prédios imponentes. Volta para a Alemanha no mesmo dia. 
O domínio sobre a França, Bélgica, Holanda possibilitaram aos nazistas a pilhagem de obras de arte. Em 1941 a conquista da Grécia; nova viagem de Hitler, que tinha na beleza da antigüidade um de seus modelos. 
O filme dedica ainda um bom tempo à perseguição e eliminação dos judeus como parte do processo de purificação, não só da raça, mas de toda a cultura, mostrando o processo de extermínio. É interessante perceber que, durante toda a guerra, mesmo no período final com a proximidade da derrota, os projetos arquitetônicos do III Reich tiveram andamento, pretendendo construir a nova Berlim, capital do mundo.

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