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Medidas Mecânicas

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Laboratório de Física Experimental I
Universidade Vila Velha
Manual de Medidas Mecânicas
Laboratório de Física
Prof. Rudson R. Alves
Prof. Tiago P. Bertelli
2013
Laboratório de Física ­ UVV
Sumário
Introdução..................................................................................................................................................3
1.Medidas Mecânicas................................................................................................................................3
1.1.Calibração.......................................................................................................................................3
2.Comprimento, espessura e profundidade.............................................................................................3
2.1.Réguas e Escalímetros...................................................................................................................3
2.1.1.Cuidados no Manuseio...........................................................................................................4
2.1.2.Medindo Comprimento...........................................................................................................4
2.1.2.1.Paralaxe...........................................................................................................................5
2.2.Paquímetro......................................................................................................................................6
2.3.Micrômetro......................................................................................................................................7
2.3.1.Calibração...............................................................................................................................9
2.3.2.Medindo com o micrômetro...................................................................................................9
3.Medida de Massa.................................................................................................................................10
3.1.Apresentação................................................................................................................................10
3.2.Calibração.....................................................................................................................................11
3.3.Operação......................................................................................................................................11
4.Força e Tração......................................................................................................................................12
4.1.Apresentação dos Dinamômetros................................................................................................12
4.2.Cuidados na operação.................................................................................................................13
4.3.Calibração Vertical........................................................................................................................13
4.4.Calibração Horizontal...................................................................................................................13
5.Cronômetro Digital EQ228A.................................................................................................................14
5.1.Teste do Cronômetro....................................................................................................................15
2/15
Laboratório de Física ­ UVV
Introdução
Este manual se destina a instruir os usuários do Laboratório de Física sobre o uso, procedimentos
de calibração e cuidados devidos com os instrumentos de medidas mecânicas.
O Laboratório possui diversos instrumentos para medidas mecânicas que, embora sejam
relativamente simples e resistentes, requerem alguns cuidados especiais para que a sua operação
resulte em medidas confiáveis e não comprometam a integridade destes instrumentos.
Neste texto é apresentado estes procedimentos e cuidados de forma simples e direta, sendo sua
leitura essencial para um bom desempenho nas atividades realizadas no Laboratório. Por este
motivo, este texto deve permanecer sempre à mão dos alunos das disciplinas experimentais.
Em caso se dúvida, consulte o professor ou estagiário para mais esclarecimentos.
1. Medidas Mecânicas
Uma medida deve ser realizada tomando-se um conjunto de cuidados para se obter uma leitura
adequada e confiável da grandeza mensurada. Cuidados específicos são tratados nas seções
seguintes, no entanto, alguns cuidados gerais serão passados aqui.
1.1. Calibração
Sempre que o equipamento permitir, deve-se avaliar a sua calibração. Alguns instrumentos de
medida, como micrômetro, dinamômetro e balança, possuem procedimentos de calibração que
devem ser observados antes de iniciar a sua operação. 
Observe que nem todos os instrumentos de medida podem ser calibrados, sendo a calibração de
suas escalas realizada no processo de manufatura????
2. Comprimento, espessura e profundidade
O laboratório dispõe de vários instrumentos para medida de comprimento, como: réguas;
paquímetro; e micrômetro. Estes instrumentos requerem procedimentos específicos se obter uma
boa medida e, alguns deles, requerem cuidados especiais para não comprometer sua vida útil.
Equipamentos como escalas (réguas) são bastante robustas e dificilmente terão problemas com o
seu uso. No entanto, instrumentos como paquímetro e micrômetros, não são tão resistentes a
quedas ou uso indevido, podendo serem danificados permanentemente, quando manuseados
inadequadamente.
2.1. Réguas e Escalímetros
O Laboratório possui diversas réguas com diferentes graduações e comprimentos:
• réguas de 1000mm (resolução de 1mm);
• réguas de 100cm (resolução de 1cm);
• escalímetros de 50,0cm/60in (resolução 0,1cm + 1/2 );
• réguas de madeira de 50,0cm (resolução 0,1cm);
• réguas de madeira de 100,0cm (resolução de 0,1cm).
Algumas destas réguas são meramente instrumentos educacionais, não sendo convenientes para
medidas precisas, enquanto que outras (como os escalímetros de aço) são bem profissionais e,
3/15
Laboratório de Física ­ UVV
geralmente, suficientes para as medidas a serem realizadas no Laboratório. 
2.1.1. Cuidados no Manuseio
A operação de uma régua requer um único cuidado especifico: 
✔ jamais faça qualquer tipo de marcação em suas escalas. 
Algumas réguas utilizadas no laboratório possuem as escalas pitadas com uma tinta muito frágil que
pode não resistir a fricção. As réguas de madeira, por sua vez, são impossíveis de serem limpadas
quando riscadas, uma vez que a tinta e o grafite pode difundir nas fibras da madeira, dificultando
sua leitura.
2.1.2. Medindo Comprimento
Para realizar medidas uma boa medida com uma régua é importante observar alguns procedimentos
fundamentais para se ter uma boa medida:
1. Escolha da graduação da régua - escolha uma régua cujo a sua graduação (menor
divisão da escala) seja bem maior que o comprimento a ser medido;
2. Posicionamento da régua - observe o posicionamento da régua antes de iniciar a leitura de
sua escala. Sempre que possível mantenha a régua bem firme e com a escala o mais
próximo possível do objeto a ser medido;
3. Posicione-se de frente para a escala - tente se posicionar sempre de frente para a escala
e do objeto a ser medido, para evitar erros de paralaxe1.
4. Leitura da escala - Leia a escala até a última graduação e, sempre que possível, avalie
mais um algarismo além da menor graduação da escala.
Como exemplo considere a medida do comprimento de uma caixa de madeira. Na primeira medida,
será usado uma régua de 100cm com resolução de 1cm, como mostra a Figura 1.
A leitura da escalar fornece a medida de 15cm, para este comprimento.Numa avaliação, do quanto
o comprimento da caixa excedeu aos 15cm, é observado que esta ultrapassou de aproximadamente
0,8cm. Desta forma a medida deste comprimento será 15,8cm, ou seja, 15cm de leitura direta na
escala, mais 0,8cm de avaliação, além da escala.
1 Paralaxe é um erro ocasionado pela aparente mudança da posição de um objeto quando observado de diferentes
posições. 
4/15
Figura 1: Medida do comprimento de uma caixa com uma
régua centimetrada.
Laboratório de Física ­ UVV
Na medida seguinte, a régua é centimetrada é substituída por um escalímetro de aço, com
resolução de 1mm. Nesta escala é medido: 15,7cm (leitura)+ 0,05cm (avaliação).
Toda medida deve ser sempre acompanhada de um único algarismos de avaliação. Não faz sentido
usar mais que um algarismo na avaliação. Desta forma pode-se dizer que uma medida é composta
de: algarismos de leitura na escala + um (único) algarismo de avaliação.
As condições de medida interferem fortemente no algarismo de avaliação, fazendo-o varia de 10%
da menos divisão até algumas menores divisões. Considera-se condições de medida:
✔ Movimento (ou vibração) entre a escala e o objeto; 
✔ Resolução da escala em comparação à rugosidade das bordas do objeto;
✔ Proximidade da escala com respeito ao objeto a ser medido (induz erro de paralaxe);
✔ Obstáculos entre a escala, o objeto e o operador (visibilidade); 
✔ ...
Dependendo de condições, como as citadas acima, a resolução do algarismo de avaliação pode
variar de 10% da menor divisão de uma escala até algumas menores divisões da escala. Por
exemplo, em uma escala centimetrada, cujo a menor divisão é de 1cm, em condições ótimas é fácil
trabalhar com avaliações entre 0,5cm a 0,1cm, sem comprometer a qualidade da medida. No
entanto, com condições adversas, esta resolução pode ser de 2cm, 5cm ou mais.
Na Figura 2, a medida do comprimento é refeita, usando com uma régua milimetrada, onde a menor
graduação agora é de 1mm ou 0,1cm. Nesta escala se lê 15,7cm enquanto que uma avaliação de
0,05cm, veja detalhe na Figura 2, pode ser feito com segurança. Sua medida final portanto será
15,75cm.
2.1.2.1.2.1.2.1. ParalaxeParalaxe
O erro de paralaxe ocorre quando a escala se encontra distante do objeto de medida. Nestas
ocasiões, o posicionamento do observador com respeito à escala e o objeto a ser medido, alteram
significativamente na leitura da medida.
Na Figura 3 é apresentado um exemplo do erro de paralaxe induzido na medição da posição da
borda direita de uma peça de aço. Em Figura 3-a é possível verificar que a escala foi posicionada,
5/15
Figura 2: Medida do comprimento de uma caixa com uma régua
milimetrada.
Laboratório de Física ­ UVV
intencionalmente, a aproximadamente 5mm à frente da peça de aço. Na parte superior, Figura 3-b, é
apresentado uma foto frontal, onde é possível ler com melhor precisão a posição da borda da peça
de aço, em 16,35cm. No detalhe inferior esquerdo, Figura 3-c, a posição do observador é movida
para esquerda, induzindo a uma leitura da posição da borda em 15,95cm. Já na Figura 3-d o
observador se move para direita, o que induz a uma medida da posição de 16,80mm.
Como observado, a movimentação do observador faz com que a leitura na posição da borda da
peça de aço varie de 15,95cm a 16,80cm, uma variação de 0,84cm. Nem sempre é possível colocar
a escala junto ao objeto de medida, restando ao operador da escala, tentar se posicionar o melhor
possível à frente da escala e do objeto a ser medido.
2.2. Paquímetro
O paquímetro disponível no laboratório, permite medir diâmetros pela ponta (A), fendas (B) e
profundidades (C) de até 150,00mm (15,000cm) com uma resolução de 0,02mm.
Este instrumento de medida é composto por duas escalas, uma fixa e outra móvel, conforme indi-
cado na Figura 4. Para realizar uma medida, siga as instruções abaixo:
1. Antes de iniciar a medida, verifique se o parafuso de trava esta liberado;
2. Posicione a peça a ser medida no paquímetro, conforme a medida desejada (A, B ou C);
3. Leitura da Escala Fixa: Meça o comprimento na Escala Fixa, até o traço do zero da Escala
Móvel, sem fazer avaliação;
4. Leitura da Escala Móvel: Verifique qual dos traços da Escala Móvel coincide com um traço da
Escala Fixa. Uma vez determinado o traço na Escala Móvel, realize a medida de mais dois
algarismos nesta escala, que corresponde ao décimo e centésimo de milímetro.
6/15
Figura 3: Erro de paralaxe induzido na medida da posição da borda direita de uma peça de
aço.
Laboratório de Física ­ UVV
Obs: Sempre é possível ler dois algarismos na Escala Móvel. Caso o traço da Escala Fixa coincida
com o traço relativo ao “0” da Escala Móvel, a leitura na Escala Móvel deverá ser 0,00mm. Se o traço
coincidente da Escala Móvel for um inteiro, como 1, 2, 3,..., a leitura da Escala Móvel deverá ser
0,10mm; 0,20mm; 0,30mm; ... respectivamente.
Observe que a avaliação também é realizada na medida com o paquímetro, embora de uma forma
mais sutil. A avaliação é feita na determinação de qual traço da escala móvel, que coincide com um
traço da escala fixa. Isto significa que a avaliação possui uma resolução de 0,02mm em toda medida
com este paquímetro.
Na media da Figura 5, o zero da Escala Móvel está à frente do terceiro traço da Escala Fixa (terceiro
traço à frente da marca de 2cm ou 20mm). Portanto, a leitura na Escala Fixa deverá ser 23mm,
conforme a seta superior na Figura 5. Na Escala Móvel, observa-se que o segundo traço após o 2
(0,20mm), coincide com o traço 3,5cm da Escala Fixa, portanto a leitura na Escala Móvel será
0,24mm, já que cada traço da Escala Móvel corresponde a 0,02mm. A medida total deste
comprimento será 23,24mm.
2.3. Micrômetro
O micrômetro é um instrumento de precisão, que utiliza um parafuso micrométrico, capaz de se
7/15
Figura 4 Paquímetro 0,02mm.
1 2 3 4 5 6 7 80 9
1 2 3 4 5 6 7 80 9 0
escala fixa
escala móvel
A
B
C
parafuso de trava
Figura 5 Exemplo de leitura do paquímetro.
Representado acima apenas os detalhes das escalas:
móvel e fixa.
1 2 3 4 5 6 7 8 90 0
2 3 4 5 76
23mm
0,24mm
Laboratório de Física ­ UVV
mover ao longo do próprio eixo. Ele é empregado para medir espessuras de lâminas e diâmetros de
fios ou tubos. 
O micrômetro disponível no laboratório, Figura 6, possibilita a medida de objetos com espessuras
menores que 25,000mm, e com uma resolução de até 0,01mm (10µm). 
Ele é composto das seguintes partes:
 Base de apoio ou estribo (Figura 6-1). Por ser um equipamento de precisão, no manuseio
do micrômetro deve-se sempre segurá-lo pelo estribo, jamais pela Escala Móvel;
 Trava (Figura 6-2). Esta trava permite fixar a Escala Móvel, para que a leitura possa ser feita
com maior comodidade;
 Tambor (Figura 6-3), para uso exclusivo na abertura do micrômetro. Evite fechar o
micrômetro girando o tambor, para não forçar a rosca do parafuso micrométrico;
 Escala Fixa (Figura 6-4) de 25mm. Esta escala é impressa no corpo do micrômetro, veja
detalhes a, b e c na Figura 7;
 Escala Móvel (Figura 6-5) de 0,500mm, impressa no tambor, detalhe d na Figura 7;
 Catraca (Figura 6-6), para fechar o micrômetro sobre o objeto de medida;
 Esperas (Figura 6-7), para fixação do objeto de medida.
Por se tratar de um equipamento de precisão, sua operação exige alguns cuidados para garantir
uma boa medida e longevidade do equipamento. São eles:
✗ Sempre abra o micrômetro rosqueando o tambor no sentido anti-horário (olhando o
micrômetro por trás);
✗ Sempre feche as esperas do micrômetro sobre o objeto de medida, rosqueando a catraca
lentamente. Jamais feche o micrômetro rosqueando o tambor, pois este procedimento pode
danificar o parafuso micrométrico (além de reduzir dramaticamente a sua nota!).
As instruçõesa seguir, mostram como calibrar e manusear o micrômetro de forma adequada, para
realizar uma medida com precisão, sem danificar o equipamento.
8/15
Figura 6: Micrômetro de 25,000mm.
Laboratório de Física ­ UVV
2.3.1. Calibração
1. Segure o micrômetro pelo estribo (1), durante todo a sua operação;
2. Abra o micrômetro rosqueando o tambor (3), no sentido anti-horário;
3. Feche lentamente o micrômetro, rosqueando a catraca (6) no sentido horário, até que seja
ouvido dois ou três estalos;
4. Verifique se a linha horizontal da Escala Fixa (Figura 7-c), coincidente com o zero da Escala
Móvel (Figura 7-d). Se for o caso, o equipamento se encontra calibrado e pronto para
operação;
5. Se for necessário a calibração, encaixe a chave de calibração no furo da Escala Fixa, Figura
8, e faça uma torção lenta e firme, de forma a deslizar a linha horizontal da Escala Fixa na
direção do zero da Escala Móvel;
6. Ao terminar este ajuste, abra o micrômetro novamente e repita o processo de calibração para
uma verificação final.
2.3.2. Medindo com o micrômetro
1. Segure o micrômetro pelo estribo (1), durante todo o processo;
2. Abra o micrômetro rosqueando o tambor (3) no sentido anti-horário, até a abertura desejada;
3. Ponha o objeto a ser medido entre as esperas (7);
9/15
Figura 8: Posicionando chave de calibração
no micrômetro.
Figura 7: Detalhes das escalas do micrômetro: (a) Escala Fixa
superior; (b) Escala Fixa inferior; (c) linha horizontal; e (d) Escala
Móvel.
Laboratório de Física ­ UVV
4. Feche o micrômetro rosqueando lentamente a catraca (6), no sentido horário, até esta estalar
uma ou duas vezes;
5. Realize a medida na Escala Fixa, sem avaliação, apenas leitura da escala;
6. Em seguida, leia mais dois algarismos na Escala Móvel (Figura 7-d);
7. Por fim, avalie um último algarismo. A referência para a leitura da Escala Móvel e a linha
horizontal da Escala Fixa (Figura 7-c);
8. Acrescentar 0,500mm à medida de Escala Móvel, caso o traço inferior da Escala Fixa (Figura
7-b), estiver mais próximo ao tambor, que o traço superior da Escala Fixa (Figura 7-a);
Esta última correção é necessária pois o tambor do micrômetro necessita realizar duas voltas
completas para cada milímetro de abertura entre as esperas. Quando se abre o micrômetro, observe
que após a primeira volta do tambor (igual a 0,500mm), um traço na parte inferior da Escala Fixa
ficará visível (Figura 7-b). Isto significa que as esperas estão com uma abertura de 0,500mm. Na
volta seguinte, ficará visível o próximo traço da parte superior da Escala Fixa (Figura 7-a),
significando que as esperas estão abertas de 1,000mm. Por isto, deve-se acrescentar 0,500mm à
medida, sempre que um traço inferior da Escala Fixa, estiver mais próximo do tambor.
Veja como exemplo a leitura no micrômetro para a abertura da Figura 7.
✗ Leitura na Escala Fixa: 6,000mm;
✗ Leitura na Escala Móvel: 0,090mm;
✗ Observe que o traço inferior da Escala Fixa, está bem mais próximo ao tambor que o traço
superior da Escala Fixa. Isto significa que o tambor está na segunda volta para completar
7,000mm de abertura nas esperas. Por isto se deve acrescentar 0,500mm à medida.
Resultando = 6,000 (Escala Fixa) + 0,090 (Escala Móvel) + 0,500 (traço inferior) = 6,590mm.
3. Medida de Massa
A balança mecânica do Laboratório possui uma precisão de 0,1g, com uma questionável resolução
inferior a isto. Esta é uma balança de alavanca, onde três massas são deslocadas ao longo do braço
da alavanca, para equilibra com a massa colocada no prato. 
3.1. Apresentação
Ela é composta dos seguintes elementos:
1. Nível da base; 
2. Parafuso de nivelamento da base;
3. Escala vertical, agulha e trava;
4. Contrapeso de calibração (rosta grande abaixo do prato);
5. Prato para amostra;
10/15
Laboratório de Física ­ UVV
6. Escala com peso para centena de grama;
7. Escala com peso para dezena de grama;
8. Escala com peso para décimo de grama;
3.2. Calibração
1. Antes de operar a balança, verifique se a bolha do nível, Figura 9-1, está no centro da escala;
2. Caso a base da balança esteja desnivelada, nivele-a com o parafuso de nivelamento, Figura
9-2;
3. Sem massa no prato (Figura 9-5), coloque os pesos das escalas (Figura 9-6, 7 e 8), em suas
respectivas posições 0;
4. Libere a trava, Figura 9-3, e verifique se a agulha se encontra na posição 0, na escala vertical,
Figura 9-3;
5. Em caso contrário, altere a posição do contrapeso de calibração (Figura 9-4), até que a
agulha alcance a posição 0. Este contrapeso se encontra abaixo do prato da balança.
3.3. Operação
1. Verifique o nivelamento da base e a calibração, conforme as instruções na seção acima;
2. Coloque o corpo a ser medido sobre o prato da balança (de preferência em seu centro);
3. Libere a trava da balança segurando o braço com a mão, Figura 10, para evitar que o braço
da balança bata;
11/15
Figura 9: Balança mecânica.
Laboratório de Física ­ UVV
4. Mova sempre um peso de cada vez, começando pelo peso maior (Figura 9 peso 6), até que
a força no braço se alivie ao máximo, mas ainda mantendo a agulha acima do zero;
5. Repita o processo anterior para o segundo peso (Figura 9 peso 7). Observe que os pesos
maiores, Figura 9 pesos 6 e 7, somente podem ser estacionados nas ranhuras de suas
escalas. Após esta etapa, pode-se remover a mão da escala vertical (Figura 10);
6. Em seguida, mover o peso menor, vermelho, levemente até que a agulha móvel se posicione
sobre o zero da escala vertical;
7. Execute a medida da massa, somando as leituras das escalas de centena, dezena e unidade
de gramas. 
Para a massa da Figura 11, a leitura é: 100g + 40g + 0,2g = 140,2g
4. Força e Tração
4.1. Apresentação dos Dinamômetros
O Laboratório de Física possui diversos dinamômetros tubulares com capacidades máximas de
1,00N; 2,00N; 5,00N; 10,0N e 20,0N. As suas escalas possuem graduações de 100 unidades de
medida, permitindo diferentes resoluções, conforme a tabela abaixo:
12/15
Figura 10: Evitando pancadas na balança.
Figura 11: Leitura da balança.
Laboratório de Física ­ UVV
Capacidade Máxima
do dinamômetro (N)
Resolução 
(N/divisão)
1,00 0,01
2,00 0,02
5,00 0,05
10,0 0,1
20,0 0,2
Tabela 1: Dinamômetros do Laboratório
4.2. Cuidados na operação
Embora não pareça, os dinamômetros tubular são equipamentos muito frágeis, podendo ser da-
nificados permanentemente caso alguns cuidados não forem tomados durante a sua operação. São
eles:
✗ Não utilize o dinamômetro com carga além de sua capacidade máxima;
✗ Nunca solte bruscamente o embolo do dinamômetro quanto este estiver estendido;
✗ Não deixe o dinamômetro com carga após o termino das atividades;
4.3. Calibração Vertical
Antes de iniciar qualquer medida com o dinamômetro é
necessário verificar a sua calibração para a posição de
operação necessária (vertical/horizontal). Para realizar a
calibração, proceda conforme o descrito abaixo:
1. Coloque o dinamômetro na posição vertical, sem carga;
2. Verifique se a extremidade da capa tubular, coincide
com o zero da escala. Caso coincida, o dinamômetro
está calibrado e pronto para operar. Caso contrário
prossiga a calibração com descrito a seguir;
3. Solte o parafuso de fixação e mova a capa tubular, até
que sua extremidade coincida com o zero da escala;
4. Ao posicionar, enrosque levemente o parafuso de
fixação (não faça pressão excessiva na rosca do
parafuso de fixação, para não danificá-la) e retorne ao
item 2.
4.4. Calibração Horizontal
Os dinamômetros utilizados no Laboratório foram projetados para operarem na posição vertical, no
entanto existirá situações em que será necessário operá-lo na posição horizontal. Para isto proceda
conforme descrito abaixo:
1. Coloque o dinamômetrona posição horizontal. Como o peso do embolo do dinamômetro
(onde está gravado a escala) está repousado dentro da capa tubular, é bem provável que o
zero se desloque para dentro da capa tubular. O atrito entre o embolo e a capa tubular deve
ancorar o embolo. Para minimizar seu efeito faça pequenas pertubações, batendo levemente
13/15
Figura 12: Dinamômetro tubular
Laboratório de Física ­ UVV
com as pontas dos dedos na capa tubular, permitindo assim que o embolo se desloque para
mais próximo de uma posição de equilíbrio;
2. Verifique se a extremidade da capa tubular, coincide com o zero da escala. Caso coincida, o
dinamômetro está calibrado e pronto para operar. Caso contrário prossiga a calibração com
descrito a seguir;
3. Solte o parafuso de fixação e mova a capa tubular, até que sua extremidade coincida com o
zero da escala, repetindo as pertubações para que o embolo se desloque para a posição de
equilíbrio da mola;
4. Ao posicionar, enrosque levemente o parafuso de fixação (não faça pressão excessiva na
rosca do parafuso de fixação, para não danificá-la) e retorne ao item 2.
5. Cronômetro Digital EQ228A
O cronômetro EQ228A possui várias formas de operação, intituladas funções. Nos experimentos
desenvolvidos no Laboratório de Física apenas a Função 1 (F1) será empregada. Este modo de
operação faz com que o cromômetro registrer o tempo decorrido entre a passagem por dois
sensores consecutivos. 
Os procedimentos a seguir preparam o cronômetro para o registro destes tempos no modo F1:
✔ Ligue o cronômetro EQ228A na chave localizada na parte de trás do equipamento;
✔ Em seguida selecione o idioma de operação: botão 1 para português, Figura 13;
✔ Depois escolha o botão 1 para selecionar uma função de operação (Função 1);
✔ Deve aparecer o texto “F1 2 ou 5 sens”. Pressione o botão 2 (OK) para prosseguir;
✔ O próximo menu permite selecionar o número de sensores, entre 2 ou 5 sensores. Tecle 3,
para selecionar 5 sensores;
✔ Não é necessário inserir as distâncias entre os sensores, pressione o botão 1 para
prosseguir, “não”.
O cronômetro será disparado assim que algum objeto passe pelo primeiro sensor. Caso inicie
acidentalmente o cronômetro pressione o botão 3, “cancelar”, para reiniciar (ou “repetir”, botão 2,
para reiniciar o cronômetro caso o lançamento já tenha terminado).
É aconselhável fazer um teste inicial de disparo dos sensores, para verificar seu funcionamento e
14/15
Figura 13: Cronômetro EQ228A
Laboratório de Física ­ UVV
conferir a tomada de dados.
5.1. Teste do Cronômetro
✔ Com o cronômetro preparado (Figura 14-a), passe um dedo à frente do orifício do primeiro
sensor e observe que isto deve disparar o cronômetro (Figura 14-b);
✔ Continue o movimento passando o dedo à frente dos orifícios dos demais sensores, na
ordem 2°, 3°, 4° e 5°. Isto acionará os sensores e terminará o teste deixando o display do
cronômetro na forma apresentada na Figura 14-c, ao passar a mão pelo último sensor;
Se tudo correr bem, os tempos ficarão registrados no cronômetro. Para verificá-los execute os
procedimentos a seguir:
✔ Pressione o botão 1 (Ver), para iniciar o modo apresentação (Figura 14-c);
✔ Pressione o botão 1 (t), novamente, para visualizar os tempos (Figura 14-d);
✔ Pressione o botão 1 (<) ou 3 (>) para visualizar o intervalo anterior ou posterior, medido
(Figura 14-e).
Os intervalos são apresentados na forma:
 t01 intervalo entre o acionamento dos sensores 0 e 1;
 t02 intervalo entre o acionamento dos sensores 0 e 2;
 t03 intervalo entre o acionamento dos sensores 0 e 3;
 t04 intervalo entre o acionamento dos sensores 0 e 4;
 t12 intervalo entre o acionamento dos sensores 1 e 2;
 t23 intervalo entre o acionamento dos sensores 2 e 3;
 t34 intervalo entre o acionamento dos sensores 3 e 4;
Estes tempos são apresentados ciclicamente, se continuar a pressionar o botão de avançar (>). Ao
terminar pressione o botão 2 (Ok) e o botão 3 (sair), Figura 14-d. Isto deve retornar a uma tela como
a apresentada na Figura 14-c. Pressione o botão 2 (repetir) para deixar o cronômetro preparado para
os lançamentos (Figura 14-a).
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Figura 14: Teste do Cronômetro
	Introdução
	1. Medidas Mecânicas
	1.1. Calibração
	2. Comprimento, espessura e profundidade
	2.1. Réguas e Escalímetros
	2.1.1. Cuidados no Manuseio
	2.1.2. Medindo Comprimento
	2.1.2.1. Paralaxe
	2.2. Paquímetro
	2.3. Micrômetro
	2.3.1. Calibração
	2.3.2. Medindo com o micrômetro
	3. Medida de Massa
	3.1. Apresentação
	3.2. Calibração
	3.3. Operação
	4. Força e Tração
	4.1. Apresentação dos Dinamômetros
	4.2. Cuidados na operação
	4.3. Calibração Vertical
	4.4. Calibração Horizontal
	5. Cronômetro Digital EQ228A
	5.1. Teste do Cronômetro

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