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* TERAPIA FARMACOLÓGICA NAS URGÊNCIAS CIANNA RODRIGUES * Adrenalina Estímulo alfa-beta adrenérgico Aumenta o débito cardíaco Vasodilatação visceral Vasodilatação cutânea Liberação de glucagon hiperglicemia * INDICAÇÕES Asma Reação anafilática PCR Choque séptico Apresentação em ampolas de 1 mg * Vias Subcutânea – asma brônquica e reação anafilática 1 mg por vez. Endovenosa – PCR bollus 1mg de 3 a 5 min ou 0,1 mg por kg de 3 a 5 min. Dripping. Endotraqueal em casos emergenciais diluído em AD ou SF. * Cuidados durante a administração Manter monitorização. Observar palidez, tremores e náuseas. Observar pressão arterial. Observar glicemia capilar. Manter um acesso só para medicações vasoativas. * Noradrenalina Estímulo alfa-adrenérgico. Aumenta débito cardíaco. Aumenta contratibilidade miocárdica. Possui efeito vasoconstritor maior e mais seguro que a adrenalina. Aumenta retorno venoso. * Indicações Choque séptico. Choque cardiogênico. IAM. Insuficiência coronariana. Aumento da perfusão renal. * Cuidados durante a administração Observar e registrar frequência cardíaca e hipertensão. Observar traçado eletrocardiográfico. Observar sinais de palidez e tremores. Indagar histórico de glaucoma, angina e aterosclerose. Registrar glicemia capilar. Administrar o mais proximal possível. * Atropina Antagonista competitivo da acetilcolina. Aumenta a frequência cardíaca. Indicado nas bradicardias, atividade elétrica sem pulso nas PCR por assistolia, nos bloqueios átrio-ventriculares, na hipocalcemia e intoxicações. * Administração e apresentações Via endovenosa em bollus na dose máxima de 2 mg podendo ser repetida após 2h. Não é administrada em dripping mas pode ser usada em via endotraqueal. Pode provocar depressão do SNC quando usada com álcool, anfetamina e metildopa. Pode potencializar o efeito da morfina levando a depressão respiratória. * Cuidados durante a administração Observar e registrar frequência cardíaca e pressão arterial. Observar sinais de secura na boca e narinas, dificuldade de deglutição e rubor facial. Em caso de bollus administrar sem diluição e o mais proximal e rápido possível. * Lidocaína (xilocaína) É um anestésico local com propriedades antiarrítimicas. É indicada na fibrilação e taquicardia ventricular ou na profilaxia de novas arritimias. Antiarrítimico de primeira escolha. A xilocaína deve ser a 2% sem vasoconstritor. * Amiodarona Antiarrítimico de classe III. Arritmias supraventriculares e ventriculares, insuficiência coronariana, angina crônica e angina instável. Via oral 200 mg com dose diária de 600 mg (comprimidos). Endovenosa com ampolas de 150 mg, que é injetada em bollus de 5 a 10 mg/kg e depois é instalado dripping de 10 a 20 mg/kg/dia para manutenção. * Cuidados durante a administração Manter cliente monitorizado. Não administrar em casos de bradicardia, bloqueio atrioventricular e bloqueio sinoatrial. Observar córnea e conjuntiva ocular. Registrar características da função intestinal. Incentivar aceitação da dieta. Registrar aspecto e coloração da pele. Atentar para cefaléia e artralgia. Monitorar PA. Evitar exposição da medicação a luz solar. * Nitroprussiato de sódio (nipride) Ação hipotensora por vasodilatação. Ação direta sobre os casos de resistência. Indicado em casos de crise hipertensiva, cardiopatias valvares, ICC, EAP. Observar o nível de consciência após a administração. Atentar para cefaleia. Manter monitorização. Registrar alteração no local da punção. Manter o cliente em PNI ou PAM Trocar dripping a cada 24h. Proteger contra a luz. Atentar para a suspensão da droga após 72h. Cada ampola contém 2ml (50 mg) não há bollus apenas dripping. * Nitroglicerina (Tridil) Vasodilatação que diminui o tônus venoso. Indicado para isquemia miocárdica, angina instável, ICC, IAM, EAP e hipertensão. Sua apresentação é ampola de 50mg em 2 ml, não deve ser administrada sem diluição ou de forma rápida. Só pode ser administrada de modo EV e não em bollus. A dose inicial corresponde a 5 mg/min e a dose máxima deverá ser de 200 mg/min. Deve-se aumentar a infusão no máx a cada 3 a 5 min. Sua ação hipotensora é potencializada pela ranitidina e cimetidina. * Cuidados durante a administração Atentar para cefaléia e tonteira. Registrar alterações na pele. Manter monitorização eletrocardiográfica e de PA. Registrar alterações como flebite. Trocar dripping a cada 24h. Realizar diluição e manter em equipo próprio. Atentar para a suspensão do fármaco até 48h após o início da infusão, iniciando imediatamente o monocordil oral. * Dobutamina (Dobutrex) Aumenta a força de contração cardíaca, débito e índice cardíaco, com mínima oscilação da frequência e PA. Aumenta o débito urinário. Indicado no choque cardiogênico, insuficiência cardíaca, IAM e no pós-operatório de transplantes. * Administração e apresentação 5-15 mg/kg/min – aumenta a contratilidade miocárdica. 20 mg/kg/min – efeito vasoconstritor. 30 mg/kg/min – pode ocasionar arritmias e elevação da PA. 40 mg/kg/min – dosagem limítrofe. Ampola 10 ml que contém 250 mg, jamais deve ser administrada em bollus, somente em dripping. * Cuidados durante a administração Atentar para cefaleia, tonteira, tremores e ansiedade. Manter monitorização cardíaca e da PA e realizar ECG em casos de alterações. Registrar alterações circulatórias. Trocar dripping a cada 24h. Indagar sobre diabetes, hipertireoidismo e asma. * Dopamina (Revivan) Possui ação dose dependente, estimula os receptores alfa, beta e dopa-adrenérgicos, promovendo a liberação endógena de noradrenalina. Possui indicação no choque cardiogênico, IAM, hipotensão severa exceto por hipovolemia, oligúria e no choque séptico. Administração EV em dripping. Solução padrão 150 ml de Dopa para 100 ml de soro glicosado (3mg/ml). * Dopamina Dopaminérgica – 2 a 5 mg/kg/min – provoca vasodilatação renal, cerebral, mesentérica e coronariana. Beta-adrenérgica – 6 a 15 mg/kg/min – aumenta o débito cardíaco, aumento do retorno venoso. Ação alfa e beta-adrenérgica – 16 a 30 mg/kg/min – vasoconstrição periférica e diminuição do débito cardíaco. Alfa-adrenérgica – superior a 30 mg/kg/min – realiza vasocosntrição sistêmica, aumenta pressão arterial. * Dopamina – ações de enfermagem * Soluções de Dopamina * Insulina regular Hormônio que atua promovendo a hipoglicemia, além da queima da glicose sérica. Seu efeito varia de acordo com o tipo de via utilizada, sendo o método convencional a via subcutânea. Atinge o pico inicial três horas após a administração e termina o efeito seis horas após a administração. Pode ser administrada também em dripping com solução padrão de 100U em 100 ml de soro fisiológico. * Heparina Ação anti-trombínica. Indicada no tratamento de trombose, pós-operatório, AVE e IAM. Pode ser por via subcutânea ou endovenosa. A apresentação é de frascos com 5 ml contendo 5000 U/ml. * Cuidados Observar sinais de sangramentos. Evitar medicações IM. Indagar sobre úlceras, hemorróidas, gestação de alto risco, renais crônicos e endocardites. Observar reações febris, alopécia, diarréia e osteoporose. * Dormonid (midazolan) Age sobre o SNC levando a sedação e amnésias. A medicação pode causar bradicardia, hipotensão e depressão respiratória. Sempre anotar início e retirada da droga Aplicar escala de Ramsay (intra-hospitalar). Ampolas de 5 mg/ml tendo 3 ou 10 ml cada ampola. * Cuidados na Farmacologia Atentar para os cincos certos. Saber os princípios ativos, efeitos colaterais e interações medicamentosas. Respeitar as doses. Observar alterações após o início da infusão.
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